Por causa da morte do seu pai, Ravi Shankar, os shows da Norah Jones que aconteceriam em dezembro, no Brasil foram cancelados.
Em virtude disso e na falta de novos shows no horizonte, acredito que a Joss Stone tenha encerrado o ano de 2012 do blog. Veremos se vem alguma surpresa por aí e 2013 já está garantido com os shows do Lollapalooza. Se tudo der certo, Sónar e Rock in Rio aparecerão por aqui também. E quem mais vier se apresentar por aqui com boa música.
Até 2013... (no fundo, no fundo, estou esperando cair um show surpresa na minha frente daqui pro fim do ano... Tem muita água para rolar ainda...)
Um blog que representa nada mais que minha opinião pessoal sobre os tais shows que tanto vou... também uma forma de histórico de tanta energia trocada. Ao escrever e ler, as sensações de cada evento voltam!
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Joss Stone - 11/11/2012
Joss Stone. Só isso já bastaria para este post... Pelo menos para os leitores masculinos! Rs
Delícia! |
Depois de não conseguir vê-la por estar viajando e por chegar tarde no Rock in Rio, finalmente consegui ver a princesinha loira do soul. Ingresso comprado com desconto, graças aos amigos Rafa e Laura e seu poderoso cartão do Citibank (ou qualquer coisa do gênero). Obrigado! As finanças agradecem.
Em pleno domingo, calor de bode, partimos para um show cedo (20 horas) no Credicard Hall, com um trânsito meio feio para chegar ao show (vai entender, ainda tinha ingresso para vender na bilheteria) e com estacionamento a preço de ouro (R$ 33,00 com direito a fila enorme para pagar - ok, o Robert Plant ainda tá no topo com seus R$ 50,00 por carro). Por que não usam o sem parar nestes estacionamentos? Ajudaria um bocado...
Show começou um pouco atrasado por conta da transmissão ao vivo pelo Multishow (ainda bem, pois se não metade do público teria perdido a apresentação enquanto estava no trânsito). E quando entrou, a loira chegou chegando! 'Give More Power to the People' abre o show com todo peso que a música black merece (apesar de ter branco pacas na banda e eu volto a dizer, quanto mais negão, melhor o som).
A banda toda muito boa! Backing vocals detonando nos agudos e dançando muito. Naipe de metais e baixista brancos, mas com a pegada soul brother. Confesso que só não senti muita fé no batera e no guitarrista (apesar de negões, parecia que faltava swing ali), pois poderia ser melhor, mas todos juntos fizeram um puta som.
O setlist foi:
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While You're Out Looking for Sugar (cover do Honey Cone)
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Stoned Out of My Mind (cover do The Chi-Lites)
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Teardrops (cover do Womack & Womack)
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Sideway Shuffle (cover da Linda Lewis)
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Fell in Love with a Boy (cover do White Stripes)
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First Taste of Hurt (cover de Willie Tee)
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Right To Be Wrong (bis)
O show segue dançante, mas não sem antes passar pelas duas músicas mais conhecidas da musa, 'You Had Me' e 'Super Duper Love' (devidamente filmadas).
Todos juntos! |
O que eu vi daí em diante foi uma loira que é mais negona do que eu achava. Voz, som, composições, etc. Passei grande parte do show acreditando piamente que eu estava num culto gospel de Nova Iorque, com aqueles coros do Brooklin ou algo do gênero. Todos louvando ao senhor, cantando, dançando, batendo palma! OH HAPPY DAY! PRAISE THE LORD!
Além da música, sensacional de ouvir, sentir e dançar, dedicaremos aqui um capítulo específico a ela: Joss Stone! Assim, de verdade, vamos enumerar:
- Gata - OK
- Canta para cacete - OK
- Gostosa - OK
- Sexy - OK
- Simpática - OK
- Usa vestidinho esvoaçante - OK
- Ri tímida e mata os homens - OK
- Se abana como ninguém - OK
- Joga os cabelos de um lado para o outro - OK
- Olhou para mim na platéia e se derreteu - OK TAMBÉM
ELA É UM ESPETÁCULO!!!
Mas na verdade, a grande qualidade dela em cima do palco, é a simpatia. Ela cativa homens e mulheres da mesma forma e ganha o público. Há quem diga que ela estava de fato impressionada com o público. Ela disse que o Brasil é o lugar que ela mais gosta de cantar. Eu duvido e acho que os artistas falam isso para todos. Mas o que importa? O fato é que o show dela é bom e a galera estava na vibe do show do começo ao fim. Então, vou acreditar que ela se curtiu tanto quanto eu estar ali.
E no vídeo do show, a dobradinha 'You Had Me' e 'Super Duper Love', com direito a tremidinha, imagem ruim e a Joss Stone dançando e dando uma piradinhas!
Silvia Machete - 08/11/2012
Silvia Machete tocando contrabaixo, antes de se deitar e cantar sobre ele |
O show da Silvia Machete não foi um daqueles que planejei ver. Honestamente, eu não tinha ouvido falar dela até então. Mas uma coisa leva a outra... O meu mestre, João Di Sabbato (Gracie), do Bangalafumenga (sim, o Banga de novo) baterista da banda em questão fez o primeiro convite. E como eu gosto pouco de shows, topei.
Mas depois de comentar com umas duas pessoas sobre o show, elas já tinham ouvido falar da cantora, pois ela havia ganho um prêmio de show do ano. Além disso, um dia antes do show rolou aparição no Programa do Jô e no próprio dia da apresentação ouvi alguma divulgação na rádio. Então deixou de ser apenas um show para prestigiar o mestre e passou a ser de fato um programa. E foi divertido...
Minhas mulheres foram comigo... Marina e Camila, as irmãs Rondon, foram as companheiras desta noite, além do meu outro mestre, Andrezinho Kurchal, e mais uma pequena renca de batuqueiros, que também apareceram por lá.
As informações que eu tinha do show eram: ela é uma figura, vale a pena e é divertido. As informações que tenho agora são: ela é uma figura, vale a pena, é divertido, ela canta pra cacete e a banda é bem azeitada. De verdade, não é o estilo de música que eu ouço durante o meu dia, mas confesso que dá gosto de ouvir algo bem tocado e de ouvir uma voz feminina cantando MPB que não seja igual as outras 347 das novas divas da nossa música.
Joãozinho Di Sabbato (Gracie) no seu momento bichinho fazendo coral em 'Underneath the Mango Tree" |
Tem samba, tem versão de Édith Piaf, tem letras de chorar de rir. Tem piada, tiradas na hora com a platéia, tem air guitar no fim do show e tem uma performance com bambolê (enquanto um cigarro é enrolado e aceso... Sim, cigarro...). Eu ria e chorava de rir da Camila (uma das companheiras da noite, também cantora), que ria mais ainda.
Ah, tem a banda. Sim, já escrevi que é boa. Mas não disse que tem guitarra, baixo, bateria e sopro. Que a cozinha está azeitada eu também já disse. Mas que eles tocam de pijama, que ganham chapéu de bichinho, que fazem performance e que fazem um coral e beat box, eu não falei. Inclusive Joãozinho Di Sabbato (Gracie), meu mestre. E cadê a moral agora? Rs
Infelizmente o público não fez justiça ao show. Éramos umas 50 pessoas, se tudo isso. Mas quem estava lá participou (claro, depois de tomar uma intimada da anfitriã da noite para ficarmos todos em frente ao palco).
Silvia Machete, guitarrista, baterista e baixista num "grande" coral |
Por último, mas não menos importante, vale ressaltar a cantora, afinal o show era dela. Uma personalidade incrível e uma rapidez para tiradas com o público para poucos. A performance em todo show é muito divertida. Mas honestamente, o que me chamou mais a atenção foi a voz, que é lindíssima e muito agradável.
Espero, por ela e pelo mestre, que os próximos shows em São Paulo sejam mais prestigiados. Não sei se de repente uma versão sentada deste show não seja melhor apreciada. Nem se de repente um teatro não seja um melhor local para esta apresentação. Mas o show vale por toda a performance de qualquer maneira. Diversão garantida, música boa e com uma mulher bonita do lado, dá até para dar aquela dançadinha...
Para terminar aquele vídeo maneiro (dessa vez mais tremido que nunca) do samba 'Volta por Cima'.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Robert Plant - 22/10/2012
Robert Plant é mais um daqueles shows que não se pode perder! JAMAIS! 25% do Led Zepellin ao vivo! Bola dentro da série de shows Live Music Rocks. Ok, comentários dizem que sua voz não é mais a mesma! E de fato não é! Mas continua uma voz espetacular!
O clima do show é outro, totalmente diferente. As músicas do Led Zepellin estão lá, mas a roupagem é outra. A forma de apresentar aquilo é diferente. Fruto de alguma experiência que só uma pessoa da idade e com as experiências do Robert Plant pode ter. Diferente, transcendental, encantadora... Parece que aquele som vai te envolvendo e quando você percebe, não consegue mais escapar.
O setlist foi:
Guitarras distorcidas, mas num tom mais tranquilo. Sem deixar a música correr e escapar. Mantendo ela ali por perto. Instrumentos e cantos africanos floreiam os temas tocados. Pandeiros invadem o palco. Uma mística meio primitiva pairava pelo palco, hipnotizando o público. Demais!
O clima do show é outro, totalmente diferente. As músicas do Led Zepellin estão lá, mas a roupagem é outra. A forma de apresentar aquilo é diferente. Fruto de alguma experiência que só uma pessoa da idade e com as experiências do Robert Plant pode ter. Diferente, transcendental, encantadora... Parece que aquele som vai te envolvendo e quando você percebe, não consegue mais escapar.
Não foi só um show! Não foi apenas uma apresentação repleta de clássicos do Led. Foi uma performance cheia de mistura de ritmos, sem esquecer o passado, apresentando sons novos e músicas de alguns outros artistas que cabiam perfeitamente naquele ambiente. Algo mágico! (parece que fumei alguma coisa, certo, mas vejam os vídeos para entender a atmosfesra desta noite mágica!)
Acompanhado da companheira de show Marina e da grande amiga, me acompanhando num primeiro show fora de festival, Aline, partimos numa segunda-feira rumo ao Espaço das Américas para o show. Local que não odeio, mas que está longe de ser um dos melhores para se ver show de SP (palco e telões muito baixos para um lugar tão fundo, mas já não bato mais nesta tecla, pois me parece que lá nada vai mudar).
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego ou seria de outra coisa, certo Aline?) conseguiu complicar algo que já é ruim, que é o trânsito na região em dia de evento. Fechou os principais acessos, direcionando todo o fluxo para algumas ruas pequenas, fazendo com todos ficassem parados horas. Resultado, muita gente chegando atrasada. Sem contar os estacionamentos absurdamente caros (que poderiam ser evitados utilizando as estações de ônibus ou metrô que existem na frente do local... Mas o metrô fecha cedo e os ônibus ficam escassos... São Paulo, uma cidade do seu tamanho deveria ter sido melhor ensinada a fazer eventos massivos utilizando transporte púlbico), R$ 50,00 por carro, no final deu tudo certo.
Entramos tão em cima da hora que não deu tempo nem de cerveja, nem de água. A busca por um lugar naquele mar de gente para pelo menos o telão ver direito. E assim o show começou... E eu longe de estar na vibe que aquilo tudo merecia.
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Spoonful (cover do Howlin' Wolf)
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Song to the Siren (cover Tim Buckley)
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Who Do You Love? (cover do Bo Diddley)
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Going to California (Led Zeppelin) (bis)
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Rock and Roll (Led Zeppelin) (bis)
Com o tempo fui entrando na onda... Olhinho fechado, deixa a música te levar. A primeira do Led com 'Friends'. Depois 'Black Dog' e aí já tinha virado show do Led. Algumas interferências com outras músicas, mas era curtir aquelas releituras.
A lenda Robert Plant e sua banda. FODA! |
Vontade de chorar em algumas músicas! Vontade de bater em algumas pessoas em outras (descobri que odeio um novo tipo de pessoa que descobri em shows - os falantes. Algo do tipo: conversa a porra da música toda e quando ela acaba, começa a bater palma e grita: DO CARALHO ESSA MÚSICA! - Pelo amor de DEUS! Para de falar e presta atenção no show FDP! Está me atrapalhando)!
'Bron-Y-Aur Stomp', 'Ramble On', 'Whole Lotta Love', 'Going to California' e 'Rock and Roll' foram covardia, sendo que em Rock and Roll quase chorei. Quase... Mas cantar essa música num show ao vivo com Robert Plant foi uma daquelas experiências que nunca mais se esquece.
Sem mais adjetivos para tal show, só me resta deixar os vídeos de dois clássicos e revê-los até cansar... Longa vida ao rock and roll e o Robert Plant é a personificação disso.
- Bron-Y-Aur Stomp
- Going to California
Sem mais adjetivos para tal show, só me resta deixar os vídeos de dois clássicos e revê-los até cansar... Longa vida ao rock and roll e o Robert Plant é a personificação disso.
- Bron-Y-Aur Stomp
- Going to California
Kings of Leon - 20/10/2012
Enquanto no primeiro show que vi, a energia no palco era rock and roll, com um bando de cara sujo, uma voz rouca, muita distorção nas cordas e um público doidão, o que eu vi neste segundo show foi bem diferente.
Um público jovem, formado na sua maioria por menininhas que acham os caras lindos e uma banda toda produzida na imagem (exceção do batera que resiste! VIVA OS BATERAS!) e no som. Música do primeiro disco, só a primeira do show. Depois só os novos sucessos e uma sequência de baladas, com a voz rouca sofrendo e zero interação com o público.
O setlist foi:
Muita produção e pouco rock and roll |
Aquela voz rouca e suja que era legal, parece que passa o show todo sofrendo, numas baladinhas meio chatas. Berra, faz cara de sofrimento, não interage com o público e o show não decola! Falta energia! Falta animação! Nessa linha, já já eles gravam um disco country.
Enfim, de qualquer maneira valeu pela 1a música e por 'Sex on Fire'. O resto, boas músicas, mas sem a vitalidade que um dia eles tiveram. Para quem gosta, seguramente foi um bom show, pois os caras (apesar de não interagirem) são bons no palco tecnicamente. Pra mim, falta energia e mais rock and roll.
Para quem gosta ou para demonstrar meu ponto, três vídeos abaixo.
- Crawl
- Notion
- Pyro
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