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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Foo Fighters - 25/01/2015

Sonic Highways
Em 2014 eu escrevi aqui sobre o grande trabalho feito pelo Foo Fighters, mais especificamente pelo líder da banda, Dave Grohl, no lançamento do seu novo disco, Sonic Highways.

Pois bem, a turnê dos caras chegou no Brasil e eu fui conferir. Depois de comprar os ingressos para o show do dia 23/01 em São Paulo e lembrar que tinha um casamento no mesmo dia (não só tinha, como iria celebrar a cerimônia), fiz duas pessoas que não tinham comprado ingresso para o show felizes e comprei outros dois ingressos para o show do Rio de Janeiro e passagens também.

Depois de enfrentar um voo cheio de ressaca no sábado, no domingo nos encaminhamos ao show de metrô. E viva o Rio de Janeiro por isso. Em São Paulo, mesmo que se vá de metrô a algum dos lugares onde se faz show, é necessária alguma caminhada. Ida super tranquila (volta também), entrada com pouca fila, mas com o sistema do Mastercard LiveShow totalmente fora do ar. Tive de configurar meu email no meu celular reserva que estava levando, achar o email da compra e apresentar. Entramos com um voucher escrito a mão na hora por alguém da organização. E o sistema que era para facilitar a vida das pessoas, estava dificultando e muito.

Como comprei os ingressos com as vendas já iniciadas, comprei o que deu: cadeiras Maracanã Mais. Ao chegar, você entra por um espaço com ar condicionado, banheiros limpos e um bar exclusivo (que tinha uma fila monstruosa). Depois sai e chega nas cadeiras e conseguimos dois assentos laterais ao palco, mas com volume bom e boa visão. O que foi ótimo, uma vez que vimos dois shows e o segundo, do Foo Fighters, sendo bem longo (deu para descansar entre uma música e outra). Outro motivo para agradecer a cadeira, é porque nunca havia visto uma pista VIP tão grande e de verdade, isso é uma falta de respeito por quem compra pista e chega tão cedo para tentar ver o palco de perto. Mesmo na grade, era muito longe. Sorte que o palco tinha um tentáculo que ia até a pista normal e que foi bastante usado pelo Dave Grohl.

Kaiser Chiefs
Ao chegar, percebemos que perdemos o primeiro show de abertura com os Raimundos, mas chegamos bem na primeira música e maior hit dos Kaiser Chiefs, que fizeram um show bem animado (graças ao vocalista Ricky Wilson e sua energia), mas que estava distante do público (a não ser a pista VIP) por limitações do equipamento e porque a galera estava a fim de ir ao principal show da noite. O setlist foi:

1. Everyday I Love You Less and Less 
2. Everything Is Average Nowadays 
3. Ruffians on Parade 
4. Never Miss a Beat 
5. Coming Home (tem vídeo)
6. The Angry Mob 
7. Bows & Arrows 
8. Ruby 
9. I Predict a Riot 
10. Misery Company 
11. Oh My God 

Ricky Wilson, vocalista do Kaiser Chiefs


Foi um bom show, animando a galera toda, mas apenas nos hits da banda, já que quem estava lá não era necessariamente um fã dos caras. 'Everyday I Love You Less and Less', 'The Angry Mob', 'Coming Home' (vídeo abaixo) 'Ruby', 'I Predict a Riot' e o final com 'Oh My God' fizeram a galera cantar. Eu já vi show deles em outros festivais e sei que eles podem fazer melhor se tiverem a platéia ao seu lado. E parabéns para o Ricky Wilson uma vez mais, pois ele faz todo mundo gostar da banda.


Mas a ideia ali era ver o Foo Fighters que entrou no palco 5 minutos após o horário anunciado. Ok, já vimos casos piores. Podia até atrasar mais! Rs E como de bobo Dave Grohl não tem nada, a banda já começa o show com o primeiro single do novo álbum 'Something from Nothing' (vídeo abaixo), já trazendo todo mundo junto. O setlist foi:

1. Something From Nothing - tem vídeo
2. The Pretender 
3. Learn to Fly 
Foo Fighters
4. Breakout  - tem vídeo (parte da música)
5. Arlandria 
6. My Hero 
7. Big Me - tem vídeo (parte da música) 
8. Congregation 
9. Walk 
10. Cold Day in the Sun 
11. In the Clear 
12. This Is a Call 
13. Monkey Wrench 
14. Skin and Bones 
15. Wheels 
16. Times Like These - tem vídeo 
17. Detroit Rock City (cover do KISS)
18. Tom Sawyer (cover do Rush cover)
19. Stay With Me (cover do The Faces)
20. Under Pressure (cover do Queen & David Bowie)
21. All My Life 
22. Best of You 
23. Everlong


Dave Grohl e Rami Jaffee

Passada a primeira música e a catarse, 'The Pretender' foi aquela pedrada para deixar todo mundo ainda no mesmo nível e se 'Learn To Fly' não tem a mesma pegada, por ser uma música mais conhecida e apreciada que as duas primeiras, fez um ótimo trabalho em manter a energia. 'Breakout' (vídeo do final da música abaixo) continua sendo a música que mais põe todo mundo pulando ao mesmo tempo, não importa o tamanho da multidão. Foi especial... de novo, afinal este foi meu 5o show da banda e na boa, quando tiver o 6o, eu vou de novo.


'Arlandria' e 'My Hero' baixam um pouco a excitação, mas não deixam a galera dispersar, isto é, ainda todo mundo cantando junto. 'Big Me', tocada bem lentinha (vídeo abaixo do final da música), deu um ar romântico ao estádio, com luzes por todos os lados e foi o primeiro ponto calmo do show. 'Congregation' manteve a calma, pois por ser uma música do disco novo e não um dos primeiros singles, nem todos conheciam ainda, mas é uma bela música. 'Walk', do penúltimo disco Wasting Light, que não vendeu tanto, trouxe os fãs que gostam de algo mais baladinha rock and roll.


Seguimos com as declarações habituais de amor entre Dave e o baterista Taylor Hawkings, levando ao que já era esperado, a música 'Cold Day in the Sun', cantada pelo baterista (que claramente estava sem fôlego no momento já. Mas vá! Cantar e tocar bateria não é para qualquer um!). 'In The Clear', mais uma música do disco novo, com a galera mais observando, terminou uma sessão mais tranquila da apresentacão. Música pesada, mas tranquila.

Dave Grohl
Antes de reduzir o andamento, mais uma porradaria na sequência com 'This is a Call' e 'Monkey Wrench', que pessoalmente, acho uma das melhores músicas dos caras.

Aí o Dave (já estávamos íntimos neste momento), deixa a banda descansar, anda um tentáculo do palco que passa toda a área VIP e vai cantar para a pista normal, só com a guitarra, mandando 'Skin and Bones' (com participando do tecladista, Rami Jaffee tocando um arcodeão) e depois 'Wheels', uma música estranha, que saiu como single entre álbuns, mas que teve participação massiva da platéia  cantando em coro nos refrões.

Com 'Times Like These' (vídeo abaixo) foi aberta a temporada de loucuras no show, com a música começando só com o Dave na guitarra e depois continuando com a banda inteira em um mini palco montado no meio da galera. Pela proximidade a energia voltou a subir, mas os covers, que segundo eles inspiraram a banda enquanto músicos, acabaram com todos, inclusive comigo. Sério, a vontade era de chorar! Era de cantar, arrepiado, olhando pro céu azul na abertura do estádio e agradecer por estar ali.


Foo Fighters no mini palco no meio do público
'Detroit Rock City' do Kiss, 'Tom Sawyer' do Rush, 'Stay With Me' do The Faces e por último, mas seguramente não menos importante, 'Under Pressure' do Queen com o camaleão David Bowie, com Dave e o Taylor se revezando nos vocais. Foi brilhante! Foi emocionante! Foi FODA! Já não é muito comum você ter a oportunidade de ver estas músicas ao vivo, ainda mais com uma banda deste nível. Mas atenção que em abril o Kiss toca no Brasil! Pelo menos isso! Já falei que foi FODA?

Eis que eles voltam ao palco normal. E somos todos convocados a começar o show de novo. E foi mais ou menos o que aconteceu com 'All My Life', com todo mundo pulando muito e gritando muito, tudo de novo! Um dos grandes sucessos da banda (não uma das preferidas pra mim), 'Best of You', anunciou o fim próximo do show e com 'Everlong', uma das coisas mais brilhantes que conheço em termos de vídeo clip e uma belíssima música, o show terminou.

Este show merece alguns comentários! Tem horas que as músicas nunca terminando para ter um solo no meio e depois terminar, enche o saco, mas... é algo que seguramente tem muito ensaio e que ajuda os caras a ficarem duas horas e meia no palco (em São Paulo foram três horas).

A banda atingiu seu ápice com três guitarras, baixo, bateria e teclado. O som é cheio, pesado, uma barulheira as vezes, mas é bom demais. E o que falar sobre Dave Grohl? Neste momento, na minha opinião, o maior show man em ação capaz de levantar estádios inteiros. Toca, grita, canta, era do Nirvana e é um cara super carismático. Merece todo o sucesso até aqui. Seguramente! 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Lollapalooza – 31/03/2013


Domingo de Páscoa. Já acostumados com a lama e malandros em relação a saída, vamos direto de música.

- Kaiser Chiefs
Sensacional é o que se pode falar do show. As músicas todo mundo já conhecia, mas a energia do vocalista, Ricky Wilson impressionou a maioria. Correndo de um lado para o outro, subindo na galera, andando pelos corredores no meio da multidão e até subindo na torre de iluminação, ele aprontou.

Leu discurso em português, botou pilha na galera e deu um daqueles shows que acorda qualquer um. No meu caso, grata surpresa, pois em 2005, quando os vi, tinha sido apenas um show bom.

Como primeiro show do dia que via, foi uma bela introdução para o que viria a seguir. E antes de seguir veja o vídeo de 'Kinda Girl You Are'.


- The Hives
Sem dúvida nenhuma o melhor show do Lollapalooza 2013. O som, a atitude, a simpatia, tudo cativa no show dos caras.

Grandes sucessos ou não, todo mundo dançou durante toda a apresentação. A banda, do vocalista ao baterista, completamente pilhada, mesmo tocando de cartola e fraque. Todos são performáticos.

Claro que os holofotes ficam no vocalista Per Almqvist, que conversa com a multidão o tempo todo, anuncia as músicas, desce até a plateia para dar autógrafo numa capa de disco, faz todos rirem e sim, faz pelo menos 50 mil pessoas sentarem para levantarem explodindo junto com o refrão da sua última música. Simplesmente ESPETACULAR!

Energia e animação de sobra para quem gosta de rock and roll. Como no vídeo de 'My Time is Coming', abaixo.


- Planet Hemp
Show nacional mais esperado. Como todo show que antecede o principal show da noite, pensei que fosse estar vazio. Depois do Pearl Jam, seguramente foi o show mais cheio do festival.

O show foi dividido em três atos, passando pelas fases e álbuns da banda. Infelizmente a estrutura do palco secundário do festival não tinha potencia para segurar o som até o fundo, onde ainda tinha muita gente curtindo.

Mas mesmo quem não fuma, conhece a banda e se divertiu com as músicas mais conhecidas. De resto, era um show para quem gostava mesmo da banda, pois teve muito hard core, coisa que até então não tinha aparecido no festival.

Junto com o DJ Marky e Criolo, foram as estrelas nacionais do festival, seguramente. E aqui rola 'Zerovinteum'.


- Pearl Jam
O show mais esperado do festival, com certeza foi o mais cheio. 2 horas e 15 minutos recheadas de clássicos, com todo mundo cantando a plenos pulmões. Os clássicos do álbum Ten foram os que mais tiveram o coro acompanhando.

Sem estar em turnê e no meio da gravação de um disco, Eddie Vedder parecia bem cansado. E pediu pela ajuda do público para cantar, mas a apresentação rolou tranquila e clássica como sempre.

Discurso de apoio ao casamento gay, cover dos Ramones, cover do The Who. Enfim, inesquecível como sempre. E sem dúvida, o melhor show da banda no Brasil, principalmente pela qualidade do sim, que desta vez não ficou baixo. No vídeo de 'Jeremy' abaixo tá foda de ouvir, mas é porque a galera canta alto pacas.


E assim finalizamos o Lollapalooza, com muita lama, estrutura boa, Heineken mandando no festival e junto com a organização cobrando 8 reais no copo da cerveja, mas com um lineup primoroso e muita música boa.

Para 2014 as datas de 18, 19 e 20 de abril já estão definidas como sendo as datas do evento. Esperemos apenas, que diante de tantas especulações sobre o mercado de entretenimento no Brasil, que os preços baixem um pouco. R$ 330,00 por dia, por mais que tenhamos impostos e o problema da má utilização das carteirinhas de estudante, vai acabar matando o festival. Ou que se pense em formas alternativas, como desconto para quem compra os 3 dias, etc.

O festival é bom, mas como tudo no Brasil e principalmente em São Paulo, tão puxando demais.