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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Rock in Rio 2017 - Final de Semana 1

Já virou tradição não ir ao Rock in Rio, mas acompanhá-lo pela TV. E só para não deixar passar em branco, queria registrar aqui as minhas impressões sobre os shows que pude ver.


Dia 15/09
- SG Lewis: um show morno, tanto pela banda, como pelo público que ainda chegava na Cidade do Rock. A vocação de produtor explicar o apelo mais pela música eletrônica, apesar de vários arranjos e alguns bons vocais. Achei chatinho para abrir um festival.

- Céu e Boogarins: a Céu tem um estilo todo próprio e encaixou perfeitamente com o Boogarins. Certamente seria um show mais lento, mas no meu ver, ainda infinitamente mais interessante que o show anterior. Mais musical e rico.

- Fernanda Abreu: o tempo esqueceu de passar para ela. Com disco novo, com algumas coisas interessantes, fez aquele show swingado com a Focus Cia de Dança e o Dream Team do Passinho. Mas honestamente, o som podia ser bem melhor. Falta preencher algo ali. Mas com todos os sucesso dela, deu para dançar e se divertir.

- Ivete Sangalo: é uma diva, cheia de hits, cheia de energia e um astral daqueles. Belo show. Mas desculpa, não sou de idolatrar gringo, mas com uma banda enorme dessas, cheia de músicos excelentes, o som parece que ainda falta algo. É verdade que a equalização do som do Multishow não ajudava muito (o que vale também para a Fernanda Abreu), mas se não foi isso, para o meu gosto, ainda dá para melhorar a qualidade dos arranjos. Precisamos aprender muito ainda em arranjos e produção com os gringos, infelizmente. Mas em termos de riqueza musical e energia, não teve para ninguém. Ela quebrou tudo!

- 5 Seconds of Summer: fiquei feliz pelos moleques em cima do palco quebrando tudo. Mas parou aí. A única coisa que consegui reparar no show foi o plágio a 'Hungry Like the Wolf' do Duran Duran na segunda música. Pop adolescente não é comigo.

- Pet Shop Boys: quantos clássicos tem uma banda? Um show inteiro no caso dos caras. Apesar da presença de palco ser quase nula, foi um baita show pelos clássicos da banda, tocados como as versões originais. Foi bem divertido.

- Maroon 5: começou cheio de hits, mas o tal Adam já não atingia nenhuma nota original. Isto é, pegou algumas das músicas mais famosas, tirou um pouco da energia e para mim, matou parte do show. De resto meio sem graça, sem energia, sem vibe. Meio qualquer nota.

Dia 16/09
- Shawn Mendes: o menino tem talento e uma legião de fãs. Não é meu estilo favorito, mas deu para ver uma qualidade ali.

- Maroon 5: de novo, a mesma coisa.

Dia 17/09
- Nile Rodgers & Chic: para mim, o melhor show do festival até aqui. Cheio de hits, baita qualidade musical, público junto. Demais. Nile Rodgers é um daqueles caras que sabe tudo, mas não tá no foco o tempo todo. Para mim, era show para o palco mundo.

- Walk The Moon: sério, que coisa chata!

- Alicia Keys: linda, carismática, canta muito, toca muito. Show lindo, inspirador. Merece todos os aplausos e mais alguns. Simpatia em pessoa, deu abertura para a causa indígena, para a música e dança brasileira em sua apresentação. De tirar o chapéu.

- Justin Timberlake: o show que eu queria mesmo ver neste Rock in Rio. Primeiro, que banda é aquela? Foda! E é aí, que felizmente ou infelizmente, eu comparo as bandas brasileiras. Tudo bem que a banda era enorme, mas o som que eles produzem é cheio, interessante, swingado e por aí vai. O Brasil descobrir como fazer isso na sua música pop. Justin, além de um repertório muito bom, tem carisma e é um baita artista. Eu gosto do som dele, sem vergonha nenhuma. Música boa de ouvir e dançar, além da presença de palco, dança, interação com público e banda. Parece que ele sabe bem escolher os produtores com quem trabalha. Uma pena não ter visto ao vivo e que ele não tenha feito nenhum show extra em São Paulo.

É isso. O segundo final de semana vou perder para ver o The Cult e o The Who em São Paulo e o Stevie Wonder em New York. Foi mal! :)

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Foo Fighters - 25/01/2015

Sonic Highways
Em 2014 eu escrevi aqui sobre o grande trabalho feito pelo Foo Fighters, mais especificamente pelo líder da banda, Dave Grohl, no lançamento do seu novo disco, Sonic Highways.

Pois bem, a turnê dos caras chegou no Brasil e eu fui conferir. Depois de comprar os ingressos para o show do dia 23/01 em São Paulo e lembrar que tinha um casamento no mesmo dia (não só tinha, como iria celebrar a cerimônia), fiz duas pessoas que não tinham comprado ingresso para o show felizes e comprei outros dois ingressos para o show do Rio de Janeiro e passagens também.

Depois de enfrentar um voo cheio de ressaca no sábado, no domingo nos encaminhamos ao show de metrô. E viva o Rio de Janeiro por isso. Em São Paulo, mesmo que se vá de metrô a algum dos lugares onde se faz show, é necessária alguma caminhada. Ida super tranquila (volta também), entrada com pouca fila, mas com o sistema do Mastercard LiveShow totalmente fora do ar. Tive de configurar meu email no meu celular reserva que estava levando, achar o email da compra e apresentar. Entramos com um voucher escrito a mão na hora por alguém da organização. E o sistema que era para facilitar a vida das pessoas, estava dificultando e muito.

Como comprei os ingressos com as vendas já iniciadas, comprei o que deu: cadeiras Maracanã Mais. Ao chegar, você entra por um espaço com ar condicionado, banheiros limpos e um bar exclusivo (que tinha uma fila monstruosa). Depois sai e chega nas cadeiras e conseguimos dois assentos laterais ao palco, mas com volume bom e boa visão. O que foi ótimo, uma vez que vimos dois shows e o segundo, do Foo Fighters, sendo bem longo (deu para descansar entre uma música e outra). Outro motivo para agradecer a cadeira, é porque nunca havia visto uma pista VIP tão grande e de verdade, isso é uma falta de respeito por quem compra pista e chega tão cedo para tentar ver o palco de perto. Mesmo na grade, era muito longe. Sorte que o palco tinha um tentáculo que ia até a pista normal e que foi bastante usado pelo Dave Grohl.

Kaiser Chiefs
Ao chegar, percebemos que perdemos o primeiro show de abertura com os Raimundos, mas chegamos bem na primeira música e maior hit dos Kaiser Chiefs, que fizeram um show bem animado (graças ao vocalista Ricky Wilson e sua energia), mas que estava distante do público (a não ser a pista VIP) por limitações do equipamento e porque a galera estava a fim de ir ao principal show da noite. O setlist foi:

1. Everyday I Love You Less and Less 
2. Everything Is Average Nowadays 
3. Ruffians on Parade 
4. Never Miss a Beat 
5. Coming Home (tem vídeo)
6. The Angry Mob 
7. Bows & Arrows 
8. Ruby 
9. I Predict a Riot 
10. Misery Company 
11. Oh My God 

Ricky Wilson, vocalista do Kaiser Chiefs


Foi um bom show, animando a galera toda, mas apenas nos hits da banda, já que quem estava lá não era necessariamente um fã dos caras. 'Everyday I Love You Less and Less', 'The Angry Mob', 'Coming Home' (vídeo abaixo) 'Ruby', 'I Predict a Riot' e o final com 'Oh My God' fizeram a galera cantar. Eu já vi show deles em outros festivais e sei que eles podem fazer melhor se tiverem a platéia ao seu lado. E parabéns para o Ricky Wilson uma vez mais, pois ele faz todo mundo gostar da banda.


Mas a ideia ali era ver o Foo Fighters que entrou no palco 5 minutos após o horário anunciado. Ok, já vimos casos piores. Podia até atrasar mais! Rs E como de bobo Dave Grohl não tem nada, a banda já começa o show com o primeiro single do novo álbum 'Something from Nothing' (vídeo abaixo), já trazendo todo mundo junto. O setlist foi:

1. Something From Nothing - tem vídeo
2. The Pretender 
3. Learn to Fly 
Foo Fighters
4. Breakout  - tem vídeo (parte da música)
5. Arlandria 
6. My Hero 
7. Big Me - tem vídeo (parte da música) 
8. Congregation 
9. Walk 
10. Cold Day in the Sun 
11. In the Clear 
12. This Is a Call 
13. Monkey Wrench 
14. Skin and Bones 
15. Wheels 
16. Times Like These - tem vídeo 
17. Detroit Rock City (cover do KISS)
18. Tom Sawyer (cover do Rush cover)
19. Stay With Me (cover do The Faces)
20. Under Pressure (cover do Queen & David Bowie)
21. All My Life 
22. Best of You 
23. Everlong


Dave Grohl e Rami Jaffee

Passada a primeira música e a catarse, 'The Pretender' foi aquela pedrada para deixar todo mundo ainda no mesmo nível e se 'Learn To Fly' não tem a mesma pegada, por ser uma música mais conhecida e apreciada que as duas primeiras, fez um ótimo trabalho em manter a energia. 'Breakout' (vídeo do final da música abaixo) continua sendo a música que mais põe todo mundo pulando ao mesmo tempo, não importa o tamanho da multidão. Foi especial... de novo, afinal este foi meu 5o show da banda e na boa, quando tiver o 6o, eu vou de novo.


'Arlandria' e 'My Hero' baixam um pouco a excitação, mas não deixam a galera dispersar, isto é, ainda todo mundo cantando junto. 'Big Me', tocada bem lentinha (vídeo abaixo do final da música), deu um ar romântico ao estádio, com luzes por todos os lados e foi o primeiro ponto calmo do show. 'Congregation' manteve a calma, pois por ser uma música do disco novo e não um dos primeiros singles, nem todos conheciam ainda, mas é uma bela música. 'Walk', do penúltimo disco Wasting Light, que não vendeu tanto, trouxe os fãs que gostam de algo mais baladinha rock and roll.


Seguimos com as declarações habituais de amor entre Dave e o baterista Taylor Hawkings, levando ao que já era esperado, a música 'Cold Day in the Sun', cantada pelo baterista (que claramente estava sem fôlego no momento já. Mas vá! Cantar e tocar bateria não é para qualquer um!). 'In The Clear', mais uma música do disco novo, com a galera mais observando, terminou uma sessão mais tranquila da apresentacão. Música pesada, mas tranquila.

Dave Grohl
Antes de reduzir o andamento, mais uma porradaria na sequência com 'This is a Call' e 'Monkey Wrench', que pessoalmente, acho uma das melhores músicas dos caras.

Aí o Dave (já estávamos íntimos neste momento), deixa a banda descansar, anda um tentáculo do palco que passa toda a área VIP e vai cantar para a pista normal, só com a guitarra, mandando 'Skin and Bones' (com participando do tecladista, Rami Jaffee tocando um arcodeão) e depois 'Wheels', uma música estranha, que saiu como single entre álbuns, mas que teve participação massiva da platéia  cantando em coro nos refrões.

Com 'Times Like These' (vídeo abaixo) foi aberta a temporada de loucuras no show, com a música começando só com o Dave na guitarra e depois continuando com a banda inteira em um mini palco montado no meio da galera. Pela proximidade a energia voltou a subir, mas os covers, que segundo eles inspiraram a banda enquanto músicos, acabaram com todos, inclusive comigo. Sério, a vontade era de chorar! Era de cantar, arrepiado, olhando pro céu azul na abertura do estádio e agradecer por estar ali.


Foo Fighters no mini palco no meio do público
'Detroit Rock City' do Kiss, 'Tom Sawyer' do Rush, 'Stay With Me' do The Faces e por último, mas seguramente não menos importante, 'Under Pressure' do Queen com o camaleão David Bowie, com Dave e o Taylor se revezando nos vocais. Foi brilhante! Foi emocionante! Foi FODA! Já não é muito comum você ter a oportunidade de ver estas músicas ao vivo, ainda mais com uma banda deste nível. Mas atenção que em abril o Kiss toca no Brasil! Pelo menos isso! Já falei que foi FODA?

Eis que eles voltam ao palco normal. E somos todos convocados a começar o show de novo. E foi mais ou menos o que aconteceu com 'All My Life', com todo mundo pulando muito e gritando muito, tudo de novo! Um dos grandes sucessos da banda (não uma das preferidas pra mim), 'Best of You', anunciou o fim próximo do show e com 'Everlong', uma das coisas mais brilhantes que conheço em termos de vídeo clip e uma belíssima música, o show terminou.

Este show merece alguns comentários! Tem horas que as músicas nunca terminando para ter um solo no meio e depois terminar, enche o saco, mas... é algo que seguramente tem muito ensaio e que ajuda os caras a ficarem duas horas e meia no palco (em São Paulo foram três horas).

A banda atingiu seu ápice com três guitarras, baixo, bateria e teclado. O som é cheio, pesado, uma barulheira as vezes, mas é bom demais. E o que falar sobre Dave Grohl? Neste momento, na minha opinião, o maior show man em ação capaz de levantar estádios inteiros. Toca, grita, canta, era do Nirvana e é um cara super carismático. Merece todo o sucesso até aqui. Seguramente! 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Criolo - 21/11/2014

Era para ser apenas um feriado no Rio (para a minha noiva, pois quem como eu trabalha em Santana de Parnaíba, não tinha feriado) e compramos as passagens com muitos meses de antecedência para tratar de temas do casamento. Mas sempre tem alguém no Rio, desta vez três amigas, e o convite foi feito para conferirmos o show de lançamento do novo álbum do Criolo chamado 'Convoque Seu Buda'. Como a noiva curte o cara e a gente estava precisando de um programa diferente, compramos os ingressos e na noite de sexta-feira, fomos conferir o cara.

Criolo na Fundição Progresso
Eu que nem gosto muito do som dele, fui conferir meu 4o show dele. E é sobre este show que escrevo do 200o post deste blog. :)

O show foi na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, um local histórico, muito bonito e bem legal de ver show. A primeira vez que fui, fui ver o Banga tocar no seu arraiá. A última, eu fui tocar com o Banga no final da terça-feira de carnaval. Enfim, um local especial pra mim.

O Criolo mobilizou uma multidão para vê-lo. Nunca vi uma muvuca tão grande na frente do local e tão cheio na área de shows. E para agradar essa multidão, o setlist foi uma mescla do novo álbum e músicas já consagradas. Na verdade, para quem estava ali, tudo era sucesso. Porque mesmo do álbum recém lançado (que me foi dito que havia sido disponibilizado ao público cerca de um mês antes) todo mundo já cantava tudo.

Criolo
O público era bem diferente de mim. Galera mais alternativa, bem mais jovem, chegada a uma substância ilícita (rs). Além disso, fãs do hip hop. E de verdade? Eu fico feliz, pois por mais que eu não goste do som do cara, acho ele uma figura serena e que passa coisas boas para quem ouve seu som.

Mas falando de música, dos 4 shows que vi do Criolo, seguramente, este foi onde vi a banda mais segura e os novos arranjos demonstram também uma complexidade bem maior, reforçando esta maturidade. É um som bem tocado, gostoso de ouvir, pois o hip hop ali é misturado com diversos elementos, formando uma música bem rica. Um som complexo pros ouvidos, como um sabor de um ótimo para o paladar.

O público em si já estava empolgado. Mas o Criolo em si estava pegando fogo no show, incendiando a multidão. A forma como ele saía das notas afinadas e trazia todo mundo já berrando, botava a Fundição Progresso abaixo. 

Como a noiva gosta, não deve ser meu último show dele. Então até o próximo post sobre o show do cara. Com vocês, deixo vídeo de uma música do álbum novo: 'Casa de Papelão'. Ficam as desculpas, pois como foi um show não planejado, fotos e vídeo foram feitos com o iPhone e a qualidade fica um pouco pior.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Rock in Rio 2013 - Final de Semana I

Eu vacilei e não consegui comprar ingresso para nenhum dia do Rock in Rio de 2013. E se eu der qualquer vacilo deste de novo, pode me bater. De qualquer forma comprei 6 ingressos que me permitirão ver em São Paulo pelo menos 8 shows que estarão no Rock in Rio. Menos mal, mas tá doendo ver aquela animação toda na TV.

E não adianta, festival é cansativo, mas tem uma energia boa demais. Ainda mais o Rock in Rio, que é um festival daqui, que tem uma história. Aprendi a gostar de música vendo a versão de 85 em VHS e até hoje me emociono quando o hino do festival toca.

Não vi tudo, mas queria deixar aqui meus comentários sobre o que vi. Mas antes, queria deixar minha opinião sobre os comentários que aparecem toda edição do Rock in Rio, dizendo que o festival deveria ser chamado Pop in Rio, por causa das suas atrações. Cara, nenhum Rock in Rio foi 100% rock. A edição de 1985 teve Baby Consuelo, Ney Matogrosso, Al Jarreau, George Benson, Gilberto Gil, Elba Ramalho, Ivan Lins, Alceu Valença e Moraes Moreira, como exemplos de que o festival tinha uma veia bem com pop, jazz e MPB também, além de rock. Em 1991, no Maracanã também teve Moraes Moreira, Alceu Valença e Elba Ramalho, além de New Kids on the Block, Jimmy Cliff e Prince. Nunca houve uma única edição sem outros estilos além do rock. Pode-se argumentar que em 1985 a distância entre os estilos era bem menor, mas o fato é: o festival nunca foi só rock. Ponto!

Vintage Trouble
Mas indo ao que interessa, vamos de impressões. Na 6a feira, 13 de setembro, o primeiro show que vi pela TV foi o da banda Vintage Trouble, que tocou com a Jesuton, mas não vi a jam. Não conhecia e valeu a pena. Rock and roll old style, divertido, botando todo mundo para dançar. A melhor surpresa do festival até aqui para mim.

Depois vi Selah Sue e Maria Rita. Além dois shows chatos, perderam a chance de fazer algo diferente. Cada um tocou seu show e depois de juntaram em uma música, mal ensaiada por sinal. Perda de tempo.

O show de homenagem ao Cazuza, chamado de "Cazuza - O Poeta Está Vivo", na minha opinião, foi pavoroso. É clássico e não se mexe em clássico, a não ser que seja para fazer algo melhor. Os arranjos ficaram muito ruins e as interpretações da Maria Gadú e da Bebel Gilberto, sofríveis, fora de contexto. Palmas para Ney Matogrosso e as belas interpretações que fez e para o original tocado pelo Barão Vermelho.

Living Colour e Angélique Kidjo
Living Colour (show que verei em São Paulo esta terça, 17 de setembro, no Bourbon Street) foi, como sempre, demais! Óbvio que aqui existe um gosto pessoal, mas palco lotado e show impecável. Além disso, a dobradinha com a Angélique Kidjo foi sensacional, inclusive cantando 'Love Rears It's Ugly Head". Muito boa junção.

Nossa maior estrela da música pop, Ivete Sangalo, entrou e quebrou tudo como de costume. Não gosto do tipo de música dela, mas é impossível não reparar na forma como ela domina a platéia com seu repertório e seu jeito divertido. Segurou e bem a imagem do Brasil antes da Beyoncé (eu já vi a Beyoncé no Brasil, com abertura da Ivete Sangalo e fica ruim pra gringa botar a galera para pular depois da baiana).

Do David Guetta só vi um vídeo depois dele tocando 'Titanium' e o festival virou uma balada a céu aberto. Mas neste vídeo reparei que estava tudo gravado já e ele, enquanto DJ, quase nada fazia. Me perguntei se ele não estava lá tocando CD's e curtindo uma festinha. Eu curto ver o DJ trabalhar e montar os arranjos na hora, mesmo já sabendo que arranjos são estes.

Beyoncé
A estrela da 1a noite, Beyoncé, terminou a programação do dia com uma bela performance, 100% coreografada. Não curto toda dança ter de ser sexy e nem curto a falta de improviso, mas o espetáculo é muito bom, ensaiado e a banda feminina dela, continua muito afiada. Um ótimo show de música. A finalização com 'Aaaaaaah Le Lek Lek Lek', mesmo pra quem não curte funk, foi para arrebatar a platéia de vez.

Na 2a noite só ouvi falar que o 30 Seconds to Mars forçou e consegui uma grande empatia com o público, inclusive com o Jared Leto pulando da tirolesa. Vi um vídeo de Saints of Valory e me pareceu chato e chupado do Coldplay. Vi quase nada do Offspring, mas parecia estar divertido. A participação de Marky Ramone na bateria foi legal, mas com o Dexter Holland (vocal do Offspring) lendo e ainda assim errando toda a letra, ficou feio. Quem é líder de uma banda de punk rock e não sabe como uma música do Ramones vai? Matou um momento que deveria ter sido memorável.

Florence and the Machine me pareceu um show que eu acharia chato ver ao vivo num festival, mas a energia da dona Florence e a forma como ela canta, faz a apresentação ser bem forte e de uma troca de energia intensa com o público.

Muse
O principal show da noite, do Muse, foi brilhante. Rock bem tocado (3 integrantes e um músico contratado), criativo, performático e o Matthew Bellamy (vocalista) tem uma extensão vocal impressionante. A reação do público foi de matar de inveja quem ficou em casa, como eu.

Na 3a noite do festival e última do 1o final de semana, a primeira coisa que vi foi Jota Quest e a única coisa que me pergunto é: como uma banda que parecia que iria ser uma das melhores do Brasil se perdeu tanto? Tanta coisa ruim e brega que dói. Na sequência consegui ver pelo menos 'On Broadway', com George Benson e Ivan Lins, numa dobradinha que veio do Rock in Rio I e que pelo visto, continua com a mesma qualidade. Que som!

Alicia Keys
Jessie J não sabe se toca R&B, pop ou uma fusão de tudo. Uma atitude com o público surpreendente, ótimo vocal e disposição. Mas falta mais de espetáculo ali, acho eu, além de um figurinista (comentário meio feminino, eu sei, mas foi foda). Já a Alicia Keys poderia, além de fazer um bom uso de um figurinista também, pois parecia uma mulher fruta, voltar ao piano e a música. Ela sensualizando, dançando com bailarinos e tocando menos, não fez minha cabeça. As músicas e a qualidade da banda, do vocal e do piano da moça não precisam de comentários, mas acho que ela mais perdeu do que ganhou nessa nova pegada diva pop.

Para finalizar este gigantesco post, Justin Timberlake. E me desculpem aqueles que não respeitam o pop, mas o cara é foda! Presença de palco, canta e dança bem. As músicas são boas! Mas o que mais me chamou a atenção foi a banda do cara. Além de competente, os Tennessee Kids todos parecem estar se divertindo bastante, o que é sempre um prazer ver. Cenário simples, deixando a atenção focada toda no espetáculo musical. Única coisa que talvez não tenha curtido, é que de tão ensaiado, assim como a Beyoncé, achei que houve pouca margem para improviso e maior interação próxima ao público. Mas fora isso, apresentação perfeita.

Como resultado destes 3 primeiros dias, acredito de verdade que ficou, para a maioria dos artistas, a emoção do público. Muitos pareceram verdadeiramente emocionados e de fato o público deu show a parte no festival. O negócio é fazer valer esta fama de melhor lugar do mundo para se dar show (concorrência forte com México e Argentina).

Amanhã eu começo a minha maratona de shows em São Paulo e poderei acompanhar pouco o Rock in Rio, mas semana que vem publico mais um texto com as minhas impressões, se é que alguém se importa.

E para quem não viu, abaixo o show completo do Justin Timberlake.



quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Summer Break Festival

Depois de meses de teaser na 89 FM, rádio rock de São Paulo, a Time For Fun finalmente anunciou o festival que trará Dave Matthews Band ao Brasil. Hoje foi lançada uma nota e criada a fan page do festival no Facebook.

O novo Summer Break Festival é um inédito festival com um line up que mescla nomes de peso da música e vem para entrar no calendário de festivais do país.
Com uma proposta diferente dos outros festivais, o Summer Break Festival será realizado em dezembro, celebrando o início do verão com música. Em São Paulo no dia 07 de dezembro no Campo de Marte e no Rio de Janeiro em 08 de dezembro na Praça da Apoteose, a edição de 2013 já tem todas as atrações confirmadas.

Headliner em ambas as noites, o Dave Matthews Band tocará com a banda de rock alternativo Incubus e também terá o reggae do SOJA.

Além das apresentações no Summer Break Festival, Dave Matthews Band tem apresentação marcada em Porto Alegre (Pavilhão da FIERGS) no dia 11 de dezembro, com a participação especial do SOJA.

Como representante da música nacional dentro do festival O Rappa será acompanhado de Nem Liminha Ouviu e seu rock que mostra releituras, resgatando canções dos anos 80 e 90.

VENDAS

Os ingressos para Summer Break Festival estarão disponíveis a partir de 26 de agosto e poderão ser adquiridos nas bilheterias oficiais (São Paulo – Credicard Hall/ Rio de Janeiro – Citibank Hall); pela internet (www.ticketsforfun.com.br); pelo telefone 4003-5588; demais pontos de venda em todo o país.
  
SERVIÇO

SÃO PAULO (SP)
Data: Sábado, 07 de dezembro de 2013.
Abertura dos portões: 12h Local: Campo de Marte
           Av. Santos Dumont, 2.241 - Santana, São Paulo
Capacidade: 60.000 pessoas Ingressos: de R$ 140 a R$ 650 (ver tabela completa) a partir do dia 26/08 em até 3x sem juros (até 1o de outubro)
Classificação etária: Proibida a entrada de menores de 12 anos. De 12 a 15 acompanhados de pais ou responsáveis. A partir de 16 desacompanhados.
Acesso para deficientes

Central de Vendas Tickets For Fun: 4003-5588

Setor / Valor / ½ Entrada
Pista Premium / R$ 650 / R$ 325
Pista / R$ 280 / R$ 140

Clientes MasterCard crédito têm benefício do MasterCard ShowPass, tecnologia de acesso que carrega o ingresso no próprio cartão para ser utilizado na entrada do show (ou evento). Mais informações, acesse: www.mastercard.com.br/showpass. Acho essa tecnologia simplesmente brilhante!

- Vendas limitadas a 06 ingressos por pessoa

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA 
Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17.955 - Santo Amaro – São Paulo (SP)
Diariamente, das 12h às 20h.
Excepcionalmente, no dia 26 de agosto a bilheteria funcionará das 10h às 18h.

LOCAIS DE VENDA - COM TAXA DE CONVENIÊNCIA 
Pontos de venda no link:

CENTRAL TICKETS FOR FUN 
Por telefone: 4003-5588 (válido para todo o país), das 9h às 21h - segunda a sábado.
Entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega).

Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega.

* A entrega/postagem dos ingressos comprados pelo telefone e pela internet será iniciada em 30 de setembro, mesma data em que os ingressos estarão disponíveis para retirada.

FORMAS DE PAGAMENTO 
Dinheiro; cartões de crédito MasterCard, American Express, Visa e Diners; cartões de débito Visa Electron e MasterCard débito.

RIO DE JANEIRO (RJ)
Data: Domingo, dia 08 de dezembro de 2013.
Abertura dos portões: 12h
Local: Praça da Apoteose: Passarela do Samba Prof. Darcy Ribeiro - Sambódromo – RJ
Capacidade: 35.000 pessoas
Ingressos: de R$ 140 a R$ 650 (ver tabela completa)  a partir do dia 26/08 em até 3x sem juros (até 1o de outubro)
Classificação etária: Proibida a entrada de menores de 12 anos. De 12 a 15 acompanhados de pais ou responsáveis. A partir de 16 desacompanhados.
Central de Vendas Tickets For Fun: 4003-5588

Setor / Valor / ½ Entrada
Pista Premium / R$ 650 / R$ 325
Pista / R$ 280 / R$ 140

Clientes MasterCard crédito também têm benefício no RJ: MasterCard ShowPass, tecnologia de acesso que carrega o ingresso no próprio cartão para ser utilizado na entrada do show (ou evento). Mais informações, acesse: www.mastercard.com.br/showpass

- Vendas limitadas a 06 ingressos por pessoa

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA 
Citibank Hall - diariamente, das 12h às 20h.
Av. Ayrton Senna, 3000 - Shopping Via Parque - Barra da Tijuca.
Excepcionalmente, no dia 26 de agosto a bilheteria funcionará das 10h às 18h.

LOCAIS DE VENDA – COM TAXA DE CONVENIÊNCIA 
Pontos de venda no link:

CENTRAL TICKETS FOR FUN 
Por telefone, entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega): 4003-5588
(válido para todo o país), das 09h às 21h - segunda a sábado.

Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br 
(entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega).
  
* A entrega/postagem dos ingressos comprados pelo telefone e pela internet será iniciada em 30 de setembro, mesma data em que os ingressos estarão disponíveis para retirada.

FORMAS DE PAGAMENTO 
Dinheiro; cartões de crédito MasterCard, American Express, Visa e Diners; cartões de débito Visa Electron e MasterCard débito.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ben Harper

Ben Harper virá ao Brasil para seis apresentações em dezembro deste ano.

As apresentações serão em Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. A turnê é baseado no seu último disco de inéditas “Give Till It’s Gone”, mas devem rolar os clássicos também (inclusive "Boa Sorte/Good Luck", sua música mais conhecida aqui por causa de sua parceria com a Vanessa da Mata).

Abaixo as datas e informações dos shows (fonte: site Sonzeira)

Data: 03/12/2011
Cidade: Porto Alegre/RS
Local: Pepsi on Stage
Endereço: Av. Severo Dullius, 1500
Horário: 22h00
Ingressos: R$ 80,00 (pista), R$ 140,00 (pista premium), R$ 120,00 (Mezanino). *Preços correspondentes ao 1º lote
Classificação etária: 14 anos

Data: 04/12/2011
Cidade: Florianópolis/SC
Local: Stage Music Park
Endereço: Rod. Mauricio Sirotsky Sobrinho Km 1,5 – 2500
Horario: 21h00
Ingressos: R$130,00 (camarote), R$70,00 (pista), R$100,00 (pista comum). Preços correspondentes ao 1º lote.

Data: 06/12/2011
Cidade: Belo Horizonte/MG
Local: Chevrolet Hall
Endereço: Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – Savassi
Horário: 22h00
Ingressos: serão informados a partir do dia 16 de setembro

Data: 07/12/2011
Cidade: Brasilia/DF
Local: Tenda da UnB (Centro Comunitário no Campus Darcy Ribeiro)
Endereço: Universidade de Brasília (UnB) – L2 Norte
Horário: 22h00
Ingressos: 140,00 (pista), R$220,00 (camarotes)

Data: 09/12/2011
Cidade: São Paulo/SP
Local: Via Funchal
Endereço: Rua Funchal 65
Horário: 22h00
Ingressos: R$350,00 (pista premium), R$180,00 (pista), R$240,00 (mezanino), R$350,00 (camarote)

Data: 10/12/2011
Cidade: Rio de Janeiro/RJ
Local: HSBC Arena
Endereço: Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401
Horário: 22h00
Ingressos: R$350,00 (pista premier), R$ 180,00 (pista comum), R$240,00 (cadeiras nível 1), R$350,00 (camarotes)

sábado, 3 de setembro de 2011

Sade Adu

Depois de tantos cancelamentos, uma confirmação histórica na agenda de shows do Brasil. Pela primeira vez na carreira a cantora Sade Adu confirma que se apresentará no pais!

A cantora nigeriana, que tem uma voz sensacional, além de ser, na minha opinião, uma das cantoras mais sexys que existe, se apresentará em São Paulo dia 20 de outubro, no parque do Ibirapuera. Dia 22 no Rio de Janeiro no HSBC Arena e dia 25 no Ginásio Nilson Nelson em Brasília.

A pré-venda para o show do Rio começa neste final de semana, ocorrendo dias 3 e 4. Dia 5 abrem as vendas ao público em geral. Não há informações sobre a venda para os outros shows ainda.

Minha pergunta é: em São Paulo no parque do Ibirapuera. Será no auditório ou será um show gratuito aberto ao público? De qualquer forma este eu não falto, pois quem já viu DVD dela, sabe como o show é bom. E se possível vá bem acompanhado, pois o show é bastante propicio para isso...