segunda-feira, 16 de abril de 2012

Lollapalooza Brasil 2012

Depois de tantos posts (ficou faltando um sobre O Rappa, que fez um show sensacional e não a toa garantiu o passaporte para o Lollapalooza de Chicago, mas faltou material e outros dois com colaboração de Andre Mertens, que devo postar em breve) ficou faltando um resumo do festival! Não mais, aqui vai ele...

Ter a marca de um festival como o Lollapalooza investindo no Brasil é algo muito positivo para quem gosta de música e shows. Chama ainda mais a atenção para nosso país e reforça o fato de que estamos entrando definitivamente na lista de locais indispensáveis para as maiores turnês do mundo.

O local escolhido para o festival, Jockey Clube de São Paulo, era grande o suficiente para receber todo o público, mas no 1o dia, 75 mil pessoas, talvez tenha sido um pouco demais. Boas notícias vieram de uma entrevista do presidente da GEO Eventos, que o evento para 2013 deve ter lotação máxima de 60 mil pessoas por dia. De qualquer forma, os problemas principalmente de saída foram iguais a qualquer outro evento em São Paulo. Existe alguma organização para aqueles com meio de transporte particular (neste caso os ônibus que levavam pessoas para os shoppings onde haviam estacionado seus carros). O metrô perto, de fato foi uma vantagem, mas sem nenhum esquema especial para atender o evento, fechando então logo após o fim das apresentações.

Não consigo entender como até hoje nenhum organizador de evento conseguiu organizar junto com a prefeitura um corredor de taxis onde todos os taxis chegam numa fila e as pessoas também em fila vão pegando os carros. Vi isso funcionar num festival em Portugal e é impressionante a rapidez como as pessoas vão partindo, pois são muitos taxis chegando esvaziando a fila. Espero que para 2013 os esquemas de chegada e saída em transporte público sejam melhor pensados.

De qualquer forma o Jockey é mais perto que a chácara do Jockey ou Paulínea, por exemplo. Tem uma vista bem diferente de São Paulo e é bem espaçoso. O clima festival, de poder deitar na grama entre uma apresentação e outra é muito bom. Achei a escolha do local muito boa! Foi interessante também ver a quantidade de crianças (até bebês no festival) e tudo em paz.

O esquema de comida e bebida foi muito mal no primeiro dia, com filas gigantes! No segundo dia a situação estava controlada, mas ainda assim foi um erro grave. As informações dadas no 1o dia diziam que as fichas só valiam para aquele dia, o que no final não foi verdade. Cerveja a R$ 8,00 também é um abuso, mas no final consome quem quer. Mas que poderia existir algum bom senso dos organizadores, poderia. O esquema de comida fechado com a Sadia foi bem pensado, fazendo a comida sair rapidamente.

Os banheiros existiam em grande quantidade e bem localizados e aí ponto positivo para o festival.

Sobre as apresentações, o lineup foi bem diversificado, coisa que normalmente não acontece em festivais por aqui. Obviamente públicos bem diferentes por isso, mas todos convivendo bem. Ambos os palcos principais estavam MUITO BAIXOS, o que tornava difícil ver as apresentações de longe. Os shows no Morumbi são prova de que mesmo de longe, em um palco alto, é possível ver bem a apresentação. O som da tenda eletrônica por mais de uma vez atrapalhou o som do palco Butantã. Isso atrapalhou algumas bandas.

De qualquer forma o lineup foi um dos mais fortes já vistos em festivais no Brasil (acho que só o Rock in Rio consegue fazer frente). Rolou só algum pecado em colocar os principais nomes da música eletrônica para fechar a noite, assim como os principais nomes de rock. Resultado: os melhores shows tinham horário conflitante. Fiquei com muita pena de não ver o Crystal Method, Calvin Harris e o Skrillex (consegui ver umas 4 músicas dele e o cara é INSANO).

Uma coisa que me chamou muito a atenção foi a ausência de lixeiras em quase todo o Jockey. Via-se uma aqui e outra acolá, mas seriam necessárias muitas mais pela quantidade de gente. Mas ponto positivo para o público, pois vi muita gente andando até as poucas lixeiras existentes para jogar copos e embalagens.

Parece que o festival foi horrível, né? Mais ponto negativo que positivo neste post! Mas não é isso! Os negativos a gente repara e os positivos a gente curte!

O festival foi sensacional e apesar do meu corpo lembrar que não deveria mais fazer isso (12 horas direto por dia), me diverti horrores. Claro que boa companhia ajuda muito nestas horas e isso eu tive em ambos os dias. Boas bandas, shows surpreendentes, tempo bom (apesar de alguma chuva no domingo), boa companhia e uma cervejinha fazem um programa ideal.

Que venha o Lollapalooza 2013! Provavelmente estarei lá! E você? Gostou? Iria em 2013? Diz aí embaixo...

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