quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Sobre Covers&Originais: Stars (Dubstar, 1995 / Lacuna Coil, 2000)


'Stars' é um single de 1995 de do grupo pop Britânico Dubstar. Este grupo não nos é bastante conhecido no Brasil; mas o que não isenta de dar uma ouvida na beleza melódica dos vocais de Sarah Blackwood e destacar como os limites a música pop podem ser muito tênues. Esta música colocou o Dubstar no mercado americano, laçando aquele grupo para um rápido estrelato.

Além disto, chama a atenção é a inusitada homenagem prestada àquela música por outro grupo, aparentemente beeem distante do pop/alternativo inglês.


O Lacuna Coil é uma banda de Heavy Metal Melódico de Milão/Itália, dos anos 90. O estilão deles aproxima-se de grupos como Evanescence e outros mais pesados, góticos e sombrios grupos europeus. Uma das grandes características do LC reside no poderoso vocal feminino de Cristina Scabbia contrastando com os graves de Andrea Ferro.

Ocorre que Cristina teve uma breve experiência com dance music antes de entrar para o LC e, de lambuja, é uma fã declarada de música dos anos 80 e de discotecas (cá entre nós, o que faz dela uma figuraça...). Isto dá todo sentido ao fato dela ter ouvido o original inglês e ter se apaixonado perdidamente pela composição.


Eles nunca tocaram esta música ao vivo, segundo algumas fontes. Mas eu me pergunto qual seria a melhor versão... Ambas têm belas melodias!

Thesaurus:

Gótico: Rock e Metal.

Uma abordagem sobre este tema para neófitos é retirada da Wiki em português: o Gótico (Rock) seria um subgênero do Post Punk e do Rock alternativo nos anos 80. Tem diversos representantes de peso: Bauhaus, Siuxie and the Banshees, Cure e a minha idolatrada The Sisters of Mercy:


As suas temáticas e climas sombrios, todavia, facilitaram bastante a aproximação daquele som de grupos de heavy metal –  especialmente que também idolatram as trevas. Seria este o caso do Type O Negative:


Outros, como no caso do Evanescence e Lacuna Coil, acrescentam os vocais femininos com acento lírico: produzindo assim uma atmosfera pesada associada a elementos oníricos (em outras palavras, sonhos!). E aí que alguns grupos citados no artigo desta semana têm a sua associação ao Gótico.


Ainda esta semana, mais Covers!!!!!!! Vamo tirá o atraso! Abração!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Los Hermanos - 24/10/2015

Segundo show dos Los Hermanos que eu vi, primeiro apenas deles, já que o primeiro tinha sido em um festival. É importante deixar claro uma coisa: eu não faço parte da seita dos Los Hermanos. Não piro em cada música e nem canto com olhinho fechado olhando pro céu. Não me emociono com a profundidade das letras e nem sou fã do Marcelo Camelo.

Los Hermanos (fonte: http://www.anhembi.com.br/
show-da-banda-los-hermanos/)
Da banda, prefiro o trabalho mais rock and roll do Amarante. Gosto apenas do primeiro disco, que tem músicas num ritmo mais acelerado, trazendo o ska e o punk rock. Coisas mais adolescentes, coisa que meu espírito ainda deve ser.

Mas como a mulher ama, achei legal dar o ingresso de presente. A cunhada acompanhou e elas, junto com outros amigos, com certeza amaram o show. Eu aproveitei, mas nem tanto. E não só pela banda. Mas pelo fato de que qualquer show no Anhembi, em São Paulo, me tira do sério.

Como sempre, trânsito caótico. Sim, mais uma vez optei por ir de carro, pois o perrengue para chegar quando você está com a energia em alta existe, mas para sair, quando você já está cansado é menor. A fila do estacionamento era gigante e mais uma vez mal organizada. Consegui chegar na entrada rapidamente e depois fiquei na fila do SEM PARAR, pois esqueci a grana para pagar os módicos R$ 40,00 para parar. Ainda bem que agora tem SEM PARAR... Mas olha que coisa boa. Como haveria uma feira de carros antigos no dia seguinte, o estacionamento era dentro do pavilhão do Anhembi. Isso significa que a organização deixou um carro entrando de cada vez e um carro saindo. Apesar de ter me virado bem para entrar, sabia que a saída seria horrível...

A fila para entrada mais uma vez caótica. Eu, que não sou fã, perdi duas músicas. Muitos fãs perderam mais. Só um portão de entrada, mal organizado, seguranças desesperados com a confusão que se armava após o show ter começado, recolha de alimentos mal feita, máquinas de leitura dos ingressos sem funcionar. Enfim, uma beleza.

Lá dentro tudo tranquilo e divertido. Espaço de sobra. E um ponto super positivo. Qualidade do som MUITO boa. Sim, MUITO boa. O palco era bem menor do que normalmente é para as grandes atrações internacionais. A parte ruim disso eram os telões também pequenos. Mas deu para ver o show com conforto, tranquilidade, fácil acesso a bar e banheiro. Neste ponto, parabéns para a organização, pois aguentou bem o melhor público da história da banda, 30 mil pessoas.

O setlist foi:

1. O vencedor
2. Retrato pra Iaiá
3. Além do que se vê
4. Todo carnaval tem seu fim
5. O vento
6. cadê teu suín-?
7. Do sétimo andar
8. Samba a Dois
Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante
(fonte: http://guia.uol.com.br/sao-paulo/
shows/noticias/2015/03/11/los-hermanos-fara-show
-em-sp-em-outubro-ingressos-a-venda.htm
9. Condicional
10. Azedume
11. Pois é
12. Morena
13. Um par
14. O velho e o moço
15. A outra
16. Paquetá
17. Sentimental
18. Primeiro andar
19. Tenha dó
20. Descoberta
21. Deixa o verão - tem vídeo
22. De onde vem a calma
23. Conversa de botas batidas
24. Último romance
25. A flor
26. Adeus você (bis)
27. Anna Júlia (bis)
28. Quem sabe (bis)
29. Pierrot (bis)

Eu com certeza achei melhor do que o primeiro que tinha visto, pois justamente eles tocaram muita coisa do primeiro álbum. Até Anna Júlia rolou! Mas ainda sim, é um show com momentos muito calmos, bailinho. E talvez isso seja melhor para um espaço fechado ou até um show sentado, na minha humilde opinião. E acho que os fãs concordariam. De qualquer forma é sempre bom ver um show bem tocado, bom boa banda e bom som.

Fica aquele vídeo para terminar o post. E desculpa não ter coisa melhor para falar da banda. Não é por não gostar. É por pura falta de conhecimento mesmo. :)