segunda-feira, 29 de agosto de 2011

2005 - Capítulo III: TIM Festival

Em 2005 a saga dos festivais continua! E aviso logo que este não será o último capítulo e nem o último festival deste ano!

- Capítulo III: TIM Festival
O TIM Festival de 2005 foi muito bom em termos de bandas que tocaram! Algumas das bandas mais esperadas no país vieram: Arcade Fire, Kings of Leon e The Strokes. Festival lotado! Mas a organização já demonstrava sinais de que não dava conta de algo tão grande.

Quando o TIM Festival era menor, o festival era mais confortável. Sem problemas para chegar, sair, locais menores, compra de bebida tranquila, qualidade do som, entre outros pontos que são importantes para o sucesso do evento.

Voltamos aqui a falar do Anhembi. Por que um organizador de shows insiste em fazer um evento naquele local sem prover qualquer tipo de estrutura básica de suporte? O local acusticamente é um lixo e a chegada e a saída são sempre sofríveis, a não ser que o festival se preocupe com isso, como sempre ocorreu nos eventos Skol Beats e como soube que aconteceu recentemente no Skol Sensations.

Em 2005 não foi diferente! Perrengue para chegar e estacionar. Mas fomos lá eu, Daguito (editor do blog concorrente) e um amigo do Fabio Ludwig que resolveu ir em cima da hora, uma vez que estava a passeio em São Paulo para ver uma feira de motos (qual o nome do cara mesmo? Fabio, ajuda aí se ler este post).

O show do Arcade Fire que eu tinha visto meses antes (assunto de outro festival e post) mais uma vez foi sensacional! Simples, musical, mas muito bem tocado! Uma banda grande, mas onde todos se encaixam muito bem! Vi esta banda duas vezes e fiquei muito bem impressionado em ambas.

O Kings of Leon eu conhecia muito pouco e achei bem divertido! Baixei o disco inteiro no dia seguinte! Show animado e eu curto a voz esganiçada do vocalista. Também achava o estilo da banda bem diferente e interessante na época (confesso que o segundo disco já acho bastante comercial e pouco inovador, mesmo achando bom).

O show do Strokes foi bom! Eu tenho uma opinião muito particular da banda. Aprendi a ouví-los quando estava morando nos EUA e sempre achei tudo que eles fazem muito igual. Mas foi uma das bandas que marcou esses meus meses por lá e por isso sempre gosto de ouvir (imagina a cena: eu, chegando de carro pela 1a vez na vida em NYC, de noite, as luzes da cidade, duas luzes direcionadas ao céu representando as torres do WTC que tinham desabado meses antes e Strokes ao fundo! Marcou!). E a verdade é que o show é bom, pois por mais que eu ache tudo igual, as músicas são boas, ficam na cabeça e tem seu peso! Como era a atração principal, a vibe de todo mundo curtindo o show junto foi demais.

Mas o que deixou a marca neste festival mesmo, pelo menos pra mim, foi a péssima qualidade do som! PÉSSIMA! Muito baixo e você em um show quer tudo, menos ouvir sua voz mais alta que o som da banda! Você quer se esgoelar, mas não quer ouvir sua voz desafinada se esgoelando. Todos os shows estavam baixos, pois como escrevi antes: a acústica do lugar é uma merda. E se você quiser ouvir melhor, tem de ser meter na muvuca e ir lá pra frente. Mas não é sempre que você quer estar no meio da bagunça, certo?

E foi isso! Mesmo com bandas tão boas, foi um festival que deixou muito a desejar. E nos anos seguintes só piorou!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

2005 - Capítulo II: Claro que é Rock

2005 foi um ano de muitos shows e festivais também! Neste post, vamos ao primeiro deles, pois depois tem mais!

- Capítulo II: Claro que é Rock
Claro e TIM, duas das operadoras de telefonia celular do Brasil, resolveram fazer seus próprios festivais em 2005. A TIM aumentando cada vez mais a estrutura dos shows e o peso das atrações do seu festival que já existia (e tema para outro post). A Claro resolveu optar por um modelo diferente e que para nós, meros viciados em música, era bem mais legal (mas talvez não tenha trazido tanto resultado, pois no mesmo ano que nasceu, o festival morreu)!

Apenas para seguir a parte cronológica, começo com o Claro que é Rock, apesar dele ter sido dividido em duas partes (uma no primeiro e outra no segundo semestre). A primeira parte passou por escolha de bandas locais que pudessem tocar nas diversas edições regionais do festival e de onde sairiam uma ou mais (confesso que não lembro!) bandas para tocar na edição principal.
Todos os eventos regionais tiveram shows do Placebo, que encerrava a noite, depois da apresentação das bandas locais escolhidas. Resumindo: o Placebo tocou no Brasil todo! Bom para nós, que estávamos começando a ver a invasão de bandas de fora em nosso país! Eu, já morador de São Paulo, não vi o show aqui, mas sim em Brasília!

Final de semana que fui para a capital federal com vários amigos de São Paulo para o grande evento de aniversário de Fabio Ludwig. Dia de churrasco, cerveja, sauna, piscina, show versão pocket do Cadência2Cinco (banda dos amigos Rafael Ramos e Flavio Da Vila Monaco - entre outros - que estavam lá conosco). Enfim, daqueles dias que você termina morto. Mas foi isso, depois de farra até as 9 da noite, banho e show do Placebo na Concha Acústica (foi isso mesmo? Não lembro onde foi!). O show que custava R$ 50,00 em São Paulo, saiu pela bagatela de R$ 15,00 em Brasília! Sensacional!

Mais uma banda que eu conhecia poucas músicas e curti muito o show! 'Every Me, Every You' foi o carro chefe da noite, mas também várias outras músicas que adoro (pelo menos eu) foram tocadas: 'Pure Morning', 'Special K', 'The Bitter End', entre várias outras. Acho que éramos no máximo umas 5 mil pessoas, o que fez daquilo quase um pocket show!

Isso foi em abril. Em novembro finalmente pudemos ver a edição principal do festival, com várias atrações! Cheguei atrasado e perdi todos os shows nacionais (foda!) e graças a Deus o 'Good Charlotte' também! Mas vimos outras coisas bem mais legais:
- Sonic Youth: ok, confesso que é alternativo demais pra mim! Show bom, mas não do tipo que eu gosto! No final eu estava com mais frio do que tinha curtido!
- Flaming Lips: show MUITO DOIDO! Os caras cantam uma versão de Queen incrível! O vocalista anda numa bola por cima do público! Bichinhos enchem o palco no meio de uma outra música! Música boa, mas também um espetáculo muito bom para os olhos!
- Nine Inch Nails: DEMAIS!!! Passar o show inteiro sem ver a cara do Trent Reznor por causa da iluminação perfeita do show (o vídeo dá uma idéia), mas ouvindo o peso de todas as músicas!



- Iggy Pop and the Stooges: histórico! Acho que é a melhor palavra para caracterizar! Clássicos, Iggy Pop como sempre enlouquecido, convidando o público para subir no palco! "Now I wanna, Be your Dog"!

Além de shows espetaculares, fui ao festival com meus primos Keka e Zeca (já companheiros de outros carnavais), Trishie (minha prima americana que estava tendo a chance de ver um festival pelos lados de cá - autora do vídeo acima) e minha irmã e cunhado (que também tinha me acompanhado no show do Placebo em Brasília, juntamente com os primos de outros carnavais). A companhia deles valeu muito! Além disso, o festival também me apresentou a Chácara do Jockey como local para shows em São Paulo. Passou a ser um dos meus locais preferidos para ver shows grandes na cidade, tirando o perrengue para sair do festival neste dia!

E logo mais, outros festivais de 2005!

Interpol Comprado

Apenas compartilhando a minha felicidade por ter comprado (na verdade pelo Daguito Rodrigues ter comprado pra mim) ingresso pro show do Interpol na Clash! PETIT COMITTE!

Banda que gosto muito, mas não queria ir ao Planeta Terra ver! Pearl Jam na sexta e Interpol no domingo! Vai ser divertido! E será o show de número 148, se não comprar nada pra ver antes!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Rock in Rio - Cancelamento

E mais um cancelamento em cima da hora! Jay-Z cancelou sua participação no Rock in Rio e foi substituído pela banda Maroon 5.

Eu particularmente acho que o festival perde muito! Maroon 5 é legalzinho, mas igual a eles existem outras tantas mil bandas no mundo! Jay-Z, apesar de um estilo de música do qual eu não sou muito fã é um baita produtor e tem coisas bem interessantes!

Mais uma bola fora do festival, que na minha opinião, não respeita o seu passado e virou apenas uma marca! De referência, virou apenas mais um!

2005 - Capítulo I: A segunda chance do Axé

O ano de 2005 foi bem agitado! Se você for ver a lista de shows vistos no link ao lado direito da página, vai ver o que negócio foi intenso e diversificado! E claramente tem muitas histórias boas, como sempre! Então comecemos pela segunda chance dada ao axé, pois foi a primeira coisa que ouvi no ano!

- Capítulo I: A segunda chance do Axé
Eu confesso, curti a farra do carnaval de Salvador! E já morando em São Paulo, nada melhor que misturar o grupo original de Brasília e novos amigos de São Paulo e fazer uma bagunça ainda maior! E assim foi! 6 dias de acabação, que no final do evento me levaram direto ao hospital com faringite de novo (sim, da primeira vez que fui eu também saí do aeroporto direto ao hospital com a mesma coisa).

Dessa vez já tínhamos mais dinheiro, então fomos curtir um pouco de tudo.
- 1o dia: Araketu - de tudo que já vi por lá, achei o mais caído. Pouco animado e é isso que conta, não?
- 2o dia: Ivete Sangalo - a mulher é foda mesmo! Além de ser um mulherão, ela sabe animar o povo! Acho que até por ela ser animada demais. Não para nunca!
- 3o dia: camarote para acalmar o corpo já pedindo arrego
- 4o dia: Asa de Águia - queríamos ver de novo a banda que tanto animou o carnaval de 2003. Mas foi bom pra ver que dois anos fazem diferença e as pessoas cansam. O vocalista já praticamente não conseguia cantar e sem a empolgação dele, a da galera também broxou!
- 5o dia: Jammil - SENSACIONAL! Mais abaixo conto o porquê!
- 6o dia: Chiclete com Banana - olha, acho que me arrepender é pouco de ter ido nesse dia! O desânimo dos foliões era tanto, que você podia ouvir o pé das pessoas se arrastando no chão! Foi terrível. Junto este a outro dia já comentado neste blog, que deveria ter ficado em casa!

Mas então por que o tal Jammil foi tão bom? Primeiro porque o meu querido amigo Amilcar é um grande barman e fez um drink daqueles que te faz chegar bebado na bagaça já! Aqui vai a receita:
- Pegue uma garrafa pet 2 litros de refrigerante e corte no meio
- Vire uma lata de energético dentro
- Vire um pouco de guaraná dentro
- Vire bastante vodka dentro
- Vá bebendo no taxi

Cheguei feliz que só vendo na tal concentração! A música começou! A parte musical merece atenção também e é o segundo ponto importante, pois os caras por não serem das bandas maiores tocam de tudo! Tocam músicas deles, de outras bandas e até uns rocks no meio!

Terceiro ponto importante se dá pelo fato de existir uma música chamada 'Lança Lança'! Esta música foi censurada do carnaval por tratar de lança-perfume, o que foi negado pela banda! PUTA cara-de-pau dos caras! Segue abaixo a letra e tire suas próprias conclusões!

Cheiro bom que vem lá da Argentina
Que eu comprei lá no Paraguai
Que eu botei no seu lencinho menina
Te roubei um beijo e você pediu mais
Tem água de beber, tem água de tomar
Tem água de comer e água pra se embebedar
Água de beber, água de tomar
Água de comer e água pra se embebedar
Lança, Lança, lança, lança, lança seu olhar em mim
Lança, lança se balança cuidado pra não cair
Lança, lança, lança, lança, lança seu olhar em mim
Lança, lança se balança cuidado pra não cair
Depois segure a cabeça pra não perder o juízo
Não me responsabilizo se você ficar mal
Eu adoro o cheiro desse perfume
Mais segure o seu ciúme pois é Carnaval

E aí? Você acha mesmo que não é sobre lança-perfume? Fato é, a banda tocava só o ritmo da música e mesmo sem letra (pois estava censurada), dois dias depois eu já sabia a letra toda! Foi a sensação da folia essa música!

Em quarto e último lugar, neste dia caiu uma chuva daquelas! Eu, meus amigos, bebados, tomando chuva e ouvindo 'Lança Lança' (só ouvindo! Lembro que sempre fui e continuo mega careta)! Pulei até depois que a música acabou! E digo: foi sensacional!!!!

E tirando uma experiência com amigos de infância em 2011, esta foi minha última experiência com shows de música baiana!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Back 2 Black - Cancelamento

E a produção do festival Back 2 Black confirmou o cancelamento do show do Prince, na minha opinião, a principal atração do festival.

Pelo que foi dito, nenhuma explicação mais detalhada foi dada para o cancelamento. A produção se prepara para devolver o dinheiro para os clientes que haviam comprado ingresso no intuito de ver o cantor.

Muito melhor assim! Diferente de outro festival que traria o Cee-Lo e cancelou a sua participação. Na ocasião, apenas alguns tipos de ingresso tiveram direito a devolução do dinheiro. Ingressos adquiridos pelo site de compras coletivas Peixe Urbano, por exemplo, não tinham direito a devolução do direito!

Espero em breve ter tempo para escrever sobre estas questões de respeito ao consumidor, estrutura e preços por aqui. O debate é bom!

Por aqui, fico com pena por quem iria ver o Prince! E mais tranquilo, porque este show eu não vou perder!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

SWU Ganhando Corpo

Depois de um final de semana em terras cariocas, volto com a boa notícia da confirmação de Alice in Chains e Stone Temple Pilots no dia 14/11/2011, no SWU.

Este dia está lotado de atrações, enquanto outros não tem muitas. O que nos deixa curiosos sobre a possibilidade de novas atrações nos outros dias. Será que o Foo Fighters vem aí? Em entrevista sobre o patrocínio ao festival Planeta Terra, o diretor responsável da marca Trident deixou escapar que já fecharam o patrocínio para o show do Foo Fighters.

De qualquer maneira, dia 14/11/2011 está interessante. Há um outro dia, 13/11, com Peter Gabriel, Duran Duran e Chris Cornell que é bem interessante também!

Amanhã volto com a retrospectiva dos shows e se tudo der certo, com uma agenda de shows mais completa!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

2004

2004 é o ano da grande mudança em relação aos shows! Formado em dezembro de 2003, resolvi largar Brasília e ir morar em São Paulo. Hoje em dia acho que a cena já mudou bastante e muito dos grandes shows ou pelos menos alguns dos mais esperados passam por Brasília. Mas naquela época, a exceção do Brasília Music Festival, pouquíssimos shows legais passavam por lá (sem preconceitos aos shows nacionais, mas a grande comoção era causada pelas bandas internacionais).

Então estou em São Paulo! A capital dos shows no Brasil! As coisas obviamente começaram tímidas e estava me dedicando pouco aos eventos. E veio o primeiro convite sem querer. Meus amigos-irmãos Fabio, Ana Paula e Amanda tinham comprado ingressos para o show da Macy Gray. Em cima da hora sobrou um e me convidaram! R$ 50!!!! Hoje não se paga nada por esse preço quase!

O show foi no antigo Tom Brasil e foi sensacional! Um dos primeiros shows que vi numa casa de shows e quanto conforto! Menos gente, bom som e todo mundo na mesma vibe! Curti e acho que daquela experiência começou a surgir mais vontade de ir a outros eventos!

Mais para frente, em uma das passagens por Brasília, veio um convite do casal Fabio e Ana Paula para ver o show do Lulu Santos (a foto ao lado é própria) no Iate Clube de Brasília, junto com a família Ludwig. E aceitei na hora, pois eu confesso: SOU FÃ DE LULU SANTOS! Aceito as críticas de que ele vive das mesmas músicas há 20 anos pelo menos, mas a verdade é que são muitos hits! Acho ele um baita compositor, músico e show man! E como diz o Marcelo, meu primo, cantei todas as músicas apontando pra cima e de olhinho fechado.

De volta a São Paulo, domingo, final de tarde, nada para fazer, chegando em casa depois de almoçar, o remorso me comia por dentro por não ter comprado ingresso para o show do Linkin Park. Um problema que voltou a acontecer muitas vezes: falta de companhia! Normal, pois nem todos gostam do estilo musical e das bandas que você gosta e mais ainda, nem todos querem torrar o dinheiro que você torra em shows, por muitas vezes para ouvir bandas que só se conhece uma ou duas músicas.

Mas o improvável aconteceu! Tariana, irmã do meu grande amigo de infância Thiago, me liga e pergunta: quer ir ao show do Linkin Park? Minha mãe comprou dois ingressos para uns filhos de uma amiga, mas os meninos não vão. De graça, só passar e pegar! Olhei para o Fabio, com quem eu dividia apartamento na época e perguntei: vamos? É de graça! A resposta afirmativa era a única que eu aceitaria! E fomos!

Show no Morumbi! Meu primeiro! E me diverti muito! Guitarra distorcida, som alto, gritaria e a platéia pulando enlouquecida (fomos de cadeira coberta e por isso, podíamos ver a reação da pista de camarote). Todas as músicas do primeiro disco tocadas e eu que comprei o CD deles quando morava nos EUA, cantei em coro tudo (ou melhor, gritei!).

Aí soube do show do Chemical Brothers no Pacaembu. Comprei na hora e fui, acompanhado pelo que me lembro da Amanda, PH, Marcelo (primo) e Thiago. Foi uma das experiências mais sensacionais da minha vida!!! Imagine: show de música eletrônica, num estádio de futebol cheio de gente, numa noite de dia útil simplesmente linda! Energia sobrando! Sempre defini este show como sendo uma balada a céu aberto e ainda penso na mesma coisa quando lembro daquela noite.

Antes do show bora virar duas garrafas de batida fora do estádio, pois afinal de contas ainda era recém-formado e o dinheiro era bem curto. O show começa com 'Hey Boy, Hey Girl' e na hora que as batidas da música entram, uma explosão no campo de futebol, que neste momento se tornou a maior pista de dança que eu já vi! Sensacional!

O Chemical Brothers tocou em outubro e por mim já tinha dado o ano de shows por encerrado. Mas ouvi na extinta 89 FM (extinta, porque atualmente ela toca tudo menos rock), a rádio rock: aniversário da 89 com Pennywise e Bad Religion! Bandas de punk rock que sempre gostei de ouvir, mas nunca tinha pensado em ver. Eu já estava ficando velho para aquilo, mas resolvi ir.

Dei o convite de presente para o Rafa, meu amigo, e único que sabia que curtia, mas via que não tava muito a fim de gastar com o show. Mas eu queria companhia! Para azar do Mau, também grande amigo, mas quem eu conhecia muito pouco na época e que comemorava aniversário naquele dia e ficou sem a presença do seu melhor amigo Rafa no evento! Sorry Mau!

Primeiro show no Anhembi para descobrir na primeira oportunidade que aquele local é um lixo para se fazer shows (mas isso é assunto para outro post mais para frente)! Mas naquele momento, o que importava era a música! E primeiro a porradaria do Pennywise, cheio de gente no palco, com fãs cantando a versão punk rock de 'Stand by Me'! Depois a pegada do Bad Religion, suas diversas músicas de menos de 3 minutos e vários hits e galera pirando (detalhe para o surgimento do PH do meio da multidão com o pé torcido depois de entrar com força numa rodinha).

Foi um ano sensacional! E o potencial para ver shows de bandas que sempre curti em São Paulo estava mais claro!

Black Label Society - 16/08/2011

Pois é, eu não fui ao show do Black Label Society! Rolou aqui em São Paulo dia 13/08 e por falta de companhia (minha amiga rock and roll Flavia tava passeando pelo interior), acabei indo sambar no Monobloco.

Mas meu cunhado Zeca (o Negão) foi! Em Goiânia! Lá o show rolou dia 16/08/2011 no Centro Cultural Oscar Niemeyer. E de lá disse que o show foi animal! Abaixo um vídeo de "New Religion / Crazy Horse" para curtir o peso da banda e a pose do seu líder Zakk Wylde (vamos combinar que é muita marra!), ex-guitarrista do senhor das trevas Ozzy Osbourne (e como ele faz falta nessa banda atual do Ozzy).

O som do vídeo tá explodindo e a música só começa lá para os 3 minutos, mas dá para sentir a pancada e a galera pirando! Enjoy it!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

2003 - Capítulo II: Capítulo II - Brasília Music Festival e o resto de 2003

Bom, eu disse que 2003 foi o ano das coisas inusitadas. Começou pela minha pessoa se rendendo ao axé e indo ao carnaval de Salvador. Mas o melhor estava por vir!

Capítulo II - Brasília Music Festival e o resto de 2003
Em 2003 Brasília teve pela primeira vez um festival de grandes proporções e com atrações internacionais! Depois existiram diversas edições do Porão do Rock que eu fui, mas não lembro em que ano e nem quem tocou (e por isso não estão na minha lista de atrações vistas).

O evento realizado dias 25, 26 e 27 de setembro de 2003 apresentava diversas atrações nacionais e os shows internacionais de Alanis Morrisette, The Pretenders, Simply Red e Live.

Claro que comprei ingressos para os 3 dias e parti com meu companheiro de rock and roll Don para 3 dias de bagaceira!

Dia 25, show da famosa Alanis. Começa com as primeiras músicas sem imagens no telão a pedido da cantora! Ponto negativo pra ela! E olha, não lembro bem o porquê, mas achei o show chato demais! Não voltaria a ver! Quem sabe numa sala, sentado, tomando algo... Mas show mesmo não pago mais para ver.

(Adiciono isso entre parêntesis, pois o Don citado anteriormente lembrou um fato por mim já esquecido! Depois do show da Alanis tivemos um fabuloso e memorável show do Supla! Entre músicas com letras engraçadas de tão horríveis e a famosa "Garota de Berlim", nos divertimos pacas. Por isso e só por isso, não foi uma noite de todo perdida).

Dia 26, The Pretenders e Simply Red! Pretenders tocou primeiro e foi sensacional! Muitos hits, galera cantando junto e um dos bateristas mais doidos que já vi! E o último show da noite foi Simply Red. Já tinha tido a chance de vê-los antes num Hollywood Rock e decidi não ir, porque nem era tão fã! Desta vez já estava lá e fiquei! E me impressionei! Além dos hits, que fazem qualquer show ainda melhor, o Simply Red tem um som de negão (tons graves, swing, pesado) e é bom demais para dançar. Voltei a vê-los na turnê de despedida deles.

O dia 27, que teria o show do Live, eu decidi passar. Dia 27 era um sábado e como já tinha ido na 5a, trabalhado 6a cedo, ido na 6a e acordado sábado cedo para o primeiro dia do campeonato brasiliense de Dingue (barco à vela para quem não sabe) e domingo teria de acordar cedo de novo para competição (onde meu papel era nada mais que ser contra-peso do meu irmão), decidi passar! Confesso que não me arrependi.

O ano ainda teve mais um show que gostei muito que foi o da Nação Zumbi. Este não consegui resgatar o dia ou mês (foi depois do carnaval). Só sei que eu e meu companheiro Don fomos ao Centro Universitário da UnB e curtimos! Meeeeeeeeeeeeeeeeeeeu, Maraaaaaaaaacaaaaatu, Pesa uma Tonelada!

2003 - Capítulo I: Descobrindo o Axé

O ano de 2003 foi o ano das coisas inusitadas! Pelo menos em quesito de shows! Entre os shows de 2001 e estes de 2003 eu fui morar nos EUA, voltei, consegui meu primeiro estágio que de fato curtia (desta vez na iniciativa privada, diferente dos outros no serviço público e já no mercado mobile).

Capítulo I - Descobrindo o Axé
E para começar o ano começou a pressão dos amigos: vamos ao carnaval de Salvador? Eu? Gosto de rock! Sai pra lá! Mas a pressão continuou e eu cedi! Sim...acho que com o tempo vamos ficando menos intolerantes e abre-se a possibilidade de se provar coisas novas. E lá fui eu com um bando de amigo ficar na casa do grande Amílcar (esse sim...).

Foram 6 dias de uma maratona regada a álcool e farra! E para os que já estão me criticando, eu curti pacas! Depois de 2 dias já sabia todas as letras e as coreografias. O fato de ter ido a blocos onde em 3 dias vimos André Lelis e em outros 3 Asa de Águia não fez a menor diferença (óbvio que como em outros mercados, algumas bandas são maiores que outras por ter mais hits, empolgar mais a galera, etc. e por isso não há dúvidas de que os 3 dias de Asa de Águia foram melhores...), pois o que importava era a farra!

E para terminar o carnaval, os dois últimos dias merecem ser contados em detalhes! Acordamos na 3a feira de carnaval, prontos para mais um dia de fortes emoções! Aquele sol, então bora para praia! E por lá ficamos das 10 até umas 17 horas. Voltamos para casa para nos arrumarmos para o carnaval mesmo! E lá fomos nós... Uma noite inteira com André Lélis (ok, importa sim... achava esse cara chato pacas puxando o carnaval).

Fomos para casa por volta das 3 da manhã e direto para piscina, afinal estava calor. De repente alguém teve a idéia maluca de sugerir que fôssemos ao Trivela do Asa de Águia (uma festa fechada com eles tocando) que começaria as 5:30 da manhã. E lá fomos nós... Lembro que quem estava junto era Carolzinha Beira-Mar e suas drogas para aguentar o tranco e Guilherme (tinha mais gente, mas não lembro quem), o mais pilhado do pedaço. Pausa para duas passagens um tanto interessantes durante a tal Trivela:
- Resolvo ir atrás de alguma mulher, afinal sou filho de Deus e também quero beijar na boca! E de longe curto uma! Vou chegando devagarzinho e chego com todo esse molejo que Deus me deu! E depois de alguns minutos percebo que estou dando em cima da namorada do Alexandre Frota (que nessa época já era funkeiro...)! Ok, melhor voltar e só dançar...
- Guilherme vira pra mim e pergunta: tem fogo? Porra negão, tá doido? Eu não fumo! E neste momento avisto Ricardo Chaves que descia do trio depois de uma participação especial! Não tive dúvida: Negão, vai pedir fogo pro Ricardo Chavez, vai! E ele foi! Meteu o braço no meio dos seguranças e pediu! Não conseguiu o que queria, mas recebeu uma saraivada de olhares incrédulos do tipo: porra, logo pra ele você vem pedir!

Saímos do Trivela as 11 da manhã, já com sinais de queimaduras de 3o grau, afinal de contas, que bêbado se lembra de passar protetor solar antes de ir para uma festa as 5:30 da manhã? Mas alguém teve a brilhante idéia de ver o arrastão dos trios, afinal era o encerramento do carnaval! E lá fomos nós... Corremos atrás da Timbalada e da Ivete Sangalo (que maravilha!)!

Ok, McDonalds e hora de voltar para casa, por volta das 4 da tarde! Uma piscina, depois ar-condicionado com aplicação de compressas de chá de camomila por Carolzinha Beira-Mar para tirar a ardência. Mais piscina e alguém vem com uma idéia: bora pro Rock in Rio Café hoje a noite? Pode mandar comprar! E lá fomos nós... Dançamos até as 6 da manhã, depois ver o nascer do Sol em Itapoã, café da manhã e cama...

Foram quase 48 horas direto de festa! E tem gente que diz que carnaval em Salvador não é punk!

PS: relato que acho que axé tem hora e momento! Normalmente carnaval de Salvador e olhe lá! Apesar de ter flexibilizado, não consigo escutar isso no meu dia-a-dia

terça-feira, 16 de agosto de 2011

2001 - Capítulo II: A Recompensa e o Resto de 2001

Capítulo II - A Recompensa e o Resto de 2001 (até o título foi sugestão de Camila Rondon)
Mas o ano de 2001 não acabou (fudeu, ninguém vai ler este post! Vai ficar gigante! Mas é a minha história e tenho de contá-la). Então de fudido, universitário e sem dinheiro, eu de repente tinha a grana ganha com a excursão. Cheguei em Brasília no domingo e não tive dúvida: quinta-feira peguei outro ônibus, desta vez comercial da Penha, e fui pro Rio de novo para ver mais shows. E com meu rico dinheirinho, além da passagem comprei ingressos para ver mais três dias do Festival:
- 19/01/2001: Pavilhão 9, Sepultura, Rob Halford, Queens of the Stone Age e Iron Maiden! Meu primeiro show do Iron e nunca irei esquecer! Grata surpresa o show do Queens of Stone Age, com direito a baixista pelado no palco e sendo censurado pelo nosso querido Ciro Darlan! Porradaria boa! Uma poeira animal na cidade do rock!

- 20/01/2001: fui com a família toda ver Kid Abelha (acho que fomos ver mais a Paula Toller), Sheryl Crow (hmmmmmmm...), Dave Matthews Band e Neil Young. As meninas fizeram a parte delas: deixaram os homens babando! Dave Matthews eu adoro e estava eufórico por vê-los pela primeira vez, mas um show com apenas sete músicas deixou muito a desejar! Neil Young mostrou que meio palco e uma cozinha bem arrumada, fazem o rock and roll ficar até melhor!

- 21/01/2001: dia Capital Inicial, Deftones, Silverchair e Red Hot Chilli Peppers. Um dos maiores erros da minha vida. Um daqueles dias que você deveria ter optado por ficar em casa. Capital Inicial em sua nova fase é triste. Deftones achei dispensável! Silverchair foi um graaaaaaaaaande show! Pesado como deve ser e empolgante! Red Hot me mostrou um Anthony Kids desafinado e um show chato! Sem contar a super lotação do local, preferia mesmo ter ficado em casa!

E assim acabou a saga do Rock in Rio III - Por um Mundo Melhor. A minha vida de fato ficou melhor depois destes dias! Mas vale lembrar que voltei para casa de avião, comprando uma passagem dessas pela primeira vez na minha vida! A GOL tinha acabado de começar a operar e que saudades da época em que se comprava uma passagem Rio-Brasília por apenas R$ 84,00!

Mas ainda teve mais um show este ano! Para quem não sabe, existiu um dia em Brasília um grupo de amigos que se denominava Biritinha (na foto Zeca, Ed, Amílcar, Guilherme, Marcio, JC e eu! Mas existiam outros)! E depois de ir a mais uma feira da cachaça devidamente uniformizados e de ganhar mais alguns litros para degustar, afinal praticávamos a arte de beber, resolvemos prestigiar o aniversário do Lago Sul (um bairro ou seria região administrativa de Brasília). Show de graça, na Ermida Dom Bosco, com um dos ícones do rock nacional dos anos 80: Plebe Rude! E quem não gosta de show de graça, com os amigos, só ouvindo clássicos do rock e com a cabeça cheia de cachaça (lembro de uma que vinha dentro de um coco e era boa demais)! A gente claramente curte e aproveitamos muito este show! Pena que nunca mais vi a Plebe Rude depois disso.

E assim o vício por shows estava crescendo...

2001 - Capítulo I: A SAGA do Rock in Rio

O ano de 2001 começou bem curioso em relação a shows! Em janeiro teríamos o tão esperado Rock in Rio III - Por Um Mundo Melhor!

Capítulo I - A SAGA do Rock in Rio (dividindo o post por sugestão da amiga, cantora, atriz, modelo e manequim, Camila Rondon)
Eu, estudante universitário que era, morador de Brasília, tinha sérias dificuldades em ir ao evento! Com que grana? Por qual meio de transporte? Com que tempo? Nerd que sempre fui, estava em vias de começar o meu primeiro estágio e também estava fazendo aulas do curso de verão, para adiantar minha formatura (aulas de MMQD - Métodos e Modelos Quantitativos para Tomada de Decisão).

Idéias começaram a brotar vindas da minha pessoa e também de um bando de outros desesperados que queriam sair do planalto central para ir até o Rio de Janeiro ver os tais shows. Primeiro foco era: sábado, 13 de janeiro de 2001. Queríamos ver REM! Sim, e de quebra queríamos conferir a nova sensação Foo Fighters e por que não Beck também?

Então surgiu uma inusitada parceria que ficou marcada para todo o sempre: a agência de turismo que vendia pacotes para shows "Du, Dudu e Edu" (formada por mim - Eduardo Perdigão, pelo Ed - Eduardo Oliveira e pelo Eduardo - Eduardo Políbia?)!

Sim! Os 3 Eduardos resolveram alugar um ônibus, comprar ingressos, vender pacotes e com isso bancar a sua ida ao dito festival! Primeiro ponto: alugar o ônibus! Janeiro, verão e Rock in Rio! Impossível achar um disponível! Finalmente fechamos com o ônibus mais velho que existia disponível em Brasília (adianto que por sorte nossa, dias antes da viagem até este lixo deixou de estar disponível e nos conseguiram um ônibus vindo do sul mais novinho! MARAVILHA!). Saímos por Brasília vendendo pacotes, enquanto pedi a minha avó no Rio que comprasse os 46 ingressos pro show!

E assim fomos! Poucos desconhecidos! A maioria amigos que queriam ir conosco! Até pacote para um Marcelo, que conhecíamos como Ronaldo e descobrimos que Ronaldo era seu apelido (!!?!?!?!?) vendemos! E assim conseguimos vender os 43 pacotes (porque os outros 3 lugares eram dos Eduardos).

Então dia 12 de janeiro, 20 horas, saímos da rodoviária de Brasília em direção ao Rio de Janeiro, cidade maravilhosa. No dia seguinte, depois de uma viagem com algumas paradas, bebedeira sem parar, passageiros quase ficando para trás por decidir fumar cigarrinhos do capeta nas paradas que fizemos e incontáveis DVD's (ou ainda eram fitas de vídeo?) do REM, chegamos.

Eu, com toda minha carioquês candanga, fiquei responsável por guiar o motorista até a nossa primeira parada: Shopping Fashion Mall! E lá chegamos! Que merda, a vaga de ônibus do hotel perto estava ocupada. Ô seu polícia, como faço para parar meu ônibus por aqui? Para ali naquele espaço, que eu tiro os cavaletes para você e depois você libera uma cervejinha pra gente! Eu topei e diga-se de passagem foi a primeira e última vez que fiz isso! Nunca mais o farei!

Descemos, mandamos o velho Bob's de almoço! Keka (prima) e Sandro, que estavam na casa da prima, ao lado do shopping, descem com uma sacola CHEIA DE INGRESSOS! UHUUU! Tudo dando certo! Resolvem pegar carona conosco! E no auge da minha inocência, comprei duas garrafas de cerveja long neck "pros polícia" e ao voltar pro ônibus as entreguei! Não meu querido! Não é essa cerveja e nem posso beber durante o trabalho! Opa, ok! Entendi! Toma cincão! Meu querido, nós somos 4! Então toma mais cincão utilizando o método mais credito de todos: o de apertar a mão do sujeito com o dinheiro na palma da mão e passar! Valeu!

Ok, agora vamos ao Rock in Rio! Perdemos a entrada e nosso anfitrião Sandro, consegue convencer o cara a deixar o ônibus fazer o retorno no pedágio da linha amarela! Agora sim chegamos à Cidade do Rock!

Começamos o dia com Cássia Eller. Depois dançamos ao som de Fernanda Abreu! Shows muito bons e surpreendentes! A gente tinha ido para ver as estrelas internacionais, não duas minas brasileiras! Mas curtimos! Depois Barão Vermelho e todos os clássicos que a gente tinha visto Cazuza cantar no Rock in Rio I! MEMORÁVEL!

Depois o primeiro show esperado: Beck! Me limito a dizer que foi legal ouvir as músicas conhecidas. Mas não gostamos de shows burocráticos, sem interação conosco! Somos a melhor platéia do mundo porra! Não falou conosco, ponto negativo pra ele!

Segundo show da noite: Foo Fighters! Diga-se de passagem, o primeiro de três que já vi deles! E como é bom! Porradaria e muita energia do começo ao fim! Tinha acabado de comprar o último álbum deles e ver todo mundo pulando e cantando junto foi sensacional! Fiquei fã ali!

Terceiro e último show da noite: REM! Que show! FODA! MUITO FODA! Eu que conhecia 3 músicas e aprendi mais algumas na repetição sem fim dos DVD's da banda no ônibus, fiquei chocado com o show! Muito bom! Cantei tudo! E mais uma banda que fiquei muito fã naquele dia!

Ufa, acabou! Saímos de Brasília às 20 horas de sexta! São 3 da manhã de domingo! Vamos caminhar até o ônibus! É longe pra cacete! Então vou comer o último cachorro quente dessa barraquinha com muita maionese! E viva, não morri (daí em diante acredito que posso comer qualquer coisa!)! De volta ao ônibus, eu e Eduardo pegamos um taxi até onde ele estava e buscamos o resto da galera! E bora pra casa! Eu, mais uma vez, tive de guiar o motorista até o final da serra de Petrópolis e nunca dormi tão rápido na minha vida, depois que o motorista já estava encaminhado! Primeira parada: banho e comida! Dormir mais e ao final do domingo, chegar em Brasília! Sensação de dever cumprido e de que valeu a pena pra caralho!

Por que Prince? Festival Back 2 Black

A minha pergunta é: por que o Prince só vai tocar no Rio? Pena para mim e sorte dos cariocas que poderão conferir!

O Rio receberá dias 26, 27 e 28/08 de 2011 (sexta, sábado e domingo) o Festival Back 2 Black. Além de vários shows de nomes nacionais, o festival contará com Macy Gray, Chaka Khan e Prince! Sim, ele! Para São Paulo fica reservado o dia 30/08, com show a ser realizado no Bourbon Street, com as atrações Aloe Blacc e Tinariwen (não conheço nenhum dos dois). Mas quem sabe eu não vou lá conferir?

Mas por que Prince? Por que tão longe?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Monobloco - 13/08/2011

Esse post é beta! O primeiro de um formato que pretendo aprimorar (com mais conteúdo áudio-visual próprio) e então vai em ritmo de carnaval com o show do Monobloco, realizado dia 13/08/2011 no Credicard Hall, em São Paulo. O 142o da vida! Dessa vez não esqueci a máquina e por isso, espero que o conteúdo seja mais interessante!


Sim, já falei em outros posts que sou do rock! Mas sou do samba e da música bem tocada também! E o Monobloco é puro carnaval carioca (o que sou de nascença e de espírito, apesar de ter sido criado em Brasília e ser residente em São Paulo).

Show com cara de festa, uma das coisas que sinto muito falta de Brasília. E toda festa que se preze tem DJ. Neste caso, Marcelinho da Lua, que tem versões dance/drum and bass de músicas nacionais (MPB, samba, etc.) e versões de samba de clássicos da música (que tal Led Zepellin com umas batucadas atrás? Eu curti!). Boa forma de aquecer o corpo para uma jornada de três horas pulando.

Na sequência, 1:30 da manhã começa o show do Monobloco. Uma mistura de ritmos (samba, forró, funk, rock) tocados em ritmo de carnaval, com uma bateria de escola de samba muito bem afinada, alguns instrumentos de apoio (guitarra, por exemplo) e com direito a puxadores (três no caso deste show). A fórmula de transformar tudo em sambão tem dado muito certo (vide os shows lotados, o tempo em que o Monobloco está por aí e o fato das suas apresentações terem extrapolado o carnaval) e tem criado outros blocos no Rio de Janeiro que puxam pelo mesmo estilo (como por exemplo o Bloco Cru, que toca Nirvana, The Clash e outros clássicos do rock e o bloco Sergento Pimenta que toda apenas os clássicos dos Beatles em ritmo de samba).

Da 1:30 às 3:30, foi festa ("isso aqui não é um show, isso aqui é uma festa", diria o Afro Rio), com todo mundo pulando, dançando e cantando junto. O show da sua banda favorita ou de um artista que você gosta é sempre bom, não? E um show que toca várias músicas que você também gosta e conhecidas de todos? Ao melhor estilo Emerson Nogueira, é um show cheio de clássicos (É Hoje, Vou Festejar, Morena Tropicana, Pescador de Ilusões e muitos outras) e todo mundo adora cantar junto a plenos pulmões as músicas que conhece, não!? Eu, pelo menos, curto muito!

Melhor ainda foi a surpresa de encontrar alguns amigos num show que até algumas horas antes eu ia sozinho. Só fez ficar mais divertido! Só não curti o fato de ter comprado tickets para cerveja que só podem ser utilizados em um bar do Credicard Hall, no hall, fora da sala onde o show estava rolando (ponto negativo para eles). Também nunca curto pagar R$ 30,00 de estacionamento nos shows que rolam lá, mas é a roubalheira que sempre me submeto por uma paixão maior...

Termino este post com aquilo que publiquei no Twitter e no Facebook depois do show: todo mundo deveria ver o Monobloco pelo menos uma vez por mês! Muita energia, boa música, bem tocada e sempre muito divertido! É como se fosse uma renovação...

AHHHH! Pretendo começar a ter em todos os posts sobre os shows vídeos dos mesmos! E começamos aqui! Ok, entendi que não posso sambar enquanto filmo, mas com o tempo a coisa vai melhorar, ok?

2000

O ano 2000 foi meio morto, mas me ajudou a ver uma banda da qual eu gosto muito (considerando o que podemos chamar de primeira fase): Maskavo Roots.

Recém entrado na UnB (Universidade de Brasília), fui descobrindo o ska através de alguns novos amigos e do meu cunhado que uma vez fez o favor de deixar um CD de ska instrumental lá em casa. O vício foi vindo...

O Maskavo já se encontrava na transição do ska pro reggae (ou pelo menos me parece que sim), mas tive a chance de ouvir as músicas do início da carreira que eu tanto gostava: "Tempestade" e "Besta Mole".

Não lembro onde foi, mas lembro que estava acompanhado de quase todos meus amigos de infância! Bom demais... E depois disso, a banda sumiu! Ou eu parei de escutá-la...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

1999

Em 1999 Brasília ainda era a minha cidade de residência! Passei na UnB! As aulas vão demorar para começar! 2 meses direto no Rio! Carteira de motorista recém tirada! Meu primeiro emprego! Minha primeira grana! Em que gastar? CD's e shows, CLARO!


Os CD's adquiridos foram CAKE, Korn, Smash Mouth e... JAMIROQUAI! Sou do rock! Sempre fui! Adoro guitarra distorcida! Porrada! Heavy! Rock clássico! Rock! Mas o Jamiroquai toca funk/jazz/acid/psicodélico/socialmente responsável/ops, não mais socialmente responsável/dance! E eu gosto pra CARA***!!! Banda favorita, fato! Boa música, bom som, dançante e com baixo bem pesado!

E não é que nestes meus dois meses de Rio, antes de começar a temida faculdade, o Jamiroquai não veio tocar no Brasil? Segunda vez deles aqui (a primeira havia sido no extinto Free Jazz Festival e eu vi flashes pela TV bem frustrado)!

Eu pronto para comprar os ingressos e surpresa: tio Marcelo descolou 4! Vamos eu, Keka (prima), Zequinha (primo) e Rose (A SECRETÁRIA e sua calça de couro... ai ai)!

Ansioso! Hora de sair! Tia para todas as horas, tia Helena (Pumpa para os íntimos) manda: leva meu carro! Vamos recapitular: férias no Rio, recém passado no vestibular, universidade em greve, meu primeiro emprego, minha primeira grana, meu primeiro show me sentindo gente, carteira de motorista recém tirada e ainda vou pagando de gatão de CARRO!


Preciso dizer que o show foi foda? FOI FODA! Todos os clássicos da banda, várias músicas novas do CD que eu tinha acabado de comprar com a minha grana (que se eu não me engano foi o "Travelling Without Moving") e eu dançando! Pausa para alguns fatos importantes deste show:
- A Camila Pitanga estava se acabando de dançar ao meu lado (ela já era incrível em 1999)
- Meu primo Zequinha ficou bebado pela primeira vez na vida (recebeu seu copo de chopp e virou: "É muito ruim, então virei..." e mais tarde "O legal de ficar bebado é que você ri de tudo!" - foi mal Zequinha, mas não podia deixar essa passar em branco)

De lá pra cá já vi mais dois shows do Jamiroquai e tenho o ingresso pro terceiro já garantido! Bora?

1997 e 1998

Os anos de 1997 e 1998 foram os anos mais parados em termos de shows e foram anos focados em música nacional. Na época Titãs e Rita Lee com seus acústicos MTV.

A única coisa que tenho para dizer é: acústico é aquela coisa que pode provar o quanto sua banda é "foda" ou estragar todo aquele encantamento que você tem com eles.

Particularmente eu odeio o acústico dos Titãs. Acho chato, lento e as músicas ficaram sem todo o peso que caracterizavam a banda na maior das suas músicas. Mas eles sempre terminavam os shows plugados tocando "Polícia" e "Bichos Escrotos", o que valia o resto do show todo!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

1996

Ok...eu 1991 eu só tinha 10 anos...precisei crescer um pouco mais para dar asas ao vício de shows! E isso aconteceu em 1996. Janeiro. Rio de Janeiro. Calor do cão. Cabelos curtos depois de 4 anos de cabelos compridos!

O evento da vez foi o extinto Hollywood Rock! Pense num festival bom! Ok, cigarro faz mal para a saúde, mas quem preenche essa lacuna de um festival de 3 dias, que ocorria no RJ e em SP e normalmente com as maiores bandas do momento? Passaram por ali Nirvana, Alice in Chains, Rolling Stones... para citar alguns.


No fatídico 1996, o line up que acompanhei foi:
- Pato Fu
- Supergrass
- White Zombie
- Smashing Pumpkins
- The Cure

Pato Fu é uma banda simpática e na época fazia seus primeiros shows com um baterista real. Supergrass foi legal, mas o show foi curto para uma banda de um hit e um disco só, na época.

White Zombie foi a grande revelação da noite! Que show! Porrada por mais de uma hora! Na sequência Smashing Pumpkins, com um show sensacional da época de "Bullet with Butterfly Wings" e vários outros hits!

E para finalizar um show para encerrar o dia! O 5o show! The Cure! Sensacional! E DUAS HORAS E QUARENTA MINUTOS de show para sugar as últimas energias de qualquer cristão (ou ateu)! Um clássico atrás do outro...

E no final, a certeza de que foi uma noite inesquecível! Meu primeiro show sozinho com meus primos! Meu primeiro festival voando sólo! E escrevendo este post, a certeza de que festival como aquele não existe mais...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Próximos... Pressão da Concorrência

Existe um outro blog aí chamado "Minha Vida é Show" que agora é meu companheiro e concorrente! E como ele postou os próximos shows, me sinto na obrigação do mesmo... E digo: o tal Daguito, vai a bem mais shows que eu:

Setembro
- Rock in Rio (Stevie Wonder e Jamiroquai são os alvos. Vamos ver o que mais vem)

Outubro
- Eric Clapton
- System of a Down

Novembro
- Pearl Jam

Ainda encontram-se em avaliação: Aerosmith (que nunca vi), Ringo Star, Tears For Fears, Planeta Terra (se encontrar ingresso) e o SWU (que vem com Duran Duran, mas acho que as datas coincidem com outro show). Veremos...

1991

Essa coisa de vício de show começou em 1991...10 anos de idade (sim, sou de 1981 e tenho 30 anos agora).


Os primeiros shows vistos foram no Rock in Rio II:
Dee-Lite
George Michael
Lisa Stansfield

Adorava e curto todos até hoje! A única coisa chata deste dia foi que comecei a me perguntar porque eu não era gente ainda no Rock in Rio I! Festival como esse nunca mais existirá...

E com o tempo vou colocando os shows por ano aqui...

Erasure - 09/08/2011


Então começamos pelo último show! Fazer comentário de shows retroativos, só por motivos especiais! Se não, vou ficar anos fazendo isso...

Erasure - 09/08/2011 - Credicard Hall - São Paulo

Em primeiro lugar tenho de assumir minha burrice! Comprei uma câmera fotográfica só para tirar fotos e fazer vídeos dos shows e a esqueci no primeiro evento pós aquisição (mas ok, questão de adquirir o costume). Por isso, foto só com o velho blackberry, com uma qualidade um tanto duvidosa.

Em segundo lugar, achei que fosse estar mais cheio! Mas tinha uma galera mais velha (o povo que de fato curtia isso nos anos 80) e a galera que curte o som mesmo! As minhas companheiras de sempre Flavia e Marina marcaram presença e ainda se juntaram um primo da Flavia e um amigo, que estava com medo de ser bulinado pelo público masculino!

Achei o show bem morno! Assim como eu, ninguém conhecia quase nada... E as músicas mais lentas do que o povo espera! Afinal, foi todo mundo lá pra dançar! Não como o vocalista da banda, mas dançar! Mas o final foi matador com:
- I Love to Hate You (download a ser feito para a minha biblioteca de mp3)
- Blue Savannah
- Oh Lamour
- A Little Respect
- We'll be together (download a ser feito para a minha biblioteca de mp3)

E nem vem com essa conversa que não é show pra homem! Show para todos os gostos e opções! E valeu como o 141o visto (dos que eu me lembro)!

Breve Introdução

Então, meu professor de bateria um dia virou para mim e disse: "você deveria fazer um blog de todos estes shows que você vai. Comentar, sei lá..." E depois de algum tempo (umas duas semanas) pensando, resolvi seguir a dica.

Então para começar devo dizer o seguinte: neste momento são 141 shows já vistos (dos que eu me lembre) e 5 com ingresso já comprados para ver em 2011. Em breve coloco a lista aqui por ano.

Mas quem sou eu para falar de shows? Ninguém! Mas eu resolvi escrever mesmo assim! E vou escrever só sobre shows? Não! Sobre outro temas relacionados com música também! E se eu estiver a fim de escrever sobre política? É capaz de pintar algum post por aqui também!

Bem-vindos! E vejam este pequeno espaço somente como um canal para expressar opiniões próprias, nada mais que isso!

Abs e até os próximos posts (que se forem como os posts no twitter e no facebook, serão muitos!