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terça-feira, 7 de abril de 2015

Lollapalooza - 28/03/2015

Mais um ano e mais um Lollapalooza. Este ano fica a certeza de que o Autódromo de Interlagos não é o melhor lugar do mundo para o festival, mas está longe de ser o pior, ainda mais com as alterações feitas em relação a 2014, principalmente: a alteração da posição do 3o palco (o Axe), a melhora da sonorização do 1o palco (o Onix) e a remoção dos guard rails para melhor circulação do público. Isso com certeza impactou na aprovação do festival, que foi de 85,3%, de acordo com a Globo.com.

Lollapalooza Brasil
Fora isso, antes de começar a falar de música, algumas críticas ao festival. A primeira em relação ao palco principal, que precisa ter a sua sonorização melhorada ainda mais, uma vez que o som nas laterais e ao fundo são ruins e como são os shows que mais enchem, é preciso revisar este ponto. A segunda refere-se aos mangos (dinheiro fictício usado para adquirir tudo dentro do festival), uma vez que foi feita uma vasta divulgação para comprá-los pela internet e quem o fez e entrou pelo portão T/L teve de andar o autódromo inteiro para sacar as fichas, perdendo um tempo razoável de shows para isso. Os postos de coleta tem de estar em pelo menos 3 pontos do festival, perto de cada palco, se não em ainda mais locais. A terceira crítica refere-se ao staff de ambulantes contratado, que estava cobrando mangos a mais para vender na pista (eu me recusei a comprar, mas vi quem comprou). Deveria haver algum tipo de identificação para fazer algum tipo de reclamação formal e este tipo de comportamento ser evitado. E por último, no segundo dia, quem comprou o Lolla Pass com o MasterCard ShowPass, não conseguiu entrar e teve de entrar em uma fila gigante para conseguir validar o ingresso e como já disse no show do Foo Fighters, não faz sentido usar um método de compra para facilitar a vida e isso dificultar o acesso ao show. Fica a dica, mas vamos ao que interessa.

O Lollapalooza 2015, na minha opinião e deste blog, foi um ótimo festival, com shows bem diversificados em termos de estilos, mas sem nenhum headliner inesquecível ou banda que tenha feito um show inesquecível. Também foi interessante a observação feita pelo Zeca Dom, também colunista deste blog, sobre a falta de guitarras nas novas bandas indie. Uma guitarra distorcida faz falta e quando aparece, os shows tomam outra energia.

E por fim, o festival só foi tão bom, porque quando você curte um evento destes num grupo animado e na mesma pegada, fica muito mais divertido. E por isso, agradeço ao meu grupo, que estava animado e ainda me apresentou artistas novos que não tinha intenção de ver. Vamos aos shows!

Fitz and the Tantrums
Fiz and the Tanstrums
Este Lollapalooza teve um fator positivo, pelo menos para o público de São Paulo, que é o fato da rádio 89FM (a rádio rock) estar tocando pelo menos uma música de quase todas as bandas que tocariam no festival em sua programação. Foi assim que ouvi Fitz and the Tantrums pela primeira vez e curti, pois achei animado, com alguma coisa de B-52's e/ou talvez Erasure. Enfim, música para dançar...

E lá fomos nós, depois de pegar algum trânsito e chegar um pouco atrasados e perder metade do show, ver a primeira apresentação para nós do festival. E foi tiro certeiro: dançando do início (ou do meio) ao fim e eu que não conhecia muito da banda, gostei do que ouvi. O setlist foi:

1. Get Away 
2. Don't Gotta Work It Out 
3. Break the Walls 
4. Breakin' the Chains of Love 
5. Keepin Our Eyes Out 
6. Spark 
7. Sweet Dreams (Are Made Of This) (cover do Eurythmics)
8. Out of My League - tem vídeo
9. Fools Gold 
10. 6AM 
11. L.O.V.
12. The Walker

Os destaques ficaram para 'Spark', que foi bem a música que eles tocaram quando chegamos ao show e já descemos até o palco pulando; 'Sweet Dreams', numa ótima versão da música do Eurythmics; e claro, o maior hit deles, fechando tudo, 'The Walker', que botou TODO MUNDO para dançar.

Além dos dois vocalistas (principalmente a vocalista, super animados), chama atenção os tons do saxofone preenchendo a música dos caras. Show bom para rever em local menor (não fui aos Lolla Parties), pois seguramente vira uma balada completa.


Nem Liminha Ouviu
Já tinha visto a banda do Tatola da 89FM na abertura do show do Bad Religion e desta vez vi bem pouco, pois estava tendo de cruzar todo o autódromo para buscar meus mangos. Como os horários de todos os shows do palco Onix foram alterados no primeiro dia, calhou deles estarem tocando quando passei e com uma grata surpresa: o Clemente dos Inocentes.

Nem Liminha Ouviu
Eu acho bem divertido uma banda de covers do punk nacional e dancei nas poucas músicas que ouvi da Plebe Rude, Replicantes e Inocentes (talvez fosse interessante tocar mais coisas de outras bandas). O setlist foi:

1. A Face de Deus (Inocentes)
2. Luzes (Plebe Rude)
3. Outono 
4. Tão Perto 
5. Armadilha (Finis Africae com Luiza Possi)
6. Pátria Amada (Inocentes)
7. Este Ano (Plebe Rude)
8. Até Quando Esperar (Plebe Rude)
9. São Paulo (365)
10. Surfista Calhorda (Os Replicantes)
11. Nicotina (Os Replicantes)

Já o outro colunista do blog, acha que o espaço de um festival não deveria ser destinado a uma banda que toca versões e sim a alguma banda com trabalho autoral e que esteja precisando de espaço.

Não concordamos nesta, pois mesmo sendo de versões, acho o trabalho dos caras válido. Primeiro por ser divertido ouvir as músicas que você gosta, seja num show solo ou em um festival. Em segundo lugar, porque também resgata parte da memória do rock nacional. Mas numa coisa concordo com o Zeca Dom, precisamos de mais bandas nacionais em horários de maior expressão no Lollapalooza e uma triste constatação: temos hoje poucas bandas de expressão novas. Esperamos que a 89FM e as outras rádios rock do Brasil ajudem criando estes espaços também.

Alt-J
Esta é outra banda que conheci pela rádio 89FM e só conhecia uma música. Ao meu ver, o Alt-J tocou em um palco grande demais para eles, pois eles tem uma vibe muito particular e meio down, fazendo o show ser legal musicalmente, mas bem baixo em termos de energia.

Alt-J
O setlist foi:

1. Hunger of the Pine 
2. Fitzpleasure 
3. Something Good 
4. Left Hand Free 
5. Dissolve Me 
6. Matilda 
7. Bloodflood Pt. 2 
8. Tessellate 
9. Every Other Freckle 
10. Taro 
11. The Gospel of John Hurt 
12. Lovely Day (cover do Bill Withers) - tem vídeo
13. Nara 
14. Breezeblocks 

Perdi eles tocando a única música que conhecia deles, 'Left Hand Free', mas de fato esta música tem uma energia muito diferente do resto do repertório deles. Não foi um show chato, mas ficou meio deslocado no dia.


Kasabian
O Kasabian, para mim e para muitos, fez se não o melhor, um dos melhores shows do festival. Boas músicas, tecnicamente perfeitos, boa energia e mesmo mandando várias do último álbum, o público pulou e correspondeu o show todo.
Kasabian

O setlist foi:
1. Bumblebeee 
2. Shoot the Runner 
3. Underdog 
4. Days Are Forgotten 
5. I.D. 
6. Eez-eh 
7. Club Foot 
8. Treat - tem vídeo
9. Empire 
10. Fire 
11. Stevie 
12. Vlad the Impaler 
13. Praise You (cover do Fatboy Slim)
14. L.S.F. (Lost Souls Forever) 

O guitarrista é uma atração a parte, tocando além da guitarra, sintetizadores, cantando e/ou apenas dançando em cima do palco. Ele busca o público e coloca na mesma energia do show. É um som com mais pegada que as bandas indie, mas ainda com pouca guitarra em alguns momentos. E em outros momentos, fazendo um som mais pra New Order, como pode ser visto em 'Treat' no vídeo abaixo.

Aconselho que caso tenha a oportunidade, que vão ver este show. Vale muito a pena!


Robert Plant
Eu poderia dizer que o Robert Plant, assim como o Alt-J ficou deslocado, mas não é verdade. Apesar do som mais lento, se comparado a outras atrações, o ex-vocalista do Led Zeppelin e a banda que o acompanhava apresentaram um som altamente elaborado, refinado, de bom gosto e recheado de arranjos, riffs, trechos de músicas e músicas completas do próprio Led Zeppelin.

E alguém que cantava e nos apresenta com alguns dos maiores clássicos da história da música, pode tudo. O setlist foi:

Robert Plant
1. Babe, I'm Gonna Leave You (cover da Joan Baez)
2. Rainbow 
3. Black Dog / Arbaden (Maggie's Baby) (Led Zeppelin)
4. Turn It Up 
5. Going to California (Led Zeppelin)
6. Spoonful (cover do Willie Dixon)
7. The Lemon Song (Led Zeppelin)
8. Little Maggie 
9. What Is and What Should Never Be (Led Zeppelin)
10. Fixin' to Die (cover do Bukka White)
11. Whole Lotta Love (Led Zeppelin) - tem vídeo
12. Rock and Roll (Led Zeppelin - bis)

Muito do público que lá estava, foi para ver o artista mais velho do festival, em busca dos clássicos. E quem foi em busca disso, viu o que queria. A banda muito azeitada, deixou por seis vezes a platéia toda em êxtase. E se não se via grandes comoções, air guitar tinha para tudo que era lado.

Robert Plant é um artista que merece ser prestigiado enquanto estiver em atividade, pois sua voz continua inigualável. Uma tunrê com quem sobrou do Led, por favor Mr. Plant?


Skrillex
No Lollapalooza de 2012, indo ver o Jane's Addiction, passei ao lado da tenda eletrônica e vi pela primeira vez na vida o DJ Skrillex e achei de uma energia louca. Por isso, resolvi dar uma olhada na sua performance nesta edição do festival, que desta vez foi em um palco.

A verdade é que via uma multidão dançando efusivamente na frente do palco e não entendia, pois o som do cara ou é complexo demais ou é para outra geração ou é só ruim mesmo. A intensidade e a energia continuam a mesma, mas o som em si não dá para digerir. Se alguém entende o que ele faz nas pickups, por favor me explica.

Para ter uma ideia, olha a quantidade de coisa que ele tocou:

1. Take Ü There (Jack Ü)
2. Airborne (Zomboy)
3. Collard Greens (ScHoolboy Q)
4. Legends (Yellow Claw)
5. All Is Fair in Love and Brostep 
6. Club Action (Yö)
7. Burial (Yogi)
8. Work (A$AP Ferg)
Skrillex
9. Febreze (Jack Ü)
10. Wild (MUST DIE! Remix - Snails)
11. Ragga Bomb 
12. Badman Sound (Doctor P)
13. 7/11 (Beyoncé)
14. Prison Riot (Flosstradamus)
15. First of the Year (Equinox) 
16. Recess 
17. Black Horse 
18. Fat Lip (Sum 41)
19. Turn Down for What (DJ Snake & Lil Jon)
20. Get Low (Dillon Francis)
21. Animals (Martin Garrix)
22. The Crowd (GTA)
23. All I Ask of You 
24. Internet Friends (Knife Party)
25. Recess (Valentino Khan Remix)
26. Spooks 
27. Try It Out 
28. Wild For the Night 
29. Make It Bun Dem (Skrillex & Damian "Jr. Gong" Marley)
30. Blender (Bar 9)
31. On Your Mark (Wiwek)
32. The Devil's Den 
33. Push It (Salt‐N‐Pepa)
34. Harder, Better, Faster, Stronger (Daft Punk)
35. No Type (Rae Sremmurd)
36. CoCo (O.T. Genasis)
37. Circle Of Life (Carmen Twillie and Lebo M)
38. King Of Africa (Douster)
39. Chambacu (Schlachthofbronx)
40. Heads Will Roll (Yeah Yeah Yeahs)
41. We Are Your Friends (Justice)
42. Gonna Make You Sweat (C+C Music Factory)
43. Breakn' a Sweat 
44. Summer (Calvin Harris)
45. Scary Monsters and Nice Sprites 
46. Promises (NERO)
47. Scary Bolly Dub 
48. Ease My Mind 
49. All I Do Is Win (DJ Khaled)
50. Dirty Vibe 
51. Peanut Butter Jelly Time 
52. Guappa (Boaz van de Beatz)
53. Wild For the Night 
54. This Is Why I'm Hot (Mims)
55. Hot N*gga (Bobby Shmurda)
56. Boss Mode (Knife Party)
57. Kyoto 
58. Aerodynamic (Daft Punk)
59. Salt Shaker (Ultimate Saltshaker - Ying Yang Twins)
60. Express Yourself (Diplo)
61. Bangarang 
62. Cinema (Benny Benassi)
63. Clarity (Zedd)
64. Stay The Night (Zedd)
65. Gem Shards (MUST DIE!)
66. Levels (Avicii)

Kongos
Depois de não entender o que o Skrillex fazia, fui ver o Kongos, onde parte da turma estava. E confesso, que mais uma banda que conheci pela rádio 89FM e não tinha gostado muito, fez um show interessante, ainda mais depois de entender que eram todos britânicos criados na África do Sul, colocando um contexto na sanfona.

Um show simples, de uma banda que precisa melhorar ainda, pois o som tem alguns buracos. Mas que tem um repertório interessante, que é capaz de fazer um público razoável pular bastante. O setlist foi:
Kongos

1. Hey I Don't Know 
2. Sex on the Radio 
3. Kids These Days 
4. I Don't Mind 
5. It's a Good Life 
6. Come With Me Now 
7. Come Together (cover dos Beatles)
8. I Want to Know - tem vídeo
9. Take It from Me 
10. I'm Only Joking 
11. Blue Monday (cover do New Order)

Além das músicas já mais conhecidas, 'Come With Me Now' e 'I Want To Know', duas versões marcaram o show. 'Come Together' dos Beatles deixou o público lá em cima entre os dois hits. O show continuou bem, mas terminou em êxtase com 'Blue Monday' do New Order, arrebatando alguns novos (mas não tão jovens) fãs para a banda.

Estes caras ainda tem um bom caminho pela frente, mas o futuro parece ser interessante para eles. E digo, no palco, eles me lembram algo do Kings of Leon, quando os vi pela primeira vez.


Bastille
Outra banda conhecida pela rádio 89FM e com algumas músicas interessantes. O resultado do show já nem foi tão interessante assim.

O setlist foi:
Bastille

1. Bad Blood 
2. Weight of Living, Pt. II 
3. Laura Palmer - tem vídeo
4. Overjoyed 
5. Poet 
6. Things We Lost in the Fire 
7. The Driver 
8. No Angels 
9. These Streets 
10. The Silence 
11. Oblivion 
12. Laughter Lines 
13. Icarus 
14. The Draw 
15. Flaws 
16. Of the Night 
17. Pompeii 

Só vi as quatro primeiras músicas do show e perdi o principal hit, 'Pompeii', que como já esperado ficaria pro final. Sobre a banda, o vocalista tem uma voz bastante interessante, mas o som deles é um pop e achei bem ruim o que ouvi. Sem muita originalidade e meio chato. Bem farofa para dizer a verdade. Não deve merecer uma presença minha em outra apresentação da banda. Quem sabe em outro festival.


Jack White
Jack White seria o Skrillex do rock and roll neste festival, guardada as devidas proporções e importância musical. O que quero dizer com isso é que o som dele também é um tanto complexo. Rock and roll na veia, que assim como o Neil Young, não precisa de um super palco para fazer um grande show. Meio palco da principal plataforma do festival, luz com uma única cor, muita distorção na guitarra, telão preto e branco, muita complexidade nos arranjos e um setlist com clássicos das bandas dele e da carreira solo:

1. Icky Thump (The White Stripes)
2. High Ball Stepper 
3. Lazaretto 
Jack White e banda
4. Hotel Yorba (The White Stripes)
5. Temporary Ground 
6. Weep Themselves to Sleep 
7. Cannon/Dead Leaves and the Dirty Ground/Screwdriver (The White Stripes)
8. Just One Drink 
9. Steady, As She Goes (The Raconteurs)
10. Love Interruption 
11. We're Going to Be Friends (The White Stripes)
12. Fell in Love With a Girl (The White Stripes)
13. Black Math (The White Stripes)
14. Three Women 
15. Missing Pieces 
16. Top Yourself (The Raconteurs)
17. I'm Slowly Turning Into You (The White Stripes - bis) - tem vídeo
18. Would You Fight for My Love? (bis)
19. That Black Bat Licorice (bis)
20. Ball and Biscuit (The White Stripes - bis)
21. Seven Nation Army (The White Stripes - bis)

O que chama mais atenção no show é a quantidade de arranjos, de notas, tocadas não só pelo próprio Jack White, mas toda a banda. A backing vocal, tocando também violino é uma bela adição ao show e dá um tempero especial ao som. O resto da banda, igualmente foda como o Jack White.

A melhor apresentação (ou uma das melhores) para terminar o primeiro dia do festival e mostrar que o rock and roll clássico ainda tem representantes, mostrando que ainda há guitarra no que é feito de novo e nos ajudando a entender o que faltou nas outras apresentações: GUITARRA!!!!!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sobre Covers&Originais: Blue Monday (New Order - 1983; Orgy - 1998)

Bem, hoje falaremos de um clássico.


'Blue Monday' foi um single lançado pelo New Order em 1983. É conhecido como um megasucesso dos 80’s e presença OBRIGATÓRIA em pistas de pop e rock – juntamente com 'Kiss' do Prince e 'Groove’s in the Heart' do Dee Lite....

A música é revolucionária em vários aspectos. Foi uma das primeiras músicas de sucesso compostas em base de bateria eletrônica e samplers, naquele momento, novidades nas composições. Para os fãs do antigo Joy Division - a banda que deu origem ao New Order, 'Blue Monday' foi ainda  uma ruptura absoluta da banda de Ian Curtis.


Já o Orgy, ao tentar fazer uma versão de 'Blue Monday', tem uma tarefa muito difícil: tocar algo que praticamente todo mundo conhece é complicado e, mais ainda, impor a sua ‘leitura’ do original sem ofender os fãs. E o Orgy é uma banda pesada, bem diferente dos ingleses de Manchester. Ó só o naipe dos caras:


A opção do Orgy foi ousada, e genial. O som do grupo, pesado, eletrônico e com diversos aspectos de Industrial, se impõe na execução de 'Blue Monday', MAS faz algo de fantástico: nos primeiros trinta segundos, eles executam diversas partes que caracterizam a música original – eletrônica – mas com instrumentos tocados – baixo, guitarra e bateria. E depois enfiam o cacête, tornando o eletro do New Order uma música mais pesada e divertida para os roqueiros mais radicais.


Curtiu? Semana que vem tem mais!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Sobre Covers&Originais: Mule Skinner Blues (Jimmie Rodgers and George Vaughan, 1930; The Cramps, 1989) + um Bônus?????


O blues, o country e o Bluegrass fazem parte da receita de um bom Rock. O grande lance desta é a sua longevidade: existem dezenas de versões de 'Muler Skiner Blues' há mais de oitenta anos!

Cada versão destaca mais um dos elementos. A Versão da Dolly Parton por exemplo é um country básico com longas frases agudas.


Eis que então, entra em cena os Câimbras como uma boa banda de psycho, sua versão é mais enlouquecida e bastante divertida. Ao invés dos’ ôôlêiiiriiii!!!!’ clássico do country/bluegrass, Lux Interior escolhe gargalhar à rôdo o destino do trabalhador... Tornando o resultado divertissimo: uma divertida música de bar regada a bourbon...


hahahahahahahahaah!!!!!!!!!!!!!!

Senhores, segue um bônus: 10 Cover Songs Better Than the Originals, um link com um artigo interessante sobre covers que, supostamente, são melhores que os originais.

Fora duas músicas que já foram comentadas nesta nossa coluna, uma menção vergonhosa: 'Bizzarre Love Triangle', versão do Frente! estar como melhor que o original do New Order é um insulto. É uma ótima versão, sem dúvida, mas desconheço versões do New Order melhores do que aquela banda de Manchester. 

Tô doido? Ouve aí então e me conta:


A lista tem outros pontos que eu não gosto, mas este é o grande lance das listas: criar polêmica. Eu também tenho a minha lista dos covers melhores (ou tão bons quanto) os originais. Vou prepara algo para vocês futuramente. 

Abraço!

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Inesquecível! Johnny Marr e There Is A Light That Never Goes Out

Johnny Marr fez um show no Lollapalooza Brasil 2014 surpreendente. Foi tenso...

O cara mandou, além do seu som solo, que eu descobri ser muito bom, vários sons do Smiths. Era a expectativa que todos tinham do show do Morrissey, mas aconteceu em bem menor quantidade.

Johnny Marr
Rolou 'Stop Me If You Think You've Heard This One Before', 'Bigmouth Strikes Again', 'How Soon is Now' e finalizou com o momento inesquecível do post, 'There is a Light That Never Goes Out' (que o Morrissey mandou no show dele, mas por incrível que pareça, sem tanta propriedade).

Johnny Marr foi um dos fundadores do The Smiths e era o guitarrista da banda. Apesar de não ser o nome mais expoente do grupo, é citado com frequência como grande influência do rock britânico. Além disso, foi considerado o 51o melhor guitarrista de todos os tempos pela revista Rolling Stone e 21o pela marca de guitarras Gibson. Tá bom?

Além do The Smiths, que acabou em 1987, Johnny Marr tocou com outras bandas como o The The, fazendo parte da formação que lançou dois discos, em 1989 e 1993. Junto com Bernard Sumner (vocalista do New Order), fundou o Electronic, que esteve atuando de 1988 até 1999. Além disso, integrou a banda de indie rock americana Modest Mouse, criada em 1993 e que está por aí até hoje.

Resumindo, o cara não é qualquer um. E não é qualquer um que consegue causar tamanha comoção no público com apenas alguns acordes. Sente os gritos no início da música, no refrão e na galera cantando junto. Por sorte, eu era uma dessas pessoas.

Arrepiante e inesquecível.



sexta-feira, 11 de abril de 2014

Lollapalooza - Shows do 2o dia - 05 e 06/04/2014


No 2o dia de shows do Lollapalooza chegamos mais cedo para não perder nada. E como acabamos chegando cedo demais, deu tempo de começar o dia com o Raimundos.

Raimundos
Esta banda tinha tudo para ter sumido do mapa depois da saída do Rodolfo (vocalista da banda) e graças a persistência do Digão (guitarrista e agora, também, vocalista da banda), eles não só não acabaram, como tem tido cada vez mais força na cena rock and roll nacional. Brasília se sente bem representada por eles.
Raimundos

O setlist foi:

1. Gato da Rosinha 
2. Baculejo 
3. Mulher De Fases 
4. O Pão da Minha Prima 
5. Palhas do Coqueiro 
6. BOP 
7. Deixa Eu Falar 
8. Puteiro em João Pessoa (tem vídeo)
9. I Saw You Saying 
10. Me Lambe 
11. Esporrei na Manivela 
12. Eu Quero Ver o Oco

Som porrada, sem firula, firme e com uma formação que agora está azeitada. Como bem vi num programa o Digão dizendo, o Raimundos é hoje uma banda média, com estrutura de banda pequena, mas com repertório de banda grande, e às 13 horas, no maior palco do festival (Skol), com sol rachando, botaram todo mundo pra pular com seus clássicos. Valeu e muito ver.

Nas duas últimas músicas começamos a nos direcionar para o que foi, na minha opinião, o melhor show do festival.

Fica o vídeo do maior clássico da banda para dar um gostinho.


Johnny Marr
Johnny Marr
Dá vontade de não escrever nada sobre este show, pois eu acho que palavras não farão justiça ao que foi visto! Mas para começar, vou colocar o setlist e aí você sente a tensão.

1. The Right Thing Right 
2. Stop Me If You Think You've Heard This One Before (The Smiths)
3. Upstarts 
4. Sun & Moon 
5. New Town Velocity (tem vídeo)
6. Generate! Generate! 
7. Bigmouth Strikes Again (The Smiths)
8. Word Starts Attack 
9. Getting Away with It (cover do Electronic)
10. I Fought the Law (cover do The Crickets)
11. How Soon Is Now? (The Smiths com Andy Rourke)
12. There Is a Light That Never Goes Out (The Smiths)

Johnny Marr
Johnny Marr, mais conhecido como o guitarrista do Smiths, a banda do Morrissey, mostrou que não é preciso do "tal Morrissey" para fazer o povo se arrepiar e chorar. Foi complicado este show!

O cara começou com uma música da carreira solo e mandou um Smiths na sequência, com 'Stop Me If You Think You've Heard This Ojne Before'. Legalzinho, todo mundo animado e feliz com uma do Smiths e acredito que a maioria estava pronta pra ficar por aí.

Segue-se uma leva de músicas do repertório próprio e muito boas por sinal. Prova de que não é preciso telão, iluminação, efeito ou qualquer coisa que o valha para fazer música boa. Duas guitarras, baixo, bateria e voz bastam.

Mas aí veio 'Bigmouth Strikes Again' e a galera pirou. Um dos maiores clássicos da banda e você achando que nunca iria ouvir aquilo ao vivo, muito menos com 25% da formação original dos Smiths no palco. Mais uma própria para baixar a tensão.

Vista do Palco Para o Show do Johnny Marr
Um cover do Electronic com 'Getting Away With It', com menção ao New Order e todos esperando a entrada de alguém da banda no palco, mas não rolou. Dancemos! Na sequência um cover do The Crickets (sim, só descobri pesquisando para escrever este post, pois a maioria, como eu, pensava que o original era do The Clash) com 'I Fought the Law' e aí o público pirou!

Mas o pior (ou melhor) viria na sequência, com Andy Rourke, baixista dos Smiths, formando 50% da formação original na banda, subindo no palco e rolando 'How Soon is Now?'. Achei que nunca fosse ouvir essa música ao vivo tocada por quem tem este direito. Arrepiei, olho encheu de água... Enfim, emoção total.

Para finalizar 'There Is a Light That Never Goes Out', que já tinha visto com o Morrissey cantando, agora tocada e cantada por Johnny Marr. Foi para finalizar com chave de ouro um dos shows mais emocionantes da vida. Muito bem ver toda a platéia (que nem chegou a lotar direito o palco Onix) na mesma energia. Música boa não envelhece!

Um pouco de Johnny Marr e Smiths para dar o tom do que foi isso tudo (e pode rir: quase uma semana depois, eu postando o segundo vídeo abaixo, arrepiei e o olho encheu de água de novo! FOI DEMAIS!).



Savages
Savages
Foi possível transitar com calma até o show do Savages, no palco Interlagos do outro lado, uma vez que tínhamos uns bons 40 minutos sem interesse nenhum em aquilo que tocaria até lá.

Deu tempo de ir com calma, caminhar, sentar, descansar um pouco até o show começar. Aí o grupo de amigos se dispersou, pois cada um foi pra um lado. Uns desistiram, outros viram da grade, outros só foram ver mais perto.

Banda só de mulher, que eu adoro, com atitude e no caso da vocalista e da baterista, gatas e cheias de estilo.
Savages

O setlist foi:

1. I Am Here 
2. Flying to Berlin 
3. Shut Up 
4. City's Full 
5. I Need Something New 
6. Strife 
7. She Will (tem vídeo)
8. No Face 
9. Husbands 
10. Hit Me 
11. Fuckers

É um som bem diferente, pesado, com letras densas e que você não acredita que está saindo daquelas mulheres tão estilosas. Pouca comunicação com o público, muita música e muitas opiniões divergentes sobre o som.

Eu curti, mas seguramente não é algo que ouviria todos os dias. Mas sou suspeito, pois adoro banda de rock só de mulheres ou pelo menos com vocal feminino. Meus acompanhantes, na sua maioria, não curtiu tanto.

Tire suas próprias conclusões!


Pixies
Mais um intervalo, onde aproveitamos para conhecer o local a Chef's Stage (local de comida um pouco elaborada) e comermos algo (valeu a pena) e partimos pro show do Pixies.

Já tinha visto eles uma vez em Portugal e curti ver que a baixista nova dá conta do recado, tocando e cantando. Mas o fato é que o público ali conhecia os clássicos e olhe lá e show sem público empolgado é no máximo um bom show, mas não um show animal.

O setlist foi:

1. Bone Machine 
Pixies
2. Cactus 
3. Something Against You 
4. Broken Face 
5. Brick Is Red 
6. Gouge Away 
7. Bagboy 
8. Monkey Gone to Heaven 
9. Blue Eyed Hexe 
10. I've Been Tired (tem vídeo)
11. Magdalena 
12. Caribou 
13. Nimrod's Son 
14. Indie Cindy 
15. Ed Is Dead 
16. Where Is My Mind? 
17. Here Comes Your Man 
18. La La Love You 
19. The Holiday Song 
20. Greens and Blues 
21. Hey 
22. U-Mass 
23. Planet of Sound

Palco Skol e partiu para uma visão lateral. Ficamos relativamente perto, com um som bem ruim. 'Bone Machine' abriu bem o show, mas a pegada não se manteve com o público, pois o repertório da banda é mesmo meio bipolar, entre animado e gritos histéricos. 'Gouge Away' e 'Monkey Gone to Heaven' esboçaram uma reação, mas a galera só veio junto mesmo com a sequência 'Where is My Mind?' e 'Here Comes Your Man'.

E para mim bastou. Fiquei com pena em perder 'Planet of Sound' fechando o show, mas em outro palco tocaria uma banda que nunca tinha visto ao vivo e de fato o Pixies não conseguiu trazer a galera junto e eu já tinha ouvido minhas músicas favoritas.

Prova de que o som tava meia boca de onde eu estava.


Soundgarden
Chris Cornell
Já tinha visto duas vezes o Chris Cornell sozinho e em ambas vezes pude constatar que ele canta pacas, mas é ainda mais chato. A terceira vez deveria ser a sorte e de fato foi, pois rolou de vê-lo com sua banda original, o Soundgarden.

O setlist foi:

1. Searching With My Good Eye Closed 
2. Spoonman 
3. Flower 
3. Outshined 
4. Black Hole Sun 
5. Jesus Christ Pose (tem vídeo)
6. Like Suicide 
7. Been Away Too Long 
8. The Day I Tried to Live 
Soundgarden
9. My Wave 
10. Superunknown 
11. Blow Up the Outside World 
12. Fell on Black Days 
13. Burden in My Hand 
14. Rusty Cage 
16. Beyond the Wheel

Os caras não tem muita presença de palco, mas quebram tudo. Um dos grandes representantes de Seattle, com Pearl Jam e Nirvana, o Soundgarden acabou e voltou e esta volta já tem disco novo e tudo.

'Black Hole Sun' seguramente fez a galera pirar! 'Jesus Christ Pose' foi tocada somente no show do Brasil. 'Been Away for Too Long' do disco mais novo agitou o público, pois tem tocado (ou tocou) nas rádios.

Curti, mas não o suficiente para ficar até o fim, afinal, New Order viria na sequência e no palco do outro lado do autódromo. Por isso, iniciamos a caminhada logo depois da metade do show, o que me fez perder 'Fell on Black Days', mas este é o novo Lollapalooza. @!$@$%#$%$#%

Tá aí a música tocada só no show do Brasil.


New Order
A escolha enyre New Order e Arcade Fire para mim não foi fácil, mas também não foi tão difícil. Vi Arcade Fire duas vezes e New Order uma, logo escolhi New Order.

O show foi marcado por muitos clássicos e foi lindo e arrepiante. Lotado! Mas de fato, os caras tão velhos e por mais que dancem no palco (com exceção da tiazinha do teclado que não dança, nem ri!), a banda não chega a empolgar a galera! Que bom que a música sim. (Nota para Bernard Sumner, que esperamos que estivera bêbado aquela noite, se provou um péssimo front man com piadas ruins, falando espanhol e que cativou zero o público. Mas é o Bernard Sumner. Ok, relevemos!).

O setlist foi:
New Order

1. Crystal 
2. Transmission (cover do Joy Division)
3. Singularity 
4. Ceremony 
5. Age of Consent 
6. Your Silent Face 
7. World (tem vídeo)
8. Bizarre Love Triangle 
9. True Faith 
10. 5 8 6 
11. The Perfect Kiss 
12. Blue Monday 
13. Temptation 
14. Atmosphere (cover do Joy Division) (bis)
15. Love Will Tear Us Apart (cover do Joy Division) (bis)

'Crystal' para começar foi perfeito, mas já mostrou que faltava energia naquela voz já. 'Transmission' aqueceu o show e daí não parou mais. As sequências de 'World' / 'Bizarre Love Triangle' e 'Perfect Kiss' / 'Blue Monday' transformaram o show numa pista de dança. E como é bom dançar estas músicas...

Na ânsia de evitar o caos que foi a circulação de gente no autódromo, começamos a nos afastar no bis e só de longe ouvimos 'Atmosphere' e 'Love Will Tear Us Apart'. Apesar de já ter ouvido estas músicas na outra apresentação do New Order que vi, isso consolidou meu ódio pelo local onde foi feito o festival (e ódio pela minha estupidez também!). Fui embora com inveja de quem viu tudo até o fim...

Arcade Fire
Passamos, já de saída, pelo show do Arcade Fire e vimos/ouvimos a última música, 'Wake Up' e depois ouvimos os relatos de que foi o melhor show de todos os tempos, das galáxias, etc. Não duvido, até porque eu já vi duas vezes e gostei muito quando eu vi. Muito mesmo! Mas fiquei feliz com a minha escolha pelo New Order. Música boa não envelhece!

O setlist, a saber, foi:

Arcade Fire
1. Reflektor 
2. Flashbulb Eyes 
3. Neighborhood #3 (Power Out) 
4. Rebellion (Lies) 
5. The Suburbs 
6. The Suburbs (Continued) 
7. Ready to Start 
8. Neighborhood #1 (Tunnels) 
9. No Cars Go 
10. Haïti 
11. Neighborhood #2 (Laika) 
12. Afterlife 
13. It's Never Over (Oh Orpheus) 
14. Sprawl II (Mountains Beyond Mountains) 
15. Normal Person 
16. Here Comes the Night Time 
17. Wake Up 

Assim acabou o Lollapalooza! Aí sim, num dia em que valeu ver todos os shows! E que 2015, caso não achem um local melhor para a realização do evento, que pelo menos reduzam o público e criem um fluxo de pessoas mais inteligente, que arrumem o som dos palcos e que nos deem um pouco mais de tempo para migrar entre shows, afinal, A GENTE QUER VER TUDO!!!!!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

2006

Estou de folga dos shows... Ou eles de mim... E como o bichinho que me faz querer escrever continua me rondando, voltamos a retrospectiva de shows da vida (e confesso que também não vejo a hora de terminar essa para falar de outros temas mais sérios voltados ao mundo música e shows... Mas eu começo por objetivos e depois vamos brincando)

2006 foi um ano de shows importantes! Não muitos, mas expressivos...

O ano começou em fevereiro com o show do U2! O meu primeiro deles! Mas o show em si não começou antes de uma senhora bagunça e confusão para compra dos ingressos. Filas gigas e um dia inteiro de espera! Eu passei na hora do almoço pela fila para apoiar os amigos que lá estavam e sem sucesso! Acabei comprando o meu depois por um preço muito mais caro (sim, sou da filosofia do mínimo esforço e dinheiro foi feito para gastar). Assim, comprei o meu e do meu primo Victor que veio de Fortaleza especialmente para ver o show, de cadeira coberta vermelha, no Morumbi. E assim pude ver o show ao lado de Malu Mader, Gisiele Itie e Juliana Paes! Que beleza!

Além do Victor (o primo), foram também Ana e Emily, que foram de pista, mas seguramente doidas pela banda (pensando bem, a Ana com certeza, mas a Emily não tenho certeza se era doida por U2). Abertura do Franz Ferdinand que fez um show animal! Tinha acabado de copiar o CD e adorava. Foram prejudicados por tocar no palco do U2, logo com um show bem baixo (volume... pecado mortal em shows, na minha opinião). O U2 entra no palco ao som de Wake Up do Arcade Fire...bom (ótimo) sinal! E o que eu lembro é que foi um baita show! A assinatura básica do palco que faz a diferença, repertório cheio de hits e a simpatia do Bono com a platéia (inclusive chamando uma mulher ao palco e cantando uma música para ela). Valeu o preço mais caro!

Em março um dos melhores shows da minha vida. Na época, o Terra que fazia eventos chamados Planeta Terra em vez do festival de um dia, trouxe o Jamiroquai! O melhor que já vi deles seguramente. O show, no Credicard Hall, com todos os hits e dançante até! MEGA BALADA! E balada com os amigos é sempre melhor (vieram 6 de Brasília - Lemos, Luis, Sergio e mais um que esqueci o nome, Guilherme e Ed - que ficaram hospedados no meu apartamento na Vila Mariana, dormindo no chão mesmo, porque não cabia todo mundo... E ainda foi a amiga de SP Amanda e Keka e Zeca, os primos...). Resumindo, FOI FODA! Me acabei de dançar numa das melhores baladas da minha vida com grandes amigos... FODA!

Em maio continuou a brincadeira com o Skol Beats (festival de música eletrônica) num frio do caralho! De novo amigos de São Paulo na área (se não me engano Guilherme, Matheus, Fabio e Ana). De tanto andar de uma tenda para outra, não vi quase nada. Mas foi nesta edição que vi o LCD Soundsystem e o Prodidy! O LCD conhecia pouco e gostei muito do show! O show Prodigy foi animal, apesar do aperto que estava no Anhembi (já disse que odeio show nesse lugar?). O som deles é muito pesado e os vocalistas deixam a galera com medo até... Veria de novo fácil!
Depois de uma pausa, os trabalhos voltaram em outubro com Daft Punk no Tom Brasil. O Matheus veio de Brasília para ver o show. Ingresso sobrando, bora Doca? Bora... Outro show muito divertido! Pela música (que conhecia uma) e pela figura dos DJ's vestidos de robô tocando para a galera... Baixei um bocado de música deles depois do show e isso normalmente é sinal de que curti! Iluminação também deixa o show incrível...

2006 fecharia em grande estilo e de novo num golpe de sorte! Em novembro o New Order veio tocar em São Paulo (dia 03 de dezembro de 2011 tocam de novo, para quem quiser ver!) e eu dei mole e não comprei o ingresso! Mas um dia antes, Keka (a prima) desistiu de ir porque estava com uma das doenças dela que só ela tem e ninguém sabe o que é. Resumo, o ingresso sobrou na minha mão! E fomos lá com Daguito e Zeca, o primo! Achei o show morno, mas mais pela platéia que pela banda. Tava lotado e tudo bem mais ou menos... Vou ver se vou este ano de novo para apagar (ou piorar) a má impressão...

Apesar de shows bons, o único que tenho tentado repetir insistentemente, mas até agora sem sucesso é o Jamiroquai. Mas vou continuar indo até ver outro show daqueles! FOI FODA!