Mostrando postagens com marcador Bad Religion. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Bad Religion. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Me First and the Gimme Gimmes - 29/04/2018

Fui apresentado ao Me First and the Gimme Gimmes durante a universidade pegando algumas caronas com amigos que curtiam o som dos caras. O que há para não se gostar? Punk rock e versões de clássicos dos mais diversos: rock, country, divas pop... você pede! O que você achar que eles tocam, eles tocam. E aqui teve até clássicos brasileiros. O setlist foi:

1. Summertime (cover do George Gershwin)
2. Sloop John B (cover do Bahamas/The Beach Boys)
3. Believe (dover da Cher) - tem vídeo
4. Uptown Girl (cover do Billy Joel)
5. Me and Julio Down by the Schoolyard (cover do Paul Simon)
Me First and The Gimme Gimmes no palco
6. Straight Up (cover da Paula Abdul)
7. Jolene (cover da Dolly Parton)
8. Isn't She Lovely (cover do Stevie Wonder) - tem vídeo
9. Science Fiction/Double Feature (cover do Richard O’Brien)
10. (Ghost) Riders in the Sky (cover de Stan Jones and his Death Valley Rangers)
11. Crazy for You (cover da Madonna) - tem vídeo
12. I Believe I Can Fly (cover do R. Kelly) - tem vídeo
13. Take Me Home, Country Roads (cover John Denver)
14. Mandy (cover do Scott English)
15. Who Put the Bomp (in the Bomp, Bomp, Bomp) (cover de Barry Mann)
16. Over the Rainbow (cover de Harold Arlen)
17. Rocket Man (I Think It's Going to Be a Long, Long Time) (cover do Elton John)
18. Different Drum (cover de Michael Nesmith)
19. Baby (cover de Os Mutantes - bis) - tem vídeo
20. All My Loving (cover dos Beatles - bis)
21. I Will Survive (cover da Gloria Gaynor - bis) - tem vídeo
22. Sweet Caroline (cover do Neil Diamond - bis)
23. End of the Road (cover do Boyz II Men - bis)

Você leu a lista acima? Então seguramente você curtiria este show, porque só tem pedrada! Ok, você não gosta de punk rock, mas você é capaz de se divertir numa apresentação dos caras, pois cantaria a maioria das músicas junto!

Me First and The Gimme Gimmes
A banda veio na sua formação mais recente (lembrando que eles são músicos de outras bandas, que tem este projeto como sua "diversão" paralela), mas ainda trocando o Fat Mike do NOFX pelo Jay Bentley do Bad Religion (que vale a observação, estava para lá de louco durante o show).

Eu quase não fui neste show. Comprei no susto, no meio do show do Radiohead junto com o André. Paguei inteira, quando você poderia comprar meia levando um quilo de alimento. O André furou. Consegui vender o ingresso dele como meia. Tudo errado... Domingo de noite, em cima da hora o Edu e a Vanessa, confirmaram que estariam lá e só por isso não vi o show sozinho. Depois descobri que o Fabox (técnico de som do Chega Mais estava lá), além de amigos da universidade que vieram morar em São Paulo e assim como eu, mataram a saudade dos velhos tempos.

O Espaço 555, no centro de São Paulo, onde foi o show, é um espaço legal. Pena que não fazem mais coisas lá. O centro da cidade precisa ser mais valorizado e ter mais eventos, para ser mais frequentado e acabar com o medo que as pessoas tem de ir até lá, principalmente de noite.

Rocca no palco
O show teve abertura da banda cearense Rocca. Um rock novo e cheio de energia, que eu desconhecia. É uma pena que o cenário rock do Brasil esteja totalmente no underground atualmente. Os caras fizeram um show divertido, com um cover do Bad Religion ainda. Entrei do meio para o fim e foi uma ótima maneira de aquecer para a atração principal da noite.

O Me First entrou já com um puta clássico, 'Summertime' e daí em diante foi pedrada atrás de pedrada. Fiz vários vídeos (abaixo), pois a cada música que tocava eu ficava mais feliz. Aquela banda que eu ouvia para caramba e finalmente estava ouvindo ao vivo. Só clássicos!

E foi euforia até o fim. Bateção de cabeça, gritos, cantar junto, air guitar, air drums, air baixo... No final, já no bis, por insistência da Vanessa, ainda rolou uma rodinha. Mas eu de fato estou velho para isso. Jovens pulando, suados e tal já não consigo acompanhar. Sigo curtindo meus shows, mas cada vez mais na minha, no fundo, perto do bar. :)

Vejam os vídeos! Sintam a atmosfera. Feliz de vez gente bem sucedida musicalmente sendo feliz tocando o que gostam no seu projeto paralelo. Toda vez que vejo artistas assim, me inspiro para buscar ser feliz em tudo aquilo que faço ou busco fazer.

E viva a energia daquela música que eu ouvia na universidade. E que quando ouvi neste show (e ouço volta e meia por aí), me trouxe aquela mesma sensação, me fazendo sentir-me jovem! E que esse jovem siga tendo gás para ter estas experiências na vida.

- Believe

- Isn't She Lovely

- Crazy For You / I Believe I Can Fly

- Baby

- I Will Survive

terça-feira, 15 de março de 2016

Lollapalooza - 12/03/2016

Chegamos ao 5o Lollapalooza brasileiro da história. E é bom ver que a empresa que organiza o festival está aprendendo e o festival ficando cada vez melhor. Para não deixar de falar de música, vamos a um resumo dos pontos positivos e negativos do festival logo.

O Lollapalooza de 2016, mais uma vez realizado no Autódromo de Interlagos, em termos de organização, na minha opinião foi o melhor de todos. A entrada principal foi modificada e apesar de dar mais trabalho para chegar ao festival e a multidão afunilar um pouco na saída, tudo funcionou muito bem.

Ty Tayor, vocalista do Vintage Trouble
A distribuição de banheiros, bares e caixas estava muito boa e sem grandes confusões. Achei uma pena a substituição da venda de chopp itinerante por Skol Beats. A maioria das pessoas estavam bebendo a bebida amarela ou verde, pois não havia chopp na pista. E por só ter nos bares, os barris acabavam muito rapidamente e estavam constantemente sendo trocados. O que sobrava: tomar Skol Beats. Fica a sugestão: voltem com o chopp itinerante ou ao menos coloquem os dois.

A comida podia ser encontrada de forma itinerante também, em food trucks ou pequenas lojas espalhadas pelo festival ou ainda no Chef's Stage. Uma grande variedade, com qualidades de todos os tipos. De fome ninguém sofreu.

Por fim, a distribuição dos palcos continuou igual, a exceção da tenda eletrônica, que virou um palco. Infelizmente o som ainda encontra problemas no palco Onix (quem fica muito em cima ouve mal) e no Skol (o espaço é muito grande. Falta um pouco de potência para as laterais e ao fundo). Tirando isso, sabendo onde ficar, é possível ter boa visão, conforto, ouvir bem e dançar.

Como escrito acima, mesmo com as observações parcialmente negativas, foi um belo festival e na minha opinião, o melhor já feito. Mas vamos de música e aos shows que foi possível ver.

- Vintage Trouble
Vintage Trouble
Uma banda que conheci há muito pouco tempo, mas que chamou minha atenção por alguns pontos: i) o rock and roll; ii) a música crua, com diversas referências ao som negro norte-americano (blues principalmente) e ao rock and roll mais cru, dos anos 50/60; iii) o vocalista, Ty Taylor, é uma figura cativante, com uma voz poderosa e uma energia que prende a atenção de quem vê.

No final, uma ótima combinação de boa música, boa energia e boa presença de palco. O setlist foi:

1. High Times (They Are Coming)
2. Blues Hand Me Down
3. Nancy Lee
4. Total Strangers
5. Doin' What You Were Doin'
6. Angel City, California - tem vídeo
7. Pelvis Pusher
8. Run Like the River
9. Nobody Told Me
10. Strike Your Light (Right on Me)

Para quem gosta do rock and roll original e das referências citadas, não só uma banda para ouvir, mas um show imperdível também.


- Eagles of Death Metal
Eagles of Death Metal
O Eagles of Death Metal ou EODM para os íntimos era um dos shows mais aguardados desta edição do Lollapalooza por dois fatores: i) é mais um projeto do Josh Homme, fundador do Queens of the Stone Age e do Crooked Vultures e chapa do Dave Grohl do Foo Fighters; ii) esta era a banda que estava no Bataclan no dia dos atentados de Paris e querendo ou não, teve grande divulgação por causa deste episódio.

A banda foi fundada pelo Josh Homme (que toca bateria neste projeto) e pelo vocalista Jesse Hughes, mas única pessoa fixa na banda é o vocalista. Os outros músicas vão variando de acordo com a turnê ou gravações que a banda faz. Já o baterista original, Josh Homme, toca apenas esporadicamente com a banda, devido a outros compromissos musicais, incluindo sua outra banda.

E esse Jesse Hughes é mesmo a cara da banda. Showman de marca maior, fala alto com o público e comanda a energia da banda. Seus acompanhantes fazem seu papel muito bem, dando um banho de música boa no público. O setlist foi:

1. I Only Want You
2. Don't Speak (I Came to Make a Bang!)
3. Complexity (cover do Boots Electric)
4. Whorehoppin' (Shit, Goddamn)
5. Silverlake (K.S.O.F.M.)
6. Cherry Cola
7. The Reverend
8. Save a Prayer (cover do Duran Duran)
9. Wannabe in L.A. - tem vídeo
10. I Want You So Hard (Boy's Bad News)
11. Speaking in Tongues

Apesar do nome, o som da banda é leve e gostoso de ouvir. O próprio cover do Duran Duran mostra que a banda não é pesada, mas seu nome deve ter feito os terroristas acharem que eles tinham pacto com o demônio. Foi bom ver a banda no palco e se você busca um som pra cima, o show deles é altamente recomendável.


- Bad Religion
Bad Religion
Eu honestamente nem tenho muito o que falar do show da banda de punk rock mais antiga que eu ouço e quiçá, a mais antiga que segue tocando. Os cabelos brancos da turma não negam nada, mas podem levar aos desavisados a pensarem que eles já não aguentam estar em cima do palco. Grande engano, o show continua rápido, energizante e pegando os fãs mais antigos e a molecada mais nova, que se diverte nas famosas rodinhas.

Vale uma menção muito legal ao fato do pessoal do Eagles of Death Metal terem ido curtir o show do Bad Religion da lateral do palco, curtindo cada música, gritando, batendo palma e fazendo vídeos com seus celulares. Não sei para vocês, mas para mim é muito legal ver o respeito entre bandas grandes assim.

O setlist foi:

1. Fuck You
2. 21st Century (Digital Boy)
3. Overture
EODM assitindo ao show do Bad Religion
4. Sinister Rouge
5. Come Join Us
6. New America
7. Do What You Want - tem vídeo

8. You Are (The Government) - tem vídeo
9. Delirium of Disorder
10. Suffer
11. New Dark Ages
12. Supersonic
13. Prove It
14. Can't Stop It
15. Atomic Garden
16. Los Angeles Is Burning
17. I Want to Conquer the World
18. Punk Rock Song
19. You
20. Fuck Armageddon... This Is Hell
21. Infected
22. Sorrow
23. Generator
24. American Jesus

Como sempre é um show de pouca conversa e muita música. Juntando isso ao fato das músicas não serem longas, você tem 24 músicas tocadas em uma hora. Um show completo deles não tem normalmente mais de 1 hora e 25 minutos, pois ninguém aguenta. É muito agitado!

Voltem sempre e longa vida! Se você quer algo eletrizante, esta é a banda para ouvir (sim, nem eu sei de onde tirei eletrizante!).


- Of Monster and Men
Of Monster and Men é uma banda islandesa de 2009, mas explodiu mais recentemente e é super queridinha do pessoal que curte indie rock. Na minha opinião é uma banda com canções interessantes e não dá para negar que 'Little Talks' te pega. A vocalista, que parece filha da Bjork, mas de quem nem tento falar o nome (rs), também é uma graça.

Of Monster and Men
Fora isso, o som da banda é um tanto bobo. Infantil até em certos momentos. Calma, não me matem. Vocês devem ter lido acima que eu gosto de rock mesmo. Então confesso que a banda não me pega. Mas botaram o pessoal para pular com seus hits gritando HEY!

O setlist foi:

1. Thousand Eyes
2. Empire
3. King and Lionheart
4. Black Water
5. Mountain Sound
6. Human - tem vídeo
7. I of the Storm
8. Yellow Light
9. Crystals
10. Hunger
11. Dirty Paws
12. Wolves Without Teeth
13. Lakehouse
14. Little Talks
15. Six Weeks

Acho que a banda cumpriu bem seu papel no festival. Mas ainda tem muita água para rolar até que vire uma banda grande e com som encorpado.


- Tame Impala
Confesso que não consegui prestar atenção no show. Primeiro pelo palco Skol ser muito grande e por vezes te deixa tão longe, que você acaba por não conseguir se conectar com o som, até porque ele fica baixo no fundo. Mas principalmente porque o som da banda é muito viajante. A definição que me deram, foi a de que "este povo só ouviu Pink Floyd quando era mais novo". Ao mesmo tempo amigos me disseram que foi o melhor show do dia.

Tame Impala
Eu só posso concordar que não é som para todo mundo, mas tem muita gente que gosta, baseado no público que estava vendo o show. E o setlist foi:

1. Intro
2. Let It Happen
3. Mind Mischief
4. The Moment
5. It Is Not Meant to Be
6. Elephant - tem vídeo
7. Yes I'm Changing
8. The Less I Know the Better
9. Eventually
10. Alter Ego
11. Apocalypse Dreams
12. Feels Like We Only Go Backwards
13. New Person, Same Old Mistakes

Deixo qualquer outro comentário para quem conseguiu prestar atenção e não ficou conversando como eu.


- Mumford & Sons
Tocando o que não é meu estilo de som preferido, a banda parece uma banda country norte-americana e que converteu-se ao indie. Mas a banda é inglesa e tocando tradicionais instrumentos do folk, acabou por conquistar uma legião de fãs. O show estava LOTADO.

E mesmo não gostando muito do estilo, eu pulei muito. A banda é boa de palco, o repertório é bom para deixar todo mundo ligado e no final, os caras fizeram um dos melhores, se não o melhor show de todo o festival. O setlist foi:

1. Babel
Mumford & Sons
2. Little Lion Man
3. Below My Feet
4. Wilder Mind
5. Lover of the Light
6. Snake Eyes
7. Tompkins Square Park - tem vídeo
8. Believe
9. Ghosts That We Knew
10. Awake My Soul
11. The Cave
12. Roll Away Your Stone
13. Ditmas
14. Dust Bowl Dance
15. Hot Gates (bis)
16. I Will Wait (bis)
17. The Wolf (bis)

Foi legal ver adultos, adolescentes e crianças (sim, com 8 anos ou talvez até menos) cantando todas as músicas. E apesar de todos dizerem que a platéia que está adiante deles é especial, ficou nítida a emoção dos caras por causa daquela apresentação. Palmas para a banda e se tiver a chance, vá vê-los!


- Eminem
Que grande decepção! O cara sempre teve uma postura irônica ou agressiva. Mas seus trabalhos mais recentes puxam mais para o pop e foi aí que ele concentrou a apresentação dele. Muita voz feminina de fundo e pouco rap. O setlist foi:

1. Won't Back Down
2. 3 a.m.
3. Square Dance
4. Business
5. Kill You
6. White America
7. Mosh
8. Evil Deeds
Eminem
9. Rap God
10. Kings Never Die
11. Just Don't Give a Fuck
12. Criminal
13. The Way I Am
14. Detroit Vs Everybody
15. Fast Lane
16. The Hills
17. Airplanes, Part II
18. Stan
19. Sing for the Moment
20. Like Toy Soldiers
21. Forever (cover do Drake)
22. Love the Way You Lie - tem vídeo
23. Phenomenal
24. Berzerk
25. 'Till I Collapse
26. Cinderella Man
27. The Monster
28. My Name Is
29. The Real Slim Shady
30. Without Me
31. Not Afraid
32. Lose Yourself (bis)
33. Fack (bis)

O público mais jovem adorou cantar os sucessos da parceria do rapper com a Rihanna. Eu como fã desde o início, achei o repertório fraco e adolescente demais. Eu me diverti nos últimos 20 minutos do show, mas o artista que eu aprendi a gostar tirava sarro de todo mundo e batia de frente. Este que eu vi, gosta de falar de relacionamentos e de música lenta. Não curti!

Mas confesso que curti o fato dele ter tocado com banda, mesmo o DJ ainda tendo bastante participação no som. Mas acho que o som ao vivo dá mais impacto ao hip hop.


Gostando ou não, foi uma bela noite de música e no dia seguinte tinha mais!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Bad Religion - 08/02/2014

O Bad Religion é, faz tempo e desde o primeiro show, continua sendo uma das minhas bandas favoritas. Primeiro porque os caras são bons, segundo porque eles mandam bem no punk rock, terceiro porque eu gosto muito de punk rock e quarto, porque eles me trazem um sentimento da minha época de 2o grau e faculdade e isso me rejuvenesce. É energia pura.

No Religion

Se não me engano este foi meu terceiro show da banda, que começou em 1979 com uns moleques que estavam na escola. Seguramente este foi o melhor de todos. O primeiro foi um festival muito grande, o segundo fui sozinho e neste até tinha companhia! Novos amigos e que curtem rock and roll são sempre bem vindos!

Primeiro show do ano, tirando aquele visto nas férias. E por mais que o chorinho do Trio Brasileiro seja espetacular, o meu bom e velho rock and roll já estava fazendo falta. Antes do carnaval, a dose necessária para embarcar no samba pelas próximas semanas.

Fui cheio de expectativa para o HSBC Brasil, local do show, pois sei como o Bad Religion é bom e porque o disco novo, True North, é simplesmente sensacional. Porrada, rápido e com alguns acordes parecidos em músicas diferentes, isto é, igual a todos os outros disco e isto é, sensacional como todos os discos deles.

Nem Liminha Ouviu
Lembro de ter lido em algum lugar que teria banda de abertura e quando entramos, eu, Edu e Rafa, mesmo atrasados, ainda pegamos boa parte do show do Nem Liminha Ouviu. Esta banda tem como vocalista, o Tatola, um dos locutores da rádio 89 FM, uma das rádios rock de São Paulo (que esteve anos fora do ar e voltou há cerca de 1 ano). A banda toca covers de clássicos do punk nacional, como 'Até Quando Esperar', 'Surfista Calhorda' e 'Nicotina' dos Replicantes. Para quem gosta de rock nacional, prato cheio. Bem divertido! Além do tal Tatola ser uma figura no palco.

Ao fim do esquenta, 20 minutos e às 22 horas em ponto o Bad Religion entrou no palco. Já sabíamos que show não duraria muito e terminou, como sempre, com exata 1 hora e 25 minutos de duração. Mas é tão puxado, tão puxado, que parece que foram 3 horas pulando, cantando e dançando. As músicas são muito rápidas, então acaba-se pulando, dançando e batendo a cabeça com muita intensidade. Além de cantar junto, que sempre acontece no extremo.

Na terceira música eu já não tinha mais voz e estava exausto. O Edu aguentou quatro músicas até se meter no meio da multidão, para aparecer no fim do show sem camisa e sem saber onde ela estava.

O setlist foi:

1. Fuck You 
2. Modern Man 
Bad Religion
3. New America 
4. True North 
5. Raise Your Voice 
6. Wrong Way Kids (tem vídeo)
7. A Walk 
8. Big Bang 
9. Los Angeles Is Burning 
10. I Want to Conquer the World 
11. 21st Century (Digital Boy) 
12. Supersonic 
13. Prove It 
14. Can't Stop It 
15. Overture 
16. Sinister Rouge (tem vídeo)
17. Struck a Nerve 
18. You 
19. Come Join Us 
20. Skyscraper 
21. Anesthesia 
22. You Are (The Government) 
23. Suffer 
23. How Much Is Enough? 
24. Do What You Want 
25. Beyond Electric Dreams 
26. Sorrow 
27. Infected 
28. Dept. of False Hope 
29. American Jesus (bis) 
30. Punk Rock Song (bis)
31. New Dark Ages (bis)

Greg Graffin
Aí eu te pergunto: em que show de outro estilo que não punk rock, uma banda toca 31 músicas em 1 hora e 25 minutos? Nenhum! Por isso é tão intenso!!! E nem vou ficar falando como o show passou por cada uma das músicas, porque é tudo bom pra caralho!

Vou fazer só menção as músicas do disco novo, que não levantaram tanto a galera, mas eu quase desmaio berrando 'True North'. Abrir com 'Fuck You' também foi uma paulada, mas tão grande, que até comprei uma camiseta com referência a música no final. E menção honrosa a '21st Century (Digital Boy)', que apesar de ser uma música menos pesada, todo mundo curte e pula do início ao fim.

Enfim! Verei Bad Religion quantas vezes eles tocarem em uma cidade que eu estiver. E se você gosta de punk rock e nunca viu, está perdendo o melhor show do estilo de uma banda ainda em atividade (sim, tem gente já careca e de cabelo branco na banda). Se você não gosta, mas gosta de energia, veja um show por curiosidade e absorva isso. Se não gosta de estilo e nem curte receber essa energia, nunca veja um show deles, porque você irá se assustar com o que acontece ali.

Ficam os vídeos do show por aqui!

- Wrong Way Kids


- Sinister Rouge

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Bad Religion - 13/10/2010

Sabe aquela coisa de se sentir adolescente de novo ou pelo menos lembrar de coisas boas daquela época quando você ouve uma música deste período da vida? Então, foi assim que me senti ontem no show do Bad Religion: De Volta a Minha Adolescência! (este é o nome extra oficial do post)


E vejam bem! Nada de negativo nisso! Muito pelo contrário! Energia, animação, poucas preocupações, diversão! Tem coisa melhor? E de onde vem isso: da música, da energia que ela traz, das lembranças da época em que você ouvia aquilo todo dia e de ver caras que formaram uma banda em 1979 ainda tocando, pulando e se empolgando a cada música que tocam! Confesso: quero ficar tiozinho que nem aqueles caras.

E show de banda antiga e boa é assim: público variado! Tinha pai com filho, casais, adolescentes, coroas, doidões! E tudo na paz! Em um post que publiquei aqui (A Saga das Duas Palhetas), o autor do texto, meu camarada Francisco Chaves, disse que não há fã como o metaleiro. Eu concordo, mas deixo mais abrangente esta afirmação dizendo que o fã do rock em geral (metal, punk, etc.) normalmente é o mais entusiasta. A energia deste público variado de ontem, que descrevi acima, era contagiante! Impossível não querer pular junto!

O setlist de ontem foi (CHEIO DE HITS):
- Resist Stance
- Social Suicide
- 21st Century (Digital Boy)
- Los Angeles Is Burning
- Wrong Way Kids
- Overture
- Sinister Rouge
- I Want To Conquer The World
- Come Join Us
- New Dark Ages
- Atomic Garden
- Before You Die
- Recipe For Hate
- Do What You Want
- You
- Modern Man
- Generator
- The Defense
- Let Them Eat War
- No Control
- Anesthesia
- Along the Way
- Fuck Armageddon... This Is Hell
- American Jesus (bis)
- Infected (bis)
- Sorrow (bis)

Sim, 26 músicas! Mas não se engane! Isso era um show de punk! Logo, 1 hora e 25 minutos para tocar tudo! Aí você pensa: que merda! Baita show curto! E eu concordo! Mas não por insatisfação daquela 1 hora e 25 minutos! Mas sim porque eu queria muito mais! O show inteiro foi bem cansativo por si só (e eu to dizendo fisicamente)! Tipo você ter dor de cabeça (e perder a voz) por cantar (ou berrar seria melhor) todas as músicas com a banda...

Eu, na minha sempre posição confortável, vendo o show, tirando foto, filmando, pulando, batendo cabeça, tocando minha sinfonia de air guitar e air drumms! Meu amigo PH Nunzio resolveu buscar a energia da adolescência e não só curtiu tudo, como foi pra grade! Voltou pingando...literalmente!

Esqueci, mas volto aqui para citar momento incrível do show, quando um cara segurando uma camiseta com alguma mensagem foi chamado ao palco. A camiseta dizia: PLEASE, LET ME SING MODERN MAN! Chamado ao palco, foi colocado em votação o que a platéia prefiria: nosso amigo William (chamado pelo vocalista da banda de Willer) ou Greg Graffin (vocalista da banda) cantando a tal música. Ganhou o fã, que cantou muito (não necessariamente bem!). E a platéia enlouquecida foi com ele... Momento para se guardar na memória!

E eu por pouco não fui neste show! Comprei o ingresso na hora! Me lembrei depois do ingresso comprado que este seria o show de número 150! E acho que tal marca não poderia ter sido alcançada em melhor forma!

Já falei isso de outros shows, mas este se encaixa naquele grupo: sabe aquele show que você poderia/deveria ir a um pelo menos uma vez por semana? Este é um daqueles casos... PORRA, É MUITA ENERGIA BOA! Pra quem gosta, claro...

E foi bom demais voltar a me sentir adolescente (pena que o corpo já não se sente assim também! Rs)...

E para provar tudo isso, o primeiro show que ganha dois vídeos feitos no mesmo show! Divirtam-se!



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

2004

2004 é o ano da grande mudança em relação aos shows! Formado em dezembro de 2003, resolvi largar Brasília e ir morar em São Paulo. Hoje em dia acho que a cena já mudou bastante e muito dos grandes shows ou pelos menos alguns dos mais esperados passam por Brasília. Mas naquela época, a exceção do Brasília Music Festival, pouquíssimos shows legais passavam por lá (sem preconceitos aos shows nacionais, mas a grande comoção era causada pelas bandas internacionais).

Então estou em São Paulo! A capital dos shows no Brasil! As coisas obviamente começaram tímidas e estava me dedicando pouco aos eventos. E veio o primeiro convite sem querer. Meus amigos-irmãos Fabio, Ana Paula e Amanda tinham comprado ingressos para o show da Macy Gray. Em cima da hora sobrou um e me convidaram! R$ 50!!!! Hoje não se paga nada por esse preço quase!

O show foi no antigo Tom Brasil e foi sensacional! Um dos primeiros shows que vi numa casa de shows e quanto conforto! Menos gente, bom som e todo mundo na mesma vibe! Curti e acho que daquela experiência começou a surgir mais vontade de ir a outros eventos!

Mais para frente, em uma das passagens por Brasília, veio um convite do casal Fabio e Ana Paula para ver o show do Lulu Santos (a foto ao lado é própria) no Iate Clube de Brasília, junto com a família Ludwig. E aceitei na hora, pois eu confesso: SOU FÃ DE LULU SANTOS! Aceito as críticas de que ele vive das mesmas músicas há 20 anos pelo menos, mas a verdade é que são muitos hits! Acho ele um baita compositor, músico e show man! E como diz o Marcelo, meu primo, cantei todas as músicas apontando pra cima e de olhinho fechado.

De volta a São Paulo, domingo, final de tarde, nada para fazer, chegando em casa depois de almoçar, o remorso me comia por dentro por não ter comprado ingresso para o show do Linkin Park. Um problema que voltou a acontecer muitas vezes: falta de companhia! Normal, pois nem todos gostam do estilo musical e das bandas que você gosta e mais ainda, nem todos querem torrar o dinheiro que você torra em shows, por muitas vezes para ouvir bandas que só se conhece uma ou duas músicas.

Mas o improvável aconteceu! Tariana, irmã do meu grande amigo de infância Thiago, me liga e pergunta: quer ir ao show do Linkin Park? Minha mãe comprou dois ingressos para uns filhos de uma amiga, mas os meninos não vão. De graça, só passar e pegar! Olhei para o Fabio, com quem eu dividia apartamento na época e perguntei: vamos? É de graça! A resposta afirmativa era a única que eu aceitaria! E fomos!

Show no Morumbi! Meu primeiro! E me diverti muito! Guitarra distorcida, som alto, gritaria e a platéia pulando enlouquecida (fomos de cadeira coberta e por isso, podíamos ver a reação da pista de camarote). Todas as músicas do primeiro disco tocadas e eu que comprei o CD deles quando morava nos EUA, cantei em coro tudo (ou melhor, gritei!).

Aí soube do show do Chemical Brothers no Pacaembu. Comprei na hora e fui, acompanhado pelo que me lembro da Amanda, PH, Marcelo (primo) e Thiago. Foi uma das experiências mais sensacionais da minha vida!!! Imagine: show de música eletrônica, num estádio de futebol cheio de gente, numa noite de dia útil simplesmente linda! Energia sobrando! Sempre defini este show como sendo uma balada a céu aberto e ainda penso na mesma coisa quando lembro daquela noite.

Antes do show bora virar duas garrafas de batida fora do estádio, pois afinal de contas ainda era recém-formado e o dinheiro era bem curto. O show começa com 'Hey Boy, Hey Girl' e na hora que as batidas da música entram, uma explosão no campo de futebol, que neste momento se tornou a maior pista de dança que eu já vi! Sensacional!

O Chemical Brothers tocou em outubro e por mim já tinha dado o ano de shows por encerrado. Mas ouvi na extinta 89 FM (extinta, porque atualmente ela toca tudo menos rock), a rádio rock: aniversário da 89 com Pennywise e Bad Religion! Bandas de punk rock que sempre gostei de ouvir, mas nunca tinha pensado em ver. Eu já estava ficando velho para aquilo, mas resolvi ir.

Dei o convite de presente para o Rafa, meu amigo, e único que sabia que curtia, mas via que não tava muito a fim de gastar com o show. Mas eu queria companhia! Para azar do Mau, também grande amigo, mas quem eu conhecia muito pouco na época e que comemorava aniversário naquele dia e ficou sem a presença do seu melhor amigo Rafa no evento! Sorry Mau!

Primeiro show no Anhembi para descobrir na primeira oportunidade que aquele local é um lixo para se fazer shows (mas isso é assunto para outro post mais para frente)! Mas naquele momento, o que importava era a música! E primeiro a porradaria do Pennywise, cheio de gente no palco, com fãs cantando a versão punk rock de 'Stand by Me'! Depois a pegada do Bad Religion, suas diversas músicas de menos de 3 minutos e vários hits e galera pirando (detalhe para o surgimento do PH do meio da multidão com o pé torcido depois de entrar com força numa rodinha).

Foi um ano sensacional! E o potencial para ver shows de bandas que sempre curti em São Paulo estava mais claro!