quinta-feira, 27 de outubro de 2011

2007

E lembremos de 2007! Ano do pior festival da minha vida e de alguns outros shows muito bons!

O ano começou em março com o show do Pet Shop Boys. Matheus, meu amigo de Brasília, desceu de Brasília só para ver este show. Uma amiga, Karina, tinha um ingresso sobrando e fomos os 3. Ok, alguns hits, mas honestamente, nada de empolgante. Being Boring, Go West, Always on My Mind, Domino Dancing, entre outras. Aquela dançadinha básica, mas nada que fizesse aquele momento marcar.

Em maio, Skol Beats. De novo lá fui eu para aquele evento de música eletrônica. Vários amigos de Brasília (Ed, Gui, Alex, Amilcar e mais uma galera) e show do Crystal Method. A noite ficou marcada pelo encontro improvável com um doido que havia ameaçado me encher de porrada anos antes em Brasília e pelo show! UFA! Não só os caras mandam bem fazendo as músicas deles, como tocam e fazem versões de músicas dos outros sem o menor problema. Divertido pacas e lembro que a gente dançou muito (PS: sobre o doido, a gente só viu de longe e evitamos tal encontro que poderia ser desgradável fisicamente, uma vez que ele era bem maior que eu... ok, ok, não é difícil).

O ano voltou a ficar animado em outubro com mais uma edição do TIM Festival: O PIOR FESTIVAL QUE EU FUI NA MINHA VIDA. Listo aqui os porquês: i) o festival foi no Anhembi; ii) o festival foi num domingo; iii) todos os shows atrasaram pacas; iv) a maioria dos shows estava com o som baixíssimo; v) acabou a cerveja no local; vi) fui embora 6 da manhã e ainda tinha show rolando, tamanho o atraso e já era segunda-feira, isto é, em alguns minutos teria de estar no trabalho.

Pelo que eu me lembro, o primeiro show da noite foi o da Bjork. Na boa, eu já sabia que ia ter sono, mas foi doido, pois a música dava sono, mas os efeitos visuais eram loucos demais. Então acho que foi o show que mais prestei atenção, olhando hipnotizado para os telões!

O segundo show, eu acho, foi o do Arctic Monkeys e honestamente foi o único show que prestou! A banda é boa, eu curto o som e o volume estava alto! Eu tenho isso de só me empolgar se o som estiver alto, por isso é som alto em casa, no carro... Som baixo é som ambiente ou música calminha. Não serve pro rock and roll. Foi o ponto alto da noite. Depois disso foi ladeira abaixo...

O terceiro show era o que eu tinha mais curiosidade: Juliette Lewis & The Licks. A crítica destruiu o show (quem foi comigo também). Eu não achei ruim, mas... O SOM TAVA BAIXO PRA CARALHO! Sacanagem, não há como se empolgar num negócio desse. A mina se esgoelando no palco, pulando que nem doida e a galera olhando parada, se perguntando: por que ela está tão empolgada? Enfim, decepcionante, pois não rolou de comparar justamente a expectativa com a apresentação.

O quarto e último show da noite: The Killers. Olha, vou ser honesto: não sei se foi bom ou ruim. Eu já estava tão puto pela hora que era, pelos atrasos, por não ter cerveja, pelo som baixo, etc., que eu não prestei atenção no show! Eu estava esperando para ouvir uma música que eu gostava (e nem lembro qual) que tocou quando eu já estava saindo e numa versão tão mais lenta que a original, que por culpa do festival perdi o tesão na banda. Nunca mais ouvi ou me interessei em vê-los de novo. Não é justo com eles... Vou dar uma segunda chance qualquer dia.

Passada a frustração do TIM Festival, que jurei nunca mais e ir e nem precisou, pois o festival teve aquela como sua última edição, fui convidado por Rafael Ramos (em versão não Muslim) em dezembro para ver Michael Franti & The Spearheads. Primeiro fomos vê-lo (Michael Franti) na versão voz e violão no Na Matta Café. Foi legal, pois vimos de perto e até conversamos com o cara e tal. Depois ele fez um show numa favela de São Paulo (foto) e por último podemos vê-lo novamente no festival Power to the Peaceful, realizado no parque Burle Marx. Lugar lindo e atividades sociais o dia todo. Shows começaram no final da tarde com Seu Jorge (achei péssimo... ele estava saindo daquela coisa samba-rock que eu gosto para a fase sobre músicas de meninas do condomínio e não curti não). Depois o show do Michael Franti, que eu vi sozinho, pois o Rafael Ramos partiu, pois ia tocar. Na boa, o show foi para umas 80 pessoas. Se por um lado foi legal ouvir o som de perto, podendo prestar atenção nos detalhes, não empolgou pela ausência de público. Pena, no SWU agora em novembro tem mais e eu digo que vale a pena!

Depois mais um evento começou: Telefonica Open Jazz (que teria outras edições). Show de graça, a céu aberto, no parque Villa-Lobos com Diana Krall. Seria legal não fosse pela multidão que foi e pelo sol escaldante que estava. Foi bom para curtir o parque e ouvir uma música boa na grama. Eu continuo achando que deveria haver show todo final de semana em um parque de São Paulo. É sempre muito gostoso...

E o ano se encerra com um final de semana que teve um show. Junto uns amigos, pego o carro e partiu Rio de Janeiro. Almoço em Santa Tereza, praia em Ipanema, almoço no Bar Lagoa e o evento principal: show do The Police no Maracanã. FOI ANIMAL! Começando com Message in a Bottle, só música boa, bem tocada e pela primeira vez eu percebi como é bom ouvir o som bem tocado de um trio, que não precisa de nenhum instrumento de acompanhamento. De repente realizar o quanto o Sting toca baixo e como o Stewart Copelando é um monstro na bateria. Além de tudo, poder ir e voltar do show de metrô, coisa que não se faz em São Paulo. Foi simplesmente animal, o show e o final de semana todo!

Por causa da porcaria do TIM Festival, foi neste ano que comecei a repensar minha estratégia de ir aos shows nos festivais. Cheguei a conclusão que não iria mais! Você podem ver pelos shows que já postei e pelos que postarei que não respeitei essa decisão nunca! E enquanto sobrar alguma energia, continuarei desrepeitando-a.

7 comentários:

  1. Já fui em dois shows péssimos do Seu Jorge, não vou mais. The Killers, o segundo em SP, certamente foi melhor do que o que você assistiu, mas foi abaixo de um dilúvio, água nas canelas. Me prometi não ir a megashows em SP. Promessa cumprida até agora.

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  2. Quem sabe quebramos isso em breve com um mega show que vale a pena. Como um Dave Matthews num local onde tenha um esquema e consigamos entrar e sair sem maiores grilos!

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  3. O nome do festival era "Power to the Peaceful", evento de ação e reflexão social, criado pelo Michael Franti (http://powertothepeaceful.org/). Fui voluntário neste festival e por isso ganhei dois convites (o meu e o seu). Vi uns 80% do show do Michael Franti neste dia com você. Depois sai pois ia tocar na festa da ESPM (Gala). Lembro que tinha achado o show do Na Matta mais legal. Não sei... mas achei o som ao vivo do Michael Franti com a banda muito calmo-reggae-popzinho.. E o público também não ajudou... Prefiro mesmo escutar no talo o som do "Stay Human" (Micheal Franti & Spearhead - 2001), que sem dúvida está entre meus tops cds. Boa lembrança! Rafa.

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  4. Não posso fazer um comentario sem ao menos ver.

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  5. Oi bom dia, algo para show do Tears for Fears????

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  6. Oi bom dia, algo para show do Tears for Fears????

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