quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Peter Gabriel & The New Blood Orchestra - 13/11/2011

Peter Gabriel & The New Blood Orchestra foi seguramente o pior show do dia 13/11 do SWU. O 5o show que eu via na noite claramente estava fora da vibe, energia ou como quiser chamar, do resto do festival.

Começou tudo errado. Na platéia já se espalhava a notícia de que o problema do Ultraje a Rigor teria sido com a produção do Peter Gabriel. O próprio Ultraje e o Chris Cornell tocaram na ponta do palco, pois Sir Peter já tinha ocupado todo o resto. Enfim, foi uma entrada não muito receptiva por parte do público.

Quando as pessoas perceberam o ritmo com que as coisas iriam, tudo piorou. No meu grupo de amigos devia estar a única pessoa que de fato queria ver aquele show. E até ele, Henrique, ficou meio decepcionado com o que viu.

O setlist foi:
1) "Heroes" (cover do David Bowie)
2) Wallflower
3) Intruder
4) San Jacinto
5) Secret World
6) Signal to Noise
7) Downside Up
8) Mercy Street
9) The Rhythm of the Heat
10) Father, Son
11) Red Rain
12) Solsbury Hill
13) In Your Eyes (bis)
14) Don't Give Up (bis)
15) Biko (bis)

De novo, assim como no Chris Cornell, a culpa não é do artista. Mas de quem escala um show desses para um festival cheio de rock no mesmo dia. O povo quase morreu de tédio.

Verdade seja dita o palco estava incrivelmente lindo. A orquestra é simplesmente maravilhosa. Mas aquele não era nem o local e nem o momento para aquele show. Músicas lentas, discursos em português (que as vezes dava pra entender, as vezes não), ativismo social e humanitário, homenagem emocionante ao pai. Intervenção da chata da Didi Wagner do Multishow para passar uma mensagem e gravarmos todos gritando uma mensagem para as crianças voltarem da guerra. Tudo muito bonito, politicamente correto, mas chato (infelizmente!).

Em relação as músicas, alguma coisa ou outra conhecida, mas apenas uma versão deixou o povo cantar e dançar: Solsbury Hill. O resto, devagar. E nada de Sledgehammer tocar.

Enfim, um dos piores momentos do festival. Totalmente fora da curva. E quebrando o bom momento entre o Duran Duran e o que viria a ser o Lynyrd Skynyrd.

Topo ver este show de novo, com a atenção devida, numa casa de shows. Sentado, com um vinho na minha frente. Se não for assim, to fora! Ou se não um show das antigas, com direito ao hits dançantes, afinal de contas, o cara veio do Genesis.

Abaixo o vídeo de Solsbury Hill. O melhor momento do show, sem dúvida!

2 comentários:

  1. Seria o show que eu mais gostaria de ver. Ainda bem que não me meto nesses festivais. Sei que sempre vou me arrepender.

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  2. Po, você e o Henrique. O show não foi terrível, só ficou deslocado! É lindo.

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