segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Robert Plant - 22/10/2012

Robert Plant é mais um daqueles shows que não se pode perder! JAMAIS! 25% do Led Zepellin ao vivo! Bola dentro da série de shows Live Music Rocks. Ok, comentários dizem que sua voz não é mais a mesma! E de fato não é! Mas continua uma voz espetacular!


O clima do show é outro, totalmente diferente. As músicas do Led Zepellin estão lá, mas a roupagem é outra. A forma de apresentar aquilo é diferente. Fruto de alguma experiência que só uma pessoa da idade e com as experiências do Robert Plant pode ter. Diferente, transcendental, encantadora... Parece que aquele som vai te envolvendo e quando você percebe, não consegue mais escapar.

Não foi só um show! Não foi apenas uma apresentação repleta de clássicos do Led. Foi uma performance cheia de mistura de ritmos, sem esquecer o passado, apresentando sons novos e músicas de alguns outros artistas que cabiam perfeitamente naquele ambiente. Algo mágico! (parece que fumei alguma coisa, certo, mas vejam os vídeos para entender a atmosfesra desta noite mágica!)

Acompanhado da companheira de show Marina e da grande amiga, me acompanhando num primeiro show fora de festival, Aline, partimos numa segunda-feira rumo ao Espaço das Américas para o show. Local que não odeio, mas que está longe de ser um dos melhores para se ver show de SP (palco e telões muito baixos para um lugar tão fundo, mas já não bato mais nesta tecla, pois me parece que lá nada vai mudar).

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego ou seria de outra coisa, certo Aline?) conseguiu complicar algo que já é ruim, que é o trânsito na região em dia de evento. Fechou os principais acessos, direcionando todo o fluxo para algumas ruas pequenas, fazendo com todos ficassem parados horas. Resultado, muita gente chegando atrasada. Sem contar os estacionamentos absurdamente caros (que poderiam ser evitados utilizando as estações de ônibus ou metrô que existem na frente do local... Mas o metrô fecha cedo e os ônibus ficam escassos... São Paulo, uma cidade do seu tamanho deveria ter sido melhor ensinada a fazer eventos massivos utilizando transporte púlbico), R$ 50,00 por carro, no final deu tudo certo.

Entramos tão em cima da hora que não deu tempo nem de cerveja, nem de água. A busca por um lugar naquele mar de gente para pelo menos o telão ver direito. E assim o show começou... E eu longe de estar na vibe que aquilo tudo merecia.

O setlist foi:
  1. Spoonful (cover do Howlin' Wolf)
Com o tempo fui entrando na onda... Olhinho fechado, deixa a música te levar. A primeira do Led com 'Friends'. Depois 'Black Dog' e aí já tinha virado show do Led. Algumas interferências com outras músicas, mas era curtir aquelas releituras.

A lenda Robert Plant e sua banda. FODA!
Guitarras distorcidas, mas num tom mais tranquilo. Sem deixar a música correr e escapar. Mantendo ela ali por perto. Instrumentos e cantos africanos floreiam os temas tocados. Pandeiros invadem o palco. Uma mística meio primitiva pairava pelo palco, hipnotizando o público. Demais!

Vontade de chorar em algumas músicas! Vontade de bater em algumas pessoas em outras (descobri que odeio um novo tipo de pessoa que descobri em shows - os falantes. Algo do tipo: conversa a porra da música toda e quando ela acaba, começa a bater palma e grita: DO CARALHO ESSA MÚSICA! - Pelo amor de DEUS! Para de falar e presta atenção no show FDP! Está me atrapalhando)!

'Bron-Y-Aur Stomp', 'Ramble On', 'Whole Lotta Love', 'Going to California' e 'Rock and Roll' foram covardia, sendo que em Rock and Roll quase chorei. Quase... Mas cantar essa música num show ao vivo com Robert Plant foi uma daquelas experiências que nunca mais se esquece.

Sem mais adjetivos para tal show, só me resta deixar os vídeos de dois clássicos e revê-los até cansar... Longa vida ao rock and roll e o Robert Plant é a personificação disso.

- Bron-Y-Aur Stomp


- Going to California

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