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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Summer Break Festival - 07/12/13

O Summer Break Festival começou a ser anunciado antes mesmo de ser formalizado pelo rádio 89 FM de São Paulo, pelo fato da banda de um dos DJ's da rádio estar no lineup. E causou algum alvoroço, pois foi anunciado que o Dave Matthews Band voltaria a tocar por aqui.

Fato é, assim que foi anunciado formalmente o festival, coloquei tudo aqui no blog e foi umas publicações com maior audiência disso aqui que faço pra mim e para os poucos interessados naquilo que escrevo. Assim que começou a vender, comprei dois ingressos: um pra mim e uma pra minha namorada. Convencemos os amigos a comprar e estávamos animados com um grupo bom de amigos que curtiria esta noite juntos.


Depois de algumas decepções com a organização do Planeta Terra (veja aqui!) feita também pela Time For Fun, a produtora me deixou ainda mais irritado pela falta de respeito com o público e por aquilo que acredito ser falta de competência. Provavelmente fizeram um plano, começaram a vender e tomaram um susto tão grande, que resolveram baratear o preço do ingresso. Relato a minha experiência: comprei dois ingressos e paguei R$ 504,00 (uma inteira e uma meia para a minha namorada, usada com carteirinha real, apesar de ninguém conferir na entrada). A meia especificamente custou R$ 140,00 e isso soma-se ainda a taxa de conveniência (conveniente pra quem?). Semana passada, dias antes do festival, um amigo pediu que eu comprasse um ingresso para ele também, outra meia. Paguei R$ 120,00, já inclusa a taxa de conveniência.

Vocalista do SOJA com O Rappa
Como é que é? Eu, que sou fã, corri para comprar o ingresso e garantir meu lugar e pago mais caro. No desespero a produtora baixa o preço e não dá satisfação alguma a quem já comprou? Acho falta de respeito, pois acho que eu deveria receber o que paguei a mais pelo ingresso. Incompetência, pois este tipo de atitude mancha a reputação do festival e mostra que o planejamento de venda versus o preço do ingresso, feito pela Time For Fun, estava bem errado. Fui, pois já tinha combinado com os meus amigos. A vontade de ir novamente não existe.

Mais um festival no Campo de Marte (nunca entenderei como um aeroporto aberto para pouso e decolagem permite um festival de música cheio de gente ao lado da pista, mas ok!) e ao chegar, uma fila quilométrica para quem ainda precisava buscar seu ingresso. Repetindo o Planeta Terra, a estrutura para retirada de ingressos muito reduzida e claramente, ineficiente. Eu, que quando posso, sempre uso o Mastercard Show Pass, entrei rapidamente.

Lá dentro, mais uma vez assim como o Planeta Terra, muitas filas para comprar fichas e nos bares. Os quiosques de venda avulsa de bebidas sempre lotados e com uma (alguns com duas) pessoa atendendo. Vi até alguns vendedores com isopores e carrinhos no meio do público. Terrível! Faltou investimento na estrutura de consumo uma vez mais.

Incubus no palco com a bandeira brasileira
Ouvi falar que os banheiros estavam limpos e tinham papel (o que para as mulheres é sempre bom). Não conferi pessoalmente. O espaço era bem grande e o clima de festival estava ótimo, com um clima bom, muita gente deitada e aproveitando o espaço gramado (espaço melhor utilizado que o Planeta Terra).

Em relação ao som, a qualidade estava boa ao vivo (apesar dos meus vídeos não demonstrarem isso), mas por só ter um palco, alguns problemas aconteceram. O Rappa parou o show logo no início duas vezes, afirmando na segunda, que não tocaria sem o baixo (fato que me foi relatado, pois cheguei logo depois). O show do Incubus demorou bastante para começar, segundo foi relatado, por algum problema elétrico no palco. Isto é, a técnica no palco falhou também.

Agora, vamos falar de música??? Aêeeeeeeee! O lineup do festival tinha uma banda vencedora de um concurso da rádio 89 FM de SP, Nem Liminha Ouviu (banda do DJ da rádio), SOJA, O Rappa, Incubus e Dave Matthews Band. Apesar de gostar das bandas, acho que elas formam um lineup bem esquizofrênico. Tirando SOJA e O Rappa, o resto das bandas ficaram meio perdidas, principalmente o Incubus. Como meu forte não é o reggae e como não queria chegar muito cedo, cheguei para ver o som do O Rappa (que já havia visto no Lollapalooza) e conferir o disco novo ao vivo.

O Rappa
O Rappa no palco
Os caras vieram com uma pegada bem diferente da que eu já tinha visto. Além dos sons novos, com o Falcão tocando guitarra inclusive, algumas coisas puxadas pro reggae. Inclusive, o vocalista do SOJA, banda que havia tocado antes, foi convidado para subir no palco e cantou uma música inteira.

E você gostando ou não, separando os períodos pré e pós Yuka, o fato é: o material antigo do Rappa, põe todo mundo para pular! E a energia, num dia de sol, num ambiente contagiado pela música, é sempre demais!

O setlist foi:

Setlist do O Rappa

As músicas novas já estão na boca de quem gosta. Todo mundo cantando junto e apesar de não ser o melhor material que já ouvi da banda, tem coisas bem boas.

Deixo aqui o vídeo de 'Me Deixa' para quem quiser, pular junto!


Incubus
Fiquei sabendo que eles já tinham passado pelo Brasil, mas achei que era o primeiro show deles no país. Conheci a banda em 2001 e desde então conheci pouca gente que gosta da banda. Mas, para o meu grato espanto, a banda tinha muitos fãs que curtiram a apresentação. Mas também tinha muita gente simplesmente aproveitando para colocar o papo em dia durante o show.

O Incubus toca um rock com alguns toques de new metal, com muita variação de melodia, de andamento e várias baladas no repertório. Me impressionou a qualidade da banda no palco, principalmente do vocalista, pois parecia que eu estava ouvindo um CD.


O setlist foi:

Setlist do Incubus

A banda começou com atraso e entrou no palco sem ser anunciada, tanto que muita gente nem percebeu. A primeira porrada veio na segunda música, com 'Megalomaniac', talvez a música mais famosa deles. Na sequência 'Nice to Know You', primeira música que ouvi dos caras e que me trouxe na hora um bando de lembranças.

O show seguiu com umas porradas e várias baladinhas. Em 'Drive' (vídeo no final), o público cantou junto e forte. 'Wish You Were Here' para mim fez valer o show.

Uma pena que esta banda tenha ficado tão deslocada. Mas valeu bastante ver os caras em ação.


Infelizmente, pelos atrasos, não pude ver nada do Dave Matthews Band, banda que me levou a comprar o ingresso para o show. Depois de já ter comprado o ingresso, resolvi me inscrever em uma prova de natação que foi realizada no litoral norte de São Paulo no dia seguinte ao festival e por isso saí antes da banda principal.

Foi uma escolha. Já vi Dave Matthews Band duas vezes e esta prova teria um sabor especial para mim, pois seria uma forma de testar de forma real meu ombro após a cirurgia que fiz em fevereiro e foi de fato muito legal. Não me arrependo de ter perdido o Dave Matthews Band, mas espero vê-los numa próxima vez e sem nenhum tipo de decepção por parte da produção que trouxer a banda. Medo do Lollapalooza não ser uma experiência tão agradável em 2014, como foi em 2012 e 2013.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Summer Break Festival

Depois de meses de teaser na 89 FM, rádio rock de São Paulo, a Time For Fun finalmente anunciou o festival que trará Dave Matthews Band ao Brasil. Hoje foi lançada uma nota e criada a fan page do festival no Facebook.

O novo Summer Break Festival é um inédito festival com um line up que mescla nomes de peso da música e vem para entrar no calendário de festivais do país.
Com uma proposta diferente dos outros festivais, o Summer Break Festival será realizado em dezembro, celebrando o início do verão com música. Em São Paulo no dia 07 de dezembro no Campo de Marte e no Rio de Janeiro em 08 de dezembro na Praça da Apoteose, a edição de 2013 já tem todas as atrações confirmadas.

Headliner em ambas as noites, o Dave Matthews Band tocará com a banda de rock alternativo Incubus e também terá o reggae do SOJA.

Além das apresentações no Summer Break Festival, Dave Matthews Band tem apresentação marcada em Porto Alegre (Pavilhão da FIERGS) no dia 11 de dezembro, com a participação especial do SOJA.

Como representante da música nacional dentro do festival O Rappa será acompanhado de Nem Liminha Ouviu e seu rock que mostra releituras, resgatando canções dos anos 80 e 90.

VENDAS

Os ingressos para Summer Break Festival estarão disponíveis a partir de 26 de agosto e poderão ser adquiridos nas bilheterias oficiais (São Paulo – Credicard Hall/ Rio de Janeiro – Citibank Hall); pela internet (www.ticketsforfun.com.br); pelo telefone 4003-5588; demais pontos de venda em todo o país.
  
SERVIÇO

SÃO PAULO (SP)
Data: Sábado, 07 de dezembro de 2013.
Abertura dos portões: 12h Local: Campo de Marte
           Av. Santos Dumont, 2.241 - Santana, São Paulo
Capacidade: 60.000 pessoas Ingressos: de R$ 140 a R$ 650 (ver tabela completa) a partir do dia 26/08 em até 3x sem juros (até 1o de outubro)
Classificação etária: Proibida a entrada de menores de 12 anos. De 12 a 15 acompanhados de pais ou responsáveis. A partir de 16 desacompanhados.
Acesso para deficientes

Central de Vendas Tickets For Fun: 4003-5588

Setor / Valor / ½ Entrada
Pista Premium / R$ 650 / R$ 325
Pista / R$ 280 / R$ 140

Clientes MasterCard crédito têm benefício do MasterCard ShowPass, tecnologia de acesso que carrega o ingresso no próprio cartão para ser utilizado na entrada do show (ou evento). Mais informações, acesse: www.mastercard.com.br/showpass. Acho essa tecnologia simplesmente brilhante!

- Vendas limitadas a 06 ingressos por pessoa

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA 
Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17.955 - Santo Amaro – São Paulo (SP)
Diariamente, das 12h às 20h.
Excepcionalmente, no dia 26 de agosto a bilheteria funcionará das 10h às 18h.

LOCAIS DE VENDA - COM TAXA DE CONVENIÊNCIA 
Pontos de venda no link:

CENTRAL TICKETS FOR FUN 
Por telefone: 4003-5588 (válido para todo o país), das 9h às 21h - segunda a sábado.
Entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega).

Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega.

* A entrega/postagem dos ingressos comprados pelo telefone e pela internet será iniciada em 30 de setembro, mesma data em que os ingressos estarão disponíveis para retirada.

FORMAS DE PAGAMENTO 
Dinheiro; cartões de crédito MasterCard, American Express, Visa e Diners; cartões de débito Visa Electron e MasterCard débito.

RIO DE JANEIRO (RJ)
Data: Domingo, dia 08 de dezembro de 2013.
Abertura dos portões: 12h
Local: Praça da Apoteose: Passarela do Samba Prof. Darcy Ribeiro - Sambódromo – RJ
Capacidade: 35.000 pessoas
Ingressos: de R$ 140 a R$ 650 (ver tabela completa)  a partir do dia 26/08 em até 3x sem juros (até 1o de outubro)
Classificação etária: Proibida a entrada de menores de 12 anos. De 12 a 15 acompanhados de pais ou responsáveis. A partir de 16 desacompanhados.
Central de Vendas Tickets For Fun: 4003-5588

Setor / Valor / ½ Entrada
Pista Premium / R$ 650 / R$ 325
Pista / R$ 280 / R$ 140

Clientes MasterCard crédito também têm benefício no RJ: MasterCard ShowPass, tecnologia de acesso que carrega o ingresso no próprio cartão para ser utilizado na entrada do show (ou evento). Mais informações, acesse: www.mastercard.com.br/showpass

- Vendas limitadas a 06 ingressos por pessoa

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA 
Citibank Hall - diariamente, das 12h às 20h.
Av. Ayrton Senna, 3000 - Shopping Via Parque - Barra da Tijuca.
Excepcionalmente, no dia 26 de agosto a bilheteria funcionará das 10h às 18h.

LOCAIS DE VENDA – COM TAXA DE CONVENIÊNCIA 
Pontos de venda no link:

CENTRAL TICKETS FOR FUN 
Por telefone, entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega): 4003-5588
(válido para todo o país), das 09h às 21h - segunda a sábado.

Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br 
(entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega).
  
* A entrega/postagem dos ingressos comprados pelo telefone e pela internet será iniciada em 30 de setembro, mesma data em que os ingressos estarão disponíveis para retirada.

FORMAS DE PAGAMENTO 
Dinheiro; cartões de crédito MasterCard, American Express, Visa e Diners; cartões de débito Visa Electron e MasterCard débito.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

2008

2008 foi um ano de poucos shows, mas de ocasiões muito especiais!

2008 musicalmente falando começou em julho. Fui convidado para 2 semanas de treinamento em Lisboa (2a vez que iria para lá no verão, mas seria o 1o verão em que conhecia mais gente por lá). Foi neste verão que eu comecei a namorar a Marta (hoje minha grande amiga), que fiquei muito amigo do sportinguista Rui Mota, que pude conhecer melhor meu amigo malaio Romuald, que reencontraria com o luso-holandês Edward (depois da sua temporada no Brasil) e que pude conhecer melhor, meu hoje braço direito, Elisabete. Foram 15 dias de muito trabalho, muito sol e muita diversão com esse grupo de grandes amigos!


Além dos citados acima, todos amigos feitos no trabalho, juntaram-se a nós para abrilhantar a temporada: Margarida, Filipa e Sara, amigas da Marta (todos até aqui citados na foto acima, com o Edward no anexo, já que faltou ao jantar que todos foram). E foi com a turma da Marta que fui pela primeira vez ao Optimus Alive: festival de música em Lisboa e patrocinado por uma das operadoras de celulares local. O festival tinha vários shows interessantes, mas acabamos indo apenas no sábado, pois as amigas da Marta iam e porque no domingo já voltaria ao Brasil.

Antes de falar dos shows, alguns pontos que acho que marcaram no festival: o lugar onde são os shows é um espaço na beira do rio Tejo, com um pôr do sol lindo e com um vento que não para; o local é enorme e além de palcos e tendas com shows simultâneos acontecendo, a estrutura de banheiros, bebida e comida era impecável, além de ser um espaço grande e confortável; por último, o local do show é ao lado de uma estação de trem, um terminal de ônibus e pontos de taxi, o que torna tudo mais fácil na saída (mesmo que nós tenhamos ido de carro)! Rs

Neste dia vimos Donavon Frankenreiter (o figura da foto ao lado, que parece que parou no tempo com seu visual anos 70. O bigode é estilo, vai?), que é um pupilo do Jack Johnson e na minha opinião, muito melhor que ele. Som levinho e muito, mas muito divertido mesmo! Eu gosto muito! Você fica lá, ouvindo, se divertindo e tomando uma cerveja. Ótimo para um final de tarde.

Depois vimos Neil Young! Estava ali muito por causa dele e por causa daquela lembrança do Rock in Rio! E o show continua bom, mas a platéia não estava com ele. Show bom, burocrático, bem tocado e foi só. A apresentação do Rock in Rio valeu bem mais.

Por último Ben Harper (o 1o show dele que via no ano). Show legal, músicas boas, mas por vezes fica cansativo. Mas curto tanto algumas músicas, que valeu a pena. Ele estava muito em evidência por conta da música Boa Sorte (Gook Luck) em parceria com a Vanessa da Mata e não deu outra: quando tocou essa, a galera foi ao delírio! Lembrando que estávamos em outro país, mas de língua portuguesa e que consome muito música brasileira. Foi o momento onde a platéia virou a Vanessa da Mata cantando as vozes em português e o Ben Harper mandou o resto. E foi nesse momento que eu e a Marta realizamos que ficaríamos uns bons meses sem nos vermos depois daquele dia. O show foi ótimo e a música marcou esse momento. É ou não é Martinha?

De volta ao Brasil, em setembro foi a vez do Ben Harper tocar aqui. Dessa vez no festival About Us na Chácara do Jockey e a música do momento foi tocada mais uma vez, agora com a Vanessa da Mata em pessoa, que tinha feito o primeiro concerto da noite (mas eu não vi). Mesmo show que havia visto em Portugal, com essa diferença. Gravei com o celular e virou toque de celular para lembrar da namorada a quilômetros de distância.

Mas nesse dia fui mesmo para ver o show do Dave Matthews Band, que só tinha visto no Rock in Rio, mas numa apresentação muito curta. E o show foi MARAVILHOSO! Porque a banda é muito boa e adoro as músicas, porque tem um dos bateristas mais fodas que já vi tocar (Carter Beauford) e porque o show foi todo dedicado a LeRoi Moore, saxofonista da banda que havia morrido um tempo antes. Foi um momento especial... Adoro essas coisas de estar num espaço a céu aberto, bonito, cheio de natureza perto, com uma música bem tocada no palco... Tipo algo divino! Foi SENSACIONAL! E ainda não me dei por satisfeito. Quero ver outros shows deles...

2008 fechou em dezembro com as visitas do meu irmão Gustavo, cunhadinha Erica e dos grandes amigos Guilherme e Isabela para o show da Madonna no Morumbi. Eu nunca tinha visto e assim como Michael Jackson, era algo que eu queria muito ver.

Na boa: um grande (ótimo) musical! Mas achei um péssimo show de música! Muitas interrupções, versões, efeitos. Se não me engano só houve uma ou duas músicas que conseguimos cantar junto e aproveitar. O resto eram alguns minutos até entender que música era, de tão alteradas que as versões estavam. Valeu! Madonna: check! Posso até ir de novo, mas saiu da lista de um daqueles shows que tinha de ver antes de morrer.

E a retrospectiva já já acaba! Vou ter de ir a muitos shows para continuar alimentando este blog!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

2001 - Capítulo II: A Recompensa e o Resto de 2001

Capítulo II - A Recompensa e o Resto de 2001 (até o título foi sugestão de Camila Rondon)
Mas o ano de 2001 não acabou (fudeu, ninguém vai ler este post! Vai ficar gigante! Mas é a minha história e tenho de contá-la). Então de fudido, universitário e sem dinheiro, eu de repente tinha a grana ganha com a excursão. Cheguei em Brasília no domingo e não tive dúvida: quinta-feira peguei outro ônibus, desta vez comercial da Penha, e fui pro Rio de novo para ver mais shows. E com meu rico dinheirinho, além da passagem comprei ingressos para ver mais três dias do Festival:
- 19/01/2001: Pavilhão 9, Sepultura, Rob Halford, Queens of the Stone Age e Iron Maiden! Meu primeiro show do Iron e nunca irei esquecer! Grata surpresa o show do Queens of Stone Age, com direito a baixista pelado no palco e sendo censurado pelo nosso querido Ciro Darlan! Porradaria boa! Uma poeira animal na cidade do rock!

- 20/01/2001: fui com a família toda ver Kid Abelha (acho que fomos ver mais a Paula Toller), Sheryl Crow (hmmmmmmm...), Dave Matthews Band e Neil Young. As meninas fizeram a parte delas: deixaram os homens babando! Dave Matthews eu adoro e estava eufórico por vê-los pela primeira vez, mas um show com apenas sete músicas deixou muito a desejar! Neil Young mostrou que meio palco e uma cozinha bem arrumada, fazem o rock and roll ficar até melhor!

- 21/01/2001: dia Capital Inicial, Deftones, Silverchair e Red Hot Chilli Peppers. Um dos maiores erros da minha vida. Um daqueles dias que você deveria ter optado por ficar em casa. Capital Inicial em sua nova fase é triste. Deftones achei dispensável! Silverchair foi um graaaaaaaaaande show! Pesado como deve ser e empolgante! Red Hot me mostrou um Anthony Kids desafinado e um show chato! Sem contar a super lotação do local, preferia mesmo ter ficado em casa!

E assim acabou a saga do Rock in Rio III - Por um Mundo Melhor. A minha vida de fato ficou melhor depois destes dias! Mas vale lembrar que voltei para casa de avião, comprando uma passagem dessas pela primeira vez na minha vida! A GOL tinha acabado de começar a operar e que saudades da época em que se comprava uma passagem Rio-Brasília por apenas R$ 84,00!

Mas ainda teve mais um show este ano! Para quem não sabe, existiu um dia em Brasília um grupo de amigos que se denominava Biritinha (na foto Zeca, Ed, Amílcar, Guilherme, Marcio, JC e eu! Mas existiam outros)! E depois de ir a mais uma feira da cachaça devidamente uniformizados e de ganhar mais alguns litros para degustar, afinal praticávamos a arte de beber, resolvemos prestigiar o aniversário do Lago Sul (um bairro ou seria região administrativa de Brasília). Show de graça, na Ermida Dom Bosco, com um dos ícones do rock nacional dos anos 80: Plebe Rude! E quem não gosta de show de graça, com os amigos, só ouvindo clássicos do rock e com a cabeça cheia de cachaça (lembro de uma que vinha dentro de um coco e era boa demais)! A gente claramente curte e aproveitamos muito este show! Pena que nunca mais vi a Plebe Rude depois disso.

E assim o vício por shows estava crescendo...