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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Thesaurus: Pop (Parte 2) - Por Zeca Dom

“O Pop é um processo de constante roubo e imitação. Os músicos, compositores e produtores roubam suas idéias e frases misturando convenções e correndo para utilizar o último brinquedo de tecnologia. O Pop desenvolve-se não só pela criação de expressões, mas também por mantê-las no mesmo universo” (FRITH apud MARTIN: 2002, 05).

Vamos, inicialmente na primeira frase da definição: O Pop é um processo de constante roubo e imitação.

A música Pop é um produto como disse na semana passada. Todo produto tem seus consumidores. Mas o que nem todo mundo percebe, é que um produto tem rótulos, padrões diferentes, para diferentes gostos. A melhor comparação é a de um Supermercado:


Claro, que eu coloquei este vídeo do Radiohead pra provocar. As imagens de supermercado são assim: produtos iguais para consumidores iguais. O mais interessante é que muita gente se acha ‘única’ em seus gostos: tipo, alguns fãs do Radiohead. Mas esta grande banda acaba sendo mais um produto a ser copiado e imitado. Vide por exemplo, Coldplay:


Ou Keane:


Ora, em um supermercado, os produtos são organizados por seção e cada seção tem diversas marcas diferentes identificadas. Mas as  maioneses não são todas iguais? Fora o preço, porque escolhê-las? Este mistério ocorre com a música pop também. Pegue, por exemplo, o punk rock. Observe. O que difere: Offspring de Greenday? Estas duas bandas aliás, depois que acharam a receita de hits, se repetem. É o caso de 'Pretty Fly/Original Prankster'. As músicas são diferentes, mas os elementos são os mesmos, tanto da música como no clipe:



Quando se fala de roubo e imitação, ninguém disse que se rouba somente de outros grupos. Os artistas – não raro aliás – copiam a si mesmos. É o caso do Iron Maiden e de outros grupos ‘pegam a mão’ e se copiam por anos. Mas esta é a deixa pra semana que vem.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Rock in Rio - Impressões do 2o Final de Semana

Então, o Rock in Rio acabou! Como fiz do 1o final de semana, não posso deixar de falar do 2o também!

Na quinta-feira, 29/09, já dividi minhas impressões! Pena que perdi a Joss Stone e a Legião Urbana!

Na sexta-feira, 30/09, o que eu posso dizer? Nada que eu quisesse ver e de fato não vi. Soube que o Lenny Kravtiz foi meio chato e que quem mandou na cidade do rock foi Ivete Sangalo, o que não me surpreende em nada. A baiana é foda e apesar de ser um dos críticos sobre estilos neste Rock in Rio, percebi que tem espaço para todos e que meu problema é que não gosto mesmo da Claudia Leite (e eu já vi a Ivete Sangalo botar todo mundo para dançar e pular algumas vezes).

No sábado, dia 01/10, também não vi nada. Mas soube que o show do Maroon 5 foi surpreendente (terei de ver na próxima) e o Coldplay fez o que faz de melhor (eu vi em Portugal este ano e gostei MUITO). Vi na TV rapidamente o show do Jorge Drexler com a Tiê no palco sunset e apesar de não conhecer nenhum dos dois, gostei muito de ambos.

No domingo, dia 02/10, vi pouca coisa. Vi o show da Pitty, que foi uma das coisas mais pavorosas que vi na vida (ela resolveu deixar de ser roqueira para ficar pagando de gostosa no palco e na minha opinião, não é nem um nem outro). Vi parte do show do Evanescence e apesar de não gostar do estilo musical e da postura poser, a banda toca bem e a vocalista tem uma voz incrível. Revi o show do System of Down (fica para o próximo post comentários sobre o show todo que vi em SP) e confesso que fui dormir no show do Guns and Roses (e pelo que vi pelo YouTube no dia seguinte, fiz bem, pois o Axl já não canta nada e a banda é fraca... Mas vi muita gente que adorou. Na minha opinião a banda acabou em 91 e esqueceram de avisar ao vocalista da banda).

E o festival acabou! Observações que acho válidas:
- Bom ter novamente este festival que marcou a nossa história musical de volta. E pelo público que levou, mais uma vez marcou
- De fato o festival é grande suficiente para ter espaço para todos. Acho honestamente que existe espaço para melhorar as bandas trazidas, mas valeu
- O palco sunset que deveria ter sido muito legal, acabou alternando bandas em vez de misturá-las, conforme proposta original da coisa
- A estrutura pode não ter funcionado nos primeiros dias, mas funcionou muito bem no resto do festival

Que venha o próximo em 2013!

(E deixo um vídeo feito no único dia em que fui para lembrar a emoção do tema do festival, que desde 85 vem nos trazendo alegrias musicais)