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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Kings of Leon - 20/10/2012


Kings of Leon foi o único show do Planeta Terra que eu já tinha visto (anos atrás num TIM Festival no Anhembi, quando só existia o primeiro disco e eu mal conhecia a banda). Honestamente, eu não sou o maior fã de tudo que veio depois do primeiro disco (que é o material mais conhecido do grande público) e só reforcei isso depois deste show.

Enquanto no primeiro show que vi, a energia no palco era rock and roll, com um bando de cara sujo, uma voz rouca, muita distorção nas cordas e um público doidão, o que eu vi neste segundo show foi bem diferente.

Um público jovem, formado na sua maioria por menininhas que acham os caras lindos e uma banda toda produzida na imagem (exceção do batera que resiste! VIVA OS BATERAS!) e no som. Música do primeiro disco, só a primeira do show. Depois só os novos sucessos e uma sequência de baladas, com a voz rouca sofrendo e zero interação com o público.

O setlist foi:
Muita produção e pouco rock and roll
Enquanto a maioria das pessoas aclamava o show, eu praticamente só bocechava. Entendo que não sou a opinião unânime, inclusive porque das pessoas que me acompanhavam, duas preferiram ir ver Gossip (que se apresentava no mesmo horário). E porque eu e minha amiga Marina, que ficamos para ver a família que um dia foi Amish, tivemos opinião opostas sobre o que lá tocou (ela curtiu, eu não!).

Aquela voz rouca e suja que era legal, parece que passa o show todo sofrendo, numas baladinhas meio chatas. Berra, faz cara de sofrimento, não interage com o público e o show não decola! Falta energia! Falta animação! Nessa linha, já já eles gravam um disco country.

Enfim, de qualquer maneira valeu pela 1a música e por 'Sex on Fire'. O resto, boas músicas, mas sem a vitalidade que um dia eles tiveram. Para quem gosta, seguramente foi um bom show, pois os caras (apesar de não interagirem) são bons no palco tecnicamente. Pra mim, falta energia e mais rock and roll.

Para quem gosta ou para demonstrar meu ponto, três vídeos abaixo.

- Crawl


- Notion


- Pyro

Garbage - 20/10/2012


O segundo show da noite que vi no Planeta Terra e aquele para o qual eu de fato fui ao festival, foi o Garbage.

Banda que comecei a ouvir desde o primeiro álbum da banda, durante meu 2o grau, ano de 1996 ou 97 se não me engano. Gostei desde a primeira vez que ouvi.

Rock, com alguns toques pop, músicas pesadas e algum tom mais sombrio em algumas faixas. Além da banda, foda por si só, por contar com Butch Vig (produtor dos bons, que mais recentemente fez o incrível último disco do Foo Fighters) na bateria, tem também os outros três membros envolvidos em produção. A composição da formação original com a Shirley Manson nos vocais, deu o toque especial à banda, pois ela é a cara da banda toda.

Quatro produtores escrevendo músicas, só poderia dar em discos de sucesso. Se algumas músicas e um álbum falharam, o estilo da banda é o suficiente para fazer com que ela tenha seguidores fiéis, mesmo sem ter lançado discos durante algum tempo.

O show no Planeta Terra foi o 1o no Brasil e juntou um bando de gente ansiosa por ver a banda, inclusive eu. E que visão do paraíso ver dona Shirley Manson ali na frente por pouco mais de uma hora.

O setlist foi:
Algumas músicas mais recentes até causaram alguma animação no público, principalmente o mais jovem. Mas foram as músicas dos primeiros discos que mataram a apresentação e deram o tom da brincadeira toda e não por acaso a apresentação foi finalizada com 'Push It' e 'Only Happy When It Rains'.

Eu sou fã 'Queer', pois além de ter sido a primeira música do Garbage que conheci, acho que é a música que a Shirley Manson melhor incorpora a imagem que deu a ela o status que tem (meio sexy, meio alternativa, meio má, meio dura/ríspida e ainda assim cantando meio melosa). ESPETÁCULO!

E simpatia não faltou no show, com a anfitriã falando com o público, se desculpando pela primeira apresentação no país ter demorado tanto e com Butch Vig descendo da bateria para agradecer pela energia do show, antes de tocarem as últimas músicas.

Apesar de não ter curtido muito das coisas novas, é possível notar claramente o dedo dos produtores no novo material, puxando algumas músicas pro pop, com refrões grudentos e letras com levada hip hop. De qualquer forma a execução de todo setlist rola com perfeição, apesar de ter acontecido uma errada de letra em 'Only Happy When It Rains' e só por isso eu não digo que foi uma apresentação perfeita. Rs

Valeu como primeiro encontro e espero que eles voltem, pois a energia do show é demais! E que bom que a apresentação tenha acontecido no Planeta Terra, que pôde nos brindar com uma ótima apresentação, em uma ótima estrutura. E viva a Shirley Manson!!!!

Abaixo os vídeos, assim como o do Suede, com som estourado pela proximidade que estávamos do palco e a câmera não aguentou.

- Why Do You Love Me?



- I Will Die For You


Suede - 20/10/2012

2012 é o ano do meu primeiro Planeta Terra, que este ano foi feito no mesmo local do Lollapalooza: O Jockey Clube de São Paulo.


Com uma lotação bem menor (75 mil do Lollapalooza x 30 mil do Planeta Terra), o espaço disponível para circulação foi reduzido, mas ainda assim o festival estava extremamente confortável. Não tive nenhum problema na chegada ou na saída, na circulação, compra de bebida ou comida. Um pouco de fila nos banheiros, mas foi só. Palcos grandes, telões funcionando bem e qualidade do som muito boa. Enfim, de verdade, nenhuma vírgula negativa para falar sobre o festival.

O lineup não era dos meus preferidos, uma vez que não sou o maior fã de indie rock, mas como o Garbage ia tocar, lá fui eu. E consegui ver 3 shows: Suede, Garbage e Kings of Leon (com direito a uma música Azealia Banks, que apesar da aparência bizarra e algumas coisas ruins, me lembrou um pouco Dee-Lite que eu adoro, e Gossip, que quem viu disse que foi o melhor show do festival).

Eu quis chegar cedo para ver o show do Suede e já tinha me programado para tal. Mas coincidentemente, um amigo das antigas de Brasília, hoje residente do Rio de Janeiro, o famoso Eduardo, Gigante, me ligou no dia anterior ao festival dizendo que ia sozinho. Não só queria ir ao show do Suede, como acabou ficando hospedado lá em casa. Nos juntamos à companheira de shows Marina e sua amiga Magui (que eu também só vejo em shows! Esses jovens - nem mais tão jovens assim - viciados em shows!) e partimos.

Chegada de taxi sem maiores problemas, entrada sossegada e nos dirigimos ao palco onde o Suede se apresentaria. Confortável como o festival estava, ficamos bastante perto do palco (o suficiente para estourar o som da câmera na captação do áudio) e com espaço suficiente para aproveitar a apresentação.

Eu que não conhecia nada, fiquei só prestando atenção (afinal eu conhecia umas 3 músicas, mas não muito mais. Segundo o Eduardo, ele sempre tocava nas festinhas de Brasília. Talvez venha daí o meu parco conhecimento).

O setlist foi:
  1. She
Show firme, banda impecável, com alguns poucos fãs acompanhando e cantando tudo. Gostei do som (apesar de não ser o estilo que mais me cativa), da apresentação e apesar de ter sido um daqueles shows burocráticos, com quase zero interação com o público, foi o suficiente para prender a atenção de quem estava vendo.

Uma boa apresentação para compor um festival, mas para os poucos que estavam ali de fato curtindo, um Cine Jóia ou uma Clash seriam lugares melhores para ouvir o som, mas a boa qualidade do áudio do festival e o fato de se ter bastante espaço para ver o show de perto, ajudaram quem queria ver a banda.

Para deixar um gostinho, segue o vídeo de 'We are the Pigs', que segundo meu amigo Eduardo me confidenciou, é uma das grandes músicas da banda (e a preferida dele).


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Thievery Corporation - 08/04/2012

Saindo do show do Gogol Bordello comecei a ouvir o som do Thievery Corporation, mais uma banda que nunca tinha ouvido (eu tive tempo suficiente para conhecer as bandas do festival antes dos shows, mas confesso que não o fiz por uma mistura de preguiça e vontade de conhecer na hora do show apenas, pois acho que é muito bom você ser surpreendido por nova música) e na hora já curti. Comentei indo mesmo ao palco que eu ia gostar do show, pois tem uma levada de funk americano, swing, para dançar devagar, mas com instrumentos bem presentes, com baixo marcando, naipe de metais, etc.

O setlist foi:
1) WOD
2) Lebanese Blonde
3) Until the Morning
4) Sol Tapado
5) Liberation Front
6) Culture of Fear
7) Overstand
8) Hari Krishna
9) Unified Tribes
10) Vampires
11) Assault on Babylon
12) Warning Shots

De cara achei o som parecido com Groove Armada, pois a estrutura da banda é mais ou menos a mesma. Banda completa, DJ muito presente e rodízio de pessoas no vocal, dando diferentes pegadas em cada uma das músicas. Claro que o Thievery Corporation ganha muitos pontos por aqui por ter no seu grupo um vocalista brasileira que mandou, se não estou enganado, duas músicas durante o show.

Durante o show os vocalistas vão se alternando e isso vai fazendo com que as músicas passem por vários estilos (MPB, hip-hop, reggae, chill out, ragga, etc.). A dinâmica do show, indo e voltando aos estilos, é muito boa.

E o show é basicamente isso: swing, vocais mais melódicos ou agressivos e apreciar um som bem tocado e dançar muito.

Vale nota para a cítara tocada pelo guitarrista na primeira música do show. Banda tocando enlouquecida naquela adrenalina de começo de show e ele sentado no sofá, pernas cruzadas e tocando. Bem marcante. Nota também para a figura que é o baixista, indiano cabeludo bem estiloso e com uma pegada bem swingada no baixo (seguramente meu instrumento preferido depois da bateria).

O vídeo não foi a melhor escolha de música, 'Culture of Fear', pois os graves prejudicaram um pouco a gravação, mas dá pra sentir qual é a da banda.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Gogol Bordello - 08/04/2012

Meu conhecimento sobre Gogol Bordello passam por alguns amigos dizendo que gostam, outros dizendo que não e uma entrevista e apresentação deles no Jo Soares. Menos mal que eu sabia da existência da banda e acabando o show da Plebe Rude fui ver o show de Gipsy Punk (não me pergunte quem criou esta alcunha musical).

O setlist foi:
1) Intro
2) Ultimate
3) Sally
4) Immigrant Punk
5) Not a Crime
6) Wonderlust King
7) Tribal Connection
8) My Companjera
9) Trans-Continental Hustle
10) Immigraniada (We Comin' Rougher)
11) Break the Spell
12) Pala Tute
13) Start Wearing Purple

Honestamente, foda-se o setlist. Eu não conhecia nada mesmo! Mas o fato é que todo mundo que lá estava e já tinha uma galera e que provavelmente foi para vê-los (o show da Plebe Rude antes e o do Thievery Corporation depois não tinham nem um terço do público que estava vendo Gogol Bordello), estava tomando um sol daqueles na cabeça, e estava TODO MUNDO DANÇANDO!

Musicalmente falando não sei dizer até agora se o som mesmo dos caras é bom ou ruim. Eles misturam sim muita coisa: bateria, baixo, guitarra, violão, acordeon, violino, batuques e sabe Deus lá mais o que e não sei de que lugares, pois acho que tem gente do mundo todo naquele palco. Mas o fato é que juntando a música e a performance teatral (tinha até boliviano vestindo uniforme da COLUMRB - serviço de limpeza pública do Rio), o resultado é um show muito divertido.

Pensa: sol, cerveja, música animada, todo mundo veio pra festinha. Como um negócio desses ia ser ruim? Claro você pode preferir outro tipo de diversão, mas que existe grande chance de você pelo menos se divertir com estes caras, ah tem!

PS: a última música certeza que eles cantaram para a mulher que estava de roxo na minha frente durante o show! Hahahaha

Fica o vídeo de 'My Companjera' para provar que não estou mentindo.

Plebe Rude - 08/04/2012

2o dia de Lollapalooza e fiz questão de chegar cedo (depois de me certificar que estava vivo e inteiro o suficiente para presenciar mais uma maratona de shows) para ver a única atração nacional dos palcos grandes neste dia: Plebe Rude!

Como já disse em outro post: se você gosta de música e gosta de Plebe Rude, eu te respeito pacas! Mas se você nasceu ou foi criado em Brasília, ouvir e respeitar bandas como Plebe Rude, Legião Urbana e Capital Inicial tem outro contexto e outra importância (de novo, minha opinião). E lá fui eu acompanhado da prima Keka e do fiel escudeiro e protegido João para o sol de 30 graus ver a Plebe tocar, mais uma vez com a ilustre presença de Clemente na guitarra e vocais.

Cheguei um pouco atrasado, mas ainda ouvi 'Luzes'. Uma homenagem ao Redis do Cólera foi tocada, com imagens no telão. Músicas dos Inocentes e da Legião Urbana (Geração Coca-Cola) também foram tocadas, num mix de rock nacional daqueles para ninguém botar defeito, se é que você gosta de rock nacional.

'Johnny Vai a Guerra', mais Inocentes e o grande final com 'Pânico em SP' e 'Até Quando Esperar'. Grande show, mas a verdade é que faltou um pouco mais de rock nesse Lollapalooza. Ou será que falta banda boa de rock nova?

Abaixo o vídeo do grande final! 'Pânico em SP' e 'Até Quando Esperar' num vídeo só!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Foo Fighters - 07/04/2012

Este foi o meu 4o show do Foo Fighters. Mas seguramente foi o 1o para a maioria das 70 mil pessoas enlouquecidas que foram ao Lollapalooza ver a banda (o maior atrativo desta noite para quase todo mundo). Este mesmo show, seguido do lançamento do álbum 'Wasting Light' eu vi em Portugal em 2011 e foi sensacional. Não que este tenha sido pior, mas estava seguramente mais desconfortável pela quantidade de pessoas e pela estrutura do festival (isto comentarei num post sobre o festival) e aguentar 2 horas e 30 minutos de rock depois de praticamente 10 horas de outros shows é muito cruel.

Senti falta de algumas músicas e achei que foram muitas músicas das mais calminhas (minha opinião apenas), mas o show em si como sempre é muito bom. A banda mostra o quanto é boa nas suas músicas, na forma como encaixam outras músicas e arranjos no meio e na forma como quase nunca deixam as músicas terminar como eram em suas versões originais. É muito arranjo novo e tudo muito bem ensaiado por toda a banda (3 guitarras, baixo, batera e teclados).

O setlist do show foi:
1) All My Life
2) Times Like These
3) Rope
4) The Pretender ("Custard Pie" tocada no meio)
5) My Hero
6) Learn to Fly
7) White Limo
8) Arlandria
9) Breakout
10) Cold Day in the Sun
11) Long Road to Ruin
12) Big Me
13) Stacked Actors ("Feel Good Hit of the Summer" tocada no meio)
14) Walk
15) Generator
16) Monkey Wrench
17) Hey, Johnny Park!
18) This is a Call
19) In the Flesh? (cover do Pink Floyd)
20) Best of You
21) Enough Space (bis)
22) For All the Cows (bis)
23) Dear Rosemary (bis)
24) Bad Reputation (cover da Joan Jett and the Blackhearts, com participação da Joan Jett) (bis)
25) I Love Rock 'n' Roll (cover do The Arrows, com a participação da Joan Jett) (bis)
26) Everlong (bis)

Eu não começaria o show com 'All My Life', mas assim partimos! O show pegou fogo com 'Times Like These'. Para mim começou a ter graça com 'Rope'. 'The Pretender' esquentou e muito a porrada toda. Depois esfriou de novo com 'Times Like These' e 'Learn To Fly'. Até aqui estava claro que quando todo mundo enlouquecia, eu curtia. E quando eu enlouquecia, quase todo mundo apenas curtia (em 'The Pretender' todo mundo enlouqueceu).

'White Limo', 'Arlandria' e 'Breakout' foram a sequência que matou minhas pernas! Principalmente porque em Arlandria conhecemos um louco do nosso lado que é doido pela música e pulamos muito com o doidão (ficou indignado porque não tocaram ela uma segunda vez! Hein?).

Mais uma sessão mais fofinha com 'Cold Day in the Sun', 'Long Road to Ruin' e 'Big Me'. E depois a sequência que leva a minha música favorita: 'Stacked Actors', 'Walk', 'Generator'e 'MONKEY WRENCH'! Essa música é minha favorita deles desde que a banda de um amigo tocou isso num festival de música do meu colégio no 2o grau. É uma das músicas mais porradas deles e acho que é a que você gasta mais energia cantando e pulando. FODA!

A partir daí só fiquei acompanhando, pulando, esperando pelo momento em que a Joan Jett entraria no palco (essa bola já tinha sido cantada), o que só aconteceu no bis. Mas que bis! 'Bad Reputation' como esperado e também 'I Love Rock 'n' Roll'! Com a musa do festival! Já falei que quero casar com ela?

Aí depois foi terminar com Everlong, agradecer e deixar massa enlouquecida e morta de cansaço voltar para casa! Como eu to velho, concordo que poderia ter sido um pouco mais curto! E poderiam ter tocado mais do novo disco! Mas tudo bem, eu já vi 4 vezes! RA!

Abaixo o vídeo de 'The Pretender'. Foi mal, mas eu tava muito longe e como sou baixinho, o som não ficou dos melhores. Mas deu para pegar a energia da bagunça!

Joan Jett and the Blackhearts - 07/04/2012

No 1o dia do Lollapalooza Joan Jett and the Blackhearts era o show que eu mais queria ver. Queria ver outros, mas de bandas que nem conheço muito ou shows que já tinha visto. Essa era a única apresentação de alguém que conhecia e nunca tinha visto.

E ela entrou no palco e quebrou tudo. Primeiro porque ela tem 53 anos e ainda é muito gata e com todo respeito ao público feminino deste blog, mas também bem gostosa (lembrem-se, ela tem 53 anos). Segundo porque ela é a Joan Jett e tem uma marra própria tocando guitarra. E em terceiro porque logo de cara ela tocou duas pedradas.

O setlist foi:
1) Bad Reputation
2) Cherry Bomb (cover das Runaways)
3) Light of Day
4) Do You Wanna Touch Me (cover do Gary Glitter)
5) Victim of Circumstance
6) You Drive Me Wild (cover das Runaways)
7) The French Song
8) Love Is Pain
9) TMI
10) Hard To Grow Up
11) Naked
12) Fake Friends
13) Reality Mentality
14) I Love Rock 'n' Roll (cover do The Arrows)
15) Crimson and Clover (cover de Tommy James & The Shondells)
16) I Hate Myself for Loving You
17) A.C.D.C. (cover do Sweet) (bis 1)

O show começa com 'Bad Reputation' e na sequência 'Cherry Bomb' das Runaways, primeira banda dela e bem mais famosa depois que saiu a cine biografia da banda.

Ela fala muito entre as músicas com a platéia, sempre apresentando o que seria tocado a seguir. E ela provocava a multidão falando de amor a 3, perguntando se queríamos tocá-la. Os homens hipnotizados, as mulheres também! E como ela gosta de mulheres, ao que tudo indica, os homens não podem tê-la e as mulheres que gostam do mesmo que ela, sonhando com esta possibilidade. Mulher sexy do cão! Lembre-se, 53 anos!

O show passou por músicas novas, por mais Runaways, praticamente finalizando com 'I Love Rock 'n' Roll', o maior clássico dela na carreira solo (apesar de não ser dela a música) e 'I Hate Myself for Loving You'.

Já imaginávamos que não seria a última vez que a ouviríamos aquele dia, mas ela de fato é uma lenda do rock. Mas parece que ela parou no tempo! Na forma de tocar, na forma de se vestir e na forma de fazer música! Ainda bem! Amém!

Abaixo o vídeo de 'You Drive Me Wild', das Runaways e segundo dito por ela, primeira música que ela compôs na vida.

Marcelo Nova - 07/04/2012

Marcelo Nova, líder da lendária banda Camisa de Vênus fez um show debaixo de um sol daqueles, mas sem largar o visual preto. Além do show, ele é uma figura a parte, fazendo piadas e sendo tosco como sempre foi.

Misturando músicas da carreira solo e músicas do Camisa de Vênus, o setlist foi:
1) Rock 'n' Roll (cover do Raul Seixas)
2) Hoje
3) O Mundo Está Encolhendo
4) Só o Fim (cover do Camisa de Vênus)
5) Quando Eu Morri
6) Simca Chambord (cover do Camisa de Vênus)
7) Pastor João e a Igreja Invisível
8) Eu Não Matei Joana D'Arc (cover do Camisa de Vênus)

Show curto, com a maior parte das músicas com versões mais rock and roll, principalmente 'Só o Fim'. Mas rock and roll clássico, sem firula e com o Marcelo Nova como sempre, sendo um ótimo show man! Fala com a platéia o tempo todo, fazendo todos rir e se empolgarem com o show.

O fato de ter o repertório do Camisa de Vênus a sua disposição ajuda muito e algumas músicas em parceria com o também baiano Raul Seixas empolgaram a galera, como 'Pastor João e a Igreja Invisível', sugestivamente tocada no final de semana da Páscoa.

Não podia terminar diferente. 'Eu Não Matei Joana D'Arc' sempre foi o maior clássico dele e da sua banda e a música que todo mundo queria ouvir. Com isso o show terminou bem e continua me fazendo questionar porque as bandas nacionais só tocam nos horários que ninguém chegou ainda. Pena!

Abaixo o vídeo da versão de 'Simca Chambord'! Clássico (a música e o carro)!

Wander Wildner - 07/04/2012

Com Wander Wildner começou o primeiro Lollapalooza Brasil para mim e também começará a série de posts dos shows do festival. Shows curtos, de uma hora quase todos (exceção dos head liners) e por isso, teremos posts curtos também (afinal, temos muitos shows para falar sobre e o corpo dói todo depois de dois dias seguidos em pé por mais de 12 horas em ambos os dias).

Fiquei feliz de ver que o show não estava vazio e tinha muita gente curtindo. Wander Wildner é um dos ícones do punk dos anos 80, quando tocava com 'Os Replicantes' e merecia ser apreciado. E de fato, grande show.

Cheguei um pouco atrasado, pois num sábado chegar a um festival às 13 horas, significa chegar sem almoço. E chegar às 13, sem almoço e com febre? Então as primeiras músicas ouvi de longe.

Não consegui o setlist do show Cheguei tarde, mas ainda consegui ouvir 'Eu Não Consigo Ser Alegre o Tempo Inteiro' e 'O Último Romântico da Rua Augusta', além de várias outras músicas. O setlist foi:
1) Entre o Céu e o Inferno
2) ”Um Bom Motivo
3) ”Dani
4) ”Lonely Boy
5) ”Boas Notícias
6) ”Bebendo Vinho
7) ”Rodando el Mundo
8) ”Não Consigo Ser Alegre o Tempo Inteiro
9) ”Amor e Morte
10) ”Amigo Punk
11) ”O Último Romântico da Rua Augusta
12) ”Hippie-Punk-Rajneesh
13) ”Mares de Cerveja
14) ”Um Lugar do Caralho

Rock simples, direto, divertido e com muita influência gaúcha (no som e nas letras), rolando inclusive uma sanfona (acordeon ou tem outro nome isso no sul? gaita, como fui informado como este instrumento pode ser chamado no Rio Grande do Sul). Outra baixista mulher, que eu me amarro e uma batera bem presente.

Valeu a pena chegar cedo para vê-lo. Até mesmo porque foi um dos poucos momentos rock and roll de fato do festival todo (não é uma crítica, mas apenas uma constatação).

Abaixo o vídeo de 'O Último Romântico da Rua Augusta'.