Mostrando postagens com marcador Nem Liminha Ouviu. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Nem Liminha Ouviu. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 7 de abril de 2015

Lollapalooza - 28/03/2015

Mais um ano e mais um Lollapalooza. Este ano fica a certeza de que o Autódromo de Interlagos não é o melhor lugar do mundo para o festival, mas está longe de ser o pior, ainda mais com as alterações feitas em relação a 2014, principalmente: a alteração da posição do 3o palco (o Axe), a melhora da sonorização do 1o palco (o Onix) e a remoção dos guard rails para melhor circulação do público. Isso com certeza impactou na aprovação do festival, que foi de 85,3%, de acordo com a Globo.com.

Lollapalooza Brasil
Fora isso, antes de começar a falar de música, algumas críticas ao festival. A primeira em relação ao palco principal, que precisa ter a sua sonorização melhorada ainda mais, uma vez que o som nas laterais e ao fundo são ruins e como são os shows que mais enchem, é preciso revisar este ponto. A segunda refere-se aos mangos (dinheiro fictício usado para adquirir tudo dentro do festival), uma vez que foi feita uma vasta divulgação para comprá-los pela internet e quem o fez e entrou pelo portão T/L teve de andar o autódromo inteiro para sacar as fichas, perdendo um tempo razoável de shows para isso. Os postos de coleta tem de estar em pelo menos 3 pontos do festival, perto de cada palco, se não em ainda mais locais. A terceira crítica refere-se ao staff de ambulantes contratado, que estava cobrando mangos a mais para vender na pista (eu me recusei a comprar, mas vi quem comprou). Deveria haver algum tipo de identificação para fazer algum tipo de reclamação formal e este tipo de comportamento ser evitado. E por último, no segundo dia, quem comprou o Lolla Pass com o MasterCard ShowPass, não conseguiu entrar e teve de entrar em uma fila gigante para conseguir validar o ingresso e como já disse no show do Foo Fighters, não faz sentido usar um método de compra para facilitar a vida e isso dificultar o acesso ao show. Fica a dica, mas vamos ao que interessa.

O Lollapalooza 2015, na minha opinião e deste blog, foi um ótimo festival, com shows bem diversificados em termos de estilos, mas sem nenhum headliner inesquecível ou banda que tenha feito um show inesquecível. Também foi interessante a observação feita pelo Zeca Dom, também colunista deste blog, sobre a falta de guitarras nas novas bandas indie. Uma guitarra distorcida faz falta e quando aparece, os shows tomam outra energia.

E por fim, o festival só foi tão bom, porque quando você curte um evento destes num grupo animado e na mesma pegada, fica muito mais divertido. E por isso, agradeço ao meu grupo, que estava animado e ainda me apresentou artistas novos que não tinha intenção de ver. Vamos aos shows!

Fitz and the Tantrums
Fiz and the Tanstrums
Este Lollapalooza teve um fator positivo, pelo menos para o público de São Paulo, que é o fato da rádio 89FM (a rádio rock) estar tocando pelo menos uma música de quase todas as bandas que tocariam no festival em sua programação. Foi assim que ouvi Fitz and the Tantrums pela primeira vez e curti, pois achei animado, com alguma coisa de B-52's e/ou talvez Erasure. Enfim, música para dançar...

E lá fomos nós, depois de pegar algum trânsito e chegar um pouco atrasados e perder metade do show, ver a primeira apresentação para nós do festival. E foi tiro certeiro: dançando do início (ou do meio) ao fim e eu que não conhecia muito da banda, gostei do que ouvi. O setlist foi:

1. Get Away 
2. Don't Gotta Work It Out 
3. Break the Walls 
4. Breakin' the Chains of Love 
5. Keepin Our Eyes Out 
6. Spark 
7. Sweet Dreams (Are Made Of This) (cover do Eurythmics)
8. Out of My League - tem vídeo
9. Fools Gold 
10. 6AM 
11. L.O.V.
12. The Walker

Os destaques ficaram para 'Spark', que foi bem a música que eles tocaram quando chegamos ao show e já descemos até o palco pulando; 'Sweet Dreams', numa ótima versão da música do Eurythmics; e claro, o maior hit deles, fechando tudo, 'The Walker', que botou TODO MUNDO para dançar.

Além dos dois vocalistas (principalmente a vocalista, super animados), chama atenção os tons do saxofone preenchendo a música dos caras. Show bom para rever em local menor (não fui aos Lolla Parties), pois seguramente vira uma balada completa.


Nem Liminha Ouviu
Já tinha visto a banda do Tatola da 89FM na abertura do show do Bad Religion e desta vez vi bem pouco, pois estava tendo de cruzar todo o autódromo para buscar meus mangos. Como os horários de todos os shows do palco Onix foram alterados no primeiro dia, calhou deles estarem tocando quando passei e com uma grata surpresa: o Clemente dos Inocentes.

Nem Liminha Ouviu
Eu acho bem divertido uma banda de covers do punk nacional e dancei nas poucas músicas que ouvi da Plebe Rude, Replicantes e Inocentes (talvez fosse interessante tocar mais coisas de outras bandas). O setlist foi:

1. A Face de Deus (Inocentes)
2. Luzes (Plebe Rude)
3. Outono 
4. Tão Perto 
5. Armadilha (Finis Africae com Luiza Possi)
6. Pátria Amada (Inocentes)
7. Este Ano (Plebe Rude)
8. Até Quando Esperar (Plebe Rude)
9. São Paulo (365)
10. Surfista Calhorda (Os Replicantes)
11. Nicotina (Os Replicantes)

Já o outro colunista do blog, acha que o espaço de um festival não deveria ser destinado a uma banda que toca versões e sim a alguma banda com trabalho autoral e que esteja precisando de espaço.

Não concordamos nesta, pois mesmo sendo de versões, acho o trabalho dos caras válido. Primeiro por ser divertido ouvir as músicas que você gosta, seja num show solo ou em um festival. Em segundo lugar, porque também resgata parte da memória do rock nacional. Mas numa coisa concordo com o Zeca Dom, precisamos de mais bandas nacionais em horários de maior expressão no Lollapalooza e uma triste constatação: temos hoje poucas bandas de expressão novas. Esperamos que a 89FM e as outras rádios rock do Brasil ajudem criando estes espaços também.

Alt-J
Esta é outra banda que conheci pela rádio 89FM e só conhecia uma música. Ao meu ver, o Alt-J tocou em um palco grande demais para eles, pois eles tem uma vibe muito particular e meio down, fazendo o show ser legal musicalmente, mas bem baixo em termos de energia.

Alt-J
O setlist foi:

1. Hunger of the Pine 
2. Fitzpleasure 
3. Something Good 
4. Left Hand Free 
5. Dissolve Me 
6. Matilda 
7. Bloodflood Pt. 2 
8. Tessellate 
9. Every Other Freckle 
10. Taro 
11. The Gospel of John Hurt 
12. Lovely Day (cover do Bill Withers) - tem vídeo
13. Nara 
14. Breezeblocks 

Perdi eles tocando a única música que conhecia deles, 'Left Hand Free', mas de fato esta música tem uma energia muito diferente do resto do repertório deles. Não foi um show chato, mas ficou meio deslocado no dia.


Kasabian
O Kasabian, para mim e para muitos, fez se não o melhor, um dos melhores shows do festival. Boas músicas, tecnicamente perfeitos, boa energia e mesmo mandando várias do último álbum, o público pulou e correspondeu o show todo.
Kasabian

O setlist foi:
1. Bumblebeee 
2. Shoot the Runner 
3. Underdog 
4. Days Are Forgotten 
5. I.D. 
6. Eez-eh 
7. Club Foot 
8. Treat - tem vídeo
9. Empire 
10. Fire 
11. Stevie 
12. Vlad the Impaler 
13. Praise You (cover do Fatboy Slim)
14. L.S.F. (Lost Souls Forever) 

O guitarrista é uma atração a parte, tocando além da guitarra, sintetizadores, cantando e/ou apenas dançando em cima do palco. Ele busca o público e coloca na mesma energia do show. É um som com mais pegada que as bandas indie, mas ainda com pouca guitarra em alguns momentos. E em outros momentos, fazendo um som mais pra New Order, como pode ser visto em 'Treat' no vídeo abaixo.

Aconselho que caso tenha a oportunidade, que vão ver este show. Vale muito a pena!


Robert Plant
Eu poderia dizer que o Robert Plant, assim como o Alt-J ficou deslocado, mas não é verdade. Apesar do som mais lento, se comparado a outras atrações, o ex-vocalista do Led Zeppelin e a banda que o acompanhava apresentaram um som altamente elaborado, refinado, de bom gosto e recheado de arranjos, riffs, trechos de músicas e músicas completas do próprio Led Zeppelin.

E alguém que cantava e nos apresenta com alguns dos maiores clássicos da história da música, pode tudo. O setlist foi:

Robert Plant
1. Babe, I'm Gonna Leave You (cover da Joan Baez)
2. Rainbow 
3. Black Dog / Arbaden (Maggie's Baby) (Led Zeppelin)
4. Turn It Up 
5. Going to California (Led Zeppelin)
6. Spoonful (cover do Willie Dixon)
7. The Lemon Song (Led Zeppelin)
8. Little Maggie 
9. What Is and What Should Never Be (Led Zeppelin)
10. Fixin' to Die (cover do Bukka White)
11. Whole Lotta Love (Led Zeppelin) - tem vídeo
12. Rock and Roll (Led Zeppelin - bis)

Muito do público que lá estava, foi para ver o artista mais velho do festival, em busca dos clássicos. E quem foi em busca disso, viu o que queria. A banda muito azeitada, deixou por seis vezes a platéia toda em êxtase. E se não se via grandes comoções, air guitar tinha para tudo que era lado.

Robert Plant é um artista que merece ser prestigiado enquanto estiver em atividade, pois sua voz continua inigualável. Uma tunrê com quem sobrou do Led, por favor Mr. Plant?


Skrillex
No Lollapalooza de 2012, indo ver o Jane's Addiction, passei ao lado da tenda eletrônica e vi pela primeira vez na vida o DJ Skrillex e achei de uma energia louca. Por isso, resolvi dar uma olhada na sua performance nesta edição do festival, que desta vez foi em um palco.

A verdade é que via uma multidão dançando efusivamente na frente do palco e não entendia, pois o som do cara ou é complexo demais ou é para outra geração ou é só ruim mesmo. A intensidade e a energia continuam a mesma, mas o som em si não dá para digerir. Se alguém entende o que ele faz nas pickups, por favor me explica.

Para ter uma ideia, olha a quantidade de coisa que ele tocou:

1. Take Ü There (Jack Ü)
2. Airborne (Zomboy)
3. Collard Greens (ScHoolboy Q)
4. Legends (Yellow Claw)
5. All Is Fair in Love and Brostep 
6. Club Action (Yö)
7. Burial (Yogi)
8. Work (A$AP Ferg)
Skrillex
9. Febreze (Jack Ü)
10. Wild (MUST DIE! Remix - Snails)
11. Ragga Bomb 
12. Badman Sound (Doctor P)
13. 7/11 (Beyoncé)
14. Prison Riot (Flosstradamus)
15. First of the Year (Equinox) 
16. Recess 
17. Black Horse 
18. Fat Lip (Sum 41)
19. Turn Down for What (DJ Snake & Lil Jon)
20. Get Low (Dillon Francis)
21. Animals (Martin Garrix)
22. The Crowd (GTA)
23. All I Ask of You 
24. Internet Friends (Knife Party)
25. Recess (Valentino Khan Remix)
26. Spooks 
27. Try It Out 
28. Wild For the Night 
29. Make It Bun Dem (Skrillex & Damian "Jr. Gong" Marley)
30. Blender (Bar 9)
31. On Your Mark (Wiwek)
32. The Devil's Den 
33. Push It (Salt‐N‐Pepa)
34. Harder, Better, Faster, Stronger (Daft Punk)
35. No Type (Rae Sremmurd)
36. CoCo (O.T. Genasis)
37. Circle Of Life (Carmen Twillie and Lebo M)
38. King Of Africa (Douster)
39. Chambacu (Schlachthofbronx)
40. Heads Will Roll (Yeah Yeah Yeahs)
41. We Are Your Friends (Justice)
42. Gonna Make You Sweat (C+C Music Factory)
43. Breakn' a Sweat 
44. Summer (Calvin Harris)
45. Scary Monsters and Nice Sprites 
46. Promises (NERO)
47. Scary Bolly Dub 
48. Ease My Mind 
49. All I Do Is Win (DJ Khaled)
50. Dirty Vibe 
51. Peanut Butter Jelly Time 
52. Guappa (Boaz van de Beatz)
53. Wild For the Night 
54. This Is Why I'm Hot (Mims)
55. Hot N*gga (Bobby Shmurda)
56. Boss Mode (Knife Party)
57. Kyoto 
58. Aerodynamic (Daft Punk)
59. Salt Shaker (Ultimate Saltshaker - Ying Yang Twins)
60. Express Yourself (Diplo)
61. Bangarang 
62. Cinema (Benny Benassi)
63. Clarity (Zedd)
64. Stay The Night (Zedd)
65. Gem Shards (MUST DIE!)
66. Levels (Avicii)

Kongos
Depois de não entender o que o Skrillex fazia, fui ver o Kongos, onde parte da turma estava. E confesso, que mais uma banda que conheci pela rádio 89FM e não tinha gostado muito, fez um show interessante, ainda mais depois de entender que eram todos britânicos criados na África do Sul, colocando um contexto na sanfona.

Um show simples, de uma banda que precisa melhorar ainda, pois o som tem alguns buracos. Mas que tem um repertório interessante, que é capaz de fazer um público razoável pular bastante. O setlist foi:
Kongos

1. Hey I Don't Know 
2. Sex on the Radio 
3. Kids These Days 
4. I Don't Mind 
5. It's a Good Life 
6. Come With Me Now 
7. Come Together (cover dos Beatles)
8. I Want to Know - tem vídeo
9. Take It from Me 
10. I'm Only Joking 
11. Blue Monday (cover do New Order)

Além das músicas já mais conhecidas, 'Come With Me Now' e 'I Want To Know', duas versões marcaram o show. 'Come Together' dos Beatles deixou o público lá em cima entre os dois hits. O show continuou bem, mas terminou em êxtase com 'Blue Monday' do New Order, arrebatando alguns novos (mas não tão jovens) fãs para a banda.

Estes caras ainda tem um bom caminho pela frente, mas o futuro parece ser interessante para eles. E digo, no palco, eles me lembram algo do Kings of Leon, quando os vi pela primeira vez.


Bastille
Outra banda conhecida pela rádio 89FM e com algumas músicas interessantes. O resultado do show já nem foi tão interessante assim.

O setlist foi:
Bastille

1. Bad Blood 
2. Weight of Living, Pt. II 
3. Laura Palmer - tem vídeo
4. Overjoyed 
5. Poet 
6. Things We Lost in the Fire 
7. The Driver 
8. No Angels 
9. These Streets 
10. The Silence 
11. Oblivion 
12. Laughter Lines 
13. Icarus 
14. The Draw 
15. Flaws 
16. Of the Night 
17. Pompeii 

Só vi as quatro primeiras músicas do show e perdi o principal hit, 'Pompeii', que como já esperado ficaria pro final. Sobre a banda, o vocalista tem uma voz bastante interessante, mas o som deles é um pop e achei bem ruim o que ouvi. Sem muita originalidade e meio chato. Bem farofa para dizer a verdade. Não deve merecer uma presença minha em outra apresentação da banda. Quem sabe em outro festival.


Jack White
Jack White seria o Skrillex do rock and roll neste festival, guardada as devidas proporções e importância musical. O que quero dizer com isso é que o som dele também é um tanto complexo. Rock and roll na veia, que assim como o Neil Young, não precisa de um super palco para fazer um grande show. Meio palco da principal plataforma do festival, luz com uma única cor, muita distorção na guitarra, telão preto e branco, muita complexidade nos arranjos e um setlist com clássicos das bandas dele e da carreira solo:

1. Icky Thump (The White Stripes)
2. High Ball Stepper 
3. Lazaretto 
Jack White e banda
4. Hotel Yorba (The White Stripes)
5. Temporary Ground 
6. Weep Themselves to Sleep 
7. Cannon/Dead Leaves and the Dirty Ground/Screwdriver (The White Stripes)
8. Just One Drink 
9. Steady, As She Goes (The Raconteurs)
10. Love Interruption 
11. We're Going to Be Friends (The White Stripes)
12. Fell in Love With a Girl (The White Stripes)
13. Black Math (The White Stripes)
14. Three Women 
15. Missing Pieces 
16. Top Yourself (The Raconteurs)
17. I'm Slowly Turning Into You (The White Stripes - bis) - tem vídeo
18. Would You Fight for My Love? (bis)
19. That Black Bat Licorice (bis)
20. Ball and Biscuit (The White Stripes - bis)
21. Seven Nation Army (The White Stripes - bis)

O que chama mais atenção no show é a quantidade de arranjos, de notas, tocadas não só pelo próprio Jack White, mas toda a banda. A backing vocal, tocando também violino é uma bela adição ao show e dá um tempero especial ao som. O resto da banda, igualmente foda como o Jack White.

A melhor apresentação (ou uma das melhores) para terminar o primeiro dia do festival e mostrar que o rock and roll clássico ainda tem representantes, mostrando que ainda há guitarra no que é feito de novo e nos ajudando a entender o que faltou nas outras apresentações: GUITARRA!!!!!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Bad Religion - 08/02/2014

O Bad Religion é, faz tempo e desde o primeiro show, continua sendo uma das minhas bandas favoritas. Primeiro porque os caras são bons, segundo porque eles mandam bem no punk rock, terceiro porque eu gosto muito de punk rock e quarto, porque eles me trazem um sentimento da minha época de 2o grau e faculdade e isso me rejuvenesce. É energia pura.

No Religion

Se não me engano este foi meu terceiro show da banda, que começou em 1979 com uns moleques que estavam na escola. Seguramente este foi o melhor de todos. O primeiro foi um festival muito grande, o segundo fui sozinho e neste até tinha companhia! Novos amigos e que curtem rock and roll são sempre bem vindos!

Primeiro show do ano, tirando aquele visto nas férias. E por mais que o chorinho do Trio Brasileiro seja espetacular, o meu bom e velho rock and roll já estava fazendo falta. Antes do carnaval, a dose necessária para embarcar no samba pelas próximas semanas.

Fui cheio de expectativa para o HSBC Brasil, local do show, pois sei como o Bad Religion é bom e porque o disco novo, True North, é simplesmente sensacional. Porrada, rápido e com alguns acordes parecidos em músicas diferentes, isto é, igual a todos os outros disco e isto é, sensacional como todos os discos deles.

Nem Liminha Ouviu
Lembro de ter lido em algum lugar que teria banda de abertura e quando entramos, eu, Edu e Rafa, mesmo atrasados, ainda pegamos boa parte do show do Nem Liminha Ouviu. Esta banda tem como vocalista, o Tatola, um dos locutores da rádio 89 FM, uma das rádios rock de São Paulo (que esteve anos fora do ar e voltou há cerca de 1 ano). A banda toca covers de clássicos do punk nacional, como 'Até Quando Esperar', 'Surfista Calhorda' e 'Nicotina' dos Replicantes. Para quem gosta de rock nacional, prato cheio. Bem divertido! Além do tal Tatola ser uma figura no palco.

Ao fim do esquenta, 20 minutos e às 22 horas em ponto o Bad Religion entrou no palco. Já sabíamos que show não duraria muito e terminou, como sempre, com exata 1 hora e 25 minutos de duração. Mas é tão puxado, tão puxado, que parece que foram 3 horas pulando, cantando e dançando. As músicas são muito rápidas, então acaba-se pulando, dançando e batendo a cabeça com muita intensidade. Além de cantar junto, que sempre acontece no extremo.

Na terceira música eu já não tinha mais voz e estava exausto. O Edu aguentou quatro músicas até se meter no meio da multidão, para aparecer no fim do show sem camisa e sem saber onde ela estava.

O setlist foi:

1. Fuck You 
2. Modern Man 
Bad Religion
3. New America 
4. True North 
5. Raise Your Voice 
6. Wrong Way Kids (tem vídeo)
7. A Walk 
8. Big Bang 
9. Los Angeles Is Burning 
10. I Want to Conquer the World 
11. 21st Century (Digital Boy) 
12. Supersonic 
13. Prove It 
14. Can't Stop It 
15. Overture 
16. Sinister Rouge (tem vídeo)
17. Struck a Nerve 
18. You 
19. Come Join Us 
20. Skyscraper 
21. Anesthesia 
22. You Are (The Government) 
23. Suffer 
23. How Much Is Enough? 
24. Do What You Want 
25. Beyond Electric Dreams 
26. Sorrow 
27. Infected 
28. Dept. of False Hope 
29. American Jesus (bis) 
30. Punk Rock Song (bis)
31. New Dark Ages (bis)

Greg Graffin
Aí eu te pergunto: em que show de outro estilo que não punk rock, uma banda toca 31 músicas em 1 hora e 25 minutos? Nenhum! Por isso é tão intenso!!! E nem vou ficar falando como o show passou por cada uma das músicas, porque é tudo bom pra caralho!

Vou fazer só menção as músicas do disco novo, que não levantaram tanto a galera, mas eu quase desmaio berrando 'True North'. Abrir com 'Fuck You' também foi uma paulada, mas tão grande, que até comprei uma camiseta com referência a música no final. E menção honrosa a '21st Century (Digital Boy)', que apesar de ser uma música menos pesada, todo mundo curte e pula do início ao fim.

Enfim! Verei Bad Religion quantas vezes eles tocarem em uma cidade que eu estiver. E se você gosta de punk rock e nunca viu, está perdendo o melhor show do estilo de uma banda ainda em atividade (sim, tem gente já careca e de cabelo branco na banda). Se você não gosta, mas gosta de energia, veja um show por curiosidade e absorva isso. Se não gosta de estilo e nem curte receber essa energia, nunca veja um show deles, porque você irá se assustar com o que acontece ali.

Ficam os vídeos do show por aqui!

- Wrong Way Kids


- Sinister Rouge

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Summer Break Festival - 07/12/13

O Summer Break Festival começou a ser anunciado antes mesmo de ser formalizado pelo rádio 89 FM de São Paulo, pelo fato da banda de um dos DJ's da rádio estar no lineup. E causou algum alvoroço, pois foi anunciado que o Dave Matthews Band voltaria a tocar por aqui.

Fato é, assim que foi anunciado formalmente o festival, coloquei tudo aqui no blog e foi umas publicações com maior audiência disso aqui que faço pra mim e para os poucos interessados naquilo que escrevo. Assim que começou a vender, comprei dois ingressos: um pra mim e uma pra minha namorada. Convencemos os amigos a comprar e estávamos animados com um grupo bom de amigos que curtiria esta noite juntos.


Depois de algumas decepções com a organização do Planeta Terra (veja aqui!) feita também pela Time For Fun, a produtora me deixou ainda mais irritado pela falta de respeito com o público e por aquilo que acredito ser falta de competência. Provavelmente fizeram um plano, começaram a vender e tomaram um susto tão grande, que resolveram baratear o preço do ingresso. Relato a minha experiência: comprei dois ingressos e paguei R$ 504,00 (uma inteira e uma meia para a minha namorada, usada com carteirinha real, apesar de ninguém conferir na entrada). A meia especificamente custou R$ 140,00 e isso soma-se ainda a taxa de conveniência (conveniente pra quem?). Semana passada, dias antes do festival, um amigo pediu que eu comprasse um ingresso para ele também, outra meia. Paguei R$ 120,00, já inclusa a taxa de conveniência.

Vocalista do SOJA com O Rappa
Como é que é? Eu, que sou fã, corri para comprar o ingresso e garantir meu lugar e pago mais caro. No desespero a produtora baixa o preço e não dá satisfação alguma a quem já comprou? Acho falta de respeito, pois acho que eu deveria receber o que paguei a mais pelo ingresso. Incompetência, pois este tipo de atitude mancha a reputação do festival e mostra que o planejamento de venda versus o preço do ingresso, feito pela Time For Fun, estava bem errado. Fui, pois já tinha combinado com os meus amigos. A vontade de ir novamente não existe.

Mais um festival no Campo de Marte (nunca entenderei como um aeroporto aberto para pouso e decolagem permite um festival de música cheio de gente ao lado da pista, mas ok!) e ao chegar, uma fila quilométrica para quem ainda precisava buscar seu ingresso. Repetindo o Planeta Terra, a estrutura para retirada de ingressos muito reduzida e claramente, ineficiente. Eu, que quando posso, sempre uso o Mastercard Show Pass, entrei rapidamente.

Lá dentro, mais uma vez assim como o Planeta Terra, muitas filas para comprar fichas e nos bares. Os quiosques de venda avulsa de bebidas sempre lotados e com uma (alguns com duas) pessoa atendendo. Vi até alguns vendedores com isopores e carrinhos no meio do público. Terrível! Faltou investimento na estrutura de consumo uma vez mais.

Incubus no palco com a bandeira brasileira
Ouvi falar que os banheiros estavam limpos e tinham papel (o que para as mulheres é sempre bom). Não conferi pessoalmente. O espaço era bem grande e o clima de festival estava ótimo, com um clima bom, muita gente deitada e aproveitando o espaço gramado (espaço melhor utilizado que o Planeta Terra).

Em relação ao som, a qualidade estava boa ao vivo (apesar dos meus vídeos não demonstrarem isso), mas por só ter um palco, alguns problemas aconteceram. O Rappa parou o show logo no início duas vezes, afirmando na segunda, que não tocaria sem o baixo (fato que me foi relatado, pois cheguei logo depois). O show do Incubus demorou bastante para começar, segundo foi relatado, por algum problema elétrico no palco. Isto é, a técnica no palco falhou também.

Agora, vamos falar de música??? Aêeeeeeeee! O lineup do festival tinha uma banda vencedora de um concurso da rádio 89 FM de SP, Nem Liminha Ouviu (banda do DJ da rádio), SOJA, O Rappa, Incubus e Dave Matthews Band. Apesar de gostar das bandas, acho que elas formam um lineup bem esquizofrênico. Tirando SOJA e O Rappa, o resto das bandas ficaram meio perdidas, principalmente o Incubus. Como meu forte não é o reggae e como não queria chegar muito cedo, cheguei para ver o som do O Rappa (que já havia visto no Lollapalooza) e conferir o disco novo ao vivo.

O Rappa
O Rappa no palco
Os caras vieram com uma pegada bem diferente da que eu já tinha visto. Além dos sons novos, com o Falcão tocando guitarra inclusive, algumas coisas puxadas pro reggae. Inclusive, o vocalista do SOJA, banda que havia tocado antes, foi convidado para subir no palco e cantou uma música inteira.

E você gostando ou não, separando os períodos pré e pós Yuka, o fato é: o material antigo do Rappa, põe todo mundo para pular! E a energia, num dia de sol, num ambiente contagiado pela música, é sempre demais!

O setlist foi:

Setlist do O Rappa

As músicas novas já estão na boca de quem gosta. Todo mundo cantando junto e apesar de não ser o melhor material que já ouvi da banda, tem coisas bem boas.

Deixo aqui o vídeo de 'Me Deixa' para quem quiser, pular junto!


Incubus
Fiquei sabendo que eles já tinham passado pelo Brasil, mas achei que era o primeiro show deles no país. Conheci a banda em 2001 e desde então conheci pouca gente que gosta da banda. Mas, para o meu grato espanto, a banda tinha muitos fãs que curtiram a apresentação. Mas também tinha muita gente simplesmente aproveitando para colocar o papo em dia durante o show.

O Incubus toca um rock com alguns toques de new metal, com muita variação de melodia, de andamento e várias baladas no repertório. Me impressionou a qualidade da banda no palco, principalmente do vocalista, pois parecia que eu estava ouvindo um CD.


O setlist foi:

Setlist do Incubus

A banda começou com atraso e entrou no palco sem ser anunciada, tanto que muita gente nem percebeu. A primeira porrada veio na segunda música, com 'Megalomaniac', talvez a música mais famosa deles. Na sequência 'Nice to Know You', primeira música que ouvi dos caras e que me trouxe na hora um bando de lembranças.

O show seguiu com umas porradas e várias baladinhas. Em 'Drive' (vídeo no final), o público cantou junto e forte. 'Wish You Were Here' para mim fez valer o show.

Uma pena que esta banda tenha ficado tão deslocada. Mas valeu bastante ver os caras em ação.


Infelizmente, pelos atrasos, não pude ver nada do Dave Matthews Band, banda que me levou a comprar o ingresso para o show. Depois de já ter comprado o ingresso, resolvi me inscrever em uma prova de natação que foi realizada no litoral norte de São Paulo no dia seguinte ao festival e por isso saí antes da banda principal.

Foi uma escolha. Já vi Dave Matthews Band duas vezes e esta prova teria um sabor especial para mim, pois seria uma forma de testar de forma real meu ombro após a cirurgia que fiz em fevereiro e foi de fato muito legal. Não me arrependo de ter perdido o Dave Matthews Band, mas espero vê-los numa próxima vez e sem nenhum tipo de decepção por parte da produção que trouxer a banda. Medo do Lollapalooza não ser uma experiência tão agradável em 2014, como foi em 2012 e 2013.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Summer Break Festival

Depois de meses de teaser na 89 FM, rádio rock de São Paulo, a Time For Fun finalmente anunciou o festival que trará Dave Matthews Band ao Brasil. Hoje foi lançada uma nota e criada a fan page do festival no Facebook.

O novo Summer Break Festival é um inédito festival com um line up que mescla nomes de peso da música e vem para entrar no calendário de festivais do país.
Com uma proposta diferente dos outros festivais, o Summer Break Festival será realizado em dezembro, celebrando o início do verão com música. Em São Paulo no dia 07 de dezembro no Campo de Marte e no Rio de Janeiro em 08 de dezembro na Praça da Apoteose, a edição de 2013 já tem todas as atrações confirmadas.

Headliner em ambas as noites, o Dave Matthews Band tocará com a banda de rock alternativo Incubus e também terá o reggae do SOJA.

Além das apresentações no Summer Break Festival, Dave Matthews Band tem apresentação marcada em Porto Alegre (Pavilhão da FIERGS) no dia 11 de dezembro, com a participação especial do SOJA.

Como representante da música nacional dentro do festival O Rappa será acompanhado de Nem Liminha Ouviu e seu rock que mostra releituras, resgatando canções dos anos 80 e 90.

VENDAS

Os ingressos para Summer Break Festival estarão disponíveis a partir de 26 de agosto e poderão ser adquiridos nas bilheterias oficiais (São Paulo – Credicard Hall/ Rio de Janeiro – Citibank Hall); pela internet (www.ticketsforfun.com.br); pelo telefone 4003-5588; demais pontos de venda em todo o país.
  
SERVIÇO

SÃO PAULO (SP)
Data: Sábado, 07 de dezembro de 2013.
Abertura dos portões: 12h Local: Campo de Marte
           Av. Santos Dumont, 2.241 - Santana, São Paulo
Capacidade: 60.000 pessoas Ingressos: de R$ 140 a R$ 650 (ver tabela completa) a partir do dia 26/08 em até 3x sem juros (até 1o de outubro)
Classificação etária: Proibida a entrada de menores de 12 anos. De 12 a 15 acompanhados de pais ou responsáveis. A partir de 16 desacompanhados.
Acesso para deficientes

Central de Vendas Tickets For Fun: 4003-5588

Setor / Valor / ½ Entrada
Pista Premium / R$ 650 / R$ 325
Pista / R$ 280 / R$ 140

Clientes MasterCard crédito têm benefício do MasterCard ShowPass, tecnologia de acesso que carrega o ingresso no próprio cartão para ser utilizado na entrada do show (ou evento). Mais informações, acesse: www.mastercard.com.br/showpass. Acho essa tecnologia simplesmente brilhante!

- Vendas limitadas a 06 ingressos por pessoa

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA 
Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17.955 - Santo Amaro – São Paulo (SP)
Diariamente, das 12h às 20h.
Excepcionalmente, no dia 26 de agosto a bilheteria funcionará das 10h às 18h.

LOCAIS DE VENDA - COM TAXA DE CONVENIÊNCIA 
Pontos de venda no link:

CENTRAL TICKETS FOR FUN 
Por telefone: 4003-5588 (válido para todo o país), das 9h às 21h - segunda a sábado.
Entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega).

Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega.

* A entrega/postagem dos ingressos comprados pelo telefone e pela internet será iniciada em 30 de setembro, mesma data em que os ingressos estarão disponíveis para retirada.

FORMAS DE PAGAMENTO 
Dinheiro; cartões de crédito MasterCard, American Express, Visa e Diners; cartões de débito Visa Electron e MasterCard débito.

RIO DE JANEIRO (RJ)
Data: Domingo, dia 08 de dezembro de 2013.
Abertura dos portões: 12h
Local: Praça da Apoteose: Passarela do Samba Prof. Darcy Ribeiro - Sambódromo – RJ
Capacidade: 35.000 pessoas
Ingressos: de R$ 140 a R$ 650 (ver tabela completa)  a partir do dia 26/08 em até 3x sem juros (até 1o de outubro)
Classificação etária: Proibida a entrada de menores de 12 anos. De 12 a 15 acompanhados de pais ou responsáveis. A partir de 16 desacompanhados.
Central de Vendas Tickets For Fun: 4003-5588

Setor / Valor / ½ Entrada
Pista Premium / R$ 650 / R$ 325
Pista / R$ 280 / R$ 140

Clientes MasterCard crédito também têm benefício no RJ: MasterCard ShowPass, tecnologia de acesso que carrega o ingresso no próprio cartão para ser utilizado na entrada do show (ou evento). Mais informações, acesse: www.mastercard.com.br/showpass

- Vendas limitadas a 06 ingressos por pessoa

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA 
Citibank Hall - diariamente, das 12h às 20h.
Av. Ayrton Senna, 3000 - Shopping Via Parque - Barra da Tijuca.
Excepcionalmente, no dia 26 de agosto a bilheteria funcionará das 10h às 18h.

LOCAIS DE VENDA – COM TAXA DE CONVENIÊNCIA 
Pontos de venda no link:

CENTRAL TICKETS FOR FUN 
Por telefone, entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega): 4003-5588
(válido para todo o país), das 09h às 21h - segunda a sábado.

Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br 
(entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega).
  
* A entrega/postagem dos ingressos comprados pelo telefone e pela internet será iniciada em 30 de setembro, mesma data em que os ingressos estarão disponíveis para retirada.

FORMAS DE PAGAMENTO 
Dinheiro; cartões de crédito MasterCard, American Express, Visa e Diners; cartões de débito Visa Electron e MasterCard débito.