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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Global Citizen Festival - 23/09/2017

Cartaz do Global Citizen Festival
Global Citizen Festival é um festival de música realizado em Nova Iorque, com duração de 1 dia. Chris Martin, vocalista do Coldplay, é o diretor criativo do evento, que foi criado em 2015 para marcar o estabelecimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), uma "lista de tarefas" de 17 tarefas para acabar com a pobreza global extrema até o ano de 2030.

O festival aconteceu no Central Park e teve diversos artistas durante o dia fazendo curtas apresentações e falando sobre como podemos ajudar a reduzir a pobreza no mundo, em ações ou ajudando o projeto Global Citizen. Mas antes de ver os shows, um pouco de contexto...

O ser aqui que saiu de São Paulo para suas férias, em direção a Nova Iorque, num voo via Bogotá, pois era mais barato. Show do The Cult e The Who na quinta-feira de noite, voo saindo de São Paulo na sexta-feira às 7 horas da manhã. Expectativa de chegada em Nova Iorque na sexta-feira de noite, numa super excitação para ir ao festival no sábado, ouvir música boa, no Central Park.

Mas quando cheguei em Bogotá, havia uma greve de metade dos pilotos da companhia aérea. Para resumir o sofrimento, só preciso dizer que fiquei 18 horas além do planejado em Bogotá. Em vez de sexta-feira, pousei em Nova Iorque sábado às 14:30. O festival começava às 15 horas. Imigração (quase 2 horas), taxi (1 hora), hotel, banho e corre pro festival. Horário de chegada no festival: 18 horas.
Nova Iorque acendendo visto do Central Park
Não sabia quem eu era, onde estava. Não conseguia nem realizar o fato de estar em pleno Central Park curtindo artistas da melhor qualidade. O festival podia ser visto de graça ou você poderia comprar ingressos para zonas mais perto do palco, que foi o que fizemos.

Quando cheguei ainda estava claro e estava rolando o show da Andra Day. Confesso que não a conhecia e pouco consegui prestar atenção. Mas o que consegui ver, foi lindo. Uma baita cantora, que parece cantar com o coração, sabe? Você vê na cara dela que ela tira o que canta lá de dentro. Ainda não tive tempo, mas quero pesquisar sobre esta moça.

The Chainsmokers
Com isso já tinha perdido o The Killers e o The Lumineers. Mas tudo bem, vai! Eu estava de férias! O segundo show que pude ver foi o The Chainsmokers, a dupla de DJ's que eu conhecia mais de nome, mas que tem várias músicas conhecidas.

O setlist foi:
1. The One
2. Roses (The Him Remix)
3. Closer
4. Honest
5. Paris
6. Something Just Like This (música parceria do The Chainsmokers com Coldplay)
7. Don't Let Me Down

O pequeno setlist foi dominado pelas músicas 'Closer', 'Something Just Like This' (parceria com o Coldplay) e 'Don't Let Me Down'. Som pop, meio jovem demais para mim, mas confesso que foi um show divertido e dançante. Aproveitando o fim do dia no Central Park, começando a entender onde estava, dançando (faltou só uma cerveja, mas não era o objetivo do festival e creio que dentro do parque o álcool também seja proibido), com um grupo de pessoas que estava com saudades e que me esperava. A verdade é que o Chainsmokers me colocou em Nova Iorque e aí, foi só diversão.

Billie Joe Armstrong
E aí veio o Green Day cheio de energia. Eles tocaram em São Paulo e vendi meus ingressos, pois eu não estaria na cidade. Logo na sequência eu descobri que os veria em Nova Iorque! Fiquei super feliz. E apesar de não ter sido um show completo, foi animal, porque basicamente foi um show de hits antigos e músicas as quais as letras encaixavam no evento.

O setlist foi:
1. Know Your Enemy
2. Holiday (tem vídeo)
3. Boulevard of Broken Dreams
4. Basket Case
5. Minority
6. American Idiot
7. Wake Me Up When September Ends (bis)
8. Good Riddance (Time of Your Life) (bis)

Billie Joe Armstrong é um ser com muita energia. O cara parecia plugado na tomada. Cantava, tocava, pulava, corria e ficava com aquele olhão arregalado, mal deixando tempo para a platéia respirar e toma outro hit.

E é legal ver e ouvir apenas hits, pois o Green Day é uma banda com muita história e que pode passar por várias fases de suas criações. E bandas clássicas devem ser prestigiadas. Show fantástico! Fico em falta de ver um show completo de turnê dos caras.

Para finalizar a noite veio o mestre dos mestres, Stevie Wonder, que foi o principal motivo de termos comprado ingressos para este evento. E como sempre é aquele show lindo, delicado, animado, musicalmente perfeito para os ouvidos e para o corpo, que quer dançar ou cantar junto em toda música.

O setlist foi:
1. Master Blaster (Jammin')
Stevie Wonder e banda
2. Higher Ground
3. As If You Read My Mind
4. Signed, Sealed, Delivered (tem vídeo)
5. Overjoyed
6. I Just Called to Say I Love You
7. Don't You Worry 'bout a Thing
8. Living for the City
9. Isn't She Lovely
10. Sir Duke
11. You Are the Sunshine of My Life
12. My Cherie Amour
13. We Are the World (música do U.S.A. for Africa cover)
14. Get Lucky com Pharrell Williams (música do Daft Punk)
15. Superstition com Pharrell Williams
16. Happy com Pharrell Williams (música do Pharrell Williams)
17. Imagine (música do John Lennon)
18. Happy com Pharrell Williams (música do Pharrell Williams)
19. I Wish

Minha terceira vez vendo este mestre, só aumentou minha admiração por ele. Mas dessa vez teve surpresa, que foi a participação especial do Pharrell Williams no fim tocando suas músicas, acompanhado pela primorosa banda e do mestre em si.

Ambos os artistas eu já havia visto. A parte do show só com o Stevie Wonder foi legal, pois por ser um show mais informal, onde ele mudou arranjos, chamou só a galera para cantar, mudou setlist, mudou a música que ia tocar na hora e decidiu fazer medley com outra. Mesmo em um show com tanta gente, parecia que estávamos em um pub vendo aquele espetáculo.

A parte com o Pharrell foi também divertida pelo fato de ver as músicas dele tocadas por uma mega banda. Muito, mas muito bom mesmo, principalmente 'Get Lucky'.

O Global Citizen Festival merece vários aplausos (se quiser, você pode ver o evento todo AQUI). Levanta fundos e aumenta a conscientização para um mundo sem pobreza. E faz isso através de vários formatos, incluindo a música e a cultura. Sortudos daqueles que moram em Nova Iorque e podem ver isso todo ano. :)

Green Day - Holiday



Stevie Wonder - Signed, Sealed, Delivered


PS: o hambúrguer pós show foi o Truffle Burger do Umami Burger. Veja o review do hambúrguer AQUI!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Sobre Covers&Originais: Higher Ground, Stevie Wonder, 1973. Red Hot and Chilli Peppers, 1989.




Para nós, brasileiros, as vezes é complicado entender a noção norte-americana de música ‘negra' e de seus outros estilos musicais. E, em minha opinião, esta distinção é fundamental para entender as implicações envolvidas na composição Higher Ground, em suas duas encarnações: o original de Stevie Wonder - 1973 - e a versão do Red Hot and Chilli Peppers de 1989.

Na época em que foi produzida, a Higher Ground original estava em um conjunto de álbuns de Stevie Wonder considerados como clássicos; a influência da obra daquele compositor multinstrumentista tornou-se tão intensa na música negra norte americana que, ao receber um prêmio, neste início de século, o compositor Kanye West disse com todas as letras que ele buscava superar o Stevie Wonder na década de 70.*
* Havia uma forte conotação política em algumas músicas. A composição em questão tem algo a ver com o crítica social, mas daquele jeito super pra cima de ritmo pulsante. Mas, além da inovação nas composições, das diversas implicações de cunho social, Mr. Wonder ainda inova no uso de sintetizadores, grande novidade dos anos 70 e linha principal da melodia de Higher Ground.

Já o RHCP, tem um histórico ‘um pouco’ diferente…
Os californianos hoje bem-sucedidos do rock alternativo norte americano, estavam em uma situação complicada em 89: até então não haviam emplacado um grande álbum e nem um grande hit (tipo, já tinham conseguido algo com Fight Like a Brave, mas nada que se comparasse com o que viria depois). E, a despeito do alto consumo de drogas, entraram no mainstream de fato com o Mothers Milk (1989). E dois foram os carros chefes daquele álbum: Knock me down  e Higher Ground.

Knock Me Down:

A versão de Higher Ground dos Peppers, enfureceu os puristas fãs de Wonder: em comparação a riqueza dos arranjos do cantor cego, o som da banda californiana parece minimalista. E, de fato, pensando em música negra, faz sentido. Só que o RHCP não é, nunca foi e nunca pretendeu ser uma banda de R&B. E aí que está o grande 'tchã‘ da versão: no lugar dos sintetizadores, uma linha de baixo em slap furioso; nas linhas harmônicas, a guitarra de Frusciante, com um insistente WhaWha   funkeado a la Chilli Peppers. E para encerrar e dessacralizar de vez a obra de SW, a versão dos californianos libera o cacête nos últimos 15 segundos - afinal de contas, é uma banda de rock e não de R&B. 

Em uma só versão, todas as principais características do RHCP: releituras de funk, peso de metal, velocidade do HardCore: trilha sonora ideal na hora em que uma festa perde o controle!


PS.: Apesar de muita gente falar de SW, nem todo mundo o ouve de fato; por este motivo nem todo fã de música consegue entender o tamanho de sua influência na música pop e negra norte americana. 

Fica aí uma dica para ouvir enquanto você lê o site Shows Músicas e Afins: Stevie Wonder - Innervisions - Full Album.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Inesquecível! Daft Punk, Pharrel Williams e Stevie Wonder

Momentos inesquecíveis de shows são muitos, mas hoje acordei cantando Stevie Wonder, de repente me vi cantando Daft Punk e depois estava quase pulando com o hit 'Happy' do Pharrell Williams. E me lembrei dos três juntos performando a música 'Get Lucky' e como isso me arrepiou. Foi inesquecível (pela TV, imagina ao vivo)!

Nile Rodgers, Pharrell Williams, a dupla Daft Punk e Stevie Wonder

Talvez tenha cantado estes três artistas (ou 4 já que o Daft Punk é uma dupla) na sequência pelo sua proximidade de estilo musical. Claro que no que se refere aos DJ's, esta proximidade acontece apenas neste último álbum, Randon Access Memories, que traz forte influência dos anos 70 e passagens de discos como Off The Wall do Michael Jackson e Songs in the Key of Life, do Stevie Wonder.

Pharrell Williams, cantor, compositor, rapper, produtor e baterista (e estilista, pasmem!), é um dos artistas norte-americanos mais bem sucedidos da atualidade, com fortes influências R&B, também tem os anos 70 como forte influência em parte dos seus trabalhos. Além desta faixa, Pharrell Williams também canta 'Lose Yourself to Dance' no mesmo último álbum da dupla de DJ's e em seu novo disco, Girl, repete a parceria com o Daft Punk na faixa 'Gust of Winds', seguindo a mesma linha de guitarra swingada.

A apresentação que rolou no Grammy de 2014, colocou estes artistas no mesmo palco mandando ver 'Get Lucky', primeiro single do quarto álbum do Daft Punk. Já emendando mandaram também parte de 'Another Star' cantada pelo próprio Stevie Wonder, música do disco Songs in the Key Life, que sim, é um dos álbuns que inspirou a dupla de DJ's em seu último trabalho. Faz sentido, não?

A nata da música atual e dos anos 70 no mesmo palco, mostrando como se faz música.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Circuito Banco do Brasil - 14/12/2013

Entrada do Circuito Banco do Brasil
Os dois festivais anteriores a este foram feitos exatamente no mesmo local do Circuito Banco do Brasil: Campo de Marte, São Paulo. Mesmo local, semanas de diferença e uma organização infinitamente melhor! Claro que pode ter tido menos gente e pelo fato do festival ser maior (em espaço e em duração), pode ter dispersado as pessoas.

Fato é, este festival, ao contrário dos outros dois, não teve fila de bar e não teve fila de caixa. O som continuou bom e apesar de terem fechado o espaço com grama, o espaço estava bastante confortável. Continuo apenas sem entender como permitem um festival num aeroporto em funcionamento, mas ok.

Em relação a pontos negativos, não entendi existirem dois palcos, sendo que o palco secundário mal foi usado. Péssimo neste sentido, fazendo o público esperar entre 2 shows (apesar de terem atrasado super pouco). E a única grande falha do festival se deu justamente por isso, pois por conta do pequeno atraso no início do show do Criolo no palco secundário, sua última música atropelou o show do Stevie Wonder.

Dia lindo para um festival
A culpa não foi do Criolo (como afirmado por um jornal). Era sua última música e este até pediu desculpas no final. Não foi culpa do Stevie Wonder, que entrou na hora exata e malandro, enrolou com um discurso até acabar o show do Criolo. Falha foi da organização que deixou a coisa encavalar. Mas tirando uns 5 minutos de pânico, todo o resto foi sucesso.

Além disso, nenhum dos festivais disponibilizou um estacionamento do festival. E os estacionamentos de rua, cobrando R$ 50,00 para parar. Achei um que cobra R$ 12,00 e não altera seu preço por conta dos festivais. Estão de parabéns! Além disso, metrô perto para ir e voltar. Me parece até aqui um dos melhores locais de show de São Paulo.

O principal problema foi ter esquecido minha máquina e ter registrado todo o show com celulares. Por isso, já peço desculpas pela falta de closes e fotos melhores.

O Circuito Banco do Brasil foi uma surpresa em 2013. Surgiu do nada, mas levando um festival de grandes proporções, associado a uma competição de skates e grandes shows para várias cidades do Brasil. Em São Paulo, por grande sorte, tivemos o prazer de presenciar Stevie Wonder, junto com outros artistas. Então, vamos a isso!

Capital Inicial
Dinho Ouro Preto e sua recusa em envelhecer
Chegamos um pouco mais tarde e perdemos algumas atrações iniciais, mas eu, criado em Brasília, queria ver uma das maiores bandas da cidade. E que decepção! Além de uma banda velha e que parece ter medo de envelhecer, a postura e o discurso da banda já não pegam mais.

O Fê Lemos tocando uma bateria que não evolui, com uma batida que destoa de toda a banda e viradas esteticamente horríveis. Dinho desafinando até na conversa com o público. Músicos contratados que parecem viver ainda nos anos 80, assim como o resto da banda. Yves Passarell se preocupa mais em fazer pose do que encher o som, excessivamente complementado por um teclado.

Enfim, show de horror! Eles tem um repertório espetacular (apesar dos crimes mais recentes, na minha opinião!) e tocam uma música do Raimundos (uma das adolescentes ainda por cima). Enfim, achei a apresentação desconexa do início ao fim.

Vendo o o documentário "Rock Brasiília - A Era de Ouro" é possível dar um maior respeito para a banda e a sua volta, mas na minha humilde opinião, eles estão conseguindo jogar tudo fora em cima dos palcos.

O setlist foi:

1. O Bem, O Mal e o Indiferente 
2. Depois da Meia Noite 
3. À Sua Maneira 
4. Fátima 
5. Como Devia Estar 
6. O Lado Escuro da Lua 
7. O Cristo Redentor 
8. Natasha 
9. Mulher de Fases (cover do Raimundos) (tem vídeo)
10. Independência 
11. Quatro Vezes Você 
12. Veraneio Vascaína (tem vídeo)
13. Música Urbana

E ficam dois vídeos para provar isso tudo.

- Mulher de Fases

- Veraneio Vascaína


Paralamas do Sucesso
O trio dos Paralamas do Sucesso
E de um show pro outro, prova-se que tempo não necessariamente faz mal. Os Paralamas do Sucesso, com um vocalista que sempre foi desafinado, que teve sua voz amplamente prejudicada após o acidente que o deixou paraplégico, fez um show ESPETACULAR!

Só música boa, alto astral, pouco discurso e bastante rock and roll típico da banda. E TOME CLÁSSICO! Foi show para dançar do início ao fim. Parece estranho, escrever tantas linhas para falar mal do show anterior e não ter muito o que falar deste show, mas foi bom demais! Simplesmente isso!

Bi Ribeiro com sua participação sempre discreta e João Barone com sua bateria sempre precisa rápida. Fora isso, 3 músicos contratados (o tecladista já tradicional e 2 metais), juntando 6 pessoas e um baita de um som.

O setlist foi:

1. Alagados 
2. Patrulha Noturna 
3. Cinema Mudo 
4. Ska 
5. Cuide Bem do Seu Amor 
6. Meu Erro 
7. Óculos 
8. Lanterna dos Afogados 
9. Ela Disse Adeus (tem vídeo)
10. Você (cover do Tim Maia)
11. A Novidade 
12. Melô do Marinheiro
13. Uma Brasileira 
14. O Beco 
15. Lourinha Bombril
16. Aonde Quer Que Eu Vá 
17. Vital e Sua Moto (tem vídeo)
18. Que País É Esse? (cover do Legião Urbana)

Tem noção de quantos clássicos foram tocados? Desde 'Alagados' até 'Ska' foi uma explosão só. A sequência 'Meu Erro' e 'Óculos' lembrou as festinhas de escola. E o encerramento com 'Vital e Sua Moto'  e 'Que País É Esse' foi brilhante! Enfim, só felicidade!

E seguem os vídeos!

- Ela Disse Adeus

- Vital e Sua Moto


Jason Mraz
Jason Mraz
De verdade não tenho muito o que dizer sobre este show. Não conhecia muito do trabalho dele e confesso que continuo conhecendo pouco. E o que eu ouvi, não me agradou muito.

Achei algumas músicas legais, mas falta algo! Se propõe a ser swingado, mas falta mais veneno na música. Ele enquanto artista é meio sem sal. Nas baladas românticas ele se sai melhor, mas um show só de balada romântico é para se ver sentado e não em um festival.

Enfim, o que se ouvia era mais o bate papo das pessoas em volta. Mas tinha muita gente lá que conhecia tudo, logo, o cara tem uma base de fãs e essa fica sendo só a minha opinião.

O setlist foi:

1. The Freedom Song 
2. The Remedy (I Won't Worry) 
3. Butterfly 
4. 3 Things 
5. Good Old Daze 
6. Lucky 
7. Make It Mine / Live High 
8. El Whackness 
9. Only Human 
10. The Woman I Love 
11. I Won't Give Up (tem vídeo)
12. 93 Million Miles 
13. I'm Yours 

Valeu por ouvir ao vivo e gravar 'I Won't Give Up', música que minha namorada tanto se emociona quando ouve.


Criolo
Criolo no palco
Um artista de quem eu só conhecia uma música, 'Bogotá', e que eu achava que fazia um trabalho com rap e mais ritmos nacionais e umas misturas legais. Mas não foi isso que vi e ouvi. É rap, como todo rap nacional: forte em rima e protesto, mas musicalmente ainda meio pobre na minha opinião.

Fiz questão de ver o show todo e achei ok. Nada de muito diferente do que já ouvi de rap nacional. E acho engraçado a "burguesia" cantando música (nem todas, claro!) contra ela mesma (tipo o maconheiro que acha o filme Tropa de Elite super legal!).

Mas o cara tá estourado por aqui, é reconhecido, tem uma base de fãs enorme e crescendo. Espero que o som dele possa crescer junto. Porque de fato 'Bogotá' é uma música muito boa e o Brasil poderia usar mais disso.

Como ponto positivo fica a postura dele no palco, parecendo que está recebendo algum espírito. Enfim, entra mesmo no clima da apresentação, levando a platéia com ele.

Ficou chato o som estourando nas caixas do palco e o incidente com o Stevie Wonder já narrado, mas apenas reafirmando, que o Criolo não teve culpa e foi muito bem ao pedir desculpas ao público.

No vídeo você pode ver duas coisas bem: ele incorporando e o som estourando enquanto ele canta 'Grajauex'!


Stevie Wonder
Assim como no show que eu vi dele no Rock in Rio, duas coisas impressionam demais no Stevie Wonder: a banda ser tão azeitada e a sequência matadora de clássicos que ele manda. É indescritível, pois são músicas conhecidas por todos há anos, mostrando que música boa não tem idade mesmo.

O setlist foi:

1. How Sweet It Is (To Be Loved by You) (cover do Marvin Gaye)
2. Master Blaster (Jammin') 
3. As If You Read My Mind 
4. Higher Ground 
5. The Way You Make Me Feel (cover do Michael Jackson) (tem vídeo)
6. Keep Our Love Alive 
7. Overjoyed (tem vídeo)
8. Ribbon in the Sky 
9. Don't You Worry 'bout a Thing (tem vídeo)
10. Living for the City / Love's in Need of Love Today 
11. You Are the Sunshine of My Life (tem vídeo) 
12. The Christmas Song (cover do The Nat King Cole Trio)
13. Isn't She Lovely (tem vídeo) 
14. My Cherie Amour 
15. I Just Called to Say I Love You (tem vídeo)
16. Signed, Sealed, Delivered (I'm Yours) / Do I Do 
17. Sir Duke 
18. Superstition

Stevie Wonder tocando e cantando
Soma-se a malandragem do Stevie Wonder em começar o show na hora certa (enrolando até o som do show do Criolo parar de interferir), com sua facilidade em reger o público, com o controle com o qual ele para a música na hora que ele quer, começa outra e a banda o segue com uma naturalidade indescritível e com o seu carisma, e tem-se um show espetacular, cheio de clássicos e com um público cantando junto e emocionado em alguns momentos.

O show do Rock in Rio foi melhor, mais longo e com maior interação do público. Mas o cara me colocou para dançar e cantar junto de novo, músicas que nunca ficam antigas. Emoção pura! E de verdade, posso assistir mais uns tantos shows dele em enjoar.

Que venham muitos outros. E enquanto isso, se no Rock in Rio não gravei nada, pois não dava, nesse tem vídeos de duas músicas inteiras e trechos de vários outras. Deixo que os vídeos mostrem este show de uma forma melhor que as minhas palavras o fariam. Aproveitem!

- The Way You Make Me Feel


- Overjoyed


- Don't You Worry 'bout a Thing (trecho)


- You Are the Sunshine of My Life (trecho e desculpa pela minha voz desafinada no início)


- Isn't She Lovely (trecho)


- I Just Called to Say I Love You (trecho)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Stevie Wonder - 29/09/2011

Sim, o show do Jamiroquai me frustrou um pouco, mas a noite era dele: Stevie Wonder! Para quem não sabe, este foi o show de número 146. E era um dos 3 shows que eu queria ver antes de morrer (ou que eles morressem).

Estávamos lá e mal sabíamos que estávamos prestes a ver o melhor show do Rock in Rio (eleito pelo público e eu concordo). Tudo começa com um teclado tocando. Fabio diz que é o roadie e Otavio diz que é o próprio! E assim, vamos por um tempo. A banda entra, o som continua e de repente ele entra sozinho e vai até o microfone. E tudo começou...

Antes de seguir, preciso colocar aqui o setlist.

1) How Sweet It Is (To Be Loved By You) - cover do Marvin Gaye
2) My Eyes Don't Cry 8
3) Master Blaster (Jammin')
4) The Way You Make Me Feel - cover do Michael Jackson
5) Higher Ground
6) Visions
7) Living for the City
8) Don't You Worry 'bout a Thing
9) The Girl From Ipanema
10) Você Abusou
11) Send One Your Love
12) Overjoyed
13) My Cherie Amour
14) Signed, Sealed, Delivered
15) Sir Duke
16) I Wish
17) Isn't She Lovely
18) You Are The Sunshine of My Life
19) I Just Called to Say I Love You
20) Superstition
21) As
22) Another Star (bis)

Bom, o setlist deveria falar por si só, mas eu vou descrever este show! ESTE SHOW TEVE A MAIOR E MAIS EMPOLGANTE SEQUÊNCIA DE HITS QUE EU JÁ VI E OUVI! Tudo começa com How Sweet It Is, versão dele e sensacional! Público já delirando, cantando junto, fazendo 'la la la la la la' em um só tom... Boa forma de começar.

O show continua e chegamos em outro ponto alto com o cover de The Way You Make Me Feel do Michael Jackson. Uma palavra: ESPETACULAR! Eu sou fã do Michael Jackson, então a música de um gênio tocada por outro, só pode ser marcante.
No meio das músicas o mestre vai pedindo que repitamos alguns sons com ele! Mas ele não sabe brincar... Dá pra pedir coisas menos complexar Sir?

Seguimos com Higher Ground e a primeira piração da platéia dançando muito! Algumas músicas mais calmas e vem Don't Worry About a Thing que eu acho muito boa! Mas essa foi apenas uma prévia para uma sequência de músicas brasileiras.

Garota de Ipanema na versão em inglês e Você Abusou trouxeram de fato a platéia para o lado dele. A empatia estava cravada! Agora era só coordenar. Mas devo ressaltar que a platéia toda cantando Garota de Ipanema com ele só tocando foi marcante (por ser música brasileira, por ser uma grande estrela da música mundial reconhecendo o valor da nossa música, por ser um bando de brasileiro cantando aquela música pra lá de orgulhosos) e rivaliza com o mosh de 4 metros de altura do Slipknot como o momento mais marcante do Rock in Rio pra mim (ainda estou tentando decidir. Pode dar empate?).

E aí começa a tal maior sequência de hits que eu já vi num show! Um hit atrás do outro! Parecia que a cada música era uma nota mais alta na escala musical. Todo mundo em êxtase! Para mim, êxtase atingido com Sign, Sealed, Delivered e Superstition.

Os clássicos Isn't She Lovelly, You Are the Sunshine of My Life e I Just Called to Say I Love You matam o show e a platéia, na parte romântica, mas ainda dançante do show (sem contar que pirei com Overjoyed e Sir Duke antes... CARA, COMO TEVE MÚSICA BOA NESSE SHOW).

Para terminar As, com participação especial de Janelle Monae, que já andava ali pelo palco cantando uma coisa ou outra! Um bis com Another Star e acabou...

Como acabou? Foram só 15 minutos! Ao terminar este show vi que minha teoria de que quando um show parece que foi rápido demais, é porque você aproveitou tanto que nem viu o tempo passar! E assim foi... Rápido, dançante, empolgante, extasiante. Um daqueles shows que eu poderia ir toda semana, mesmo sabendo o perrengue que foi para chegar e ir embora...

Obrigado MESTRE! Como disse Otavio: este show não matou minha vontade de ver Stevie Wonder, apenas aumentou a vontade de vê-lo de novo (se possível, num show menor numa casa de show)!

(Abaixo dois vídeos: o primeiro do momento especial da platéia cantando Garota de Ipanema. O segundo, o show completo para quem quiser ver o que foi isso! Fico sem vídeos meus, pois eles nunca fariam justiça a este espetáculo.)