segunda-feira, 29 de agosto de 2011

2005 - Capítulo III: TIM Festival

Em 2005 a saga dos festivais continua! E aviso logo que este não será o último capítulo e nem o último festival deste ano!

- Capítulo III: TIM Festival
O TIM Festival de 2005 foi muito bom em termos de bandas que tocaram! Algumas das bandas mais esperadas no país vieram: Arcade Fire, Kings of Leon e The Strokes. Festival lotado! Mas a organização já demonstrava sinais de que não dava conta de algo tão grande.

Quando o TIM Festival era menor, o festival era mais confortável. Sem problemas para chegar, sair, locais menores, compra de bebida tranquila, qualidade do som, entre outros pontos que são importantes para o sucesso do evento.

Voltamos aqui a falar do Anhembi. Por que um organizador de shows insiste em fazer um evento naquele local sem prover qualquer tipo de estrutura básica de suporte? O local acusticamente é um lixo e a chegada e a saída são sempre sofríveis, a não ser que o festival se preocupe com isso, como sempre ocorreu nos eventos Skol Beats e como soube que aconteceu recentemente no Skol Sensations.

Em 2005 não foi diferente! Perrengue para chegar e estacionar. Mas fomos lá eu, Daguito (editor do blog concorrente) e um amigo do Fabio Ludwig que resolveu ir em cima da hora, uma vez que estava a passeio em São Paulo para ver uma feira de motos (qual o nome do cara mesmo? Fabio, ajuda aí se ler este post).

O show do Arcade Fire que eu tinha visto meses antes (assunto de outro festival e post) mais uma vez foi sensacional! Simples, musical, mas muito bem tocado! Uma banda grande, mas onde todos se encaixam muito bem! Vi esta banda duas vezes e fiquei muito bem impressionado em ambas.

O Kings of Leon eu conhecia muito pouco e achei bem divertido! Baixei o disco inteiro no dia seguinte! Show animado e eu curto a voz esganiçada do vocalista. Também achava o estilo da banda bem diferente e interessante na época (confesso que o segundo disco já acho bastante comercial e pouco inovador, mesmo achando bom).

O show do Strokes foi bom! Eu tenho uma opinião muito particular da banda. Aprendi a ouví-los quando estava morando nos EUA e sempre achei tudo que eles fazem muito igual. Mas foi uma das bandas que marcou esses meus meses por lá e por isso sempre gosto de ouvir (imagina a cena: eu, chegando de carro pela 1a vez na vida em NYC, de noite, as luzes da cidade, duas luzes direcionadas ao céu representando as torres do WTC que tinham desabado meses antes e Strokes ao fundo! Marcou!). E a verdade é que o show é bom, pois por mais que eu ache tudo igual, as músicas são boas, ficam na cabeça e tem seu peso! Como era a atração principal, a vibe de todo mundo curtindo o show junto foi demais.

Mas o que deixou a marca neste festival mesmo, pelo menos pra mim, foi a péssima qualidade do som! PÉSSIMA! Muito baixo e você em um show quer tudo, menos ouvir sua voz mais alta que o som da banda! Você quer se esgoelar, mas não quer ouvir sua voz desafinada se esgoelando. Todos os shows estavam baixos, pois como escrevi antes: a acústica do lugar é uma merda. E se você quiser ouvir melhor, tem de ser meter na muvuca e ir lá pra frente. Mas não é sempre que você quer estar no meio da bagunça, certo?

E foi isso! Mesmo com bandas tão boas, foi um festival que deixou muito a desejar. E nos anos seguintes só piorou!

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