quarta-feira, 9 de abril de 2014

Metallica - 22/03/2014

Depois de duas edições do Rock in Rio vendo o Metallica pela TV, era chegada a hora de vê-los ao vivo em São Paulo, em apresentação única, em uma turnê pequena programada pela América do Sul durante a gravação do novo disco da banda, com o objetivo de arejar a cabeça dos 4 doidos. E uma turnê diferente, focada naquilo que os fãs querem ouvir: Metallica by Request!

Metallica by Request e votação durante o show

Todo o setlist do show já era conhecido antes da apresentação, com a exceção de duas músicas: uma escolhida pela banda e outra também escolhida pelo público, por mensagem de texto, em votação que rolou durante o show também. As opções eram 'Ride the Lightning', 'The Day that Never Comes' ou 'Memory Remains'.

O setlist foi:

1. Battery 
2. Master of Puppets 
James no telão
3. Welcome Home (Sanitarium) 
4. Fuel
5. The Unforgiven
6. Lords of Summer 
7. Wherever I May Roam 
8. Sad but True 
9. Fade to Black 
10. ...And Justice for All 
11. One 
12. For Whom the Bell Tolls 
13. Creeping Death 
14. Nothing Else Matters 
15. Enter Sandman 
16. Whiskey in the Jar (bis) 
17. The Day that Never Comes (bis) 
18. Seek & Destroy (bis)

Metallica todo no palco
18 músicas que mostram o porquê é uma das maiores (ou a maior, para muitos) bandas de porrada do mundo. Ao mesmo tempo que clássicos são uma maravilha, confesso que os últimos 4 shows do Metallica que vi (2 ao vivo e os 2 do meio pela TV no Rock in Rio) me soaram meio iguais. Os clássicos já não podem ficar de fora e o show acaba soando meio igual.

A ideia de atender os fãs, tendo eles entrando no palco, conversando um pouco com James e anunciando a próxima música, assim como o fã clube nas coxias laterais do palco, mostram que o Metallica é uma banda muito preocupada com seus fãs e que pensa sempre em coisas diferentes agradá-los

O início de 3 músicas do Master of Puppets te deixa zonzo. É muito rápido. 'Fuel', apesar de de ser de um dos discos menos idolatrados, ReFuel, para mim, é de uma energia doida e muito boa. Primeira vez que ouvi esta música ao vivo e tome bater cabeça.

'The Unforgiven' dá uma quebrada, mas eu quero ouvir porrada. Chega 'Lords of Summer', música escolhida pela banda para a noite, porrada pura e mais parecida com o estilo apresentado pela banda em seu último álbum.


James tocando violão e guitarra
O show segue passando por músicas do Black Album, Ride the Lightning e And Justice for All. Na hora do cover, o público escolheu 'Whiskey in the Jar', a pior escolha possível na minha opinião. Apesar de tocar bastante em rádios rock, é uma das piores coisas que o Metallica já fez, acho eu. Na última música escolhida pelo público, fomos de 'The Day that Never Comes', do último disco da banda. Diga-se de passagem, escolha vaiada pelo público, mas ao final, algo novo no repertório clássico e única música do último disco da banda.

Como sempre, 'Seek and Destroy' fecha o show, num mix de euforia e devoção, mas mais uma vez, seguindo a tradição.

Baita show, porrada pura, banda super afiada. Trujillo de fato trouxe uma energia nova pra banda (já há algum tempo, fato, mas é bom vê-lo ali), mas o disco novo e uma renovada no repertório farão bem a banda. Que venha o próximo show... Mais do mesmo (pelo menos nos últimos 4 shows), mas sempre bom pra caralho!

Para quem não conhece 'Lords of Summer' ainda, segue o vídeo.

terça-feira, 18 de março de 2014

Coala Festival - 15/03/2014

O Coala Festival é um festival novo que surgiu em São Paulo este ano. Eu vi muita divulgação dele no Facebook e cheguei a dar uma olhada no lineup, mas confesso que não me animei muito, por não ser muito meu estilo musical.


Na semana do festival recebi um convite para ir e como o Criolo ia tocar e a Marina, a namorada, curte ele bastante, perguntei se ela estava interessada e aceitamos o convite. Fomos também acompanhados da pessoa mais "xovem" que conhecemos, nossa amiga Karinna.

Apesar de uma agenda extensa, inclusive tendo Tom Zé no meio da tarde, só fomos capazes de chegar por volta das 18 horas no festival, que foi realizado no Memorial da América Latina. E a primeira boa surpresa, a chegada estava tranquila, com um estacionamento bem em frente e por apenas R$ 10,00. Considero a boa notícia, além da chegada tranquila, o fato do estacionamento não ter inflacionado seu preço por causa do festival.

Pegamos nossos ingressos e entramos pela entrada principal do memorial, passando por uma exposição (confesso que não sei se é algo permanente ou não), o que já torna a coisa bem mais interessante do que simplesmente um festival de música (vale comentar que na saída, mesmo com muitos saindo ao mesmo tempo, respeito total pelas obras que ali estavam).

Apesar das atrações musicais não serem do meu maior interesse e de me sentir um pouco fora da faixa etária dominante, curti bastante o festival. O local é interessante, quando comparado a locais onde se realizam shows em São Paulo normalmente, pode-se ver uma vista diferente da cidade, com obras de Niemeyer. Estava bastante confortável, isto é, tinha bastante gente, mas ao mesmo tempo, bastante espaço para circular, para ficar a uma distância confortável do palco e fácil para comprar bebida e comida (apesar de alguma fila nos caixas, que eram apenas três, se eu contei certo).

Apesar de ver alguns atendimentos de bombeiros por consumo excessivo de álcool e/ou outras coisinhas, o público estava numa vibe bem legal. Fiquei bastante bem impressionado por ver o público utilizando as lixeiras e vendo bem pouco lixo no chão. E finalmente, o festival possuía uma feirinha mix com alguns produtos e uma área para as pessoas relaxarem com grama sintética, dando um certo espaço para quem quisesse se desligar do festival um pouco, uma vez que a programação era meio longa.

Enfim, uma boa e confortável experiência para quem gosta de música, a um preço bem mais razoável do que aqueles praticados por aí. Começando R$ 80,00 a inteira e finalizando com R$ 140,00, sendo que qualquer um poderia compra meia entrada levando um quilo de alimento não perecível ou um livro. Diante da nossa legislação e da falta de controle das pessoas que podem comprar meia, acho bem justo dar acesso a meia entrada para todo o público.

Mas vamos ao que interessa: a música. Quando chegamos no festival, havia um DJ tocando e estava bem divertido. Na sequência entrou a banda chamada O Terno. Nunca tinha ouvido falar da banda e eles começaram muito bem. Trio, rock and roll, bons vocais e bons arranjos. Os caras terminaram muito bem também. Mas a energia que começa e termina lá no alto, cai um pouco durante o meio do show, fazendo com que ele fique meio chato. Mas achei a banda uma grata surpresa e poderia vê-los de novo.

Deixo os comentários para a versão de Vinícius de Moraes feita por eles (vídeo abaixo), que poderia até ser um pouco mais pesada, na minha humilde opinião (para descaracterizar um pouco mais a música, mas o objetivo deles poderia ser outro, certo?), e para o fato deles terem feito o público todo deitar no final do show. Mostra que eles conectaram bem a galera.


No intervalo acredito que quem estava nas pickups era o Davida Buscavida, que já vi em outros momentos. Mais uma vez, mandou uma sequência boa de músicas nacionais e suas versões tradicionais, como Beasty Boys com sampler do Bob Marley. Sempre bom para dançar.

Sobre a Trupe Chá de Boldo, não tenho muito o que dizer. Não gostei do som, não prestei atenção e aproveitei para dar uma volta pelo festival e comer durante a apresentação deles.

No intervalo, não importa que DJ tocou (chamava-se Shaka, btw), mas sim a materalização do Coala, que dá nome ao festival, e que aparecia constantemente nos telões em vídeos e imagens hilárias. O Coala dançou (vídeo abaixo), animou a galera e num material muito bem feito, fez o festival ter uma identidade muito forte, pronto para voltar em 2015.


Criolo
E finalmente, o Criolo entrou para fechar a noite. Eu, que não sou fã, já vi três shows dele e este, seguramente foi o melhor.  Mais melodia e menos tons agressivos, o que me agrada mais. Apesar da bateria caindo as vezes (e deu para ver que a banda sentiu isso também), o som estava bom e a energia rolou bem legal com o público. Dançamos, cantamos e curtimos bastante. 

A Tulipa Ruiz, que estava no show, foi chamada para ficar no palco na última música. Apenas uma palhinha, bem inha, para botar aquela cereja no bolo. Mas tenho de bater palma, pois parece que o cara está melhorando, desde o setlist, passando pelo figurino e seguramente na forma de se comunicar e falar com o público (e o cara fala bem, viu? Sobre um monte de coisas durante a apresentação). Abaixo o vídeo de 'Samba Sambei' para mostrar que estava rolando legal.


Para completar, saída tranquila, num horário bem razoável e a sentimento de ter ficado feliz por não ter deixado de ir ao festival. O festival tem potencial para crescer, mas desejo não só longa vida a ele, mas que continue confortável e gostoso de aproveitar, como foi em 2014.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Bad Religion - 08/02/2014

O Bad Religion é, faz tempo e desde o primeiro show, continua sendo uma das minhas bandas favoritas. Primeiro porque os caras são bons, segundo porque eles mandam bem no punk rock, terceiro porque eu gosto muito de punk rock e quarto, porque eles me trazem um sentimento da minha época de 2o grau e faculdade e isso me rejuvenesce. É energia pura.

No Religion

Se não me engano este foi meu terceiro show da banda, que começou em 1979 com uns moleques que estavam na escola. Seguramente este foi o melhor de todos. O primeiro foi um festival muito grande, o segundo fui sozinho e neste até tinha companhia! Novos amigos e que curtem rock and roll são sempre bem vindos!

Primeiro show do ano, tirando aquele visto nas férias. E por mais que o chorinho do Trio Brasileiro seja espetacular, o meu bom e velho rock and roll já estava fazendo falta. Antes do carnaval, a dose necessária para embarcar no samba pelas próximas semanas.

Fui cheio de expectativa para o HSBC Brasil, local do show, pois sei como o Bad Religion é bom e porque o disco novo, True North, é simplesmente sensacional. Porrada, rápido e com alguns acordes parecidos em músicas diferentes, isto é, igual a todos os outros disco e isto é, sensacional como todos os discos deles.

Nem Liminha Ouviu
Lembro de ter lido em algum lugar que teria banda de abertura e quando entramos, eu, Edu e Rafa, mesmo atrasados, ainda pegamos boa parte do show do Nem Liminha Ouviu. Esta banda tem como vocalista, o Tatola, um dos locutores da rádio 89 FM, uma das rádios rock de São Paulo (que esteve anos fora do ar e voltou há cerca de 1 ano). A banda toca covers de clássicos do punk nacional, como 'Até Quando Esperar', 'Surfista Calhorda' e 'Nicotina' dos Replicantes. Para quem gosta de rock nacional, prato cheio. Bem divertido! Além do tal Tatola ser uma figura no palco.

Ao fim do esquenta, 20 minutos e às 22 horas em ponto o Bad Religion entrou no palco. Já sabíamos que show não duraria muito e terminou, como sempre, com exata 1 hora e 25 minutos de duração. Mas é tão puxado, tão puxado, que parece que foram 3 horas pulando, cantando e dançando. As músicas são muito rápidas, então acaba-se pulando, dançando e batendo a cabeça com muita intensidade. Além de cantar junto, que sempre acontece no extremo.

Na terceira música eu já não tinha mais voz e estava exausto. O Edu aguentou quatro músicas até se meter no meio da multidão, para aparecer no fim do show sem camisa e sem saber onde ela estava.

O setlist foi:

1. Fuck You 
2. Modern Man 
Bad Religion
3. New America 
4. True North 
5. Raise Your Voice 
6. Wrong Way Kids (tem vídeo)
7. A Walk 
8. Big Bang 
9. Los Angeles Is Burning 
10. I Want to Conquer the World 
11. 21st Century (Digital Boy) 
12. Supersonic 
13. Prove It 
14. Can't Stop It 
15. Overture 
16. Sinister Rouge (tem vídeo)
17. Struck a Nerve 
18. You 
19. Come Join Us 
20. Skyscraper 
21. Anesthesia 
22. You Are (The Government) 
23. Suffer 
23. How Much Is Enough? 
24. Do What You Want 
25. Beyond Electric Dreams 
26. Sorrow 
27. Infected 
28. Dept. of False Hope 
29. American Jesus (bis) 
30. Punk Rock Song (bis)
31. New Dark Ages (bis)

Greg Graffin
Aí eu te pergunto: em que show de outro estilo que não punk rock, uma banda toca 31 músicas em 1 hora e 25 minutos? Nenhum! Por isso é tão intenso!!! E nem vou ficar falando como o show passou por cada uma das músicas, porque é tudo bom pra caralho!

Vou fazer só menção as músicas do disco novo, que não levantaram tanto a galera, mas eu quase desmaio berrando 'True North'. Abrir com 'Fuck You' também foi uma paulada, mas tão grande, que até comprei uma camiseta com referência a música no final. E menção honrosa a '21st Century (Digital Boy)', que apesar de ser uma música menos pesada, todo mundo curte e pula do início ao fim.

Enfim! Verei Bad Religion quantas vezes eles tocarem em uma cidade que eu estiver. E se você gosta de punk rock e nunca viu, está perdendo o melhor show do estilo de uma banda ainda em atividade (sim, tem gente já careca e de cabelo branco na banda). Se você não gosta, mas gosta de energia, veja um show por curiosidade e absorva isso. Se não gosta de estilo e nem curte receber essa energia, nunca veja um show deles, porque você irá se assustar com o que acontece ali.

Ficam os vídeos do show por aqui!

- Wrong Way Kids


- Sinister Rouge

Ano Novo em Caraíva

Hoje é dia 14 de fevereiro e eu deveria ter escrito isso há no mínimo um mês atrás. Mas agora voltando aos trabalhos de forma forte e consistente no blog, coloco aquilo que está em falta, em dia.

De 2013/2014 eu passei o ano novo em Caraíva, uma praia que ainda conserva uma certa rusticidade, apesar de bastante conforto (restaurantes, internet - apesar de mal pegar o celular, boas pousadas e casas para alugar), no sul da Bahia. Fui com a namorada, que durante a temporada virou noiva e um número incrível de amigos (além dos novos que fizemos por lá). Foi meu segundo ano seguido por lá e minha vontade de voltar para o terceiro já existe.


Além de uma super festa de ano novo organizada pela produtora Gente Incrível, este post vem falar dos outros eventos que rolaram durante a temporada de fim de ano por lá, aumentando a lista de shows vistos. Sim, unindo o útil ao bom pra c******! Em ordem, falarei sobre o que aconteceu por lá e o que me faz gostar cada vez mais desta praia.

- Ivo Meirelles
Ivo Meirelles
No dia 27 de dezembro soubemos que o Ivo Meirelles tocaria em Caraíva. Achei estranho, pois como alguém se despenca para aquele lugar que não chega carro para tocar? Ele foi e chegou atrasado, pois devido as chuvas do fim de ano, a estrada para chegar por lá estava interrompida.

O show que era às 18:30, começou às 22:30 na beira da praia. R$ 20,00 para entrar e não sei se pelo atraso, mas não tinha muito mais de 50 pessoas ali. E foi divertido pacas. Músicas diversas em ritmo de samba e uma versão inesquecível da música "Burguesinha" do Seu Jorge, agora chamada "Pobrezinha".

Deu pra dançar e rir um bocado, aproveitar com os amigos e tomar a primeira cervejinha da temporada, nesta praia tão especial.

- Caraivana
O Caraivana, pelo que li, é considerada uma banda de samba de raiz. Mas eles tocam de tudo e com uma qualidade espetacular. Fui apresentado a eles na primeira que fui a Caraíva e curti pacas. Tudo e todas as versões (forró, samba, chorinho). Este ano voltei, pois queria apresentá-los para a Marina, a noiva. E parece que ela curtiu também.

No dia 28 de dezembro fizeram um show, no mesmo local do Ivo Meirelles, às 18:30, pelo mesmo preço e muito mais cheio. Tocaram diversos sambas e tiveram algumas convidadas nos vocais e que vozes lindas. Como sempre foi demais. Se você ainda não conhece os caras, procure conhecer.

São 5 músicos (creio eu!) e o som parece uma escola de samba inteira. Tocam bem, preenchem o som e animam qualquer público. Já os vi em São Paulo também e não conseguia chegar nem perto do show, de tanta gente.

Se você entrar na página deles (aqui!) ainda vai ver uma matéria deles (compartilharam depois de um post meu no FB) sobre como eles possuem um link com o Daft Punk, no caso, o produtor, pai de um dos DJ's. Caraíva tem dessas coisas.

- DJ Marky
Dia 30 de dezembro o DJ Marky tocou em Caraíva em uma festa em um local lindo, uma pousada que não fica a beira mar. Acordamos à 1 da manhã para ver o show, pois ele só entraria às 2 horas e dia seguinte seria a festa de ano novo. Não queríamos ficar cansados, mas esta havia sido a única festa que tínhamos comprado ingresso antecipado por R$ 40,00 para mulheres e R$ 80,00 para homens.

Valeu o esforço e o investimento. Muito bom poder ver um DJ da qualidade dele de perto, ouvir o som que ele tocou (deixando pra trás um pouco do drum and bass, que esteve presente, mas tocando muito R&B e ainda alguns clássicos dos anos 80) e presenciar a técnica e o que é de fato, um DJ mixando ali, na hora. Nosso plano de ir embora às 4 da manhã foi por água abaixo, pois simplesmente não conseguíamos ir embora.

Quando conseguimos, o sol estava nascendo. Aproveitei o nascer do sol para pedir minha namorada em casamento. Então, obrigado DJ Marky!

- Feliz Caraíva 2014
Apesar de não ter tido nenhum show, esta festa organizada pela produtora que citei no início deste post é sempre demais. Local lindo, organização espetacular, bebida liberada e o som dos DJ's Davi, Nuts, Limão e Raphael Guedes, amigo que tem o blog Garphonic.

A festa começa meia-noite e os 4 DJ's se revezam até as 7 da manhã. Neste meio tempo você bebe, dança, come, sai para ver o sol nascer e volta para dançar um pouco mais.

Com o sol já a pino, picolés de frutas e filtro solar para aguentar até o fim. Simplesmente delicioso! E terminar com um mergulho naquele mar, para apenas começar o ano!

Festa espetacular. Só quem já foi pode dizer! Só tem Gente Incrível!

- Trio Brasileiro
Para mim, a melhor descoberta de Caraíva! O som que sai do instrumento destes caras quando você os vê ao vivo, parece que é algo cristalino, algo minimamente calculado por talvez um computador, de tão perfeito que soa aos seus ouvidos. É simplesmente demais.

Este trio (site aqui! E com alguns vídeos!), se eu li bem, deriva do Caraivana citado acima. Mas na minha opinião, mesmo tendo uma proposta diferente, me parece melhor do que a obra original.

Para quem gosta de música brasileira, vale muito a pena. Recomendo tudo deles. Qualquer show, CD, apresentação, vídeo. Recomendei para os meus primos músicos americanos. Enfim, ouçam, conheçam, porque vale demais.

Os arranjos, o virtuosismo dos músicos e como eles parecem se divertir enquanto tocam, conversando com olhares e rindo, como se tocar daquela forma fosse fácil, tudo de deixa boquiaberto. Simplesmente, você para de fazer tudo o que você está fazendo, inclusive beber ou comer, para observar e ouvir.

Vimos o show deles dia 01 de janeiro e que forma de começar o ano,  não? O show foi na pizzaria, cujo o pai de um dos Daft Punk é o dono. Caraíva tem dessas coisas. Rs

Resumindo isso tudo, eu digo: conheçam Caraíva. Além de lindo, tem uma vida cultural agitada (pelo menos nessa época do ano) e uma cultura musical ESPETACULAR!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Queen Ao Vivo no Rock in Rio I - 1985

Se meu primeiro show foi no Rock in Rio II, isso se deve muito pela magia que a primeira edição do festival tinha (e tem ainda) sobre a minha pessoa. Na minha opinião e claro, para o meu gosto musical, nunca se fez e provavelmente nunca se fará um festival tão bom quanto o Rock in Rio I, de 1985.

Até hoje me arrepio quando vejo imagens deste festival, quando ouço o tema dele. Minha família tinha imagens, inclusive os comerciais, da transmissão da Globo dos shows e dos melhores momentos. Com quem será que ficou esta fita VHS?

Comprei os shows do Paralamas do Sucesso e Barão Vermelho em DVD deste festival e agora, para a felicidade de muitos, o canal o oficial do Queen no YouTube disponibilizou o show completo da banda.

Para quem curte Queen, tá aí!