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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Los Hermanos - 24/10/2015

Segundo show dos Los Hermanos que eu vi, primeiro apenas deles, já que o primeiro tinha sido em um festival. É importante deixar claro uma coisa: eu não faço parte da seita dos Los Hermanos. Não piro em cada música e nem canto com olhinho fechado olhando pro céu. Não me emociono com a profundidade das letras e nem sou fã do Marcelo Camelo.

Los Hermanos (fonte: http://www.anhembi.com.br/
show-da-banda-los-hermanos/)
Da banda, prefiro o trabalho mais rock and roll do Amarante. Gosto apenas do primeiro disco, que tem músicas num ritmo mais acelerado, trazendo o ska e o punk rock. Coisas mais adolescentes, coisa que meu espírito ainda deve ser.

Mas como a mulher ama, achei legal dar o ingresso de presente. A cunhada acompanhou e elas, junto com outros amigos, com certeza amaram o show. Eu aproveitei, mas nem tanto. E não só pela banda. Mas pelo fato de que qualquer show no Anhembi, em São Paulo, me tira do sério.

Como sempre, trânsito caótico. Sim, mais uma vez optei por ir de carro, pois o perrengue para chegar quando você está com a energia em alta existe, mas para sair, quando você já está cansado é menor. A fila do estacionamento era gigante e mais uma vez mal organizada. Consegui chegar na entrada rapidamente e depois fiquei na fila do SEM PARAR, pois esqueci a grana para pagar os módicos R$ 40,00 para parar. Ainda bem que agora tem SEM PARAR... Mas olha que coisa boa. Como haveria uma feira de carros antigos no dia seguinte, o estacionamento era dentro do pavilhão do Anhembi. Isso significa que a organização deixou um carro entrando de cada vez e um carro saindo. Apesar de ter me virado bem para entrar, sabia que a saída seria horrível...

A fila para entrada mais uma vez caótica. Eu, que não sou fã, perdi duas músicas. Muitos fãs perderam mais. Só um portão de entrada, mal organizado, seguranças desesperados com a confusão que se armava após o show ter começado, recolha de alimentos mal feita, máquinas de leitura dos ingressos sem funcionar. Enfim, uma beleza.

Lá dentro tudo tranquilo e divertido. Espaço de sobra. E um ponto super positivo. Qualidade do som MUITO boa. Sim, MUITO boa. O palco era bem menor do que normalmente é para as grandes atrações internacionais. A parte ruim disso eram os telões também pequenos. Mas deu para ver o show com conforto, tranquilidade, fácil acesso a bar e banheiro. Neste ponto, parabéns para a organização, pois aguentou bem o melhor público da história da banda, 30 mil pessoas.

O setlist foi:

1. O vencedor
2. Retrato pra Iaiá
3. Além do que se vê
4. Todo carnaval tem seu fim
5. O vento
6. cadê teu suín-?
7. Do sétimo andar
8. Samba a Dois
Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante
(fonte: http://guia.uol.com.br/sao-paulo/
shows/noticias/2015/03/11/los-hermanos-fara-show
-em-sp-em-outubro-ingressos-a-venda.htm
9. Condicional
10. Azedume
11. Pois é
12. Morena
13. Um par
14. O velho e o moço
15. A outra
16. Paquetá
17. Sentimental
18. Primeiro andar
19. Tenha dó
20. Descoberta
21. Deixa o verão - tem vídeo
22. De onde vem a calma
23. Conversa de botas batidas
24. Último romance
25. A flor
26. Adeus você (bis)
27. Anna Júlia (bis)
28. Quem sabe (bis)
29. Pierrot (bis)

Eu com certeza achei melhor do que o primeiro que tinha visto, pois justamente eles tocaram muita coisa do primeiro álbum. Até Anna Júlia rolou! Mas ainda sim, é um show com momentos muito calmos, bailinho. E talvez isso seja melhor para um espaço fechado ou até um show sentado, na minha humilde opinião. E acho que os fãs concordariam. De qualquer forma é sempre bom ver um show bem tocado, bom boa banda e bom som.

Fica aquele vídeo para terminar o post. E desculpa não ter coisa melhor para falar da banda. Não é por não gostar. É por pura falta de conhecimento mesmo. :)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Estruturas de Shows no Brasil

Live Music Rocks foi o evento que trouxe Arctic Monkeys
e The Hives a São Paulo
Resolvi escrever este post por causa da organização do show do Arctic Monkeys com abertura do The Hives que ocorreu dia 14/11/2014, uma sexta-feira, no Anhembi em São Paulo. Mas toda e qualquer preocupação que coloco neste texto pode e deve ser extrapolada a qualquer outro evento, de pequeno ou grande porte, onde um ingresso é vendido ao público em geral. Não basta vender o ingresso e cuidar para que a apresentação ocorra. É importante ter uma preocupação com toda a estrutura que cerca o evento e garantir uma boa experiência ao cliente, do momento em que ele sai de casa, até o momento em que ele volta. Digo isso como cliente e administrador.

Este show especificamente rolou no Anhembi e mesmo apesar de ter jurado de pés juntos a mim mesmo por várias vezes que não voltaria mais a shows lá, eu comprei os ingressos. Eu e minha noiva gostaríamos de ver o The Hives novamente e ele nunca tinha visto o show do Arctic Monkeys. Mesmo sabendo do caos que normalmente as coisas são no Anhembi, eu fui e não me arrependi pelo bom show do Arctic Monkeys, mas com certeza rolou muita coisa para se esquecer. Houve coisas boas também e não posso negar isso, mas foi um perrengue.

Anhembi (Sambódromo). A entrada do evento era feita no
trecho final da foto e o palco estava no que seria a
continuação do canto inferior esquerdo da foto
Tenho claro na minha cabeça que é uma escolha minha comprar um ingresso e ir a um evento. Ninguém me obrigou. Eu posso gostar ou odiar do que vou ver. Mas para mim a estrutura oferecida tem de ser boa, por obrigação e por respeito a quem compra algo que você está vendendo.

Quando se resolver produzir um evento é importante garantir que a chegada, a saída, a apresentação da banda/artista/grupo ou qualquer coisa que o valha, o tempo passado dentro do espaço do evento e tudo mais que eu esteja deixando escapar, sejam organizados e proporcionem uma boa experiência. Dentro disso, vou analisar alguns aspectos do que ocorreu na sexta-feira, dia 26/11/2014, no Anhembi e tentarei através deste texto buscar explicações da produtora do evento Live Music Rocks, que pelo me consta tem o mesmo nome (antes o evento era produzido pela XYZ Live, que não sei se existe mais, pelo menos com este nome).

Som
Começo pela parte boa. Em vários shows que eu fui no Anhembi, o palco ficava virado contra o sambódromo e o som sempre foi horrível. Desde a última edição do Monsters of Rock, o palco foi virado na direção do sambódromo, com a entrada pelo mesmo. Desde então a qualidade do som, principalmente falando de volume, melhorou bastante. Então ponto para a produtora. E acho que para por aqui.

Lição que tiramos daqui: usem sempre o palco neste sentido.

Data, Horário e Transporte para o Show

Fazer um show em São Paulo em uma sexta-feira por si só já é algo arriscado. Posts da própria Live Pass, empresa que comercializou os ingressos dos shows, falavam do trânsito de São Paulo e o cuidado para não se atrasar. Ao meu ver eventos deste porte não deveriam acontecer em uma sexta-feira em São Paulo. O horário de início, 21:30, estava ok. Poderia ser mais tarde para ajudar o público a chegar na hora, mas ok.

The Hives (Foto: UOL)
Para estar em um show às 21:30 de uma sexta-feira em São Paulo, me programei para sair de casa às 20 horas, o que fiz. Pensei em ir de ônibus, mas demoraria. Pensei em ir de taxi, mas a volta de taxi é uma missão quase impossível depois de um show em São Paulo. Os motoristas tentam cobrar tarifas fora do taxímetro, nenhuma produtora nunca conseguiu organizar um bolsão de veículos e uma fila de clientes, onde os carros chegam, pegam o primeiro da fila e com a quantidade de taxis em São Paulo, seguramente a fila andaria rápido. Como pode-se demorar horas até conseguir um taxi na volta, optei por não usar este meio de transporte.

Pensei em ir de metrô, mas o problema da volta seria o mesmo, uma vez que o metrô fecharia antes do fim do show, que terminou meia-noite e meia. Sobrou a opção de ir de carro, que era a última que eu queria, pelo fato de que estacionar no Anhembi é sempre um inferno. Já passei por boas experiências neste sentido, mas na maioria dos casos, é sempre complicado.

Lição que tiramos daqui: evitem fazer shows de grande porte em uma sexta-feira em São Paulo. E caso o façam, considerem as atrações tocando num horário mais tarde. Ainda sim, não deixem de pensar em organizar a ida e a volta das pessoas, tentando sempre priorizar o transporte público. Negociar com a prefeitura horário estendido de funcionamento do metrô (acontece para outros eventos) e organizações dos taxis da região, com fiscalização no local e boa sinalização.

Estacionamento
Saindo de carro às 20 horas de casa e com auxílio do aplicativo Waze, que me mandou fazer um caminho nunca antes feito da minha casa até o Anhembi, cheguei no local pouco antes das 21 horas. Ao meu ver, tinha chegado em um horário perfeito para conseguir estacionar e entrar para ver o show do The Hives.

Ao chegar peguei um trânsito enorme no sentido inverso da entrada do estacionamento (sim, só havia um disponível). Havia apenas um retorno e com uma fila de carros que não andava, pois o trânsito do outro lado, no sentido do estacionamento, era ainda pior em um trecho que tinha uma quantidade menor de faixas de rolamento. Fui fazer a volta dentro do bairro o que provou-se mais rápido que o retorno na própria avenida.

Arctic Monkeys (Foto: G1)
Diante do caos do trânsito, considerei a possibilidade de pagar a um flanelinha, que me cobraria R$ 30,00 e estacionar em local proibido, na rua (em cima de uma calçada). Minha sorte foi que ao tomar a decisão, vi dois agentes da CET multando os carros que lá estavam. Com isso minha péssima decisão foi abortada e voltei ao trânsito em direção ao único estacionamento disponível (o do Anhembi, que é enorme diga-se de passagem).

Uma vez no coração do engarrafamento, a coisa até que não demorou tanto e rapidamente pude observar que a maior parte do engarrafamento se dava porque os carros embicavam em uma rua que não era possível de entrar e não havia nenhum agente da CET e nem da organização do evento orientando os motoristas. Passei vários pela faixa da esquerda e cheguei a entrada do estacionamento. Aí um agente da CET orientava os motoristas que chegavam em fila única, a distribuir-se por pelo menos 5 filas.

O tempo gasto em uma destas 5 filas foi brutal. Eram 5 filas, que depois afunilavam em três filas para passar pelas cancelas (eram 6, mas apenas 3 disponíveis). Depois disso, estas 3 filas abriam em 5 dos guichês para pagamento antecipado do estacionamento, que pasmem, saía pela bagatela de R$ 70,00, em dinheiro ou cartão. Seguramente foram cerca de 30 minutos só nesta fila.

Confesso que me incomoda demorar tanto tempo para entrar em um estacionamento, não ter orientação e pagar R$ 70,00 para parar o carro. De novo, sei que a escolha em ir de carro foi minha, mas espero melhor organização do evento. Pelo que pesquisei, o valor é definido pela prefeitura. Ponto negativo para a prefeitura, para a produtora que poderia ter negociado o valor e na impossibilidade de negociar o valor, poderia ter pelo menos facilitado a entrada.

Por causa deste trampo todo, só consegui estacionar pouco depois das 22 horas. Isto é, demorei mais tempo no local tentando estacionar que levei para chegar ao local. E com isso perdi o show do The Hives, o que pra mim é inadmissível: perder parte da apresentação que paguei para ver por falta de organização.

Lição que tiramos daqui: é preciso organizar o trânsito em conjunto com a CET (mas não deixar tudo nas mão dela). Um retorno só em uma avenida grande não faz sentido. Engarrafamento pelas pessoas estarem tentando entrar no lugar errado também não faz sentido. Se existem 6 cancelas, é preciso usar todas e não causar mais filas afunilando o trânsito. É preciso pensar em agentes vendendo a entrada no estacionamento na fila (algo como pré-pago), agilizando o processo de entrada dos carros. E o preço pornográfico de R$ 70,00 não pode existir. Isso precisa ser revisto com urgência pela prefeitura, produtora ou ambas.

Entrada
Mapa de funcionamento do Live Music Rocks Arctic
Monkeys  e The Hives
Durante a saga do trânsito, vimos uma fila gigantesca para entrar. Depois de estacionar, nos encaminhamos para a entrada e a fila gigantesca continuava e fazia volta.

A única entrada para a pista normal do evento era no portão 22 do Anhembi, que fica na extremidade oposta do palco. A fila saía deste portão, ia até o palco, fazia uma curva e voltava mais uma parte do sambódromo.

Muita gente também perdeu o show do The Hives por estar na fila. O show começou 21:30 e terminou 22:30 e teve gente que passou este tempo todo na fila. Eu cheguei na fila as 22:30 e mesmo depois do show acabado, ela era gigante. Isto é, as pessoas começaram a chegar antes do show, continuaram durante e depois do show e a organização foi incapaz de resolver o problema da fila.

Pelo que me consta, que vi e me foi dito, o problema estava no fato de que todos tinham de entrar por um portão pequeno, afunilando, desta vez a multidão, e evitando a agilidade do processo.

Algo foi feito, pois depois das 22:50 a fila começou a andar muito rápido (literalmente correu em alguns momentos). Depois de duas revistas na mochila (uma não basta pelo visto) e ter minhas barrinhas de cereal confiscadas (espero que estivesse nos termos e condições da compra do ingresso a impossibilidade de entrar com estes itens no evento. Não sei, pois não fui confirmar depois), conseguimos entrar no show as 22:05, quando o Arctic Monkeys, já no palco, começava a primeira música. Isto é, demorei pouco menos de uma hora para chegar ao local do evento e duas horas entre estacionar e entrar no show.

Não houve tempo de comer, beber, ir ao banheiro, nem nada. Foi o tempo de ver o show, que durou 90 minutos (muito curto na minha opinião para um show daquele porte e valor) e ir embora, buscar meu carro no estacionamento mais caro que paguei na vida.

Lição que tiramos daqui: não se pode ter uma única porta de entrada em um evento tão grande e que possibilita a entrada por diversos pontos. Não se pode afunilar uma multidão tão grande. E por fim, a organização tem de ser capaz de tomar atitudes rapidamente, para que problemas assim sejam resolvidos e que o público não deixe de consumir aquilo pelo que pagou.

O show apesar de curto, no meu ponto de vista, foi muito bom. Na saída foi tudo tranquilo, com as saídas de emergências também disponíveis para dispersão do público. O estacionamento já pago e com duas saídas (contrastando com a entrada única e desorganizada), conseguiu dar vazão aos carros rapidamente. Mas o que ficou foi um gosto amargo de ter sido desrespeitado enquanto consumidor.

Isto vale para a maioria dos eventos em São Paulo e no Brasil (tendo, claro, exceções). É preciso pensar um pouco além e respeitar quem paga para consumir o entretenimento. E com base no meu sentimento de frustração, vou buscar respostas da produtora do evento e caso seja necessário, meu dinheiro de volta (nem que seja parte). Eu me diverti sim, mas ainda sim acho que todos que foram impactados merecem pelo menos uma explicação do que aconteceu. 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Arctic Monkeys - 14/11/2014

Quando soube que teríamos Arctic Monkeys novamente no Brasil, me animei, pois os dois primeiros shows que havia visto da banda foram muito bons. Também porque o último álbum é bem bom e finalmente pelo fato de que o The Hives iria abrir o show dos caras.

Eu sempre falo do quanto eu odeio shows no Anhembi e como eu nunca mais vou a shows lá, mas desta vez a raiva é tanta que deixarei para falar da estrutura deste evento em um post a parte. E no que depender de mim, sim: deixarei de ir a shows no Anhembi, a não ser que sejam imperdíveis e de pista premium e de taxi.

Após finalmente entrar no show e conseguir ver o Arctic Monkeys, o que vi foi uma banda madura, bastante produzida, com um show bem técnico e super curto, para a infelicidade de quem queria mais. A boa notícia ao meu ver, é que ao contrário de bandas como o Kings of Leon, que depois de serem produzidos, só tocam baladas, o Arctic Monkeys ainda toca bastante coisa do seus dois primeiros álbuns.

O setlist foi:

1. Do I Wanna Know? 
2. Snap Out of It 
3. Arabella 
4. Brianstorm 
5. Don't Sit Down 'Cause I've Moved Your Chair 
6. Dancing Shoes 
7. Teddy Picker 
8. Crying Lightning 
9. No. 1 Party Anthem 
10. Knee Socks 
11. My Propeller 
12. All My Own Stunts - tem vídeo
13. I Bet You Look Good on the Dance Floor 
14. Library Pictures 
15. Why'd You Only Call Me When You're High? 
16. Fluorescent Adolescent 
17. 505 - tem vídeo 
18. One for the Road (bis)
19. I Wanna Be Yours (bis) 
20. Mardy Bum (bis)
21. R U Mine? (bis) 

O show começou com uma das pedradas do novo disco 'Do I Wanna Know?' e já botou a galera para cantar junto. Quando a barulheira de 'Brainstorm' começou foi possível ver bem que era fã da banda desde o começo e quem conheceu a banda nesta fase produzida e com músicas mais calminhas. Enquanto uns pulavam que nem doidos, outros olhavam meio incrédulos sobre o que estava acontecendo no palco. A sessão dançante continuou com 'Dancing Shoes' e achei quase um absurdo não terem tocado 'When the Sun Goes Down', que ao meu ver, é onde tudo começou e nunca deveria ser deixada de fora do setlist da banda.

'I Bet You Look Good on the Dance Floor' e 'Why'd You Only Call Me When You High' fizeram outra sequência em que o povo dançou e cantou junto, sendo que a primeira música é para botar o esqueleto todo para mexer e a segunda é uma música brilhante e boa de seguir, enquanto a banda está no palco: é só cantar junto!

'Fluorescent Adolescent' pode ser o maior sucesso da banda, talvez não comparando com os novos sucessos do álbum AM (ainda estou e dúvida). Definitivamente esta foi uma das músicas mais cantadas da noite e devia ter encerrado o set principal de músicas. Mas aí eles resolveram encerrar com o '505', que nem de perto, no meu ponto de vista, é uma das melhores músicas dos caras. Então a pausa, antes do bis, terminou de maneira meio caída. Ao meu ver, péssima escolha.

O bis veio bem, mas só bombou mesmo com 'R U Mine?', que era a música mais esperada da noite e foi a mais cantada.

Um show com alguns hits, mesclando a antiga e nova fases da banda. Mas na maior parte, ao meu ver, meio caído. Não é um show que separa baladas de músicas mais animadas, mas sim que separa aquilo que é genuíno e forte, das músicas mais produzidas e lentas e consequentemente hoje, mais conhecidas. Mas um bom show, que mesmo com 21 músicas, é muito curto. Uma banda que vem com tamanha expectativa, tocar apenas 1 hora e 30 minutos, é muito pouco. Mais um ponto negativo para os produtores, de quem falarei em outro post.

E ficam os vídeos de muito longe e bem tremidos, com a câmera velha de guerra segurando ainda a onda.

- All My Own Stunts


- 505

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Monsters of Rock - 20/10/2013

Semana corrida e mais uma vez não consigo escrever sobre o show logo após o mesmo, mas como o importante é registrar, aqui vão as impressões sobre o Monsters of Rock 2013, que rolou em São Paulo, no Anhembi (lugar que sempre odiei ver show!).

Monsters of Rock
Minha vontade era ir nos dois dias, 19 e 20 de outubro (ou não ir em dia nenhum, pois sempre odiei ver show no Anhembi!). Mas como estava voltando de férias e chegava de viagem dia 19, acabei optando por passar este dia (a falta de companhia também pesou). Acabei vendo os 3 shows do 1o dia que gostaria pela TV.

Limp Bizkit fez um show chato, com um guitarrista usando uma fantasia ridícula (o visual do guitarrista original era interessante, mas o do novo faz ele parecer só um palhaço querendo copiar o original) e com Fred Durst já sem qualquer tipo de voz e querendo bancar um adolescente (o Dinho Ouro Preto deles). O Korn fez um show muito melhor do que eu estava esperando, dando aquilo que o público queria: todos os clássicos, nada de versão e com o Jonathan Davis e sua mente perturbada pulando e entregando uma baita energia ao público. Derek e Andreas do Sepultura tocaram uma música juntos com a banda, confirmando o Andreas Kisser como o maior arroz de festa de festivais de rock do Brasil.

Pôr do sol no Anhembi
O Slipknot, show que eu de fato gostaria de ver, desde que vi pela TV a apresentação deles no Rock in Rio, fez um show menos performático e menos emocionante do que aquele do festival carioca, mas ainda assim entregou uma apresentação incrível, cheia de energia e mais uma vez fazendo o festival todo gritar (isso mesmo, não cantar) 'Duality' a plenos pulmões. O teatro todo deles vale a pena pra quem gosta de rock pesado.

No dia 20 acabei vendo 3 shows, graças a namorada, Marina, que me deu o ingresso de presente diante de tamanha vacilação minha na decisão de ir ou não ao festival. O cansaço era grande, mas lá fomos nós. Eu com minha nova aquisição, isto é, um tênis que comprei só pra ir a shows (reforçado, a prova d'água). Frescura, mas tem dias que faz diferença.

Comentários sobre o festival antes de comentar os shows. Parabéns para a XYZ Live, pois pela primeira vez na vida fui a um show no Anhembi confortável e com o som bom. Quando eu digo som bom, eu digo muito bom, mesmo! Pode até ser por não estar abarrotado de gente, mas reforço que estava espetacular. O palco foi mudado de lado e a entrada se deu pelo sambódromo, dando mais espaço para organizar a entrada e as filas. Lojinhas, palcos pequenos com várias bandas no intervalo. Bares e caixas com fácil acesso, comida no bar e nos ambulantes, bem embalada e com alguma qualidade. Até fondue de chocolate tinha (ok, um pouco demais!). Banheiros colocados mais perto do público, mas como único ponto negativo, tão perto, que a péssima limpeza fez com que em determinado momento o cheiro terrível chegasse ao público. Apenas um ponto para melhorar num festival, faz com que ele tenha sido aprovado com louvor.

Ratt
Primeiro show visto da noite foi do Ratt. Banda de rock dos anos 80, continua na ativa até hoje e apesar de deixarem a velhice a mostra (o que é louvável e vocês entenderão o porquê disso isso logo adiante neste texto), parece que continuam jovens vestindo as mesmas roupas apertas e cabelos espalhafatosos dos anos 80. Fato é, o som da banda não mudou nada e para quem gosta, maravilha de show. Alguma simpatia com o público, som tocado com qualidade e os caras ainda tão animados. Não são só uns caras velhos que continuam com carreira, mas que ainda curtem bastante o rock and roll! FUCK YES! O setlist foi:

1) Wanted Man
2) I'm Insane
3) In Your Direction
4) You Think You're Tough
5) Way Cool Jr.
6) Nobody Rides for Free
7) Lack of Communication
8) Lay It Down
9) You're in Love
10) Body Talk
11) Back for More
12) Round and Round

Com uma introdução divertida sempre antes de cada música, aqui vai 'Lack of Communication':



O segundo show visto da noite foi o do Whitesnake e aqui eu digo: o som é foda! Muitos clássicos! Os músicos ainda afinadíssimos e David Coverdale com sua voz é inconfundível. O que mais marcou o show foi o repertório, cheio de clássicos, mas com ainda com algumas músicas fora, como 'Guilty of Love'. A segunda coisa que mais marcou o show é a figura deformada que o David Coverdale se transformou (um mix de João Cleber, Eva Vilma e Elba Ramalho) e assustou a maioria de nós nos telões. Mas o importante é que a voz não mudou e continua sendo uma das melhores do rock and roll. O setlist foi:


1) Give Me All Your Love
2) Ready an' Willing
Whitesnake com David Coverdale
3) Love Ain't No Stranger
4) Is This Love
5) Slide It In / Slow an' Easy
6) Love Will Set You Free
7) Pistols at Dawn (Guitar Solos by Doug Aldrich and Reb Beach)
8) Steal Your Heart Away (with Drum Solo by Tommy … more)
9) Fool for Your Loving
10) Bad Boys (incl. snippet of Children of the Night)
11) Here I Go Again
12) Still of the Night
13) Soldier of Fortune (cover do Deep Purple com David Coverdale solo nos vocais)
14) Burn

Sério, devo ter arrepiado algumas vezes durante todo o show. 'Love Ain't No Stranger', 'Is This Love' (mesmo sendo meio brega, mas toda grande banda de rock, tem uma grande balada), 'Fool For Your Loving' e 'Here I Go Again', a melhor pra mim. Um clássico em vídeo, 'Fool For Your Loving'.


Para fechar a noite, meu primeiro show do Aerosmith. Aí sim, velhos, assumidos, carregando a breguice na mistura dos estilos dos anos 70 e 80. Mas com uma tonelada de clássicos e uma atitude inconfundível. Steven Tyler corre, pula, dança e usa o puxadinho do palco que vai até o meio do público desde a primeira música. Simplesmente muito divertido. Joe Perry o acompanha, toca, canta, assume a banda em determinado momento e funciona bem como o wingman do pai da Liv Tyler. Por incrível que pareça o baixo fez falta, pois o Tom Hamilton não veio devido a problemas de saúde e em alguns momentos simplesmente tinham partes das músicas que não eram tocadas. Sim, havia um baixista substituto, David Hull, mas que claramente não conseguiu suprir a ausência do dono original da posição. O setlist foi:

1) Love in an Elevator
2) Toys in the Attic
3) Oh Yeah
Aerosmith (Steven Tyler e Joe Perry)
4) Pink
5) Dude (Looks Like a Lady)
6) Rag Doll
7) Cryin'
8) Last Child
9) Jaded
10) Boogie Man
11) Combination
12) Eat the Rich (com um pedaço de 'Whole Lotta Love')
13) What It Takes
14) Livin' on the Edge
15) I Don't Want to Miss a Thing
16) No More No More
17) Come Together (cover dos Beatles)
18) Walk This Way
19) Dream On (bis)
20) Sweet Emotion (bis)

Bela apresentação começando com 'Love in an Elevator', que deve ter sido a primeira música que ouvi do Aerosmith sabendo quem eles eram (obrigado MTV Brasil). Depois um mix de hits antigos e mais recentes (ou nem tanto assim), passando por 'Pink', 'Dude (Looks Like a Lady)', uma das melhores músicas dos caras e em vídeo logo abaixo, 'Rag Doll', 'Jaded'. Em 'Eat the Rich', um pouco de Led Zepellin que mostrou que o que importa é o bom rock and roll. 'Living on the Edge' espetacular e depois, bem brega, 'I Don't Want to Miss a Thing', que cantei pra namorada, mas acho que ela não curtiu muito! Rs


Como ganhei os ingressos da Marina e era domingo, precisávamos de um meio termo. 'Come Together' ouvi saindo. 'Walk This Way' cantei já do lado de fora. Perdi 'Dream On' e 'Sweet Emotion', mas é isso, não se pode ter tudo na vida. E já fiquei feliz da vida de ver a parte que vi.

Em resumo, foi mais um dia de lição de um bando de coroas, cheios de energia e mostrando que quando se faz o que se gosta, o tempo pode não passar. Um dia de bandas antigas e muitos clássicos, que nos trazem ótimas memórias e tempos que não voltam mais. E viva o rock and roll que continua fazendo isso por nós! :D

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Iron Maiden - 20/09/2013


Iron Maiden é um daqueles shows que não se perde e como eles foram mais um de vários que resolveram parar em São Paulo, aproveitando o Rock in Rio, lá fomos nós. O meu 4o show da banda e desta vez na companhia do meu brother Otavio.

O show, inicialmente marcado para o Jockey Club de São Paulo, foi transferido para o Anhembi infelizmente. Desta vez a experiência foi um pouco diferente, pois dessa vez usamos um plano diferente para chegar e sair. Fomos de ônibus até a estação Faria Lima do metrô e descemos até a estação Tietê. De lá um taxi até a porta do show e maravilha. Sem stress, barato e chegamos mais rápido que de táxi do início ao fim. Também valeu o fato do show ter terminado as 23 horas em ponto e por isso, caminhamos junto com um grupo até a estação Tietê e voltamos de metrô também (pena que nem todo show acaba em tempo para termos um transporte público de qualidade ainda disponível). Ok, a preguiça e a comodidade haviam tomado conta de mim, mas valeu bastante a pena deixar o carro em casa e não depender do caos que é pegar um táxi na volta de um show em São Paulo.

Chegando lá, o Anhembi estava lotado e ficamos bem no fundo. Perdemos as 3 primeiras músicas infelizmente, pois ficamos bebendo até mais tarde. Bar e banheiros vazios, mas o local ficou muito cheio e como é estreito, ficamos bem longe e como é normal do local, o som estava horrível. O Otavio, como é bem mais alto, até não achou muito ruim. Mas eu, no meio da galera, estava ouvindo bem mal e vendo nada. Por isso não gosto de ver show lá.

O show em si, e eu não sabia, foi histórico, pois a turnê Made in England World Tour foi baseada na 7th Tour of a 7th Tour de 1988, do disco Seventh Son of a Seventh Son e por isso, diversas músicas que nunca havia ouvido ao vivo tocaram. Demais!

O setlist foi:
15. Aces High (bis)
17. Running Free (bis)

Sério, é uma pedrada atrás da outra. O melhor de um show do Iron é isso. Toda música é um clássico e um show de energia. Mais uma vez uns caras que já passaram dos 50 anos, mostrando para toda uma platéia, que se fazendo o que se ama, não existe idade para te segurar. Os caras correm, pulam, tocam, cantam, durante 2 horas sem parar.

E o melhor: não tem versão! Heavy metal clássico, onde você ouve exatamente aquilo que sempre ouviu no disco e o que aprendeu a gostar. Então pode cantar junto, pois não falta uma nota. Diversão garantida. E com a variação de repertório, que eles podem ter, cada show é um show diferente.

O fundo do palco troca a cada música, Bruce Dickinson se veste com uniforme de soldado em 'The Tropper', põe uma touca de piloto em 'Aces High', se veste de Vampiro em 'Phantom of the Opera'. Parecia a Beyoncé trocando de roupa (sacrilégio dizer isso), mas brincadeiras a parte, o importante é que o espetáculo continua sendo importante para eles, com todos os fogos, labaredas e tudo mais.

Eddie aparece andando no palco. Também aparece em diferentes versões gigantes no fundo do palco. Enfim, parece aquela diversão para um bando de adulto que nunca vai deixar de ser um pouco adolescente. Muito divertido!

Que venham mais muitos shows do Iron Maiden!

O vídeo, do maior clássico, 'The Number of the Beast'. 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

John Mayer e Phillip Phillips - 19/09/2013

John Mayer é um daqueles shows que quem é fã esperou e muito para ver. E ele, como mais um que aproveitou o Rock in Rio, veio a São Paulo dar um alô para os paulistas.

Comecei a acompanhar o cara em 2001, quando fui morar nos EUA e o ouvi pela primeira vez. Me soou bastante adolescente, mas eu gostei. Coloquei no CD de coisas que ouvi naquele período e quando o mp3 finalmente virou algo padrão, baixei todos os seus CD's. Teve uma época que ouvi muito. E por isso, o anúncio do show em SP me fez comprar os ingressos na hora.

Phillip Phillips, Dave Matthews americano
A compra do ingresso só não foi mais rápida, pois o show seria (foi) no Anhembi e honestamente, acho o lugar sempre muito ruim para ver um show. Estreito, difícil de ver o palco e sempre com problemas no som para quem fica no fundo e é baixinho como eu. Além disso, o local é difícil de chegar de carro ou taxi pelo trânsito (principalmente dia de semana), complicado para chegar de ônibus e fácil para chegar de metrô, mas é complicado de voltar em qualquer meio de transporte (até porque o metrô deixa de funcionar após a meia noite). A decisão foi despejar uma pequena fortuna e comprar a pista premium, até porque mais fã que eu, é a namorada.

Chegamos no final do show do tal Phillip Phillips, que soube havia ganho o American Idol, mas era tudo que eu sabia. Músico honesto, talentoso e as composições pareciam legais (ouvi 2 músicas e meia e fiquei surpreso ao ver que muita gente conhecia a última música e pelo que soube a mais famosa dele. No vídeo abaixo, com o começo cortado. Desculpas por isso!). Vendo no Rock in Rio pela TV, irritante ver, como dito por uma amiga, o quanto o cara chupa o Dave Matthews (na voz e inclusive nos trejeitos). Espero que um dia ele ache seu diferencial enquanto artista.


Na sequência, com pouquíssimo tempo de intervalo (parabéns para a produção), começou o show do John Mayer, que estava há metros da minha visão. Juntado isso ao conforto de não ter filas no banheiro, no caixa, no bar e algum conforto de espaço, a fortuna da pista premium se pagou. Será a solução pro Anhembi, mas terei de, infelizmente, escolher melhor os shows que verei lá (engraçado é que no dia seguinte, apesar de continuar não gostando do local, tive uma experiência bem diferente no Anhembi. No próximo post).

O show começou exatamente com a primeira música que ouvi dele lá em 2001 nos EUA. O setlist foi:

1. No Such Thing (com os Meninos do Morumbi)
2. Wildfire
3. Queen of California
4. Half of My Heart
5. Paper Doll 
6. I Don't Trust Myself (With Loving You) 
7. Going Down the Road Feelin' Bad (cover do Henry Whitter)
8. Slow Dancing in a Burning Room
9. Your Body Is a Wonderland
10. Daughters
11. Free Fallin' (cover do Tom Petty)
12. Stop This Train
13. Waiting on the World to Change
14. Dear Marie
15. Something Like Olivia
16. Wheel
17. Who Says
18. If I Ever Get Around to Living (com um solo de Garotna de Ipanema)
19. Vultures
20. The Age of Worry
21. Why Georgia
22. Neon (bis)
23. Gravity (bis)

John Mayer
O show seguiu com uma sequência de músicas novas e apesar de terem uma pegada mais country (com bastante slide), não achei as músicas necessariamente ruins, apenas com outro estilo. Com 'I Don't Trust Myself (With Loving You)', começaram também os solos de guitarra. E é exatamente isso que faz com que o show não seja apenas um show pop, cheio de meninas gritando pelo cara. É exatamente por isso que o show não é simplesmente um histeria coletiva sem muito conteúdo.

O show seguiu com uma sequência de músicas novas e apesar de terem uma pegada mais country (com bastante slide), não achei as músicas necessariamente ruins, apenas com outro estilo. Com 'I Don't Trust Myself (With Loving You)', começaram também os solos de guitarra. E é exatamente isso que faz com que o show não seja apenas um show pop, cheio de meninas gritando pelo cara. É exatamente por isso que o show não é simplesmente um histeria coletiva sem muito conteúdo.

John Mayer solando
As músicas são boas, banda (como quase todos que vimos no Rock in Rio) espetacular, mas ele enquanto guitarrista é de fato um monstro. A facilidade com que ele toca, a capacidade de improvisar e mesmos os solos já gravados anteriormente são muito legais de ver. E mais um ponto para a pista premium é que este não é só um espetáculo. É um show de música. Coisa que você veria sentado numa boa só para apreciar o cara na guitarra. Então estar tão perto foi de fato muito positivo pra experiência do show.

A sequência 'Your Body Is a Wonderland', 'Daughters'  e 'Free Fallin' (deu vontade de cantar no tom da versão original) foi espetacular. 'Waiting on the World to Change' fez a platéia virar backing vocal do cara. 'Vultures' foi mais um momento apoteótico (pra mim), mas 'Why Georgia' encerrou a primeira parte com chave de ouro, até porque era a música mais pedida pelo público.

'Neon' e 'Gravity' fizeram o bis perfeito no pedido do público e encerraram um show pop, mas que não cai no padrão pop, por causa da qualidade musical do cara. De fato ali temos um grande guitarrista. Eu podia passar sem tantas menininhas gritando no meu ouvido, mas foi bem bom.

John Mayer e o clichê segurar a bandeira do Brasil,
mas acho que o cara se emocionou mesmo
Apesar de ser um show sem muita interação física com a platéia, pois o cara não desce do palco por nada (talvez pela guitarra, mas acho que é pelo perfil dele mesmo), o que eu acho chato, o show teve bastante emoção da parte dele. O cara de fato se encantou com a platéia e chegou a dizer que viria todo ano pro Brasil. Espero que a empolgação ali da frente estivesse refletida para trás, mas pelo que soube de amigos que foram de pista normal, o show de lá foi terrível.

Resumindo, show no Anhembi só vale na pista premium, o cara é um gênio da guitarra, as músicas pop são boas e ele gostou do show aqui. A pergunta é: quando ele volta?

Como não podia deixar de ser, seguem os vídeos.

-  Going Down the Road Feelin' Bad e Slow Dancing in a Burning Room

  

- Gravity

domingo, 2 de setembro de 2012

Maroon 5 - 26/08/2012

A continuação de uma noite improvável, foi o show do Maroon 5. Eu normalmente não pagaria para ver Keane (que abriu a noite) e tão pouco para ver Maroon 5. Mas como escrevi no post anterior, graças a uma amiga, lá estava eu. Certo, Carla?

Alguns dos mesmos problemas do show do Keane se repetiram no Marron 5, como som baixíssimo e multidão. A multidão resolvemos indo lá para atrás, o que piorou o problema do som baixo. Em compensação ficamos em paz. Já a falta de empolgação não se repetiu, pois a GRANDE maioria estava lá para ver e cantar o Maroon 5. E desde a primeira música, a qual eu não conhecia, a empolgação era grande.

O setlist:
1) Payphone
2) Makes Me Wonder (Introdução com Don't Stop Until You Get Enough)
3) Lucky Strike
4) Sunday Morning
5) If I Never See Your Face Again
6) Wipe Your Eyes
7) Won't Go Home Without You
8) Harder to Breathe (Introdução de Scary Monsters and Nice Sprites)
9) Wake Up Call
10) One More Night
11) Hands All Over
12) Misery
13) This Love
14) Seven Nation Army (cover do The White Stripes) (bis 1)
15) She Will Be Loved (versão acústica) (bis 1)
16) Stereo Hearts (cover do Gym Class Heroes) (bis 1)
17) Daylight (bis 1)
18) Don't You Want Me (cover do Human League)/SexyBack (cover do Justin Timberlake/Moves Like Jagger)(bis 1)

Show bem mais longo e talvez o show mais adolescente que eu tenha ido na vida. Nunca vi tantas menininhas gritando histéricas com o vocalista da banda (o famoso Adam Levine, o qual acabei de descobrir o nome no Google agora). Menininhas mesmo, sendo que algumas poderiam ser minhas filhas até. Inclusive vi uns pais lá no maior bom humor acompanhando suas filhas ao evento (me fez pensar sobre o tipo de pai que quero ser e gostei desse estilo aí, apesar de claramente parecer cansativo).

O ponto alto do show, além dos hits da banda, cantados em coro, foram os covers (pra mim, claro!). 'Seven Nation Army' (com o nosso amigo Adam na bateria e o guitarrista cantando - qualquer semelhança com a amizade de Dave Grohl e Taylor Hawkins do Foo Fighters é mera coincidência) e 'Don't You Want Me' as minhas preferidas. De resto as músicas são bem tocadas e nosso amigo Adam usa e abusa do fato da mulherada gostar dele. Senta, agacha, deita e a mulherada GRITA! De doer os ouvidos.

E apesar do som ruim, o fato de todo mundo cantar junto, dá outra pegada ao show. O final com partes de 'Don't You Want Me' do Human League e 'Sexyback' do Justin Timberlake introduzindo o mais novo (ou já nem tão mais novo assim) hit e sucesso das boates por aí, 'Moves Like Jagger', garantiu um final mega animado (ótimo, pois era domingo de noite) e com todo mundo dançando. Um show desse em menor escala deve ser uma balada forte.

Desculpando-me mais uma vez pela tremedeira e pelo som ruim, seguem os vídeos da noite. O primeiro da música que mais gosto deles (um Q de Jamiroquai) e a segunda desse momento "Priscila, a Rainha do Deserto" no fim do show.

- Sunday Morning



- Don't You Want Me/Sexyback/Moves Like Jagger