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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Lollapalooza - 29/03/2015

O segundo dia do Lollapalooza foi bastante divertido também. Como em São Paulo a gente não pode reclamar de chuva, a chuva foi somente um percalço (mas de fato, ficou só um chuvisco. Apenas na saída foi que a chuva caiu com força. Então poderia ter sido pior...).

No segundo dia, um pouco mais cansados, queimamos a largada nos dois primeiros shows, que foram muito bons. Um para nossa surpresa e outro nem tanto.

Molotov
Molotov
A banda mexicana Molotov é uma banda de rock clássico, com guitarra distorcida e rock como deve ser feito (com músicas em inglês e espanhol e bastante influência do país de origem da banda). Os caras quebraram tudo e assim como o Raimundos em 2014, apesar de terem tocado no palco principal, mereciam um horário de mais destaque.

O setlist foi:

1. Amateur (Rock Me Amadeus) (cover do Falco)
2. Chinga tu madre 
3. Changüich a la chichona (Sic) 
4. Gimme tha Power 
5. Marciano II (Punk Version - cover do Misfits) - tem vídeo
6. Dance and Dense Denso 
7. Puto

Setlist pequeno, mas que fez a platéia pular e cantar (quem conhecia a banda) direto. Engraçado ver a molecada ao lado curtindo muito. Várias rodinhas se abrindo. Apenas dó de um menino que tentava tirar uma selfie enquanto estava na roda. Onde esse mundo vai parar?

Não teve uma música que não valesse a pena escutar. Tive o prazer de gravar a versão punk em espanhol de cover dos Misfits de 'Turn Into a Martian' ou 'Marciano' no caso deles, e pude ver pela primeira vez ao vivo 'Gimme tha Power' e 'Puto', os maiores clássicos da banda. Até o Pedro, filho de amigos de 6 (ou 7) anos que lá estava, falou que foi o melhor show do festival. PUTO!


Rudimental
Quando acabou o show do Molotov, a verdade é que ficamos sem saber para onde ir. E nossa enciclopédia de músicas atuais (leia-se indie e eletrônico), André Mertens, falou para irmos ver o show do Rudimental, no caso um DJ.

Fato é, o cara foi lá colocar um som. Não fez muita coisa. Acompanhado de um brother no trompete e uma cantora potente e gata, subiu no palco e botou uma boa quantidade de gente para dançar. Entre as suas músicas próprias, já devidamente baixadas pela minha quase futura esposa, e músicas dos outros, os caras quebraram tudo. O setlist foi:

1. Intro 
Rudimental
2. Give You Up 
3. Free 
4. More Than Anything 
5. Baby 
6. Not Giving In 
7. Jump Around (House of Pain)
8. Get Free (Major Lazer)
9. Right Here 
10. Hit The Road Jack (Ray Charles)
11. Make Me Feel Better 
12. Bad Boys VIP (Deekline, Wizard & Ed Solo)
13. Detroid (The 5th Dimension)
14. Waiting All Night 
15. Feelings (The 5th Dimension)
16. Feel the Love

Confesso que não estava dando muita bola pro show e fui comprar uma cerveja. Mas estava quase voltando e ouço a introdução de 'Jump Around' do House of Pain, voltei pulando e metade da minha cerveja ficou no caminho. Daí em diante, já dancei tudo, me empolguei e pulamos com drum 'n bass a valer. Bela descoberta e belo show. Agradecemos a André Mertens pela graça alcançada.

Interpol
O único show que já havia visto no Interpol tinha sido na Clash Club, para um grupo bem pequeno e num breu tão grande, que a gente mal via a banda (só suas sombras). Foi espetacular. Mas no Lollapalooza, nem tanto.

Interpol
O som da banda ficou deslocado também. Quem gosta, que nem eu, gostou. Que queria conhecer, com o palco principal lotado, ficou perdido. A maioria das pessoas a minha volta só batia papo.

O setlist foi:

1. Say Hello to the Angels 
2. Anywhere 
3. Leif Erikson 
4. Evil 
5. Narc 
6. Rest My Chemistry 
7. Everything Is Wrong 
8. The New - tem vídeo
9. PDA 
10. Not Even Jail 
11. NYC 
12. All the Rage Back Home 
13. Slow Hands

Eu achei um bom show, mas confesso que vê-los com a luz do dia não tem a mesma graça do que vê-los na escuridão. O som combina mais com algo dark e o visual dos caras também.

O show para platéia seguir morno e apenas em músicas um pouco mais conhecidas como 'PDA' e 'NYC', deu para ver alguns que não estavam lá na frente cantando junto. Como quase todo mundo no festival, o encerramento ficou com 'Slow Hands', música que mais bombou da banda, mas já quase sem público, que corria para o próximo show. E lá fomos nós também!


The Kooks
Mais uma banda que aprendi a ouvir por conta da rádio 89FM. Conhecia duas músicas dos caras e fomos conferir a performance. Aproveitando nosso conhecimento de Lollapalooza, ficamos em um local onde se via tudo e ouvia-se muito bem (não contarei meus segredos aqui, caso contrário ano que vem meu local secreto estará cheio). É muito indie, isto é, zero guitarra quase, mas o repertório é gostosinho e deu para dançar bem no show, mas nada que emocionasse. O setlist foi:

The Kooks
1. Around Town 
2. Ooh La 
3. It Was London 
4. Bad Habit 
5. Down 
6. She Moves in Her Own Way 
7. Eddie's Gun 
8. Seaside
9. Westside - tem vídeo 
10. Always Where I Need to Be 
11. Sway 
12. Forgive & Forget 
13. See Me Now 
14. Sofa Song 
15. Junk of the Heart (Happy) 
16. Naïve

O vocalista deixa a mulherada berrando o show inteiro e parece ser o ponto alto do show. Musicalmente falando parece que falta algo (guitarra, talvez?) e apesar de umas músicas bem legais de dançar e cantar junto, tipo 'Bad Habit' e 'Westside', o resto anda bem devagar e o show se perde.

Não arrisco a dizer que a banda precisa melhorar, pois acho que ela está mais para algo que eu não amo. Ouço, mas não me envolve. Deixo o vídeo para conclusão de cada um.


Foster the People
Deve ter sido um dos shows mais cheios que fui na minha vida. E como, assim como o Kooks, é uma banda de música bobinha, ficou tudo meio bobinho. Ainda mais no meio de uma multidão, com som baixo e muita gente conversando, o show ficou sem clima de show.

O ápice da apresentação para nós foi quando tentaram roubar o celular do oráculo André Mertens, o que prontamente foi evitado pela produção, também conhecida como Karinna. Evitamos o nosso, mas quase na mesma hora pessoas do nosso lado começaram a dar falta de seus celulares. Resumo, uma galera aproveitou a multidão e resolveu faturar. Algo inadmissível em um festival fechado. Mas como controlar quem entra com boa ou má fé?

Voltando a falar de música, o setlist foi:
Foster the People

1. Pseudologia Fantastica 
2. Houdini 
3. Helena Beat 
4. Best Friend 
5. Waste - tem vídeo
6. Coming of Age 
7. Are You What You Want to Be? 
8. A Beginner's Guide to Destroying the Moon 
9. Life on the Nickel 
10. Call It What You Want 
11. Miss You 
12. The Truth 
13. Pumped Up Kicks 
14. Don't Stop (Color on the Walls)

O som do show estava tão ruim, que nem as músicas conhecidas como 'Houdini', 'Waste' e 'Coming of Age' animaram o público como esperado. A impressão é que todo mundo estava esperando só 'Pumped Up Kicks'. Se eles tivessem tocado só essa, acho que o efeito no público seria o mesmo. Ao acabar esta música, o palco esvaziou de tal forma, que eu, que nem sou fã, dancei em 'Don't Stop', como se fosse a banda que eu mais gostasse no mundo. Na verdade, foi a única música que consegui aproveitar com som alto e espaço para me divertir.

A verdade é que quem estava ali, queria mesmo era ver o Calvin Harris e talvez o Pharrell. E antes de acabar, o palco Skol estava vazio!


Pharrell
Pharrell
A verdade é que a gente também queria ver o Calvin Harris depois do Foster the People, mas relatos nos diziam que a multidão que seguia de ambos os palcos para lá fazia com que a tentativa de ver o show de forma confortável fosse quase impossível. E é tão verdade que no palco onde o Pharrell se apresentaria (onde o Foster the People havia acabado de tocar), você podia caminhar tranquilamente até a grade.

Então decidimos não ver o Calvin Harris e ouví-lo de longe (o que fizemos de onde estávamos e depois de perto de banheiro, quando tocou a única música que queríamos ouvir). Olhamos para um lado, para outro, vimos a grade, pensamos no Smashing Pumpkins e resolvemos ver o Pharrell de pertinho e fazer valer.

Alguns desistiram em cima da hora e foram para o Smashing Pumpkins, mas como eu já tinha visto, fiquei tranquilo e apostei em um show novo. Não me arrependi, pois o setlist do cara foi bem diversificado.

1. Come Get It Bae 
2. Frontin' (The Neptunes)
3. Hunter 
4. Marilyn Monroe 
5. Brand New 
6. Hot in Herre / I Just Wanna Love U (Give It 2 Me) / Pass the Courvoisier, Part II 
7. Gush 
8. Rock Star (N*E*R*D)
9. Lapdance (N*E*R*D)
10. She Wants to Move (N*E*R*D)
11. Beautiful (Snoop Dogg)
12. Drop It Like It's Hot (Snoop Dogg) - tem vídeo
13. It Girl 
14. Hollaback Girl (Gwen Stefani)
14. Blurred Lines (Robin Thicke)
15. Get Lucky (Daft Punk)
16. Get Lucky (Daft Punk - de novo)
17. Lose Yourself to Dance (Daft Punk)
18. Gust of Wind 
19. Happy - tem vídeo

Ele cantou as músicas dele, deixou tocar ou cantou músicas que ele produziu, que ele faz participação especial no vocal e músicas da banda dele. No final, foi um apanhado geral de hip hop e pop em um show só.

Os pontos altos da apresentação foram a sequência de músicas do Snoop Dogg 'Beautiful' e 'Drop Like It's Hot' e depois para a sequência matadora de festa 'Blurred Lines", 'Get Lucky' e 'Lose Yourself to Dance'. Como não podia deixar de ser, o show terminou com o hit 'Happy', com várias crianças no palco (estranho, depois de ver um bando de homem nerd sem saber o que fazer lá em cima dançando com ele e um bando de mulher rebolando e pagando de cachorra). De fato, era um show para todos!

Vale pela experiência, pois tenho aprendido a respeitar muito o cara pelos trabalhos dele como produtor. Assumo, assisto o The Voice gringo (sobre o qual ainda vou escrever por aqui) e ver o cara trabalhando é uma aula. Vê-lo ao vivo, mesmo com muita gente achando que foi playback (não foi. O que rolou lá é outra coisa...), foi sensacional!

Deixo os vídeos finais do Pharrell e a certeza de que em 2016 estaremos no Lollapalooza. E ah, quem foi no Smashing Pumpkins, falou que foi um puta show também.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Interpol - 06/11/2011

Olha, eu não sou um cara que curte bandas indie. Preconceito, preguiça de escutar, algumas coisas que não gosto mesmo! Afinal, o que caracteriza uma banda como indie? Sei lá, sei que tem coisa que eu gosto e coisa que eu não gosto. Hoje mesmo fiz download de alguns mp3: Jesus and Mary Chain, Slayer, Primal Scream e Erasure. Como eu disse, tem coisa que eu gosto e coisa que eu não gosto. E eu me amarro em Interpol. Eu acho o som meio down, por vezes meio desanimado (nada gótico, mas uma nova versão das trevas) e curto ouvir isso em alguns momentos. Por isso, decidi ir ao show dos caras.


Eles tocaram no domingo, 06/11, na Clash Club. Tocaram também sábado no Planeta Terra, mas como iam tocar também muitas bandas que eu não tenho muito saco ou não conheço, preferi focar no pequeno show na Clash. 500 pessoas! Quase um pocket show! IRADO! E agradecimentos aqui ao concorrente Daguito, pois não só avisou do show, como avisou das vendas e ainda acabou comprando porque o site estava dando pau no meu notebook! VALEU! Obrigado demais!

Minha primeira vez no local (sim, conheço zero das baladinhas de SP) e curti o esquema. Fui com um dos parceiros de show (o mais recente deles), André Mertens, o irlandês. Chegando lá, além do cara do blog concorrente, Daguito, ainda encontrei com Rafael 'Bode Velho' e Adriana, ambos de Brasília (ele responsável por algumas das festas memoráveis que fui na vida).

Daguito dizendo que o show no Planeta Terra foi terrível. Rafael 'Bode Velho' falando que foi incrível. E eu que gosto, mas não sou fã, só queria ver os caras!

O setlist:
1) Success
2) Say Hello To The Angels
3) Narc
4) Hands Away
5) Barricade
6) Rest My Chemistry
7) C'mere
8) The New
9) Evil
10) Lights
11) Leif Erikson
12) The Heinrich Maneuver
13) Take You On A Cruise
14) Memory Serves
15) Slow Hands
16) Not Even Jail
17) Specialist (bis)
18) NYC (bis)
19) Obstacle 1 (bis)

Hora de início no ingresso: 19 horas. Liga-se na casa: abertura da casa às 19, mas show às 21. Horário de início do show: 21:30 ou um pouco mais. Algumas vaias rolando, mas já vi atrasos piores. E de repente eles aparecem, vindo do andar de cima e passando pelo meio da multidão com a galera já pirando!

Sobem no palco, mandam a primeira e duas coisas ficam claras: a voz do Paul Banks é de fato uma das coisas mais marcantes do som da banda! É muito diferente e cai muito bem no som da banda. Claro que vocal bom é necessário em qualquer banda, mas acredito que no caso do Interpol é tipo marca regsitrada. A segunda coisa que me chamou a atenção foi o baixo (Carlos Dengler o responsável pelo som alguém sem nome, pois fui informado que o baixista anteriormente citado saiu e não sei o nome do responsável pela linha tão bacana que ouvi)! Constante, reto, mas muito presente e as linhas muito bem tocadas!

Eu que não conheço muito, ali, ouvindo, curtindo! Cantava uma ou outra que conhecia, apesar de ter quase todos os discos da banda. E assim fui! Tomando minha cerveja, vendo a banda de perto, curtindo as músicas, cantando e observando o belo público que me cercava.

Pulei mesmo só com The Heinrich Maneuver e Slow Hands, a mais conhecida deles. E como era local fechado, tipo inferninho, parecia que tinha pulado o show todo.

Minha conclusão: curti muito! Som bom, bem tocado e ajudou muito o fato do espaço ser pequeno, a maioria das pessoas serem fãs da banda e ainda mais o fato de minha expectativa ser quase zero com o show, afinal. Mas o cara do blog concorrente ainda ficou chateado que não tocaram 5 músicas que, segundo ele, tinham de tocar... Talvez se eu conhecesse mais, concordaria. Como não conheço, achei muito bom! Longa vida ao rock and roll indie que eu gosto!

(Como sempre, abaixo dois vídeos para curtir a onda do show. Narc mais animadinha e qualidade do vídeo ruim. NYC mais devagar, com o vídeo bom!!!)



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Interpol Comprado

Apenas compartilhando a minha felicidade por ter comprado (na verdade pelo Daguito Rodrigues ter comprado pra mim) ingresso pro show do Interpol na Clash! PETIT COMITTE!

Banda que gosto muito, mas não queria ir ao Planeta Terra ver! Pearl Jam na sexta e Interpol no domingo! Vai ser divertido! E será o show de número 148, se não comprar nada pra ver antes!