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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Silvia Machete - 08/11/2012

Silvia Machete tocando contrabaixo, antes de se deitar
e cantar sobre ele
O show da Silvia Machete não foi um daqueles que planejei ver. Honestamente, eu não tinha ouvido falar dela até então. Mas uma coisa leva a outra... O meu mestre, João Di Sabbato (Gracie), do Bangalafumenga (sim, o Banga de novo) baterista da banda em questão fez o primeiro convite. E como eu gosto pouco de shows, topei.

Mas depois de comentar com umas duas pessoas sobre o show, elas já tinham ouvido falar da cantora, pois ela havia ganho um prêmio de show do ano. Além disso, um dia antes do show rolou aparição no Programa do Jô e no próprio dia da apresentação ouvi alguma divulgação na rádio. Então deixou de ser apenas um show para prestigiar o mestre e passou a ser de fato um programa. E foi divertido...

Minhas mulheres foram comigo... Marina e Camila, as irmãs Rondon, foram as companheiras desta noite, além do meu outro mestre, Andrezinho Kurchal, e mais uma pequena renca de batuqueiros, que também apareceram por lá.

As informações que eu tinha do show eram: ela é uma figura, vale a pena e é divertido. As informações que tenho agora são: ela é uma figura, vale a pena, é divertido, ela canta pra cacete e a banda é bem azeitada. De verdade, não é o estilo de música que eu ouço durante o meu dia, mas confesso que dá gosto de ouvir algo bem tocado e de ouvir uma voz feminina cantando MPB que não seja igual as outras 347 das novas divas da nossa música.

Joãozinho Di Sabbato (Gracie) no seu momento bichinho
fazendo coral em 'Underneath the Mango Tree"
Tem samba, tem versão de Édith Piaf, tem letras de chorar de rir. Tem piada, tiradas na hora com a platéia, tem air guitar no fim do show e tem uma performance com bambolê (enquanto um cigarro é enrolado e aceso... Sim, cigarro...). Eu ria e chorava de rir da Camila (uma das companheiras da noite, também cantora), que ria mais ainda.

Ah, tem a banda. Sim, já escrevi que é boa. Mas não disse que tem guitarra, baixo, bateria e sopro. Que  a cozinha está azeitada eu também já disse. Mas que eles tocam de pijama, que ganham chapéu de bichinho, que fazem performance e que fazem um coral e beat box, eu não falei. Inclusive Joãozinho Di Sabbato (Gracie), meu mestre. E cadê a moral agora? Rs


Infelizmente o público não fez justiça ao show. Éramos umas 50 pessoas, se tudo isso. Mas quem estava lá participou (claro, depois de tomar uma intimada da anfitriã da noite para ficarmos todos em frente ao palco).

Silvia Machete, guitarrista, baterista e baixista num
"grande" coral
Por último, mas não menos importante, vale ressaltar a cantora, afinal o show era dela. Uma personalidade incrível e uma rapidez para tiradas com o público para poucos. A performance em todo show é muito divertida. Mas honestamente, o que me chamou mais a atenção foi a voz, que é lindíssima e muito agradável.

Espero, por ela e pelo mestre, que os próximos shows em São Paulo sejam mais prestigiados. Não sei se de repente uma versão sentada deste show não seja melhor apreciada. Nem se de repente um teatro não seja um melhor local para esta apresentação. Mas o show vale por toda a performance de qualquer maneira. Diversão garantida, música boa e com uma mulher bonita do lado, dá até para dar aquela dançadinha...

Para terminar aquele vídeo maneiro (dessa vez mais tremido que nunca) do samba 'Volta por Cima'.


domingo, 20 de maio de 2012

Orquestra Voadora - 19/05/2012

Na noite de sábado em que foi este show, eu confesso que estava com zero vontade de sair de casa. Já tinha passado a tarde toda no bar e estava só bagaço. Mas eu tinha convidado o povo para a festa e não poderia ser eu o único a faltar (ainda mais porque iriam pessoas com quem eu não saía há muito tempo). Me armei de ânimo, coloquei minha melhor roupa (NOOOOOT) e partiu para a Festa Voadora, onde a Orquestra Voadora faria uma apresentação.

O que eu conhecia da Orquestra Voadora? Comentários dos outros e um vídeo que havia visto no Youtube e confesso que achei o som bom e confuso.

A festa foi no Estúdio Emme e a última festa que tinha ido lá, a Let's Groove com a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana tinha sido espetacular. Ontem, na Festa Voadora, o som estava espetacular, mas foi uma overdose de samba rock antes do show, a ponto de encher o saco.

O show começou as 2 da manhã e eu já estava meio bodeado (quem estava comigo então...). Não levei câmera e falei que seria um show que eu veria, mas não iria escrever para o blog. Um show só para curtir. E o show começou meio lento, até pelo bode que já estava rolando. Mas terminou de forma tão espetacular e com alguns detalhes tão legais, que não pude deixar de registrar o show no blog.

Hoje não tem setlist. Nem sei se consigo lembrar de tudo que ouvi ontem, mas foram 2 horas de show pelo menos. Além das músicas próprias, os caras tocam Roberto Carlos, Mutantes, Tim Maia, Chico Science e Nação Zumbi e o estilo da banda cabe perfeitamente nestes estilos nacionais. Mas a surpresa de ouvir Stevie Wonder e Rage Against the Machine (que no momento que eu ouvi ficou claro que era a melhor versão da noite, mas depois fiquei em dúvida com tanta coisa que eles tocaram).

As músicas próprias acabam por não animar tanto a galera e rola um excesso de notas em alguns momentos, uma confusão de sons. Como bem disse Camila Rondon (veja o post anterior) que estava lá comigo, parece que falta limpar um pouco o som e deixar ele mais simples. Por vezes as notas são tão altas, que também rola um som meio incômodo pro ouvido. Mas a energia é sensacional!

Mas a surpresa da noite e o motivo maior deste post vem de uma pergunta, de novo, da Camila Rondon: quem está tocando o baixo? A gente não vê ninguém e conclui: ok, tem uma base sendo tocada no fundo. Até que reparo que o baixo vem da tuba! SIM, DA TUBA! E QUE SOM MANEIRO!!! PIREI!!! Baixo de funk, negão mesmo! SURPREENDENTE!!! Ficou uma vontade de ver a tuba como baixo em uma banda, num trio ou em qualquer outra configuração de banda.

E para terminar o show, as 37.392 pessoas que estavam no palco (sim, a banda é bem grande: naipe de metais - saxofone, tuba, trompete e outros e muita percussão) vão pro meio da galera e incendeiam o final o do show. Toca forró, samba, black nacional e com evoluções na pista de dança, de repente você vê todo mundo pulando, dançando e numa vibe inacreditável. Até dar a volta no salão, o público todo deu!

Parabéns para a Orquestra Voadora, pois a apresentação que começou mais ou menos, terminou em GRANDE estilo! Recomendo muito a quem gosta de festa e carnaval!

O vídeo da vez não é meu. Peguei do Youtube mesmo uma edição deles tocando 'Know Your Enemy' do Rage Against the Machine (foi a música que me fez começar a pular no show). Tentei achar algum vídeo que deixasse claro o som da tuba, mas não consegui, mas fuça no Youtube que tem vídeo pacas e umas versões incríveis.