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terça-feira, 15 de março de 2016

Lollapalooza - 12/03/2016

Chegamos ao 5o Lollapalooza brasileiro da história. E é bom ver que a empresa que organiza o festival está aprendendo e o festival ficando cada vez melhor. Para não deixar de falar de música, vamos a um resumo dos pontos positivos e negativos do festival logo.

O Lollapalooza de 2016, mais uma vez realizado no Autódromo de Interlagos, em termos de organização, na minha opinião foi o melhor de todos. A entrada principal foi modificada e apesar de dar mais trabalho para chegar ao festival e a multidão afunilar um pouco na saída, tudo funcionou muito bem.

Ty Tayor, vocalista do Vintage Trouble
A distribuição de banheiros, bares e caixas estava muito boa e sem grandes confusões. Achei uma pena a substituição da venda de chopp itinerante por Skol Beats. A maioria das pessoas estavam bebendo a bebida amarela ou verde, pois não havia chopp na pista. E por só ter nos bares, os barris acabavam muito rapidamente e estavam constantemente sendo trocados. O que sobrava: tomar Skol Beats. Fica a sugestão: voltem com o chopp itinerante ou ao menos coloquem os dois.

A comida podia ser encontrada de forma itinerante também, em food trucks ou pequenas lojas espalhadas pelo festival ou ainda no Chef's Stage. Uma grande variedade, com qualidades de todos os tipos. De fome ninguém sofreu.

Por fim, a distribuição dos palcos continuou igual, a exceção da tenda eletrônica, que virou um palco. Infelizmente o som ainda encontra problemas no palco Onix (quem fica muito em cima ouve mal) e no Skol (o espaço é muito grande. Falta um pouco de potência para as laterais e ao fundo). Tirando isso, sabendo onde ficar, é possível ter boa visão, conforto, ouvir bem e dançar.

Como escrito acima, mesmo com as observações parcialmente negativas, foi um belo festival e na minha opinião, o melhor já feito. Mas vamos de música e aos shows que foi possível ver.

- Vintage Trouble
Vintage Trouble
Uma banda que conheci há muito pouco tempo, mas que chamou minha atenção por alguns pontos: i) o rock and roll; ii) a música crua, com diversas referências ao som negro norte-americano (blues principalmente) e ao rock and roll mais cru, dos anos 50/60; iii) o vocalista, Ty Taylor, é uma figura cativante, com uma voz poderosa e uma energia que prende a atenção de quem vê.

No final, uma ótima combinação de boa música, boa energia e boa presença de palco. O setlist foi:

1. High Times (They Are Coming)
2. Blues Hand Me Down
3. Nancy Lee
4. Total Strangers
5. Doin' What You Were Doin'
6. Angel City, California - tem vídeo
7. Pelvis Pusher
8. Run Like the River
9. Nobody Told Me
10. Strike Your Light (Right on Me)

Para quem gosta do rock and roll original e das referências citadas, não só uma banda para ouvir, mas um show imperdível também.


- Eagles of Death Metal
Eagles of Death Metal
O Eagles of Death Metal ou EODM para os íntimos era um dos shows mais aguardados desta edição do Lollapalooza por dois fatores: i) é mais um projeto do Josh Homme, fundador do Queens of the Stone Age e do Crooked Vultures e chapa do Dave Grohl do Foo Fighters; ii) esta era a banda que estava no Bataclan no dia dos atentados de Paris e querendo ou não, teve grande divulgação por causa deste episódio.

A banda foi fundada pelo Josh Homme (que toca bateria neste projeto) e pelo vocalista Jesse Hughes, mas única pessoa fixa na banda é o vocalista. Os outros músicas vão variando de acordo com a turnê ou gravações que a banda faz. Já o baterista original, Josh Homme, toca apenas esporadicamente com a banda, devido a outros compromissos musicais, incluindo sua outra banda.

E esse Jesse Hughes é mesmo a cara da banda. Showman de marca maior, fala alto com o público e comanda a energia da banda. Seus acompanhantes fazem seu papel muito bem, dando um banho de música boa no público. O setlist foi:

1. I Only Want You
2. Don't Speak (I Came to Make a Bang!)
3. Complexity (cover do Boots Electric)
4. Whorehoppin' (Shit, Goddamn)
5. Silverlake (K.S.O.F.M.)
6. Cherry Cola
7. The Reverend
8. Save a Prayer (cover do Duran Duran)
9. Wannabe in L.A. - tem vídeo
10. I Want You So Hard (Boy's Bad News)
11. Speaking in Tongues

Apesar do nome, o som da banda é leve e gostoso de ouvir. O próprio cover do Duran Duran mostra que a banda não é pesada, mas seu nome deve ter feito os terroristas acharem que eles tinham pacto com o demônio. Foi bom ver a banda no palco e se você busca um som pra cima, o show deles é altamente recomendável.


- Bad Religion
Bad Religion
Eu honestamente nem tenho muito o que falar do show da banda de punk rock mais antiga que eu ouço e quiçá, a mais antiga que segue tocando. Os cabelos brancos da turma não negam nada, mas podem levar aos desavisados a pensarem que eles já não aguentam estar em cima do palco. Grande engano, o show continua rápido, energizante e pegando os fãs mais antigos e a molecada mais nova, que se diverte nas famosas rodinhas.

Vale uma menção muito legal ao fato do pessoal do Eagles of Death Metal terem ido curtir o show do Bad Religion da lateral do palco, curtindo cada música, gritando, batendo palma e fazendo vídeos com seus celulares. Não sei para vocês, mas para mim é muito legal ver o respeito entre bandas grandes assim.

O setlist foi:

1. Fuck You
2. 21st Century (Digital Boy)
3. Overture
EODM assitindo ao show do Bad Religion
4. Sinister Rouge
5. Come Join Us
6. New America
7. Do What You Want - tem vídeo

8. You Are (The Government) - tem vídeo
9. Delirium of Disorder
10. Suffer
11. New Dark Ages
12. Supersonic
13. Prove It
14. Can't Stop It
15. Atomic Garden
16. Los Angeles Is Burning
17. I Want to Conquer the World
18. Punk Rock Song
19. You
20. Fuck Armageddon... This Is Hell
21. Infected
22. Sorrow
23. Generator
24. American Jesus

Como sempre é um show de pouca conversa e muita música. Juntando isso ao fato das músicas não serem longas, você tem 24 músicas tocadas em uma hora. Um show completo deles não tem normalmente mais de 1 hora e 25 minutos, pois ninguém aguenta. É muito agitado!

Voltem sempre e longa vida! Se você quer algo eletrizante, esta é a banda para ouvir (sim, nem eu sei de onde tirei eletrizante!).


- Of Monster and Men
Of Monster and Men é uma banda islandesa de 2009, mas explodiu mais recentemente e é super queridinha do pessoal que curte indie rock. Na minha opinião é uma banda com canções interessantes e não dá para negar que 'Little Talks' te pega. A vocalista, que parece filha da Bjork, mas de quem nem tento falar o nome (rs), também é uma graça.

Of Monster and Men
Fora isso, o som da banda é um tanto bobo. Infantil até em certos momentos. Calma, não me matem. Vocês devem ter lido acima que eu gosto de rock mesmo. Então confesso que a banda não me pega. Mas botaram o pessoal para pular com seus hits gritando HEY!

O setlist foi:

1. Thousand Eyes
2. Empire
3. King and Lionheart
4. Black Water
5. Mountain Sound
6. Human - tem vídeo
7. I of the Storm
8. Yellow Light
9. Crystals
10. Hunger
11. Dirty Paws
12. Wolves Without Teeth
13. Lakehouse
14. Little Talks
15. Six Weeks

Acho que a banda cumpriu bem seu papel no festival. Mas ainda tem muita água para rolar até que vire uma banda grande e com som encorpado.


- Tame Impala
Confesso que não consegui prestar atenção no show. Primeiro pelo palco Skol ser muito grande e por vezes te deixa tão longe, que você acaba por não conseguir se conectar com o som, até porque ele fica baixo no fundo. Mas principalmente porque o som da banda é muito viajante. A definição que me deram, foi a de que "este povo só ouviu Pink Floyd quando era mais novo". Ao mesmo tempo amigos me disseram que foi o melhor show do dia.

Tame Impala
Eu só posso concordar que não é som para todo mundo, mas tem muita gente que gosta, baseado no público que estava vendo o show. E o setlist foi:

1. Intro
2. Let It Happen
3. Mind Mischief
4. The Moment
5. It Is Not Meant to Be
6. Elephant - tem vídeo
7. Yes I'm Changing
8. The Less I Know the Better
9. Eventually
10. Alter Ego
11. Apocalypse Dreams
12. Feels Like We Only Go Backwards
13. New Person, Same Old Mistakes

Deixo qualquer outro comentário para quem conseguiu prestar atenção e não ficou conversando como eu.


- Mumford & Sons
Tocando o que não é meu estilo de som preferido, a banda parece uma banda country norte-americana e que converteu-se ao indie. Mas a banda é inglesa e tocando tradicionais instrumentos do folk, acabou por conquistar uma legião de fãs. O show estava LOTADO.

E mesmo não gostando muito do estilo, eu pulei muito. A banda é boa de palco, o repertório é bom para deixar todo mundo ligado e no final, os caras fizeram um dos melhores, se não o melhor show de todo o festival. O setlist foi:

1. Babel
Mumford & Sons
2. Little Lion Man
3. Below My Feet
4. Wilder Mind
5. Lover of the Light
6. Snake Eyes
7. Tompkins Square Park - tem vídeo
8. Believe
9. Ghosts That We Knew
10. Awake My Soul
11. The Cave
12. Roll Away Your Stone
13. Ditmas
14. Dust Bowl Dance
15. Hot Gates (bis)
16. I Will Wait (bis)
17. The Wolf (bis)

Foi legal ver adultos, adolescentes e crianças (sim, com 8 anos ou talvez até menos) cantando todas as músicas. E apesar de todos dizerem que a platéia que está adiante deles é especial, ficou nítida a emoção dos caras por causa daquela apresentação. Palmas para a banda e se tiver a chance, vá vê-los!


- Eminem
Que grande decepção! O cara sempre teve uma postura irônica ou agressiva. Mas seus trabalhos mais recentes puxam mais para o pop e foi aí que ele concentrou a apresentação dele. Muita voz feminina de fundo e pouco rap. O setlist foi:

1. Won't Back Down
2. 3 a.m.
3. Square Dance
4. Business
5. Kill You
6. White America
7. Mosh
8. Evil Deeds
Eminem
9. Rap God
10. Kings Never Die
11. Just Don't Give a Fuck
12. Criminal
13. The Way I Am
14. Detroit Vs Everybody
15. Fast Lane
16. The Hills
17. Airplanes, Part II
18. Stan
19. Sing for the Moment
20. Like Toy Soldiers
21. Forever (cover do Drake)
22. Love the Way You Lie - tem vídeo
23. Phenomenal
24. Berzerk
25. 'Till I Collapse
26. Cinderella Man
27. The Monster
28. My Name Is
29. The Real Slim Shady
30. Without Me
31. Not Afraid
32. Lose Yourself (bis)
33. Fack (bis)

O público mais jovem adorou cantar os sucessos da parceria do rapper com a Rihanna. Eu como fã desde o início, achei o repertório fraco e adolescente demais. Eu me diverti nos últimos 20 minutos do show, mas o artista que eu aprendi a gostar tirava sarro de todo mundo e batia de frente. Este que eu vi, gosta de falar de relacionamentos e de música lenta. Não curti!

Mas confesso que curti o fato dele ter tocado com banda, mesmo o DJ ainda tendo bastante participação no som. Mas acho que o som ao vivo dá mais impacto ao hip hop.


Gostando ou não, foi uma bela noite de música e no dia seguinte tinha mais!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Rock in Rio 2013 - Final de Semana I

Eu vacilei e não consegui comprar ingresso para nenhum dia do Rock in Rio de 2013. E se eu der qualquer vacilo deste de novo, pode me bater. De qualquer forma comprei 6 ingressos que me permitirão ver em São Paulo pelo menos 8 shows que estarão no Rock in Rio. Menos mal, mas tá doendo ver aquela animação toda na TV.

E não adianta, festival é cansativo, mas tem uma energia boa demais. Ainda mais o Rock in Rio, que é um festival daqui, que tem uma história. Aprendi a gostar de música vendo a versão de 85 em VHS e até hoje me emociono quando o hino do festival toca.

Não vi tudo, mas queria deixar aqui meus comentários sobre o que vi. Mas antes, queria deixar minha opinião sobre os comentários que aparecem toda edição do Rock in Rio, dizendo que o festival deveria ser chamado Pop in Rio, por causa das suas atrações. Cara, nenhum Rock in Rio foi 100% rock. A edição de 1985 teve Baby Consuelo, Ney Matogrosso, Al Jarreau, George Benson, Gilberto Gil, Elba Ramalho, Ivan Lins, Alceu Valença e Moraes Moreira, como exemplos de que o festival tinha uma veia bem com pop, jazz e MPB também, além de rock. Em 1991, no Maracanã também teve Moraes Moreira, Alceu Valença e Elba Ramalho, além de New Kids on the Block, Jimmy Cliff e Prince. Nunca houve uma única edição sem outros estilos além do rock. Pode-se argumentar que em 1985 a distância entre os estilos era bem menor, mas o fato é: o festival nunca foi só rock. Ponto!

Vintage Trouble
Mas indo ao que interessa, vamos de impressões. Na 6a feira, 13 de setembro, o primeiro show que vi pela TV foi o da banda Vintage Trouble, que tocou com a Jesuton, mas não vi a jam. Não conhecia e valeu a pena. Rock and roll old style, divertido, botando todo mundo para dançar. A melhor surpresa do festival até aqui para mim.

Depois vi Selah Sue e Maria Rita. Além dois shows chatos, perderam a chance de fazer algo diferente. Cada um tocou seu show e depois de juntaram em uma música, mal ensaiada por sinal. Perda de tempo.

O show de homenagem ao Cazuza, chamado de "Cazuza - O Poeta Está Vivo", na minha opinião, foi pavoroso. É clássico e não se mexe em clássico, a não ser que seja para fazer algo melhor. Os arranjos ficaram muito ruins e as interpretações da Maria Gadú e da Bebel Gilberto, sofríveis, fora de contexto. Palmas para Ney Matogrosso e as belas interpretações que fez e para o original tocado pelo Barão Vermelho.

Living Colour e Angélique Kidjo
Living Colour (show que verei em São Paulo esta terça, 17 de setembro, no Bourbon Street) foi, como sempre, demais! Óbvio que aqui existe um gosto pessoal, mas palco lotado e show impecável. Além disso, a dobradinha com a Angélique Kidjo foi sensacional, inclusive cantando 'Love Rears It's Ugly Head". Muito boa junção.

Nossa maior estrela da música pop, Ivete Sangalo, entrou e quebrou tudo como de costume. Não gosto do tipo de música dela, mas é impossível não reparar na forma como ela domina a platéia com seu repertório e seu jeito divertido. Segurou e bem a imagem do Brasil antes da Beyoncé (eu já vi a Beyoncé no Brasil, com abertura da Ivete Sangalo e fica ruim pra gringa botar a galera para pular depois da baiana).

Do David Guetta só vi um vídeo depois dele tocando 'Titanium' e o festival virou uma balada a céu aberto. Mas neste vídeo reparei que estava tudo gravado já e ele, enquanto DJ, quase nada fazia. Me perguntei se ele não estava lá tocando CD's e curtindo uma festinha. Eu curto ver o DJ trabalhar e montar os arranjos na hora, mesmo já sabendo que arranjos são estes.

Beyoncé
A estrela da 1a noite, Beyoncé, terminou a programação do dia com uma bela performance, 100% coreografada. Não curto toda dança ter de ser sexy e nem curto a falta de improviso, mas o espetáculo é muito bom, ensaiado e a banda feminina dela, continua muito afiada. Um ótimo show de música. A finalização com 'Aaaaaaah Le Lek Lek Lek', mesmo pra quem não curte funk, foi para arrebatar a platéia de vez.

Na 2a noite só ouvi falar que o 30 Seconds to Mars forçou e consegui uma grande empatia com o público, inclusive com o Jared Leto pulando da tirolesa. Vi um vídeo de Saints of Valory e me pareceu chato e chupado do Coldplay. Vi quase nada do Offspring, mas parecia estar divertido. A participação de Marky Ramone na bateria foi legal, mas com o Dexter Holland (vocal do Offspring) lendo e ainda assim errando toda a letra, ficou feio. Quem é líder de uma banda de punk rock e não sabe como uma música do Ramones vai? Matou um momento que deveria ter sido memorável.

Florence and the Machine me pareceu um show que eu acharia chato ver ao vivo num festival, mas a energia da dona Florence e a forma como ela canta, faz a apresentação ser bem forte e de uma troca de energia intensa com o público.

Muse
O principal show da noite, do Muse, foi brilhante. Rock bem tocado (3 integrantes e um músico contratado), criativo, performático e o Matthew Bellamy (vocalista) tem uma extensão vocal impressionante. A reação do público foi de matar de inveja quem ficou em casa, como eu.

Na 3a noite do festival e última do 1o final de semana, a primeira coisa que vi foi Jota Quest e a única coisa que me pergunto é: como uma banda que parecia que iria ser uma das melhores do Brasil se perdeu tanto? Tanta coisa ruim e brega que dói. Na sequência consegui ver pelo menos 'On Broadway', com George Benson e Ivan Lins, numa dobradinha que veio do Rock in Rio I e que pelo visto, continua com a mesma qualidade. Que som!

Alicia Keys
Jessie J não sabe se toca R&B, pop ou uma fusão de tudo. Uma atitude com o público surpreendente, ótimo vocal e disposição. Mas falta mais de espetáculo ali, acho eu, além de um figurinista (comentário meio feminino, eu sei, mas foi foda). Já a Alicia Keys poderia, além de fazer um bom uso de um figurinista também, pois parecia uma mulher fruta, voltar ao piano e a música. Ela sensualizando, dançando com bailarinos e tocando menos, não fez minha cabeça. As músicas e a qualidade da banda, do vocal e do piano da moça não precisam de comentários, mas acho que ela mais perdeu do que ganhou nessa nova pegada diva pop.

Para finalizar este gigantesco post, Justin Timberlake. E me desculpem aqueles que não respeitam o pop, mas o cara é foda! Presença de palco, canta e dança bem. As músicas são boas! Mas o que mais me chamou a atenção foi a banda do cara. Além de competente, os Tennessee Kids todos parecem estar se divertindo bastante, o que é sempre um prazer ver. Cenário simples, deixando a atenção focada toda no espetáculo musical. Única coisa que talvez não tenha curtido, é que de tão ensaiado, assim como a Beyoncé, achei que houve pouca margem para improviso e maior interação próxima ao público. Mas fora isso, apresentação perfeita.

Como resultado destes 3 primeiros dias, acredito de verdade que ficou, para a maioria dos artistas, a emoção do público. Muitos pareceram verdadeiramente emocionados e de fato o público deu show a parte no festival. O negócio é fazer valer esta fama de melhor lugar do mundo para se dar show (concorrência forte com México e Argentina).

Amanhã eu começo a minha maratona de shows em São Paulo e poderei acompanhar pouco o Rock in Rio, mas semana que vem publico mais um texto com as minhas impressões, se é que alguém se importa.

E para quem não viu, abaixo o show completo do Justin Timberlake.