quinta-feira, 27 de outubro de 2011

2007

E lembremos de 2007! Ano do pior festival da minha vida e de alguns outros shows muito bons!

O ano começou em março com o show do Pet Shop Boys. Matheus, meu amigo de Brasília, desceu de Brasília só para ver este show. Uma amiga, Karina, tinha um ingresso sobrando e fomos os 3. Ok, alguns hits, mas honestamente, nada de empolgante. Being Boring, Go West, Always on My Mind, Domino Dancing, entre outras. Aquela dançadinha básica, mas nada que fizesse aquele momento marcar.

Em maio, Skol Beats. De novo lá fui eu para aquele evento de música eletrônica. Vários amigos de Brasília (Ed, Gui, Alex, Amilcar e mais uma galera) e show do Crystal Method. A noite ficou marcada pelo encontro improvável com um doido que havia ameaçado me encher de porrada anos antes em Brasília e pelo show! UFA! Não só os caras mandam bem fazendo as músicas deles, como tocam e fazem versões de músicas dos outros sem o menor problema. Divertido pacas e lembro que a gente dançou muito (PS: sobre o doido, a gente só viu de longe e evitamos tal encontro que poderia ser desgradável fisicamente, uma vez que ele era bem maior que eu... ok, ok, não é difícil).

O ano voltou a ficar animado em outubro com mais uma edição do TIM Festival: O PIOR FESTIVAL QUE EU FUI NA MINHA VIDA. Listo aqui os porquês: i) o festival foi no Anhembi; ii) o festival foi num domingo; iii) todos os shows atrasaram pacas; iv) a maioria dos shows estava com o som baixíssimo; v) acabou a cerveja no local; vi) fui embora 6 da manhã e ainda tinha show rolando, tamanho o atraso e já era segunda-feira, isto é, em alguns minutos teria de estar no trabalho.

Pelo que eu me lembro, o primeiro show da noite foi o da Bjork. Na boa, eu já sabia que ia ter sono, mas foi doido, pois a música dava sono, mas os efeitos visuais eram loucos demais. Então acho que foi o show que mais prestei atenção, olhando hipnotizado para os telões!

O segundo show, eu acho, foi o do Arctic Monkeys e honestamente foi o único show que prestou! A banda é boa, eu curto o som e o volume estava alto! Eu tenho isso de só me empolgar se o som estiver alto, por isso é som alto em casa, no carro... Som baixo é som ambiente ou música calminha. Não serve pro rock and roll. Foi o ponto alto da noite. Depois disso foi ladeira abaixo...

O terceiro show era o que eu tinha mais curiosidade: Juliette Lewis & The Licks. A crítica destruiu o show (quem foi comigo também). Eu não achei ruim, mas... O SOM TAVA BAIXO PRA CARALHO! Sacanagem, não há como se empolgar num negócio desse. A mina se esgoelando no palco, pulando que nem doida e a galera olhando parada, se perguntando: por que ela está tão empolgada? Enfim, decepcionante, pois não rolou de comparar justamente a expectativa com a apresentação.

O quarto e último show da noite: The Killers. Olha, vou ser honesto: não sei se foi bom ou ruim. Eu já estava tão puto pela hora que era, pelos atrasos, por não ter cerveja, pelo som baixo, etc., que eu não prestei atenção no show! Eu estava esperando para ouvir uma música que eu gostava (e nem lembro qual) que tocou quando eu já estava saindo e numa versão tão mais lenta que a original, que por culpa do festival perdi o tesão na banda. Nunca mais ouvi ou me interessei em vê-los de novo. Não é justo com eles... Vou dar uma segunda chance qualquer dia.

Passada a frustração do TIM Festival, que jurei nunca mais e ir e nem precisou, pois o festival teve aquela como sua última edição, fui convidado por Rafael Ramos (em versão não Muslim) em dezembro para ver Michael Franti & The Spearheads. Primeiro fomos vê-lo (Michael Franti) na versão voz e violão no Na Matta Café. Foi legal, pois vimos de perto e até conversamos com o cara e tal. Depois ele fez um show numa favela de São Paulo (foto) e por último podemos vê-lo novamente no festival Power to the Peaceful, realizado no parque Burle Marx. Lugar lindo e atividades sociais o dia todo. Shows começaram no final da tarde com Seu Jorge (achei péssimo... ele estava saindo daquela coisa samba-rock que eu gosto para a fase sobre músicas de meninas do condomínio e não curti não). Depois o show do Michael Franti, que eu vi sozinho, pois o Rafael Ramos partiu, pois ia tocar. Na boa, o show foi para umas 80 pessoas. Se por um lado foi legal ouvir o som de perto, podendo prestar atenção nos detalhes, não empolgou pela ausência de público. Pena, no SWU agora em novembro tem mais e eu digo que vale a pena!

Depois mais um evento começou: Telefonica Open Jazz (que teria outras edições). Show de graça, a céu aberto, no parque Villa-Lobos com Diana Krall. Seria legal não fosse pela multidão que foi e pelo sol escaldante que estava. Foi bom para curtir o parque e ouvir uma música boa na grama. Eu continuo achando que deveria haver show todo final de semana em um parque de São Paulo. É sempre muito gostoso...

E o ano se encerra com um final de semana que teve um show. Junto uns amigos, pego o carro e partiu Rio de Janeiro. Almoço em Santa Tereza, praia em Ipanema, almoço no Bar Lagoa e o evento principal: show do The Police no Maracanã. FOI ANIMAL! Começando com Message in a Bottle, só música boa, bem tocada e pela primeira vez eu percebi como é bom ouvir o som bem tocado de um trio, que não precisa de nenhum instrumento de acompanhamento. De repente realizar o quanto o Sting toca baixo e como o Stewart Copelando é um monstro na bateria. Além de tudo, poder ir e voltar do show de metrô, coisa que não se faz em São Paulo. Foi simplesmente animal, o show e o final de semana todo!

Por causa da porcaria do TIM Festival, foi neste ano que comecei a repensar minha estratégia de ir aos shows nos festivais. Cheguei a conclusão que não iria mais! Você podem ver pelos shows que já postei e pelos que postarei que não respeitei essa decisão nunca! E enquanto sobrar alguma energia, continuarei desrepeitando-a.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Quero Ingresso!" ou "Tenho Ingresso Sobrando!"

Uma das coisas que mais me acontece quando um show vem se aproximando é uma penca de amigos virem falar comigo: "Ow, resolvi ir no show! Sabe de alguém vendendo? Mas tem de ser por um preço camarada!" ou "Nem te conto! Não vou poder ir! Então to vendendo meu ingresso! Se souber de alguém que queira comprar, to vendendo!".

Primeiro de tudo, sou contra cambista! Prefiro perder o show! Não me lembro de ter comprado deles ingressos (exceção para o jogo final do Flamengo no Campeonato Brasileiro de 2009) e espero nunca fazê-lo! Mas lá no fundo, pensando na emoção de perder algo que se quer muito ver, o desespero pode mandar... Mas, sou contra cambista! E me irrita polícia do lado, vendo tudo sem fazer nada!

Mas fora isso, adoro ajudar aos amigos, principalmente quando eles me acompanham no show quando consigo ingresso para eles (né, Henrique Leite?). De qualquer forma, não é sempre que consigo ajudar e para isso conheci recentemente algumas ferramentas que podem ajudar os interessados.

Comprei e Não Vou


O Comprei e Não Vou é um site novo (o último que conheci) e me parece o mais simples de usar. Se você tiver um ingresso sobrando e quiser vender, é só clicar no botão "Tenho um ingresso" e preencher os dados que o site pede. Assim, os seus ingressos ficarão listados no evento do ingresso.

Se você quiser um ingresso, aí é só clicar no evento, ver todos os ingressos disponíveis no mural e entrar em contato com o usuário que quer vender.

A negociação é feita integralmente entre interessado e vendedor, sem interferência do site e sem cobrança de nenhuma taxa. Isso por um lado é bom, mas nada impede que você de fato compre um ingresso falso por intermédio do site. E eles não se responsabilizam caso isso aconteça.

ticketBis


Outro site é o ticketBis. O site é um pouco mais complexo, exige mais dados, mas ele garante os processos de compra e venda.

Se você quiser vender, cadastra seu ingresso e fornece alguns dados ao site. Dados de cartão de crédito também devem ser fornecidos, pois caso fique comprovada a venda de ingressos falsos, o valor é debitado no seu cartão depois da fraude comprovada. Os ingressos são retirados pela UPS e entregues ao comprador.

O comprador deve buscar no site o evento referente ao ingresso que tem interesse e receberá sua compra pela UPS. Para garantir a transação, o site trabalha com certificados de segurança.

O site não cobra taxas, desde que você venda seu ingresso pelo preço original. Se você opta por vender seu ingresso por valores acima do original, o site cobra uma taxa que eles chamam de 'comissão de gestão'.

Espero que com as dicas acima todos possam curtir os shows que deixaram para comprar de última hora ou que não morram com ingresso na mão para um evento que não poderão ir! Shows, Música e Afins... também é utilidade pública!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Doca Raleo's Band - 1o Vídeo da Banda

Desde que me entendo por gente, a minha família é muito musical. Minha tia Helena (Pumpa para os íntimos) tinha uma coleção enorme de discos de vinil. Meus irmãos ouviam música sem parar... E eu, desde pequeno, fui influenciado por isso e também me tornei um apaixonado por música.

Quando era bem novo fui na onda da minha irmã que começou aulas de violão e tentei também. Sem paciência nenhuma para aprender pedi para fazer aula de bateria e curti! Estudei um pouco até ouvir do meu pai "eu nunca vou comprar uma bateria para você... aquilo faz um senhor barulho". E por aí parei! Continuei só apreciando a música.

Anos depois, já morando em São Paulo, ganhando meu próprio dinheiro, tomei coragem e fui fazer aula de bateria! Me apresentei na escola de música e me perguntaram: você já toca alguma coisa? E eu me achando malandrão disse: air drums! Resposta: ok, você não toca porra nenhuma!

E aí vão alguns anos de aula com o mestre Sandro Grineberg. Nesse meio tempo adquiri minha primeira bateria, devidamente montada no apartamento da Vila Mariana com ajuda do meu Otavio e vários copos de cerveja! Um modelo Pearl Rhythm Traveler, feita para apartamentos. Este ano adquiri uma bateria eletrônica Roland TD-9, pois como sou síndico preciso pensar nos vizinhos!

E já tocando alguma coisa, surge o motivo deste post: comecei a tocar com os amigos! Surgiu primeiro, no final de 2007, a Doca Raleo's Band (apesar de ter 4 anos, a banda foi batizada ontem) que ensaia anualmente (isto é, deveriam ser 4 ensaios, mas foram só 3, pois a gente deixou passar um ano). A derivação desta banda é a Ota Trio Band (nada mais que a Doca Raleo's sem o nosso guitarrista base) que ensaiou mais vezes, mas tem mais de um ano que não toca.

E ontem teve o 3o ensaio da histórica Doca Raleo's Band. Quem já falou sobre o meu hobby (tocar bateria) comigo, sabe que a bateria para mim é uma terapia. É algo que faço pra mim, para curtir! Não para tocar numa banda, fazer shows ou qualquer coisa do gênero. Estudo pouco e apesar de anos de aula, toco mal! Mas eu me divirto...

E se uma vez meu primo Marcelo disse que este blog era algo super importante por me expor, dessa vez vou me expor ainda mais e pela primeira vez vou postar um vídeo em que eu toco (mas eu não apareço, pois aí já seria demais... Quem sabe da próxima). Então, em primeiro lugar, vamos a apresentação da banda:

Otavio "Tavico do Blues" Pimentel na guitarra solo e normalmente vocais também. Blues man convicto, dono de um gosto musical impecável e o cara dos solos

Maurício "The Tallest" (com 2,03 de altura) Manfrini na guitarra base. Morador de Leuven, Bélgica, curte quando toca mais de 3 notas no ensaio

Rafael "Muslim" Ramos no baixo, groove e animação. Termômetro da banda: se ele tá dançando e fazendo graça, o som tá encaixando

Eduardo "Doca" Perdigão na bateria. Difícil falar sobre a gente, né? (E mané também, pois tirei foto de todo mundo no ensaio ontem, menos de mim)












Abaixo vocês podem conferir um vídeo da jam session que fizemos ontem, quando criamos algo e nos divertimos pacas (atenção para a cara de "pô ficou legal!" no final do vídeo). Desconsiderem os erros, variações de andamento, etc. Isso é algo puramente para diversão... E obrigado aos meus amigos por tantas risadas e diversão!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

2006

Estou de folga dos shows... Ou eles de mim... E como o bichinho que me faz querer escrever continua me rondando, voltamos a retrospectiva de shows da vida (e confesso que também não vejo a hora de terminar essa para falar de outros temas mais sérios voltados ao mundo música e shows... Mas eu começo por objetivos e depois vamos brincando)

2006 foi um ano de shows importantes! Não muitos, mas expressivos...

O ano começou em fevereiro com o show do U2! O meu primeiro deles! Mas o show em si não começou antes de uma senhora bagunça e confusão para compra dos ingressos. Filas gigas e um dia inteiro de espera! Eu passei na hora do almoço pela fila para apoiar os amigos que lá estavam e sem sucesso! Acabei comprando o meu depois por um preço muito mais caro (sim, sou da filosofia do mínimo esforço e dinheiro foi feito para gastar). Assim, comprei o meu e do meu primo Victor que veio de Fortaleza especialmente para ver o show, de cadeira coberta vermelha, no Morumbi. E assim pude ver o show ao lado de Malu Mader, Gisiele Itie e Juliana Paes! Que beleza!

Além do Victor (o primo), foram também Ana e Emily, que foram de pista, mas seguramente doidas pela banda (pensando bem, a Ana com certeza, mas a Emily não tenho certeza se era doida por U2). Abertura do Franz Ferdinand que fez um show animal! Tinha acabado de copiar o CD e adorava. Foram prejudicados por tocar no palco do U2, logo com um show bem baixo (volume... pecado mortal em shows, na minha opinião). O U2 entra no palco ao som de Wake Up do Arcade Fire...bom (ótimo) sinal! E o que eu lembro é que foi um baita show! A assinatura básica do palco que faz a diferença, repertório cheio de hits e a simpatia do Bono com a platéia (inclusive chamando uma mulher ao palco e cantando uma música para ela). Valeu o preço mais caro!

Em março um dos melhores shows da minha vida. Na época, o Terra que fazia eventos chamados Planeta Terra em vez do festival de um dia, trouxe o Jamiroquai! O melhor que já vi deles seguramente. O show, no Credicard Hall, com todos os hits e dançante até! MEGA BALADA! E balada com os amigos é sempre melhor (vieram 6 de Brasília - Lemos, Luis, Sergio e mais um que esqueci o nome, Guilherme e Ed - que ficaram hospedados no meu apartamento na Vila Mariana, dormindo no chão mesmo, porque não cabia todo mundo... E ainda foi a amiga de SP Amanda e Keka e Zeca, os primos...). Resumindo, FOI FODA! Me acabei de dançar numa das melhores baladas da minha vida com grandes amigos... FODA!

Em maio continuou a brincadeira com o Skol Beats (festival de música eletrônica) num frio do caralho! De novo amigos de São Paulo na área (se não me engano Guilherme, Matheus, Fabio e Ana). De tanto andar de uma tenda para outra, não vi quase nada. Mas foi nesta edição que vi o LCD Soundsystem e o Prodidy! O LCD conhecia pouco e gostei muito do show! O show Prodigy foi animal, apesar do aperto que estava no Anhembi (já disse que odeio show nesse lugar?). O som deles é muito pesado e os vocalistas deixam a galera com medo até... Veria de novo fácil!
Depois de uma pausa, os trabalhos voltaram em outubro com Daft Punk no Tom Brasil. O Matheus veio de Brasília para ver o show. Ingresso sobrando, bora Doca? Bora... Outro show muito divertido! Pela música (que conhecia uma) e pela figura dos DJ's vestidos de robô tocando para a galera... Baixei um bocado de música deles depois do show e isso normalmente é sinal de que curti! Iluminação também deixa o show incrível...

2006 fecharia em grande estilo e de novo num golpe de sorte! Em novembro o New Order veio tocar em São Paulo (dia 03 de dezembro de 2011 tocam de novo, para quem quiser ver!) e eu dei mole e não comprei o ingresso! Mas um dia antes, Keka (a prima) desistiu de ir porque estava com uma das doenças dela que só ela tem e ninguém sabe o que é. Resumo, o ingresso sobrou na minha mão! E fomos lá com Daguito e Zeca, o primo! Achei o show morno, mas mais pela platéia que pela banda. Tava lotado e tudo bem mais ou menos... Vou ver se vou este ano de novo para apagar (ou piorar) a má impressão...

Apesar de shows bons, o único que tenho tentado repetir insistentemente, mas até agora sem sucesso é o Jamiroquai. Mas vou continuar indo até ver outro show daqueles! FOI FODA!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Tears for Fears - 14/10/2011

Normalmente quando vou a um show de uma banda das antigas e que conheço alguns hits apenas, vou pelo prazer de ouvir aqueles hits e ouvir um pouco de música. Mas não espero muito pelo resto do show. Por vezes são duas horas para ouvir somente uma ou duas músicas conhecidas...

Essa era a expectativa no caso do Tears for Fears. Ouvir os hits e nada mais. Mas fui surpreendido muito positivamente pelo show dos caras. A primeira surpresa veio pelo fato do show ter esgotado (e foram dois em São Paulo), pois tenho ido a alguns shows que não enchem e nunca imaginei que o Tears for Fears fosse esgotar duas noites. Sorte minha e do casal meu amigo, Rafael Ramos (músico e executivo de sucesso) e Laura (advogada e atleta de sucesso), por termos conseguido ingresso (fui de novo de Mastercard Show Pass, que acho o sistema de ingresso mais incrível atualmente, mas ainda não entendo porque eles tem de imprimir o ingresso na hora...mas isso é tema para outro post).


A segunda surpresa e a mais importante delas, foi musical! Os dois líderes das banda, Roland Orzabal e Curt Smith, apesar de demonstrarem o quanto tempo passou na aparência de cada um, deixaram muito claro que o tempo não piorou em nada (se é que não melhorou) suas capacidades como instrumentistas e principalmente vocais. O ponto alto de quase todas as músicas são vozes sobrepostas (1a e 2a) e tons agudos altíssimos, sem desafinar.

Com uma banda contratada (guitarra, teclado, bateria e um back vocal), as música foram perfeitamente executadas e ao ouví-las, não deixava nada a desejar das gravações de estúdio original.

O setlist da noite foi:
1) Everybody Wants to Rule the World
2) Secret World
3) Sowing the Seeds of Love
4) Change (vídeo)
5) Call Me Mellow
6) Everybody Loves a Happy Ending
7) Mad World
8) Memories Fade
9) Closest Thing to Heaven
10) Falling Down
11) Advice for the Young at Heart
12) Floating Down the River
13) Billie Jean (cover do Michael Jackson) (vídeo)
14) Badman's Song
15) Pale Shelter
16) Break It Down Again (vídeo)
17) Head Over Heels
18) Woman in Chains (bis)
19) Shout (bis)

Os caras começam com Everybody Wants to Rule the World e deixam a platéia já do lado deles, afinal foi todo mundo lá para ouvir os clássicos. E só quem tem tantos clássicos como eles pode começar o show com uma pedrada de cara assim. Na terceira música já ouvimos Sowing the Seeds of Love. O show continua com uma mescla de hits, músicas mais ou menos conhecidas e músicas nada conhecidas. Mas a galera continuou envolvida, mesmo nas músicas desconhecidas, pois era tudo muito bem tocado e cantado.

No meio do show uma inesperada e improvável versão de Billie Jean do Michael Jackson, que eu curti. Bem diferente e tem vídeo da versão no final do post! Eu ainda preciso confirmar, mas acho que a música logo após Billie Jean, Badman's Song é sensacional! Muitas notas, uma backing vocal nova entra para ajudar e variações durante a música toda, que é longa. (To ouvindo agora e ela mesma...muito boa na versão original também pelo que tudo indica)

O show continua na mescla e vamos ao bis. Eu esperando Shout e me perguntando que outra música tocariam, afinal todos os hits já tinham rolado! Que engano! Nos primeiros acordes me lembrei na hora de Woman in Chains e foi magistral! A música, a banda e mais uma vez principalmente o vocal, mas com atenção ao backing vocal, homem, que atingiu as notas mega agudas que uma mulher um dia o fez na gravação original. Palmas!

E terminando com Shout! Espetacular! Todo mundo queria gritar 'shout' com os caras! No final, sensação de que valeu muito a pena e que se tivesse deixado de ir por falta de companhia me arrependeria!

É por isso que continuo indo a shows, mesmo de bandas que conheço menos! Ser surpreendido por um show destes, quando se espera pouco, é bom demais! Faz bem pra alma! E assim foi o show de número 151... (hoje com 3 vídeos, afinal de contas teve cover do Michael Jackson)

Para matar a curiosidade dos gordinhos, o sanduba pós show foi na Lanchonete da Cidade! Rs





sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Bad Religion - 13/10/2010

Sabe aquela coisa de se sentir adolescente de novo ou pelo menos lembrar de coisas boas daquela época quando você ouve uma música deste período da vida? Então, foi assim que me senti ontem no show do Bad Religion: De Volta a Minha Adolescência! (este é o nome extra oficial do post)


E vejam bem! Nada de negativo nisso! Muito pelo contrário! Energia, animação, poucas preocupações, diversão! Tem coisa melhor? E de onde vem isso: da música, da energia que ela traz, das lembranças da época em que você ouvia aquilo todo dia e de ver caras que formaram uma banda em 1979 ainda tocando, pulando e se empolgando a cada música que tocam! Confesso: quero ficar tiozinho que nem aqueles caras.

E show de banda antiga e boa é assim: público variado! Tinha pai com filho, casais, adolescentes, coroas, doidões! E tudo na paz! Em um post que publiquei aqui (A Saga das Duas Palhetas), o autor do texto, meu camarada Francisco Chaves, disse que não há fã como o metaleiro. Eu concordo, mas deixo mais abrangente esta afirmação dizendo que o fã do rock em geral (metal, punk, etc.) normalmente é o mais entusiasta. A energia deste público variado de ontem, que descrevi acima, era contagiante! Impossível não querer pular junto!

O setlist de ontem foi (CHEIO DE HITS):
- Resist Stance
- Social Suicide
- 21st Century (Digital Boy)
- Los Angeles Is Burning
- Wrong Way Kids
- Overture
- Sinister Rouge
- I Want To Conquer The World
- Come Join Us
- New Dark Ages
- Atomic Garden
- Before You Die
- Recipe For Hate
- Do What You Want
- You
- Modern Man
- Generator
- The Defense
- Let Them Eat War
- No Control
- Anesthesia
- Along the Way
- Fuck Armageddon... This Is Hell
- American Jesus (bis)
- Infected (bis)
- Sorrow (bis)

Sim, 26 músicas! Mas não se engane! Isso era um show de punk! Logo, 1 hora e 25 minutos para tocar tudo! Aí você pensa: que merda! Baita show curto! E eu concordo! Mas não por insatisfação daquela 1 hora e 25 minutos! Mas sim porque eu queria muito mais! O show inteiro foi bem cansativo por si só (e eu to dizendo fisicamente)! Tipo você ter dor de cabeça (e perder a voz) por cantar (ou berrar seria melhor) todas as músicas com a banda...

Eu, na minha sempre posição confortável, vendo o show, tirando foto, filmando, pulando, batendo cabeça, tocando minha sinfonia de air guitar e air drumms! Meu amigo PH Nunzio resolveu buscar a energia da adolescência e não só curtiu tudo, como foi pra grade! Voltou pingando...literalmente!

Esqueci, mas volto aqui para citar momento incrível do show, quando um cara segurando uma camiseta com alguma mensagem foi chamado ao palco. A camiseta dizia: PLEASE, LET ME SING MODERN MAN! Chamado ao palco, foi colocado em votação o que a platéia prefiria: nosso amigo William (chamado pelo vocalista da banda de Willer) ou Greg Graffin (vocalista da banda) cantando a tal música. Ganhou o fã, que cantou muito (não necessariamente bem!). E a platéia enlouquecida foi com ele... Momento para se guardar na memória!

E eu por pouco não fui neste show! Comprei o ingresso na hora! Me lembrei depois do ingresso comprado que este seria o show de número 150! E acho que tal marca não poderia ter sido alcançada em melhor forma!

Já falei isso de outros shows, mas este se encaixa naquele grupo: sabe aquele show que você poderia/deveria ir a um pelo menos uma vez por semana? Este é um daqueles casos... PORRA, É MUITA ENERGIA BOA! Pra quem gosta, claro...

E foi bom demais voltar a me sentir adolescente (pena que o corpo já não se sente assim também! Rs)...

E para provar tudo isso, o primeiro show que ganha dois vídeos feitos no mesmo show! Divirtam-se!



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Eric Clapton - 12/10/2010

Dia 12 de outubro de 2011. Meu presente de dias das crianças foi ir ao show do Eric Clapton! O Deus da guitarra! Que felicidade!

Agradecimentos à amiga Marina Greca que comprou os ingressos enquanto eu viajava e me permitiu ir ao show! Ingressos comprados, mas não sem dúvidas antes, pois a tal organizadora, XYZ Live, resolveu faturar um extra neste show, certo?

Show do Eric Clapton, todo mundo deve sentar, pensaram eles! Então porque não fatiar a pista em 4 setores, além das tradicionais cadeiras e arquibancadas? A cadeira (ou pista) mais longe, setor D, pela bagatela de R$ 300,00. Não lembro o preço dos setores mais para frente, mas ia ficando cada vez mais caro. E ok, por mais que você tenha uma visão melhor, o fato é que eles faturaram bem!

O show foi no estádio do Morumbi e nunca a chegada num show foi tão tranquila lá! Parei o carro, sem flanelinha, andei até o estadio e entrei sem fila. Depois da entrada, uma pulseirinha para identificar o setor, pista D, o qual tinha comprado (ou a Marina tinha comprado).

Devo concordar que lá dentro estava tudo muito organizado. Os setores, locais para entrar e sair dos mesmos, locais para comprar cerveja e comida e também banheiros. Tudo funcionando na mais perfeita ordem. Ponto para a organizadora!

Primeira providência foi comprar cerveja! Sem nenhum perrengue! Entramos no nosso setor, eu, Marina e Marcelo Bella (amigo que resolveu ir em cima da hora, já que um ingresso extra que eu havia adquirido acabou sobrando) e sentamos.

Ouvimos o final do show de abertura do Gary Clark Jr. Eu não conhecia nada e achei o show bom e o cara bem na guitarra. Mas ouvimos bem pouco. Mais uma cerveja antes de começar o show do Clapton e começa.

Todos das cadeiras se levantam e eu que sou baixinho, não vejo porra nenhuma! Quando a pista fica aberta e o público se espalha, normalmente vejo tudo lá de trás. Por causa dos "curraizinhos" eu não estava vendo nada! Mas nosso amigo Bella quando foi buscar as cervejas viu muita gente em pé nas áreas de circulação. Logo, saímos do nosso "curralzinho" e fomos ver o show de pé da área de circulação sem ninguém na frente! Muito melhor!

O setlist do show:
- Key To The Highway
- Tell The Truth
- Hoochie Coochie Man (cover do Muddy Waters)
- Old Love
- Tearing Us Apart
- Driftin' Blues
- Nobody Knows You When You're Down and Out
- Lay Down Sally
- When Somebody Thinks You're Wonderful
- Layla (Derek and the Dominos)
- Badge (Cream)
- Wonderful Tonight
- Before You Accuse Me (cover do Bo Diddley)
- Little Queen of Spades (cover do Robert Johnson)
- Cocaine (cover do J.J. Cale - se bem que essa é quase dele, vai!)
- Crossroads (bis)

O repertório mais blues já era esperado e show musicalmente foi incrível! Os arranjos, a banda e os solos de guitarra quase perfeitos! Confesso que adorei as backing vocals...

Mas como espetáculo, alguns pontos eu considerei negativos. Em primeiro lugar, fazia muito tempo que não estava em um show no Morumbi com som baixo! Não sei o que foi (se a organização da pista, o tipo de som, equalização, etc.), mas desta vez aconteceu e isso pra mim é um erro grave!

Em segundo lugar, nossa estrela é um tanto burocrática nas apresentações! Sem interações, sem conversas! Ok, ele não é uma estrela do rock, é o Deus da guitarra! Mas eu acho que isso faz com que o show fique menos interessante.

Em terceiro lugar, um show neste estilo é sim um show para todos sentados. Mas no estádio do Morumbi não funcionou. Além disso, isto seria um show para uma casa de shows pequena! Claro que é compreensível não fazer 15 noites no Credicard Hall, mas de qualquer forma o espetáculo perde muito em um estádio. O show de ontem me deixou com mais vontade de vê-lo novamente, mas num clima mais intimista, num lugar menor - que dê para apreciar melhor o som e a banda toda.

Tirando isso, música da melhor qualidade, com o público levantando nos clássicos! Claro! Lay Down Sally, Layla, Wonderful Tonight, Cocaine e Crossroads emocionaram! As outras músicas também, mas mais pelos arranjos do que pelo fator "galera cantando junto".

Depois foi sair, de novo na maior tranquilidade e pegar o carro para conhecer o Butcher's Market. Vamos combinar que um sanduba pós show é sempre uma boa pedida e quase uma tradição! Ok, este blog não é o Dicas SP (para moradores de São Paulo) e nem o Gula Capital (para moradores de Brasília), mas eu recomendo muito a lanchonete! Os sanduíches são grandes e muito bons! Perfeito para a larica pós evento musical!

E que venham Bad Religion e Tears for Fears ainda esta semana... Até lá, Lay Down Sally no vídeo abaixo...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Rock Brasília - Documentário

Recebi um convite da minha amiga Paty Mota para ir ver a pré-estréia do documentário Rock Brasília, A Era de Ouro no Espaço Unibanco em São Paulo, no dia 04/10/2011, terça-feira.

Fiquei logo animado, pois tinha visto o trailler do filme e queria muito ver! Mas comecei a ficar meio doente durante a tarde no trabalho e fui para casa mais cedo. Fiquei dormindo, descansando e querendo ir, mas não estava 100%. O evento era às 21 horas e às 20:40 decidi ir mesmo doente e sozinho (infelizmente a Paty Mota não pôde ir).

O filme é bom! Por vezes parece longo demais, por ser focado quase totalmente em testemunhos. Mas é um documentário oras, com muitos depoimentos daqueles que montaram as bandas e suas famílias. Definitivamente, não é um musical! As mulheres ao meu lado saíram no meio do filme, mas definitivamente elas não me pareciam do tipo que curte rock, muito menos de Brasília.

Para quem gosta de rock é um prato cheio! Para quem gosta de Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude, mais ainda! E para quem foi criado em Brasília como eu, é emocionante! Lembrar de locais e fatos e sentir que de alguma forma, mesmo muito novo, você fez parte daquilo.

Eu gosto muito das 3 bandas! Mas gosto mesmo é da Plebe Rude! E é bom saber que vez ou outra ainda tocam, mesmo que não com a formação original.

Na saída, uma boa surpresa. O show de número 148, com o Capital Inicial e um pocket show de 5 músicas (Geração Coca-Cola, Veraneio Vascaína, Fátima, Música Urbana e Que País É Esse - a última já no bis implorado pela galera).

Se eu posso dar minha opinião: VEJAM! O rock nacional por si só é um motivo! Mas o filme também fala da história do nosso país, de fatos e passagens importantes pra nós (e é muito legal ter uma visão sobre outro ponto de vista daquilo que ocorreu)! Então VEJAM!

O trailler oficial do filme aqui:

System of a Down - 01/10/2011

Ok, acabou o Rock in Rio! Pra mim! Enquanto rolava o último final de semana do festival, eu voltei para São Paulo para acompanhar o show do System of a Down.


Para quem não conhece, a banda da Califórnia é formada por descendentes armenios e por isso tem um som muito peculiar, misturando heavy metal com coisas bem orientais. E por isso acredito que o som seja tão bom (não é qualquer um que gosta, eu admito).

Mas antes do show, preciso contar como foi a saga para chegar até lá! Comprei meu ingresso na LivePass e o email de confirmação dizia que a entrega seria feita em até 15 dias úteis. Depois de um tempo, mais precisamente 18 dias úteis, mandei o 1o email questionando e recebi como resposta que o ingresso havia sido entregue.

Questionei onde, pois eu não havia recebido. Recebo a informação nas trocas seguintes de email que o ingresso havia sido entregue para o porteiro Edvaldo, no prédio bege com grande branca. O único ponto é que sou síndico do meu prédio e sei que não há nenhum Edvaldo como porteiro e meu prédio não tem as cores indicadas.

Na semana do show ainda tentando resolver a questão, uma amiga sabe do meu problema e por sorte, tem um contato na LivePass que no dia seguinte, resolve tudo rapidamente! E não apenas resolve, como me dá um upgrade para a pista premium para mim e para quem ia comigo (2 amigos)! Enfim, problema resolvido e a possibilidade de ver a banda de perto! (Apesar da complicação, agradeço a LivePass por perceber o erro, corrigir o problema e me proporcionar uma experiência ainda mais legal como forma de me compensar pelo erro)


Chegamos, tudo certo! Algum trânsito até a Chácara do Jockey, mas estacionamos rápido! Caminhando pro show, verifico o envelope e de repente: só dois ingressos!!! PQP, perdi um! Gustavo, meu irmão, e Mertens, brother rock and roll do trampo, saem correndo no caminho contrário! Primeiro um papel debaixo da roda de um carro (mas não era) e na sequência acham o ingresso lá, jogado, no meio da rua! UFA! Eu já estava pensando qual dos dois ia acabar não indo ver o show na pista premium (eles juram que seria eu!).

Entramos com tranquilidade, primeira cerveja e em 5 minutos o show começa. Perfect timing (lembre-se, timing é tudo)!!!

Ali começa um show com 29 músicas! Sim, 29!!! Começam com Prison Song, terminam o show com Sugar e todos os clássicos no recheio.

O mais impressionante? A banda mal para para interagir com a platéia. Normalmente, eu acho isso chato e burocrático e normalmente, faz com que eu ache este tipo de show muito chato! Mas não aqui! 29 músicas, quase sem pausa, muito bem tocadas, muita guitarra distorcida e som alto! Além de todos cantando juntos!

Um clássico show de rock and roll! Poucos efeitos, poucas imagens/vídeos, figurino quase básico! Mas muito som pesado e toda a platéia sem parar para respirar! É assim que devia ser (mas um pouco de interação com a platéia não faria nada mal e poderia aumentar a empatia... mas quem disse que eles queriam alguma empatia?). E para terminar, não teve bis! Chato por um lado, mas gosto quando acontece o inesperado...

Alguns comentários que acho pertinentes:

- Ver o show da pista premium, permite ver a primeira fila do resto da multidão. E a quantidade de gente chorando vendo o show foi um negócio indescritível! Juro que não sabia que tinha esse tipo de coisa no heavy metal também...

- O Serj Tankian, vocalista da banda, faz o show de calça jeans e camisa social branca. Não bate cabeça, faz umas dancinhas estranhas e parece não ter reação enquanto o couro come nas músicas da banda. Personagem para lá de divertido... Enquanto isso, Daron Malakian, o guitarrista e vocalista, um baita figura, faz cara de mau, bate cabeça e dá outro tom ao show!

Que essa banda que tinha dado um tempo e voltou continue um tempo por aí! O rock and roll sente falta de coisas originais, mesmo que não agrade a todos! Criatividade será sempre bem-vinda!

(E pra não perder o costume, segue aquele vídeo! Neste caso, de uma das músicas "engraçadas" do show, porque sim, no meio do show eu começava a rir!!)

Rock in Rio - Impressões do 2o Final de Semana

Então, o Rock in Rio acabou! Como fiz do 1o final de semana, não posso deixar de falar do 2o também!

Na quinta-feira, 29/09, já dividi minhas impressões! Pena que perdi a Joss Stone e a Legião Urbana!

Na sexta-feira, 30/09, o que eu posso dizer? Nada que eu quisesse ver e de fato não vi. Soube que o Lenny Kravtiz foi meio chato e que quem mandou na cidade do rock foi Ivete Sangalo, o que não me surpreende em nada. A baiana é foda e apesar de ser um dos críticos sobre estilos neste Rock in Rio, percebi que tem espaço para todos e que meu problema é que não gosto mesmo da Claudia Leite (e eu já vi a Ivete Sangalo botar todo mundo para dançar e pular algumas vezes).

No sábado, dia 01/10, também não vi nada. Mas soube que o show do Maroon 5 foi surpreendente (terei de ver na próxima) e o Coldplay fez o que faz de melhor (eu vi em Portugal este ano e gostei MUITO). Vi na TV rapidamente o show do Jorge Drexler com a Tiê no palco sunset e apesar de não conhecer nenhum dos dois, gostei muito de ambos.

No domingo, dia 02/10, vi pouca coisa. Vi o show da Pitty, que foi uma das coisas mais pavorosas que vi na vida (ela resolveu deixar de ser roqueira para ficar pagando de gostosa no palco e na minha opinião, não é nem um nem outro). Vi parte do show do Evanescence e apesar de não gostar do estilo musical e da postura poser, a banda toca bem e a vocalista tem uma voz incrível. Revi o show do System of Down (fica para o próximo post comentários sobre o show todo que vi em SP) e confesso que fui dormir no show do Guns and Roses (e pelo que vi pelo YouTube no dia seguinte, fiz bem, pois o Axl já não canta nada e a banda é fraca... Mas vi muita gente que adorou. Na minha opinião a banda acabou em 91 e esqueceram de avisar ao vocalista da banda).

E o festival acabou! Observações que acho válidas:
- Bom ter novamente este festival que marcou a nossa história musical de volta. E pelo público que levou, mais uma vez marcou
- De fato o festival é grande suficiente para ter espaço para todos. Acho honestamente que existe espaço para melhorar as bandas trazidas, mas valeu
- O palco sunset que deveria ter sido muito legal, acabou alternando bandas em vez de misturá-las, conforme proposta original da coisa
- A estrutura pode não ter funcionado nos primeiros dias, mas funcionou muito bem no resto do festival

Que venha o próximo em 2013!

(E deixo um vídeo feito no único dia em que fui para lembrar a emoção do tema do festival, que desde 85 vem nos trazendo alegrias musicais)

Stevie Wonder - 29/09/2011

Sim, o show do Jamiroquai me frustrou um pouco, mas a noite era dele: Stevie Wonder! Para quem não sabe, este foi o show de número 146. E era um dos 3 shows que eu queria ver antes de morrer (ou que eles morressem).

Estávamos lá e mal sabíamos que estávamos prestes a ver o melhor show do Rock in Rio (eleito pelo público e eu concordo). Tudo começa com um teclado tocando. Fabio diz que é o roadie e Otavio diz que é o próprio! E assim, vamos por um tempo. A banda entra, o som continua e de repente ele entra sozinho e vai até o microfone. E tudo começou...

Antes de seguir, preciso colocar aqui o setlist.

1) How Sweet It Is (To Be Loved By You) - cover do Marvin Gaye
2) My Eyes Don't Cry 8
3) Master Blaster (Jammin')
4) The Way You Make Me Feel - cover do Michael Jackson
5) Higher Ground
6) Visions
7) Living for the City
8) Don't You Worry 'bout a Thing
9) The Girl From Ipanema
10) Você Abusou
11) Send One Your Love
12) Overjoyed
13) My Cherie Amour
14) Signed, Sealed, Delivered
15) Sir Duke
16) I Wish
17) Isn't She Lovely
18) You Are The Sunshine of My Life
19) I Just Called to Say I Love You
20) Superstition
21) As
22) Another Star (bis)

Bom, o setlist deveria falar por si só, mas eu vou descrever este show! ESTE SHOW TEVE A MAIOR E MAIS EMPOLGANTE SEQUÊNCIA DE HITS QUE EU JÁ VI E OUVI! Tudo começa com How Sweet It Is, versão dele e sensacional! Público já delirando, cantando junto, fazendo 'la la la la la la' em um só tom... Boa forma de começar.

O show continua e chegamos em outro ponto alto com o cover de The Way You Make Me Feel do Michael Jackson. Uma palavra: ESPETACULAR! Eu sou fã do Michael Jackson, então a música de um gênio tocada por outro, só pode ser marcante.
No meio das músicas o mestre vai pedindo que repitamos alguns sons com ele! Mas ele não sabe brincar... Dá pra pedir coisas menos complexar Sir?

Seguimos com Higher Ground e a primeira piração da platéia dançando muito! Algumas músicas mais calmas e vem Don't Worry About a Thing que eu acho muito boa! Mas essa foi apenas uma prévia para uma sequência de músicas brasileiras.

Garota de Ipanema na versão em inglês e Você Abusou trouxeram de fato a platéia para o lado dele. A empatia estava cravada! Agora era só coordenar. Mas devo ressaltar que a platéia toda cantando Garota de Ipanema com ele só tocando foi marcante (por ser música brasileira, por ser uma grande estrela da música mundial reconhecendo o valor da nossa música, por ser um bando de brasileiro cantando aquela música pra lá de orgulhosos) e rivaliza com o mosh de 4 metros de altura do Slipknot como o momento mais marcante do Rock in Rio pra mim (ainda estou tentando decidir. Pode dar empate?).

E aí começa a tal maior sequência de hits que eu já vi num show! Um hit atrás do outro! Parecia que a cada música era uma nota mais alta na escala musical. Todo mundo em êxtase! Para mim, êxtase atingido com Sign, Sealed, Delivered e Superstition.

Os clássicos Isn't She Lovelly, You Are the Sunshine of My Life e I Just Called to Say I Love You matam o show e a platéia, na parte romântica, mas ainda dançante do show (sem contar que pirei com Overjoyed e Sir Duke antes... CARA, COMO TEVE MÚSICA BOA NESSE SHOW).

Para terminar As, com participação especial de Janelle Monae, que já andava ali pelo palco cantando uma coisa ou outra! Um bis com Another Star e acabou...

Como acabou? Foram só 15 minutos! Ao terminar este show vi que minha teoria de que quando um show parece que foi rápido demais, é porque você aproveitou tanto que nem viu o tempo passar! E assim foi... Rápido, dançante, empolgante, extasiante. Um daqueles shows que eu poderia ir toda semana, mesmo sabendo o perrengue que foi para chegar e ir embora...

Obrigado MESTRE! Como disse Otavio: este show não matou minha vontade de ver Stevie Wonder, apenas aumentou a vontade de vê-lo de novo (se possível, num show menor numa casa de show)!

(Abaixo dois vídeos: o primeiro do momento especial da platéia cantando Garota de Ipanema. O segundo, o show completo para quem quiser ver o que foi isso! Fico sem vídeos meus, pois eles nunca fariam justiça a este espetáculo.)



Jamiroquai - 29/09/2011

Eu de fato fui ao Rock in Rio para ver duas coisas: Jamiroquai e Stevie Wonder (este último, no próximo post). Mas confesso que tinha a esperança de ver outras coisas, tipo a Joss Stone (ai ai...). Mas cheguei em tempo de ver a tal da Ke$sha apenas e confesso que passei (ou passamos, uma vez que os amigos todos com quem eu estava também não fizeram questão de ver).

Mais uma vez eu digo que os posts das resenhas de show tem o título padrão, mas se chamasse esse de algo, chamaria de "Perrengue Válido", porque foi foda chegar até a tal cidade do rock.

Então foi isso: ponte aérea de Congonhas ao Santos Dummond às 14, taxi para casa. Espera os amigos, taxi para o aterro do Flamengo. Ônibus comum até o terminal alvorada na Barra da Tijuca, outro ônibus até o Rock in Rio e uma pequena caminhada. Tempo total: 3 horas (só de ônibus e caminhada)!!! Aí você me pergunta: a organização do festival foi uma merda, né? E eu te respondo: não! Não tivemos problema nenhum em pegar quaisquer dos ônibus e chegar na cidade do rock. 5a feira na hora de maior trânsito, não tinha como escapar do caos, ainda mais com tanta gente indo ao mesmo lugar.

Chegando lá nós ignoramos a tal da Ke$sha (música ruim, figura estranha e movimentos desconexos...faltou apenas palmas aleatórias, diria Fabio Ludwig!) e fomos comer! Surpresa, quase zero de fila no Bobs. Comemos, bebemos e demos uma volta na cidade do rock. Depois banheiro e surpresa: pouca fila e limpos! Agora ferrou: achar um lugar bom pra ver os shows e de novo: lugar sensacional longe, de frente pro palco, sem confusão e com o som alto! Tudo o que eu gosto num show! E assim fomos e aqui começam os comentários sobre os shows (no caso deste post, sobre um só...).

Não sei se já disse isso aqui, mas digo de novo de qualquer forma: Jamiroquai é minha banda atual favorita! Eu nasci na época errada e gosto de tudo que é velho! Mas apesar de ser uma banda com alguam história, o Jamiroquai toca um funk bem atual, mas sem deixar bem presente no som deles todas as influências! Agora eu gosto mesmo da banda principalmente pelo baixão pesado e cheio de notas!

E o show do Jamiroquai começou, mas foi lento (se eu comparar com outros shows deles que eu já vi). Show com músicas muito boas, cheio de arranjos como sempre, mas curto e sem alguns dos principais hits da banda! Alguns disseram que na TV dava para ver eles reclamando de problemas técnicos, mas eu não vi. Curti muito, mas sei que eles podem fazer melhor.

Foram só 11 músicas e senti falta de clássicos como Virtual Insanity e Space Cowboy! E ainda assim, não foi um dos shows mais dançantes que já fui deles. Além disso, tocaram algumas músicas novas que o público desconhece e se a galera não anima, o show acaba ficando meio devagar.

O setlist teve Rock Dust Light Star, Main Vain, Cosmic Girl, High Times, Little L, Morning Glory, Canned Heat, Love Foolosophy, Travelling Without Moving, Deeper Underground e White Knuckle Ride. Quando tocou Deeper Underground eu sabia que o show estava acabando e não acreditei. Uma vez mais pensei como prefiro vê-los em shows menores, em casas de shows.

De qualquer forma dancei e cantei tudo que podia (como diz uma amiga minha Marcela, decorei todo o livrinho de letras). Outra coisa que reparei neste show: é foda gravar um vídeo quando você quer curtir e dançar. Você começa a gravar e toca aquela música que você quer curtir e você desiste... e assim vai... Por isso, a partir deste show revi a política de sempre ter um vídeo (até porque, quanto mais longe, mais zoom e mais tremido fica... Rs).

E aquela invejinha batendo, pois meu amigo Chris que também estava lá com passes de backstage do Jamiroquai, em breve iria ver os amigos deles, nada mais nada menos que todos os caras que tocam metais na banda! Porra, eu quero ser amigos dos caras também Chris!

Bom, por aqui fico com os comentários sobre o Jamiroquai. Afinal, a noite era para ver o mestre Stevie Wonder (próximo post). E o show foi tão bom, que já adianto aqui que a estrutura do Rock in Rio surpreendeu positivamente e que a volta para casa foi tranquila, apesar de termos chegado em casa quase 6 da manhã!

E espero a volta deles o quanto antes para um show completo e dançante, como sempre é! FESTA DAS BOAS! Então pode dançar no vídeo abaixo (apesar de tremido e curto)...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tokyo Police Club - 28/09/2011

Este post seguramente fala do show que vi da banda Tokyo Police Club, mas no final vai parecer mais uma cobertura de festa, tipo Amaury Junior. Afinal de contas, a banda veio ao Brasil tocar no aniversário de 161 anos de Mr. Jasper “Jack” Newton Daniel, também conhecido como Jack Daniel's.


Assim sendo, que graça teria eu falar do show sem falar da festa? Porque uma festa de uma marca de whiskey, com open bar, tem tudo para ser divertida, não?

Na entrada você era convidado a deixar um recado de parabéns para Mr. Jack e tomar um shot da famosa bebida. Procedimentos seguidos, vamos para a festa!

3 bares espalhados pelo Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde foi a festa. Dois servindo os drinks da noite. Outro oferecendo shots gelados da bebida. Obviamente provei um de cada drink e shot! Quem saiu da festa trilili levanta mão! \o/

Música ambiente boa, possibilidade de tirar fotos com guitarras com a marca Jack Daniel's estampada e bigodes falsos (estilo velho oeste) para caracterizar os convidados ajudaram no clima da festa. Mas eu deveria falar do show, não é mesmo? Então vamos a isso...

Sabe quantas vezes eu havia ouvido falar de Tokyo Police Club antes desta festa? Hmmmm, deixa eu pensar... ZERO! Não sou o maior fã de bandas indies novas, mas quando o dono do blog concorrente postou no Twitter que queria muito ir a festa para vê-los, pensei aqui com os meus botões que teria um diferencial em relação ao blog dele (Daguito, é brincadeira! Eu tentei te colocar para dentro, mas ficou tarde...)! Rs

A primeira impressão veio pela cara de moleque dos caras da banda! Sério!? Eles não deveriam nem ter autorização para viajar sem os pais! Passado o primeiro susto, é preciso entender que bandas indie em festas fechadas tem alguns fãs: os moleques de agência que foram convidados! E esses curtiram, viu? Cantaram junto, pularam e claro, ficaram na primeira fila, quase subindo no palco.

O som da banda é legal! Ouvi alguma coisa de Strokes ali. Ouvi também muita coisa de indie americano que ouvia quando morava nos EUA. Me lembrou muito uma banda chamada Thursday que eu curtia muito naquela época e que nunca vi chegar por aqui. Percebi que devia ouvir um pouco mais este tipo de som, pois eu curto no final das contas!

Obviamente não foi aquele show mega animado, mas todo mundo ao lado parecia estar curtindo. E parte da turma que lá estava presente comigo comentou gostar do som! Soube que eles já estiveram por aqui em 2007 no Planeta Terra e fiquei curioso para ver um show deles com mais fãs.

De qualquer forma, o rock and roll veio a calhar com a comemoração de Mr. Jack, uma vez que nenhum outro estilo musical vem até a minha cabeça quando eu penso nesta marca.

Festa animada, gente bonita, descoberta de uma nova banda, bom show, bom ambiente e ótima bebida (olha o jabá!) fizeram valer a noite! E que venham os 162 anos de Mr. Jack! Valeu Paty Mota pela convite!

(Como sempre fica um vídeo do show... E sim, eu estou aprendendo que quanto mais zoom eu dou, mais treme o vídeo! Eu sou baixinho e ficar uma música toda com a mão esticada cansa pacas... Por favor, desde já perdão por este vídeo e os próximos até o System of a Down!)