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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Lollapalooza - 29/03/2015

O segundo dia do Lollapalooza foi bastante divertido também. Como em São Paulo a gente não pode reclamar de chuva, a chuva foi somente um percalço (mas de fato, ficou só um chuvisco. Apenas na saída foi que a chuva caiu com força. Então poderia ter sido pior...).

No segundo dia, um pouco mais cansados, queimamos a largada nos dois primeiros shows, que foram muito bons. Um para nossa surpresa e outro nem tanto.

Molotov
Molotov
A banda mexicana Molotov é uma banda de rock clássico, com guitarra distorcida e rock como deve ser feito (com músicas em inglês e espanhol e bastante influência do país de origem da banda). Os caras quebraram tudo e assim como o Raimundos em 2014, apesar de terem tocado no palco principal, mereciam um horário de mais destaque.

O setlist foi:

1. Amateur (Rock Me Amadeus) (cover do Falco)
2. Chinga tu madre 
3. Changüich a la chichona (Sic) 
4. Gimme tha Power 
5. Marciano II (Punk Version - cover do Misfits) - tem vídeo
6. Dance and Dense Denso 
7. Puto

Setlist pequeno, mas que fez a platéia pular e cantar (quem conhecia a banda) direto. Engraçado ver a molecada ao lado curtindo muito. Várias rodinhas se abrindo. Apenas dó de um menino que tentava tirar uma selfie enquanto estava na roda. Onde esse mundo vai parar?

Não teve uma música que não valesse a pena escutar. Tive o prazer de gravar a versão punk em espanhol de cover dos Misfits de 'Turn Into a Martian' ou 'Marciano' no caso deles, e pude ver pela primeira vez ao vivo 'Gimme tha Power' e 'Puto', os maiores clássicos da banda. Até o Pedro, filho de amigos de 6 (ou 7) anos que lá estava, falou que foi o melhor show do festival. PUTO!


Rudimental
Quando acabou o show do Molotov, a verdade é que ficamos sem saber para onde ir. E nossa enciclopédia de músicas atuais (leia-se indie e eletrônico), André Mertens, falou para irmos ver o show do Rudimental, no caso um DJ.

Fato é, o cara foi lá colocar um som. Não fez muita coisa. Acompanhado de um brother no trompete e uma cantora potente e gata, subiu no palco e botou uma boa quantidade de gente para dançar. Entre as suas músicas próprias, já devidamente baixadas pela minha quase futura esposa, e músicas dos outros, os caras quebraram tudo. O setlist foi:

1. Intro 
Rudimental
2. Give You Up 
3. Free 
4. More Than Anything 
5. Baby 
6. Not Giving In 
7. Jump Around (House of Pain)
8. Get Free (Major Lazer)
9. Right Here 
10. Hit The Road Jack (Ray Charles)
11. Make Me Feel Better 
12. Bad Boys VIP (Deekline, Wizard & Ed Solo)
13. Detroid (The 5th Dimension)
14. Waiting All Night 
15. Feelings (The 5th Dimension)
16. Feel the Love

Confesso que não estava dando muita bola pro show e fui comprar uma cerveja. Mas estava quase voltando e ouço a introdução de 'Jump Around' do House of Pain, voltei pulando e metade da minha cerveja ficou no caminho. Daí em diante, já dancei tudo, me empolguei e pulamos com drum 'n bass a valer. Bela descoberta e belo show. Agradecemos a André Mertens pela graça alcançada.

Interpol
O único show que já havia visto no Interpol tinha sido na Clash Club, para um grupo bem pequeno e num breu tão grande, que a gente mal via a banda (só suas sombras). Foi espetacular. Mas no Lollapalooza, nem tanto.

Interpol
O som da banda ficou deslocado também. Quem gosta, que nem eu, gostou. Que queria conhecer, com o palco principal lotado, ficou perdido. A maioria das pessoas a minha volta só batia papo.

O setlist foi:

1. Say Hello to the Angels 
2. Anywhere 
3. Leif Erikson 
4. Evil 
5. Narc 
6. Rest My Chemistry 
7. Everything Is Wrong 
8. The New - tem vídeo
9. PDA 
10. Not Even Jail 
11. NYC 
12. All the Rage Back Home 
13. Slow Hands

Eu achei um bom show, mas confesso que vê-los com a luz do dia não tem a mesma graça do que vê-los na escuridão. O som combina mais com algo dark e o visual dos caras também.

O show para platéia seguir morno e apenas em músicas um pouco mais conhecidas como 'PDA' e 'NYC', deu para ver alguns que não estavam lá na frente cantando junto. Como quase todo mundo no festival, o encerramento ficou com 'Slow Hands', música que mais bombou da banda, mas já quase sem público, que corria para o próximo show. E lá fomos nós também!


The Kooks
Mais uma banda que aprendi a ouvir por conta da rádio 89FM. Conhecia duas músicas dos caras e fomos conferir a performance. Aproveitando nosso conhecimento de Lollapalooza, ficamos em um local onde se via tudo e ouvia-se muito bem (não contarei meus segredos aqui, caso contrário ano que vem meu local secreto estará cheio). É muito indie, isto é, zero guitarra quase, mas o repertório é gostosinho e deu para dançar bem no show, mas nada que emocionasse. O setlist foi:

The Kooks
1. Around Town 
2. Ooh La 
3. It Was London 
4. Bad Habit 
5. Down 
6. She Moves in Her Own Way 
7. Eddie's Gun 
8. Seaside
9. Westside - tem vídeo 
10. Always Where I Need to Be 
11. Sway 
12. Forgive & Forget 
13. See Me Now 
14. Sofa Song 
15. Junk of the Heart (Happy) 
16. Naïve

O vocalista deixa a mulherada berrando o show inteiro e parece ser o ponto alto do show. Musicalmente falando parece que falta algo (guitarra, talvez?) e apesar de umas músicas bem legais de dançar e cantar junto, tipo 'Bad Habit' e 'Westside', o resto anda bem devagar e o show se perde.

Não arrisco a dizer que a banda precisa melhorar, pois acho que ela está mais para algo que eu não amo. Ouço, mas não me envolve. Deixo o vídeo para conclusão de cada um.


Foster the People
Deve ter sido um dos shows mais cheios que fui na minha vida. E como, assim como o Kooks, é uma banda de música bobinha, ficou tudo meio bobinho. Ainda mais no meio de uma multidão, com som baixo e muita gente conversando, o show ficou sem clima de show.

O ápice da apresentação para nós foi quando tentaram roubar o celular do oráculo André Mertens, o que prontamente foi evitado pela produção, também conhecida como Karinna. Evitamos o nosso, mas quase na mesma hora pessoas do nosso lado começaram a dar falta de seus celulares. Resumo, uma galera aproveitou a multidão e resolveu faturar. Algo inadmissível em um festival fechado. Mas como controlar quem entra com boa ou má fé?

Voltando a falar de música, o setlist foi:
Foster the People

1. Pseudologia Fantastica 
2. Houdini 
3. Helena Beat 
4. Best Friend 
5. Waste - tem vídeo
6. Coming of Age 
7. Are You What You Want to Be? 
8. A Beginner's Guide to Destroying the Moon 
9. Life on the Nickel 
10. Call It What You Want 
11. Miss You 
12. The Truth 
13. Pumped Up Kicks 
14. Don't Stop (Color on the Walls)

O som do show estava tão ruim, que nem as músicas conhecidas como 'Houdini', 'Waste' e 'Coming of Age' animaram o público como esperado. A impressão é que todo mundo estava esperando só 'Pumped Up Kicks'. Se eles tivessem tocado só essa, acho que o efeito no público seria o mesmo. Ao acabar esta música, o palco esvaziou de tal forma, que eu, que nem sou fã, dancei em 'Don't Stop', como se fosse a banda que eu mais gostasse no mundo. Na verdade, foi a única música que consegui aproveitar com som alto e espaço para me divertir.

A verdade é que quem estava ali, queria mesmo era ver o Calvin Harris e talvez o Pharrell. E antes de acabar, o palco Skol estava vazio!


Pharrell
Pharrell
A verdade é que a gente também queria ver o Calvin Harris depois do Foster the People, mas relatos nos diziam que a multidão que seguia de ambos os palcos para lá fazia com que a tentativa de ver o show de forma confortável fosse quase impossível. E é tão verdade que no palco onde o Pharrell se apresentaria (onde o Foster the People havia acabado de tocar), você podia caminhar tranquilamente até a grade.

Então decidimos não ver o Calvin Harris e ouví-lo de longe (o que fizemos de onde estávamos e depois de perto de banheiro, quando tocou a única música que queríamos ouvir). Olhamos para um lado, para outro, vimos a grade, pensamos no Smashing Pumpkins e resolvemos ver o Pharrell de pertinho e fazer valer.

Alguns desistiram em cima da hora e foram para o Smashing Pumpkins, mas como eu já tinha visto, fiquei tranquilo e apostei em um show novo. Não me arrependi, pois o setlist do cara foi bem diversificado.

1. Come Get It Bae 
2. Frontin' (The Neptunes)
3. Hunter 
4. Marilyn Monroe 
5. Brand New 
6. Hot in Herre / I Just Wanna Love U (Give It 2 Me) / Pass the Courvoisier, Part II 
7. Gush 
8. Rock Star (N*E*R*D)
9. Lapdance (N*E*R*D)
10. She Wants to Move (N*E*R*D)
11. Beautiful (Snoop Dogg)
12. Drop It Like It's Hot (Snoop Dogg) - tem vídeo
13. It Girl 
14. Hollaback Girl (Gwen Stefani)
14. Blurred Lines (Robin Thicke)
15. Get Lucky (Daft Punk)
16. Get Lucky (Daft Punk - de novo)
17. Lose Yourself to Dance (Daft Punk)
18. Gust of Wind 
19. Happy - tem vídeo

Ele cantou as músicas dele, deixou tocar ou cantou músicas que ele produziu, que ele faz participação especial no vocal e músicas da banda dele. No final, foi um apanhado geral de hip hop e pop em um show só.

Os pontos altos da apresentação foram a sequência de músicas do Snoop Dogg 'Beautiful' e 'Drop Like It's Hot' e depois para a sequência matadora de festa 'Blurred Lines", 'Get Lucky' e 'Lose Yourself to Dance'. Como não podia deixar de ser, o show terminou com o hit 'Happy', com várias crianças no palco (estranho, depois de ver um bando de homem nerd sem saber o que fazer lá em cima dançando com ele e um bando de mulher rebolando e pagando de cachorra). De fato, era um show para todos!

Vale pela experiência, pois tenho aprendido a respeitar muito o cara pelos trabalhos dele como produtor. Assumo, assisto o The Voice gringo (sobre o qual ainda vou escrever por aqui) e ver o cara trabalhando é uma aula. Vê-lo ao vivo, mesmo com muita gente achando que foi playback (não foi. O que rolou lá é outra coisa...), foi sensacional!

Deixo os vídeos finais do Pharrell e a certeza de que em 2016 estaremos no Lollapalooza. E ah, quem foi no Smashing Pumpkins, falou que foi um puta show também.


sexta-feira, 11 de abril de 2014

Lollapalooza - Shows do 2o dia - 05 e 06/04/2014


No 2o dia de shows do Lollapalooza chegamos mais cedo para não perder nada. E como acabamos chegando cedo demais, deu tempo de começar o dia com o Raimundos.

Raimundos
Esta banda tinha tudo para ter sumido do mapa depois da saída do Rodolfo (vocalista da banda) e graças a persistência do Digão (guitarrista e agora, também, vocalista da banda), eles não só não acabaram, como tem tido cada vez mais força na cena rock and roll nacional. Brasília se sente bem representada por eles.
Raimundos

O setlist foi:

1. Gato da Rosinha 
2. Baculejo 
3. Mulher De Fases 
4. O Pão da Minha Prima 
5. Palhas do Coqueiro 
6. BOP 
7. Deixa Eu Falar 
8. Puteiro em João Pessoa (tem vídeo)
9. I Saw You Saying 
10. Me Lambe 
11. Esporrei na Manivela 
12. Eu Quero Ver o Oco

Som porrada, sem firula, firme e com uma formação que agora está azeitada. Como bem vi num programa o Digão dizendo, o Raimundos é hoje uma banda média, com estrutura de banda pequena, mas com repertório de banda grande, e às 13 horas, no maior palco do festival (Skol), com sol rachando, botaram todo mundo pra pular com seus clássicos. Valeu e muito ver.

Nas duas últimas músicas começamos a nos direcionar para o que foi, na minha opinião, o melhor show do festival.

Fica o vídeo do maior clássico da banda para dar um gostinho.


Johnny Marr
Johnny Marr
Dá vontade de não escrever nada sobre este show, pois eu acho que palavras não farão justiça ao que foi visto! Mas para começar, vou colocar o setlist e aí você sente a tensão.

1. The Right Thing Right 
2. Stop Me If You Think You've Heard This One Before (The Smiths)
3. Upstarts 
4. Sun & Moon 
5. New Town Velocity (tem vídeo)
6. Generate! Generate! 
7. Bigmouth Strikes Again (The Smiths)
8. Word Starts Attack 
9. Getting Away with It (cover do Electronic)
10. I Fought the Law (cover do The Crickets)
11. How Soon Is Now? (The Smiths com Andy Rourke)
12. There Is a Light That Never Goes Out (The Smiths)

Johnny Marr
Johnny Marr, mais conhecido como o guitarrista do Smiths, a banda do Morrissey, mostrou que não é preciso do "tal Morrissey" para fazer o povo se arrepiar e chorar. Foi complicado este show!

O cara começou com uma música da carreira solo e mandou um Smiths na sequência, com 'Stop Me If You Think You've Heard This Ojne Before'. Legalzinho, todo mundo animado e feliz com uma do Smiths e acredito que a maioria estava pronta pra ficar por aí.

Segue-se uma leva de músicas do repertório próprio e muito boas por sinal. Prova de que não é preciso telão, iluminação, efeito ou qualquer coisa que o valha para fazer música boa. Duas guitarras, baixo, bateria e voz bastam.

Mas aí veio 'Bigmouth Strikes Again' e a galera pirou. Um dos maiores clássicos da banda e você achando que nunca iria ouvir aquilo ao vivo, muito menos com 25% da formação original dos Smiths no palco. Mais uma própria para baixar a tensão.

Vista do Palco Para o Show do Johnny Marr
Um cover do Electronic com 'Getting Away With It', com menção ao New Order e todos esperando a entrada de alguém da banda no palco, mas não rolou. Dancemos! Na sequência um cover do The Crickets (sim, só descobri pesquisando para escrever este post, pois a maioria, como eu, pensava que o original era do The Clash) com 'I Fought the Law' e aí o público pirou!

Mas o pior (ou melhor) viria na sequência, com Andy Rourke, baixista dos Smiths, formando 50% da formação original na banda, subindo no palco e rolando 'How Soon is Now?'. Achei que nunca fosse ouvir essa música ao vivo tocada por quem tem este direito. Arrepiei, olho encheu de água... Enfim, emoção total.

Para finalizar 'There Is a Light That Never Goes Out', que já tinha visto com o Morrissey cantando, agora tocada e cantada por Johnny Marr. Foi para finalizar com chave de ouro um dos shows mais emocionantes da vida. Muito bem ver toda a platéia (que nem chegou a lotar direito o palco Onix) na mesma energia. Música boa não envelhece!

Um pouco de Johnny Marr e Smiths para dar o tom do que foi isso tudo (e pode rir: quase uma semana depois, eu postando o segundo vídeo abaixo, arrepiei e o olho encheu de água de novo! FOI DEMAIS!).



Savages
Savages
Foi possível transitar com calma até o show do Savages, no palco Interlagos do outro lado, uma vez que tínhamos uns bons 40 minutos sem interesse nenhum em aquilo que tocaria até lá.

Deu tempo de ir com calma, caminhar, sentar, descansar um pouco até o show começar. Aí o grupo de amigos se dispersou, pois cada um foi pra um lado. Uns desistiram, outros viram da grade, outros só foram ver mais perto.

Banda só de mulher, que eu adoro, com atitude e no caso da vocalista e da baterista, gatas e cheias de estilo.
Savages

O setlist foi:

1. I Am Here 
2. Flying to Berlin 
3. Shut Up 
4. City's Full 
5. I Need Something New 
6. Strife 
7. She Will (tem vídeo)
8. No Face 
9. Husbands 
10. Hit Me 
11. Fuckers

É um som bem diferente, pesado, com letras densas e que você não acredita que está saindo daquelas mulheres tão estilosas. Pouca comunicação com o público, muita música e muitas opiniões divergentes sobre o som.

Eu curti, mas seguramente não é algo que ouviria todos os dias. Mas sou suspeito, pois adoro banda de rock só de mulheres ou pelo menos com vocal feminino. Meus acompanhantes, na sua maioria, não curtiu tanto.

Tire suas próprias conclusões!


Pixies
Mais um intervalo, onde aproveitamos para conhecer o local a Chef's Stage (local de comida um pouco elaborada) e comermos algo (valeu a pena) e partimos pro show do Pixies.

Já tinha visto eles uma vez em Portugal e curti ver que a baixista nova dá conta do recado, tocando e cantando. Mas o fato é que o público ali conhecia os clássicos e olhe lá e show sem público empolgado é no máximo um bom show, mas não um show animal.

O setlist foi:

1. Bone Machine 
Pixies
2. Cactus 
3. Something Against You 
4. Broken Face 
5. Brick Is Red 
6. Gouge Away 
7. Bagboy 
8. Monkey Gone to Heaven 
9. Blue Eyed Hexe 
10. I've Been Tired (tem vídeo)
11. Magdalena 
12. Caribou 
13. Nimrod's Son 
14. Indie Cindy 
15. Ed Is Dead 
16. Where Is My Mind? 
17. Here Comes Your Man 
18. La La Love You 
19. The Holiday Song 
20. Greens and Blues 
21. Hey 
22. U-Mass 
23. Planet of Sound

Palco Skol e partiu para uma visão lateral. Ficamos relativamente perto, com um som bem ruim. 'Bone Machine' abriu bem o show, mas a pegada não se manteve com o público, pois o repertório da banda é mesmo meio bipolar, entre animado e gritos histéricos. 'Gouge Away' e 'Monkey Gone to Heaven' esboçaram uma reação, mas a galera só veio junto mesmo com a sequência 'Where is My Mind?' e 'Here Comes Your Man'.

E para mim bastou. Fiquei com pena em perder 'Planet of Sound' fechando o show, mas em outro palco tocaria uma banda que nunca tinha visto ao vivo e de fato o Pixies não conseguiu trazer a galera junto e eu já tinha ouvido minhas músicas favoritas.

Prova de que o som tava meia boca de onde eu estava.


Soundgarden
Chris Cornell
Já tinha visto duas vezes o Chris Cornell sozinho e em ambas vezes pude constatar que ele canta pacas, mas é ainda mais chato. A terceira vez deveria ser a sorte e de fato foi, pois rolou de vê-lo com sua banda original, o Soundgarden.

O setlist foi:

1. Searching With My Good Eye Closed 
2. Spoonman 
3. Flower 
3. Outshined 
4. Black Hole Sun 
5. Jesus Christ Pose (tem vídeo)
6. Like Suicide 
7. Been Away Too Long 
8. The Day I Tried to Live 
Soundgarden
9. My Wave 
10. Superunknown 
11. Blow Up the Outside World 
12. Fell on Black Days 
13. Burden in My Hand 
14. Rusty Cage 
16. Beyond the Wheel

Os caras não tem muita presença de palco, mas quebram tudo. Um dos grandes representantes de Seattle, com Pearl Jam e Nirvana, o Soundgarden acabou e voltou e esta volta já tem disco novo e tudo.

'Black Hole Sun' seguramente fez a galera pirar! 'Jesus Christ Pose' foi tocada somente no show do Brasil. 'Been Away for Too Long' do disco mais novo agitou o público, pois tem tocado (ou tocou) nas rádios.

Curti, mas não o suficiente para ficar até o fim, afinal, New Order viria na sequência e no palco do outro lado do autódromo. Por isso, iniciamos a caminhada logo depois da metade do show, o que me fez perder 'Fell on Black Days', mas este é o novo Lollapalooza. @!$@$%#$%$#%

Tá aí a música tocada só no show do Brasil.


New Order
A escolha enyre New Order e Arcade Fire para mim não foi fácil, mas também não foi tão difícil. Vi Arcade Fire duas vezes e New Order uma, logo escolhi New Order.

O show foi marcado por muitos clássicos e foi lindo e arrepiante. Lotado! Mas de fato, os caras tão velhos e por mais que dancem no palco (com exceção da tiazinha do teclado que não dança, nem ri!), a banda não chega a empolgar a galera! Que bom que a música sim. (Nota para Bernard Sumner, que esperamos que estivera bêbado aquela noite, se provou um péssimo front man com piadas ruins, falando espanhol e que cativou zero o público. Mas é o Bernard Sumner. Ok, relevemos!).

O setlist foi:
New Order

1. Crystal 
2. Transmission (cover do Joy Division)
3. Singularity 
4. Ceremony 
5. Age of Consent 
6. Your Silent Face 
7. World (tem vídeo)
8. Bizarre Love Triangle 
9. True Faith 
10. 5 8 6 
11. The Perfect Kiss 
12. Blue Monday 
13. Temptation 
14. Atmosphere (cover do Joy Division) (bis)
15. Love Will Tear Us Apart (cover do Joy Division) (bis)

'Crystal' para começar foi perfeito, mas já mostrou que faltava energia naquela voz já. 'Transmission' aqueceu o show e daí não parou mais. As sequências de 'World' / 'Bizarre Love Triangle' e 'Perfect Kiss' / 'Blue Monday' transformaram o show numa pista de dança. E como é bom dançar estas músicas...

Na ânsia de evitar o caos que foi a circulação de gente no autódromo, começamos a nos afastar no bis e só de longe ouvimos 'Atmosphere' e 'Love Will Tear Us Apart'. Apesar de já ter ouvido estas músicas na outra apresentação do New Order que vi, isso consolidou meu ódio pelo local onde foi feito o festival (e ódio pela minha estupidez também!). Fui embora com inveja de quem viu tudo até o fim...

Arcade Fire
Passamos, já de saída, pelo show do Arcade Fire e vimos/ouvimos a última música, 'Wake Up' e depois ouvimos os relatos de que foi o melhor show de todos os tempos, das galáxias, etc. Não duvido, até porque eu já vi duas vezes e gostei muito quando eu vi. Muito mesmo! Mas fiquei feliz com a minha escolha pelo New Order. Música boa não envelhece!

O setlist, a saber, foi:

Arcade Fire
1. Reflektor 
2. Flashbulb Eyes 
3. Neighborhood #3 (Power Out) 
4. Rebellion (Lies) 
5. The Suburbs 
6. The Suburbs (Continued) 
7. Ready to Start 
8. Neighborhood #1 (Tunnels) 
9. No Cars Go 
10. Haïti 
11. Neighborhood #2 (Laika) 
12. Afterlife 
13. It's Never Over (Oh Orpheus) 
14. Sprawl II (Mountains Beyond Mountains) 
15. Normal Person 
16. Here Comes the Night Time 
17. Wake Up 

Assim acabou o Lollapalooza! Aí sim, num dia em que valeu ver todos os shows! E que 2015, caso não achem um local melhor para a realização do evento, que pelo menos reduzam o público e criem um fluxo de pessoas mais inteligente, que arrumem o som dos palcos e que nos deem um pouco mais de tempo para migrar entre shows, afinal, A GENTE QUER VER TUDO!!!!!

Lollapalooza - Shows do 1o dia - 05 e 06/04/2014

Sábado e primeiro dia do Lollapalooza 2014 não foi de grandes shows. Tudo bem mais ou menos mesmo. Devido ao desconhecimento do local onde foi feito o festival e por causa do trânsito insuportável do sábado a tarde, perdi os primeiros shows que queria ver, do Cage the Elephant e do Julian Casablancas. Então começamos com o Imagine Dragons.

Imagine Dragons
Imagine Dragons
Chegamos, entendemos mais ou menos como funcionava o local e fomos para o palco Onix ver o Imagine Dragons. Um dos shows mais cheios do festival e acho que o mais cheio deste palco. Muita gente sentada esperando o show e fizemos o mesmo: arrumamos um espaço e sentamos.

Quando o show começou, claro que todos levantaram e mesmo num anfiteatro natural, era difícil ver o palco. O som não chegava onde estávamos e foi horrível. Descobrimos que aquele palco que tinha tudo para ser o melhor, tinha um grave problema com o som. Ele não subia o morro.

Então saí com a Marina, a namorada e única companhia neste momento, de onde estávamos (lado direito do palco e onde chegam todas as pessoas que acabaram de vir do festival e onde chegam as pessoas que vem de outros palcos) e fomos para o lado esquerdo do palco, que já no primeiro show, se provou o melhor local de ver shows neste palco. Como todo mundo chega e fica no lado direito, o lado esquerdo permitia sempre chegar mais perto do palco e ter boa visão e escutar bem.

Imagine Dragons
O show teve o seguinte setlist:

1. Fallen 
2. Tiptoe 
3. Hear Me (tem vídeo)
4. It's Time 
5. Amsterdam 
6. Rocks 
7. Song 2 (cover do Blur)
8. Cha-Ching (Till We Grow Older) 
9. Demons 
10. Bleeding Out 
11. On Top of the World 
12. The River 
13. Radioactive

O show, pra mim, foi bem chatinho. Mais uma cópia dessas bandas indie alegres, mas sem muita novidade. Ainda ouvi alguns dos hits que tocam na rádio e de fato o público cantava em peso e parecia curtir bastante o show. O mais divertido pra mim, foi ouvir a versão de 'Song 2' do Blur e todo mundo pulando.

Saímos quando eles ainda tocavam 'Demons' e saindo lá por cima passávamos por gente que quase não ouvia nada, mas cantava tudo. Queria ter visto 'Radioactive', maior hit da banda, mas aí já estávamos rumando em direção ao próximo show. Este não devo ver de novo...

Fica um vídeo da banda para mostrar mais ou menos como foi.


Lorde
Lorde
Conseguimos achar o palco Interlagos na tentativa de ver o início do show da Lorde (o plano era na sequência ir ver parte do show do Phoenix) e conseguimos chegar lá antes dela subir ao palco.
O show teve o seguinte setlist:

1. Glory and Gore 
2. Biting Down 
3. Tennis Court 
4. White Teeth Teens 
5. Buzzcut Season (tem vídeo)
6. 400 Lux 
7. Easy (cover do Son Lux)
8. Ribs 
9. Hold My Liquor (cover do Kanye West)
10. Royals 
11. Team 
12. A World Alone

Lorde

Fiquei surpreso com o som dela. Apesar de não ter ficado encantado, deve ter sido a coisa mais original que vi e ouvi no Lollapalooza (junto com o Savages, no segundo dia). Batidas eletrônicas, apenas dois músicos de apoio, uma voz poderosa aos 17 anos e uma presença no palco meio assustadora, aliada a passos de dança meio descoordenados (e por vezes divertidos). Som bom para ouvir naqueles dias que você precisa de uma música calma.

Vimos e dançamos o show até 'Ribs', quando decidimos nos locomover até o Phoenix e foi uma péssima decisão. Muita gente chegando para ver o final do show da Lorde, misturando com o pessoal que veio e ficou vendo pelo caminho de acesso ao palco, com as filas dos foodtrucks que ali estavam, fez com que o processo de saída fosse chato, difícil e por vezes, um pouco assustador pelas pequenas confusões que vão rolando.

Ouvimos 'Royals', o maior hit da cantora, na muvuca e cantando. Saímos de lá odiando o autódromo e chegamos para as duas últimas músicas do Phoenix.

Um pouco de como foi a Lorde...


Phoenix
Posso dizer que o setlist foi o abaixo:
Pheonix

1. Entertainment 
2. Lasso 
3. Lisztomania 
4. Too Young / Girlfriend 
5. Trying to Be Cool / Drakkar Noir / Chloroform 
6. If I Ever Feel Better / Funky Squaredance 
7. Sunskrupt! (combinação de "Love Like a Sunset" e "Bankrupt!")
8. Consolation Prizes 
9. S.O.S. in Bel Air 
10. Armistice 
11. 1901
12. Rome 
13. Entertainment

Vimos, muito de longe, eles tocarem 'Rome' e 'Entertainment' e rumamos ao show mais esperado da noite pra mim, o Nine Inch Nails.

O show me pareceu bastante animado e dançante. Queria ter visto mais.

Nine Inch Nails
NIN
Voltamos ao palco Onix (que não tinha metade do público do Imagine Dragons e estava super tranquilo) e fomos ao local onde aprendemos ser o melhor local daquele palco e de cara encontramos com parte do grupo que tinha ido conosco na van.

Eu já havia visto o NIN em 2005 e esperava um grande show, principalmente pela iluminação, que dá todo o tom da apresentação.

O setlist foi:

1. Wish 
2. Letting You 
3. Me, I'm Not 
4. Survivalism 
5. March of the Pigs 
6. Piggy 
7. Find My Way 
8. Sanctified (com o riff de Sunspots)
9. Disappointed 
10. All Time Low (tem vídeo)
11. Burn 
12. The Great Destroyer 
13. The Big Come Down 
14. Gave Up 
15. Hand Covers Bruise 
16. Beside You in Time 
17. The Hand That Feeds 
18. Head Like a Hole 
19. Hurt

NIN
Este foi o primeiro show que vi inteiro e curti muito. Marina, apesar de gostar de algumas músicas, ficou meio assustada com a porradaria. Zeca, meu cunhado, segundo palavras dele, ficou catatônico. É uma banda bem diferente mesmo.

Trent Reznor, o "dono da banda", é um baita artista. NIN era um som super original quando surgiu e a verdade é que continua sendo. Não existem muitas bandas que tocam o som que estes caras fazem. E todos os detalhes pensados, seja do gelo seco, da iluminação, da banda que toca seus instrumentos e depois ataca nos sintetizadores (ou o batera, que também toca guitarra e não erra nada em nenhum dos dois instrumentos), tudo parece muito bem pensado e executado. Para quem curte um som mais pesado, as vezes, ou mais elaborado, as vezes, é um baita show.

O início com 'Wish' foi eletrizante (sim, eletrizante mesmo!). A sequência 'Survivalism' e 'March of the Pigs' deixou o povo louco. Depois o show dá uma flutuada entre a porradaria, as músicas mais calmas e os sintetizadores. E por mim poderia ter acabado com 'The Hands that Feed', que é minha música favorita.

Um show estranho como a banda, mas bom pacas, pois ninguém mais faz igual.

Um pouco de sintetizadores misturados com o som da banda para verem como foi.


Muse
Muse
E fomos ver o show de encerramento da noite e claro que perdemos o começo, pois em 5 minutos, nem que eu quisesse muito estaria no palco Skol.

O setlist foi:

1. New Born 
2. Agitated 
3. Lithium (cover do Nirvana)
4. Bliss 
5. Plug In Baby 
6. The 2nd Law: Unsustainable 
7. Butterflies & Hurricanes 
8. Liquid State 
9. Madness (tem vídeo)
10. Interlude 
11. Hysteria (com parte de "Back in Black")
12. Starlight 
13. Time Is Running Out 
14. Stockholm Syndrome 
15. Yes Please 
16. The 2nd Law: Isolated System (bis)
17. Uprising (bis)
18. Knights of Cydonia (bis)

Como chegamos com o show já em andamento, o espaço do palco já estava bem cheio. Ficamos de frente pro palco, mas bem ao fundo, mas deu pra ouvir bem (mas de novo o som estava bem baixo em alguns pontos). A banda priorizou umas coisas mais velhas e fugiu de vários hits. O melhor do show, foi, bem, vejam só, o Muse tocando Nirvana, no caso 'Lithium'. Por estarem se completando exatos 20 anos da morte de Kurt Cobain e também do último cancelamento de show da banda, no próprio Lollapalooza, a homenagem caiu bem. E foi o único momento em que todos pularam.

O resto do show foi meio caído. 'Uprising' já no bis, deu uma animada, mas aí o show já estava terminando e a jornada para casa já tinha acontecido para a maioria do público, pois o local já estava bem mais vazio a esta hora.

Abaixo o vídeo de 'Madness' que mostra o som mais ou menos e um show meia boca também.


Em resumo, o primeiro dia valeu pelo NIN. O resto foi para cumprir tabela e o Muse, depois do show feito no Rock in Rio, deixou muita gente esperando mais.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Lollapalooza Brasil 2012

Depois de tantos posts (ficou faltando um sobre O Rappa, que fez um show sensacional e não a toa garantiu o passaporte para o Lollapalooza de Chicago, mas faltou material e outros dois com colaboração de Andre Mertens, que devo postar em breve) ficou faltando um resumo do festival! Não mais, aqui vai ele...

Ter a marca de um festival como o Lollapalooza investindo no Brasil é algo muito positivo para quem gosta de música e shows. Chama ainda mais a atenção para nosso país e reforça o fato de que estamos entrando definitivamente na lista de locais indispensáveis para as maiores turnês do mundo.

O local escolhido para o festival, Jockey Clube de São Paulo, era grande o suficiente para receber todo o público, mas no 1o dia, 75 mil pessoas, talvez tenha sido um pouco demais. Boas notícias vieram de uma entrevista do presidente da GEO Eventos, que o evento para 2013 deve ter lotação máxima de 60 mil pessoas por dia. De qualquer forma, os problemas principalmente de saída foram iguais a qualquer outro evento em São Paulo. Existe alguma organização para aqueles com meio de transporte particular (neste caso os ônibus que levavam pessoas para os shoppings onde haviam estacionado seus carros). O metrô perto, de fato foi uma vantagem, mas sem nenhum esquema especial para atender o evento, fechando então logo após o fim das apresentações.

Não consigo entender como até hoje nenhum organizador de evento conseguiu organizar junto com a prefeitura um corredor de taxis onde todos os taxis chegam numa fila e as pessoas também em fila vão pegando os carros. Vi isso funcionar num festival em Portugal e é impressionante a rapidez como as pessoas vão partindo, pois são muitos taxis chegando esvaziando a fila. Espero que para 2013 os esquemas de chegada e saída em transporte público sejam melhor pensados.

De qualquer forma o Jockey é mais perto que a chácara do Jockey ou Paulínea, por exemplo. Tem uma vista bem diferente de São Paulo e é bem espaçoso. O clima festival, de poder deitar na grama entre uma apresentação e outra é muito bom. Achei a escolha do local muito boa! Foi interessante também ver a quantidade de crianças (até bebês no festival) e tudo em paz.

O esquema de comida e bebida foi muito mal no primeiro dia, com filas gigantes! No segundo dia a situação estava controlada, mas ainda assim foi um erro grave. As informações dadas no 1o dia diziam que as fichas só valiam para aquele dia, o que no final não foi verdade. Cerveja a R$ 8,00 também é um abuso, mas no final consome quem quer. Mas que poderia existir algum bom senso dos organizadores, poderia. O esquema de comida fechado com a Sadia foi bem pensado, fazendo a comida sair rapidamente.

Os banheiros existiam em grande quantidade e bem localizados e aí ponto positivo para o festival.

Sobre as apresentações, o lineup foi bem diversificado, coisa que normalmente não acontece em festivais por aqui. Obviamente públicos bem diferentes por isso, mas todos convivendo bem. Ambos os palcos principais estavam MUITO BAIXOS, o que tornava difícil ver as apresentações de longe. Os shows no Morumbi são prova de que mesmo de longe, em um palco alto, é possível ver bem a apresentação. O som da tenda eletrônica por mais de uma vez atrapalhou o som do palco Butantã. Isso atrapalhou algumas bandas.

De qualquer forma o lineup foi um dos mais fortes já vistos em festivais no Brasil (acho que só o Rock in Rio consegue fazer frente). Rolou só algum pecado em colocar os principais nomes da música eletrônica para fechar a noite, assim como os principais nomes de rock. Resultado: os melhores shows tinham horário conflitante. Fiquei com muita pena de não ver o Crystal Method, Calvin Harris e o Skrillex (consegui ver umas 4 músicas dele e o cara é INSANO).

Uma coisa que me chamou muito a atenção foi a ausência de lixeiras em quase todo o Jockey. Via-se uma aqui e outra acolá, mas seriam necessárias muitas mais pela quantidade de gente. Mas ponto positivo para o público, pois vi muita gente andando até as poucas lixeiras existentes para jogar copos e embalagens.

Parece que o festival foi horrível, né? Mais ponto negativo que positivo neste post! Mas não é isso! Os negativos a gente repara e os positivos a gente curte!

O festival foi sensacional e apesar do meu corpo lembrar que não deveria mais fazer isso (12 horas direto por dia), me diverti horrores. Claro que boa companhia ajuda muito nestas horas e isso eu tive em ambos os dias. Boas bandas, shows surpreendentes, tempo bom (apesar de alguma chuva no domingo), boa companhia e uma cervejinha fazem um programa ideal.

Que venha o Lollapalooza 2013! Provavelmente estarei lá! E você? Gostou? Iria em 2013? Diz aí embaixo...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Lollapalooza Brasil 2012

Começou o Loollapaloza Brasil! Daqui 137 dias, no Jockey Club de São Paulo (presta atenção, no Jockey Club e não na Chácara do Jockey). E o início foi dado em uma coletiva de imprensa com a presença de Perry Farrel, o idealizador do festival. A imprensa toda lá e aqueles que se acham alguma coisa (tipo eu) e os curiosos/fãs puderam acompanhar pelo Facebook ao vivo.

O festival acontecerá dias 07 e 08/04 de 2012 (sábado e domingo), o que já estava confirmado, para maiores de 16 anos ou menores acompanhados, com shows do meio-dia às 23 horas. A pré-venda dos ingressos começa dia 22/11, às 00:01 e vai até dia 04/12, com um lote limitado a 20% dos ingressos do festival e para cerca de 64 mil pessoas que tinham se cadastrado no site do evento anteriormente. Cada pessoa poderá comprar no máximo dois passes para os dois dias na pré-venda. As vendas normais devem ser iniciadas dia 05 ou 06/12 pela internet e pela estrutura física da Futebol Card (principalmente com pontos de vendas em estádios).

O preço é de R$ 500,00 inteira para ambos os dias (R$ 250,00 cada dia), com meia entrada valendo (caro, o que foi explicado pelos organizadores pelo fato de 70 a 80% das vendas serem de ingressos de estudantes... Tanta gente estudando nesse país...que orgulho!). A organização diz que terão a verificação mais rigorosa já vista em eventos do Brasil para checagem da documentação de meia entrada (então seja um cidadão normal e só compre meia se for estudante!!!). Não há área VIP e ingressos VIP (com exceção de tendas promocionais, que são outros 500), graças a Deus!

Serão 70 mil pessoas por dia! Organizadores dizem que no espaço cabem cerca de 100 mil pessoas, mas o festival quer privilegiar a mobilidade das pessoas. Dois palcos principais (Cidade Jardim e Butantã), algumas tendas abertas, espaços para comer, banheiros, etc. E por isso, gente a menos para que as pessoas possam se locomover (o SWU esteve bem na mobilidade, mas mal na localização da estrutura de apoio... Veremos como será neste festival).

A escolha do local tem como preocupação refletir a atmosfera do festival original em Chicago, com a cidade ao fundo e facilidade na chegada. Por ser no Jockey as pessoas podem ir a pé, usar a linha 4 do metrô usando a estação Butantã (600 metros da entrada principal), o trem da Marginal Pinheiros e ainda haverá a opção de estacionamento em alguns shoppings (citados Eldorado, Vila Lobos e Vila Olímpia) onde será possível estacionar o carro e pegar um transporte até o local do show.

E o que mais importa, o lineup terá as atrações principais:
- Foo Fighters
- Arctic Monkeys
- Jane's Addiction

O lineup completo abaixo!

Eu curti muito as atrações! Um mix legal de grandes nomes, nomes novos que estão surgindo, bandas nem tanto conhecidas e estilos diferentes! Muita coisa que normalmente fica presa aos EUA e não chega por aqui. Curti também a escolha das atrações nacionais, saindo do óbvio e clássico de sempre e foi dito também que os brasileiros irão tocar no meio das atrações internacionais, o que eu acho muito justo e bacana para valorizar o nosso som (foi comentado ainda a possibilidade do O Rappa ir tocar na edição de Chicago do festival)! Até três atrações ainda devem ser confirmadas (provavelmente alguma coisa do Chile, que também hospeda o festival e mais artistas nacionais).

Enfim, tem tudo para ser um baita festival e trazendo um pouco do conhecimento e experiência de fora, elevar o nosso padrão de produção de eventos! Agora é comprar, esperar por abril de 2012 e curtir! Eu vou, fato!