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terça-feira, 1 de novembro de 2011

2008

2008 foi um ano de poucos shows, mas de ocasiões muito especiais!

2008 musicalmente falando começou em julho. Fui convidado para 2 semanas de treinamento em Lisboa (2a vez que iria para lá no verão, mas seria o 1o verão em que conhecia mais gente por lá). Foi neste verão que eu comecei a namorar a Marta (hoje minha grande amiga), que fiquei muito amigo do sportinguista Rui Mota, que pude conhecer melhor meu amigo malaio Romuald, que reencontraria com o luso-holandês Edward (depois da sua temporada no Brasil) e que pude conhecer melhor, meu hoje braço direito, Elisabete. Foram 15 dias de muito trabalho, muito sol e muita diversão com esse grupo de grandes amigos!


Além dos citados acima, todos amigos feitos no trabalho, juntaram-se a nós para abrilhantar a temporada: Margarida, Filipa e Sara, amigas da Marta (todos até aqui citados na foto acima, com o Edward no anexo, já que faltou ao jantar que todos foram). E foi com a turma da Marta que fui pela primeira vez ao Optimus Alive: festival de música em Lisboa e patrocinado por uma das operadoras de celulares local. O festival tinha vários shows interessantes, mas acabamos indo apenas no sábado, pois as amigas da Marta iam e porque no domingo já voltaria ao Brasil.

Antes de falar dos shows, alguns pontos que acho que marcaram no festival: o lugar onde são os shows é um espaço na beira do rio Tejo, com um pôr do sol lindo e com um vento que não para; o local é enorme e além de palcos e tendas com shows simultâneos acontecendo, a estrutura de banheiros, bebida e comida era impecável, além de ser um espaço grande e confortável; por último, o local do show é ao lado de uma estação de trem, um terminal de ônibus e pontos de taxi, o que torna tudo mais fácil na saída (mesmo que nós tenhamos ido de carro)! Rs

Neste dia vimos Donavon Frankenreiter (o figura da foto ao lado, que parece que parou no tempo com seu visual anos 70. O bigode é estilo, vai?), que é um pupilo do Jack Johnson e na minha opinião, muito melhor que ele. Som levinho e muito, mas muito divertido mesmo! Eu gosto muito! Você fica lá, ouvindo, se divertindo e tomando uma cerveja. Ótimo para um final de tarde.

Depois vimos Neil Young! Estava ali muito por causa dele e por causa daquela lembrança do Rock in Rio! E o show continua bom, mas a platéia não estava com ele. Show bom, burocrático, bem tocado e foi só. A apresentação do Rock in Rio valeu bem mais.

Por último Ben Harper (o 1o show dele que via no ano). Show legal, músicas boas, mas por vezes fica cansativo. Mas curto tanto algumas músicas, que valeu a pena. Ele estava muito em evidência por conta da música Boa Sorte (Gook Luck) em parceria com a Vanessa da Mata e não deu outra: quando tocou essa, a galera foi ao delírio! Lembrando que estávamos em outro país, mas de língua portuguesa e que consome muito música brasileira. Foi o momento onde a platéia virou a Vanessa da Mata cantando as vozes em português e o Ben Harper mandou o resto. E foi nesse momento que eu e a Marta realizamos que ficaríamos uns bons meses sem nos vermos depois daquele dia. O show foi ótimo e a música marcou esse momento. É ou não é Martinha?

De volta ao Brasil, em setembro foi a vez do Ben Harper tocar aqui. Dessa vez no festival About Us na Chácara do Jockey e a música do momento foi tocada mais uma vez, agora com a Vanessa da Mata em pessoa, que tinha feito o primeiro concerto da noite (mas eu não vi). Mesmo show que havia visto em Portugal, com essa diferença. Gravei com o celular e virou toque de celular para lembrar da namorada a quilômetros de distância.

Mas nesse dia fui mesmo para ver o show do Dave Matthews Band, que só tinha visto no Rock in Rio, mas numa apresentação muito curta. E o show foi MARAVILHOSO! Porque a banda é muito boa e adoro as músicas, porque tem um dos bateristas mais fodas que já vi tocar (Carter Beauford) e porque o show foi todo dedicado a LeRoi Moore, saxofonista da banda que havia morrido um tempo antes. Foi um momento especial... Adoro essas coisas de estar num espaço a céu aberto, bonito, cheio de natureza perto, com uma música bem tocada no palco... Tipo algo divino! Foi SENSACIONAL! E ainda não me dei por satisfeito. Quero ver outros shows deles...

2008 fechou em dezembro com as visitas do meu irmão Gustavo, cunhadinha Erica e dos grandes amigos Guilherme e Isabela para o show da Madonna no Morumbi. Eu nunca tinha visto e assim como Michael Jackson, era algo que eu queria muito ver.

Na boa: um grande (ótimo) musical! Mas achei um péssimo show de música! Muitas interrupções, versões, efeitos. Se não me engano só houve uma ou duas músicas que conseguimos cantar junto e aproveitar. O resto eram alguns minutos até entender que música era, de tão alteradas que as versões estavam. Valeu! Madonna: check! Posso até ir de novo, mas saiu da lista de um daqueles shows que tinha de ver antes de morrer.

E a retrospectiva já já acaba! Vou ter de ir a muitos shows para continuar alimentando este blog!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

System of a Down - 01/10/2011

Ok, acabou o Rock in Rio! Pra mim! Enquanto rolava o último final de semana do festival, eu voltei para São Paulo para acompanhar o show do System of a Down.


Para quem não conhece, a banda da Califórnia é formada por descendentes armenios e por isso tem um som muito peculiar, misturando heavy metal com coisas bem orientais. E por isso acredito que o som seja tão bom (não é qualquer um que gosta, eu admito).

Mas antes do show, preciso contar como foi a saga para chegar até lá! Comprei meu ingresso na LivePass e o email de confirmação dizia que a entrega seria feita em até 15 dias úteis. Depois de um tempo, mais precisamente 18 dias úteis, mandei o 1o email questionando e recebi como resposta que o ingresso havia sido entregue.

Questionei onde, pois eu não havia recebido. Recebo a informação nas trocas seguintes de email que o ingresso havia sido entregue para o porteiro Edvaldo, no prédio bege com grande branca. O único ponto é que sou síndico do meu prédio e sei que não há nenhum Edvaldo como porteiro e meu prédio não tem as cores indicadas.

Na semana do show ainda tentando resolver a questão, uma amiga sabe do meu problema e por sorte, tem um contato na LivePass que no dia seguinte, resolve tudo rapidamente! E não apenas resolve, como me dá um upgrade para a pista premium para mim e para quem ia comigo (2 amigos)! Enfim, problema resolvido e a possibilidade de ver a banda de perto! (Apesar da complicação, agradeço a LivePass por perceber o erro, corrigir o problema e me proporcionar uma experiência ainda mais legal como forma de me compensar pelo erro)


Chegamos, tudo certo! Algum trânsito até a Chácara do Jockey, mas estacionamos rápido! Caminhando pro show, verifico o envelope e de repente: só dois ingressos!!! PQP, perdi um! Gustavo, meu irmão, e Mertens, brother rock and roll do trampo, saem correndo no caminho contrário! Primeiro um papel debaixo da roda de um carro (mas não era) e na sequência acham o ingresso lá, jogado, no meio da rua! UFA! Eu já estava pensando qual dos dois ia acabar não indo ver o show na pista premium (eles juram que seria eu!).

Entramos com tranquilidade, primeira cerveja e em 5 minutos o show começa. Perfect timing (lembre-se, timing é tudo)!!!

Ali começa um show com 29 músicas! Sim, 29!!! Começam com Prison Song, terminam o show com Sugar e todos os clássicos no recheio.

O mais impressionante? A banda mal para para interagir com a platéia. Normalmente, eu acho isso chato e burocrático e normalmente, faz com que eu ache este tipo de show muito chato! Mas não aqui! 29 músicas, quase sem pausa, muito bem tocadas, muita guitarra distorcida e som alto! Além de todos cantando juntos!

Um clássico show de rock and roll! Poucos efeitos, poucas imagens/vídeos, figurino quase básico! Mas muito som pesado e toda a platéia sem parar para respirar! É assim que devia ser (mas um pouco de interação com a platéia não faria nada mal e poderia aumentar a empatia... mas quem disse que eles queriam alguma empatia?). E para terminar, não teve bis! Chato por um lado, mas gosto quando acontece o inesperado...

Alguns comentários que acho pertinentes:

- Ver o show da pista premium, permite ver a primeira fila do resto da multidão. E a quantidade de gente chorando vendo o show foi um negócio indescritível! Juro que não sabia que tinha esse tipo de coisa no heavy metal também...

- O Serj Tankian, vocalista da banda, faz o show de calça jeans e camisa social branca. Não bate cabeça, faz umas dancinhas estranhas e parece não ter reação enquanto o couro come nas músicas da banda. Personagem para lá de divertido... Enquanto isso, Daron Malakian, o guitarrista e vocalista, um baita figura, faz cara de mau, bate cabeça e dá outro tom ao show!

Que essa banda que tinha dado um tempo e voltou continue um tempo por aí! O rock and roll sente falta de coisas originais, mesmo que não agrade a todos! Criatividade será sempre bem-vinda!

(E pra não perder o costume, segue aquele vídeo! Neste caso, de uma das músicas "engraçadas" do show, porque sim, no meio do show eu começava a rir!!)