Este foi o meu 4o show do Foo Fighters. Mas seguramente foi o 1o para a maioria das 70 mil pessoas enlouquecidas que foram ao Lollapalooza ver a banda (o maior atrativo desta noite para quase todo mundo). Este mesmo show, seguido do lançamento do álbum 'Wasting Light' eu vi em Portugal em 2011 e foi sensacional. Não que este tenha sido pior, mas estava seguramente mais desconfortável pela quantidade de pessoas e pela estrutura do festival (isto comentarei num post sobre o festival) e aguentar 2 horas e 30 minutos de rock depois de praticamente 10 horas de outros shows é muito cruel.
Senti falta de algumas músicas e achei que foram muitas músicas das mais calminhas (minha opinião apenas), mas o show em si como sempre é muito bom. A banda mostra o quanto é boa nas suas músicas, na forma como encaixam outras músicas e arranjos no meio e na forma como quase nunca deixam as músicas terminar como eram em suas versões originais. É muito arranjo novo e tudo muito bem ensaiado por toda a banda (3 guitarras, baixo, batera e teclados).
O setlist do show foi:
1) All My Life
2) Times Like These
3) Rope
4) The Pretender ("Custard Pie" tocada no meio)
5) My Hero
6) Learn to Fly
7) White Limo
8) Arlandria
9) Breakout
10) Cold Day in the Sun
11) Long Road to Ruin
12) Big Me
13) Stacked Actors ("Feel Good Hit of the Summer" tocada no meio)
14) Walk
15) Generator
16) Monkey Wrench
17) Hey, Johnny Park!
18) This is a Call
19) In the Flesh? (cover do Pink Floyd)
20) Best of You
21) Enough Space (bis)
22) For All the Cows (bis)
23) Dear Rosemary (bis)
24) Bad Reputation (cover da Joan Jett and the Blackhearts, com participação da Joan Jett) (bis)
25) I Love Rock 'n' Roll (cover do The Arrows, com a participação da Joan Jett) (bis)
26) Everlong (bis)
Eu não começaria o show com 'All My Life', mas assim partimos! O show pegou fogo com 'Times Like These'. Para mim começou a ter graça com 'Rope'. 'The Pretender' esquentou e muito a porrada toda. Depois esfriou de novo com 'Times Like These' e 'Learn To Fly'. Até aqui estava claro que quando todo mundo enlouquecia, eu curtia. E quando eu enlouquecia, quase todo mundo apenas curtia (em 'The Pretender' todo mundo enlouqueceu).
'White Limo', 'Arlandria' e 'Breakout' foram a sequência que matou minhas pernas! Principalmente porque em Arlandria conhecemos um louco do nosso lado que é doido pela música e pulamos muito com o doidão (ficou indignado porque não tocaram ela uma segunda vez! Hein?).
Mais uma sessão mais fofinha com 'Cold Day in the Sun', 'Long Road to Ruin' e 'Big Me'. E depois a sequência que leva a minha música favorita: 'Stacked Actors', 'Walk', 'Generator'e 'MONKEY WRENCH'! Essa música é minha favorita deles desde que a banda de um amigo tocou isso num festival de música do meu colégio no 2o grau. É uma das músicas mais porradas deles e acho que é a que você gasta mais energia cantando e pulando. FODA!
A partir daí só fiquei acompanhando, pulando, esperando pelo momento em que a Joan Jett entraria no palco (essa bola já tinha sido cantada), o que só aconteceu no bis. Mas que bis! 'Bad Reputation' como esperado e também 'I Love Rock 'n' Roll'! Com a musa do festival! Já falei que quero casar com ela?
Aí depois foi terminar com Everlong, agradecer e deixar massa enlouquecida e morta de cansaço voltar para casa! Como eu to velho, concordo que poderia ter sido um pouco mais curto! E poderiam ter tocado mais do novo disco! Mas tudo bem, eu já vi 4 vezes! RA!
Abaixo o vídeo de 'The Pretender'. Foi mal, mas eu tava muito longe e como sou baixinho, o som não ficou dos melhores. Mas deu para pegar a energia da bagunça!
Um blog que representa nada mais que minha opinião pessoal sobre os tais shows que tanto vou... também uma forma de histórico de tanta energia trocada. Ao escrever e ler, as sensações de cada evento voltam!
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Joan Jett and the Blackhearts - 07/04/2012
No 1o dia do Lollapalooza Joan Jett and the Blackhearts era o show que eu mais queria ver. Queria ver outros, mas de bandas que nem conheço muito ou shows que já tinha visto. Essa era a única apresentação de alguém que conhecia e nunca tinha visto.
E ela entrou no palco e quebrou tudo. Primeiro porque ela tem 53 anos e ainda é muito gata e com todo respeito ao público feminino deste blog, mas também bem gostosa (lembrem-se, ela tem 53 anos). Segundo porque ela é a Joan Jett e tem uma marra própria tocando guitarra. E em terceiro porque logo de cara ela tocou duas pedradas.
O setlist foi:
1) Bad Reputation
2) Cherry Bomb (cover das Runaways)
3) Light of Day
4) Do You Wanna Touch Me (cover do Gary Glitter)
5) Victim of Circumstance
6) You Drive Me Wild (cover das Runaways)
7) The French Song
8) Love Is Pain
9) TMI
10) Hard To Grow Up
11) Naked
12) Fake Friends
13) Reality Mentality
14) I Love Rock 'n' Roll (cover do The Arrows)
15) Crimson and Clover (cover de Tommy James & The Shondells)
16) I Hate Myself for Loving You
17) A.C.D.C. (cover do Sweet) (bis 1)
O show começa com 'Bad Reputation' e na sequência 'Cherry Bomb' das Runaways, primeira banda dela e bem mais famosa depois que saiu a cine biografia da banda.
Ela fala muito entre as músicas com a platéia, sempre apresentando o que seria tocado a seguir. E ela provocava a multidão falando de amor a 3, perguntando se queríamos tocá-la. Os homens hipnotizados, as mulheres também! E como ela gosta de mulheres, ao que tudo indica, os homens não podem tê-la e as mulheres que gostam do mesmo que ela, sonhando com esta possibilidade. Mulher sexy do cão! Lembre-se, 53 anos!
O show passou por músicas novas, por mais Runaways, praticamente finalizando com 'I Love Rock 'n' Roll', o maior clássico dela na carreira solo (apesar de não ser dela a música) e 'I Hate Myself for Loving You'.
Já imaginávamos que não seria a última vez que a ouviríamos aquele dia, mas ela de fato é uma lenda do rock. Mas parece que ela parou no tempo! Na forma de tocar, na forma de se vestir e na forma de fazer música! Ainda bem! Amém!
Abaixo o vídeo de 'You Drive Me Wild', das Runaways e segundo dito por ela, primeira música que ela compôs na vida.
E ela entrou no palco e quebrou tudo. Primeiro porque ela tem 53 anos e ainda é muito gata e com todo respeito ao público feminino deste blog, mas também bem gostosa (lembrem-se, ela tem 53 anos). Segundo porque ela é a Joan Jett e tem uma marra própria tocando guitarra. E em terceiro porque logo de cara ela tocou duas pedradas.
O setlist foi:
1) Bad Reputation
2) Cherry Bomb (cover das Runaways)
3) Light of Day
4) Do You Wanna Touch Me (cover do Gary Glitter)
5) Victim of Circumstance
6) You Drive Me Wild (cover das Runaways)
7) The French Song
8) Love Is Pain
9) TMI
10) Hard To Grow Up
11) Naked
12) Fake Friends
13) Reality Mentality
14) I Love Rock 'n' Roll (cover do The Arrows)
15) Crimson and Clover (cover de Tommy James & The Shondells)
16) I Hate Myself for Loving You
17) A.C.D.C. (cover do Sweet) (bis 1)
O show começa com 'Bad Reputation' e na sequência 'Cherry Bomb' das Runaways, primeira banda dela e bem mais famosa depois que saiu a cine biografia da banda.
Ela fala muito entre as músicas com a platéia, sempre apresentando o que seria tocado a seguir. E ela provocava a multidão falando de amor a 3, perguntando se queríamos tocá-la. Os homens hipnotizados, as mulheres também! E como ela gosta de mulheres, ao que tudo indica, os homens não podem tê-la e as mulheres que gostam do mesmo que ela, sonhando com esta possibilidade. Mulher sexy do cão! Lembre-se, 53 anos!
O show passou por músicas novas, por mais Runaways, praticamente finalizando com 'I Love Rock 'n' Roll', o maior clássico dela na carreira solo (apesar de não ser dela a música) e 'I Hate Myself for Loving You'.
Já imaginávamos que não seria a última vez que a ouviríamos aquele dia, mas ela de fato é uma lenda do rock. Mas parece que ela parou no tempo! Na forma de tocar, na forma de se vestir e na forma de fazer música! Ainda bem! Amém!
Abaixo o vídeo de 'You Drive Me Wild', das Runaways e segundo dito por ela, primeira música que ela compôs na vida.
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Marcelo Nova - 07/04/2012
Marcelo Nova, líder da lendária banda Camisa de Vênus fez um show debaixo de um sol daqueles, mas sem largar o visual preto. Além do show, ele é uma figura a parte, fazendo piadas e sendo tosco como sempre foi.
Misturando músicas da carreira solo e músicas do Camisa de Vênus, o setlist foi:
1) Rock 'n' Roll (cover do Raul Seixas)
2) Hoje
3) O Mundo Está Encolhendo
4) Só o Fim (cover do Camisa de Vênus)
5) Quando Eu Morri
6) Simca Chambord (cover do Camisa de Vênus)
7) Pastor João e a Igreja Invisível
8) Eu Não Matei Joana D'Arc (cover do Camisa de Vênus)
Show curto, com a maior parte das músicas com versões mais rock and roll, principalmente 'Só o Fim'. Mas rock and roll clássico, sem firula e com o Marcelo Nova como sempre, sendo um ótimo show man! Fala com a platéia o tempo todo, fazendo todos rir e se empolgarem com o show.
O fato de ter o repertório do Camisa de Vênus a sua disposição ajuda muito e algumas músicas em parceria com o também baiano Raul Seixas empolgaram a galera, como 'Pastor João e a Igreja Invisível', sugestivamente tocada no final de semana da Páscoa.
Não podia terminar diferente. 'Eu Não Matei Joana D'Arc' sempre foi o maior clássico dele e da sua banda e a música que todo mundo queria ouvir. Com isso o show terminou bem e continua me fazendo questionar porque as bandas nacionais só tocam nos horários que ninguém chegou ainda. Pena!
Abaixo o vídeo da versão de 'Simca Chambord'! Clássico (a música e o carro)!
Misturando músicas da carreira solo e músicas do Camisa de Vênus, o setlist foi:
1) Rock 'n' Roll (cover do Raul Seixas)
2) Hoje
3) O Mundo Está Encolhendo
4) Só o Fim (cover do Camisa de Vênus)
5) Quando Eu Morri
6) Simca Chambord (cover do Camisa de Vênus)
7) Pastor João e a Igreja Invisível
8) Eu Não Matei Joana D'Arc (cover do Camisa de Vênus)
Show curto, com a maior parte das músicas com versões mais rock and roll, principalmente 'Só o Fim'. Mas rock and roll clássico, sem firula e com o Marcelo Nova como sempre, sendo um ótimo show man! Fala com a platéia o tempo todo, fazendo todos rir e se empolgarem com o show.
O fato de ter o repertório do Camisa de Vênus a sua disposição ajuda muito e algumas músicas em parceria com o também baiano Raul Seixas empolgaram a galera, como 'Pastor João e a Igreja Invisível', sugestivamente tocada no final de semana da Páscoa.
Não podia terminar diferente. 'Eu Não Matei Joana D'Arc' sempre foi o maior clássico dele e da sua banda e a música que todo mundo queria ouvir. Com isso o show terminou bem e continua me fazendo questionar porque as bandas nacionais só tocam nos horários que ninguém chegou ainda. Pena!
Abaixo o vídeo da versão de 'Simca Chambord'! Clássico (a música e o carro)!
Wander Wildner - 07/04/2012
Com Wander Wildner começou o primeiro Lollapalooza Brasil para mim e também começará a série de posts dos shows do festival. Shows curtos, de uma hora quase todos (exceção dos head liners) e por isso, teremos posts curtos também (afinal, temos muitos shows para falar sobre e o corpo dói todo depois de dois dias seguidos em pé por mais de 12 horas em ambos os dias).
Fiquei feliz de ver que o show não estava vazio e tinha muita gente curtindo. Wander Wildner é um dos ícones do punk dos anos 80, quando tocava com 'Os Replicantes' e merecia ser apreciado. E de fato, grande show.
Cheguei um pouco atrasado, pois num sábado chegar a um festival às 13 horas, significa chegar sem almoço. E chegar às 13, sem almoço e com febre? Então as primeiras músicas ouvi de longe.
Não consegui o setlist do show Cheguei tarde, mas ainda consegui ouvir 'Eu Não Consigo Ser Alegre o Tempo Inteiro' e 'O Último Romântico da Rua Augusta', além de várias outras músicas. O setlist foi:
1) Entre o Céu e o Inferno
2) ”Um Bom Motivo
3) ”Dani
4) ”Lonely Boy
5) ”Boas Notícias
6) ”Bebendo Vinho
7) ”Rodando el Mundo
8) ”Não Consigo Ser Alegre o Tempo Inteiro
9) ”Amor e Morte
10) ”Amigo Punk
11) ”O Último Romântico da Rua Augusta
12) ”Hippie-Punk-Rajneesh
13) ”Mares de Cerveja
14) ”Um Lugar do Caralho
Rock simples, direto, divertido e com muita influência gaúcha (no som e nas letras), rolando inclusive uma sanfona (acordeon outem outro nome isso no sul? gaita, como fui informado como este instrumento pode ser chamado no Rio Grande do Sul). Outra baixista mulher, que eu me amarro e uma batera bem presente.
Valeu a pena chegar cedo para vê-lo. Até mesmo porque foi um dos poucos momentos rock and roll de fato do festival todo (não é uma crítica, mas apenas uma constatação).
Abaixo o vídeo de 'O Último Romântico da Rua Augusta'.
Fiquei feliz de ver que o show não estava vazio e tinha muita gente curtindo. Wander Wildner é um dos ícones do punk dos anos 80, quando tocava com 'Os Replicantes' e merecia ser apreciado. E de fato, grande show.
Cheguei um pouco atrasado, pois num sábado chegar a um festival às 13 horas, significa chegar sem almoço. E chegar às 13, sem almoço e com febre? Então as primeiras músicas ouvi de longe.
1) Entre o Céu e o Inferno
2) ”Um Bom Motivo
3) ”Dani
4) ”Lonely Boy
5) ”Boas Notícias
6) ”Bebendo Vinho
7) ”Rodando el Mundo
8) ”Não Consigo Ser Alegre o Tempo Inteiro
9) ”Amor e Morte
10) ”Amigo Punk
11) ”O Último Romântico da Rua Augusta
12) ”Hippie-Punk-Rajneesh
13) ”Mares de Cerveja
14) ”Um Lugar do Caralho
Rock simples, direto, divertido e com muita influência gaúcha (no som e nas letras), rolando inclusive uma sanfona (acordeon ou
Valeu a pena chegar cedo para vê-lo. Até mesmo porque foi um dos poucos momentos rock and roll de fato do festival todo (não é uma crítica, mas apenas uma constatação).
Abaixo o vídeo de 'O Último Romântico da Rua Augusta'.
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quarta-feira, 4 de abril de 2012
Roger Waters - 03/04/2012
Quando penso em grandes espetáculos no que se refere aos shows que vou, as grandes referências que tenho em mente são U2 e Madonna. E justamente o mesmo arquiteto que fez os palcos e estruturas dos shows Zoo TV e 360 do U2 (Mark Fisher - colei essa desta reportagem aqui. Aproveite para ver os detalhes do palco neste link também) foi quem criou o INCRÍVEL palco da turnê 'The Wall', disco original do Pink Floyd, mas interpretado nesta ocasião por Roger Waters e sua bem foda banda de apoio.
Em primeiro lugar, preciso fazer um agradecimento formal para Marina Greca, que me convenceu a ir ao show e me encheu o saco e foi comprar os ingressos sozinha! Obrigado! (tá bom ou precisa de mais?) Na segunda noite de shows em São Paulo, depois de shows no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, o estádio do Morumbi estava lotado desde as cadeiras colocadas no gramado até as cadeiras cobertas e arquibancadas do estádio. Aqui um breve comentário negativo: fomos nas cadeiras inferiores e por causa de tantos camarotes que existiam, as pessoas das cadeiras estavam todas em pé por falta de lugares bons para sentar. Em determinado momento, tiveram de abrir os assentos de um camarote para acomodar parte das pessoas. Aos poucos os VIP's tem ganho mais espaço em todos os setores das platéias dos shows, o que é uma pena. Mas com o camarote liberado, vimos o show devidamente sentados e confortáveis, o que foi ótimo para nos permitir absorver tudo que estava por vir.
É importante ressaltar que o 'The Wall' não é apenas um show, mas um grande espetáculo áudio e visual. E pelo que vi, uma vez que nunca fui grande fã do Pink Floyd e nunca achei a banda uma das melhores coisas para se ouvir (agressões começando em 3, 2, 1...), de fato há momentos que você não precisa de fato conhecer a música que está tocando. Enquanto sua audição experimenta músicas muito bem tocadas e efeitos sonoros perto da perfeição, sua visão é preenchida com luzes, projeções em qualidade nunca antes vistas nos telões (no caso o muro tema do show), bonecos gigantes e mensagens políticas (inclusive a tão falada referência ao Jean Charles, brasileiro assassinado pela policia britânica). Até por isso, este post será um pouco diferente: 3 vídeos e todas as fotos com qualidade boa o suficiente para serem postadas (não só algumas para ilustrar o texto. Aqui, o texto seguramente não será suficiente para transmitir a experiência que foi tal evento).
O show começou pontualmente às 21 horas, com o público não respeitando os pedidos de não utilizar os flashes, que poderiam atrapalhar as projeções do telão. Pena! Mas nada que atrapalhasse o show.
O setlist foi:
1o ATO
1) In the Flesh?
2) The Thin Ice
3) Another Brick in the Wall (Parte 1)
4) The Happiest Days of Our Lives
5) Another Brick in the Wall (Parte 2)
6) Mother (versão extendida)
7) Goodbye Blue Sky
8) Empty Spaces
9) What Shall We Do Now?
10) Young Lust
11) One of My Turns
12) Don't Leave Me Now
13) Another Brick in the Wall (Parte 3)
14) The Last Few Bricks
15) Goodbye Cruel World
2o ATO
16) Hey You
17) Is There Anybody Out There?
18) Nobody Home
19) Vera
20) Bring the Boys Back Home
21) Comfortably Numb
22) The Show Must Go On
23) In the Flesh
24) Run Like Hell
25) Waiting for the Worms
26) Stop
27) The Trial
28) Outside the Wall
O show começa com 'In the Flesh?' e uma multidão maluca por experimentar pela primeira vez tudo aquilo: Roger Waters, ótima música e grandes efeitos! Logo na primeira música, que já haviam me dito que eu tinha de filmar (e assim o fiz), é possível entender alguns pontos. Existem caixas de som espalhadas por todo estádio, inclusive nas arquibancadas. Quando aviões começam a dar rasantes, helicópteros passam rasgando o céu, rajadas de metralhadoras são disparadas e crianças gritam, numa realidade que é difícil de acreditar (você se pega olhando pra cima tentando achar o helicóptero ou o avião), você entende o porquê de tais caixas de som estarem ali. Aquilo é o maior home theater que já vi. Eu filmando e de repente um avião desce de cima do estádio, caindo atrás do muro e explodindo! Cacete! Isso é o show? Ali tive a certeza de que ia amar o que veria na sequência, mesmo sem ser fã de Pink Floyd (agressões em 3, 2, 1...).
O show continua com o que com certeza foi a música mais cantada, 'Another Brick in the Wall'. Momento mágico, com as crianças entrando no palco e cantando a parte delas, fazendo coreografia e ajudando no espetáculo (acredito que locais, mas não entendi o agradecimento do tal do Roger Waters). Elas dividiram o palco com um boneco gigante de um professor.
Logo após, Roger Waters não deixou o clima teatral tomar conta e falou com a galera em bom e pausado português, o que na minha opinião sempre faz uma diferença (já citei no blog algumas exceções). E o show continuou no 1o ato, com o muro que começou despedaçado sendo montado. 'Mother' deixou a galera em êxtase, enquanto Roger Waters fazia um dueto com ele mesmo, em imagens dele tocando a mesma música em 1980.
O muro ficou completo no final do 1o ato, quando Roger Waters canta a última música aparecendo sozinho no buraco deixado pelo último tijolo ainda não colocado. Finalizada 'Goodbye Cruel World', o último tijolo foi colocado, o muro completo e começou o intervalo. Durante a pausa o muro completo mostrou fotos de pessoas mortas em combate, ataques terroristas, etc. (pelo menos assim parecia e assim eu li por aí).
O 2o ato começou com 'Hey You'. Chegamos em 'Nobody Home' e ele aparece cantando no que parece ser uma sala que se abre no meio da parede do lado esquerdo do palco. O show segue e em 'Comfortably Numb', além da galera cantando, Roger Waters aparece sozinho na frente do palco. Em alguns momentos, seu segundo vocalista e seu guitarrista aparecem no topo do muro para as partes mais importante da música. Memorável! Entre os músicas, um telão vertical.
Quando começa 'In the Flesh', um porco com mensagens políticas aparece flutuando. Um tanto surreal! Em 'Run Like Hell', a banda toda que estava atrás do muro, aparece na frente do palco, praticamente fazendo um dueto com o telão em forma de muro, de tão impressionantes que são as imagens. Há um vídeo disso! Amém!
Em 'The Trial' o muro vem abaixo! Literalmente! Quase todos aqueles tijolos colocados ali, um por um, vão ao chão. E a banda toda, apenas com pandeiros, violões, bandolins e similares cantam 'Outside The Wall', com Roger Waters apresentando cada integrante da banda, antes que os mesmos saíssem do palco e o show, quer dizer ESPETÁCULO, terminasse! (minha memória ralou para lembrar de tudo... Algumas referências eu confesso que roubei de outros sites).
Mas isso foi apenas uma narração de fatos do show! O que aconteceu mesmo ali, nenhuma palavra pode explicar. Se você não foi, veja se há tempo de ir até o México ver o show por lá ou em algum outro país pelo qual ele ainda vai passar.
De todos espetáculos que eu vi, seguramente esse foi o mais impressionante. Não é só um show de música. Não é só um espetáculo visual. Não é somente uma ópera rock. Não é somente um dos discos mais importantes da história do rock tocado na íntegra. É TUDO ISSO JUNTO! E feito com algo perto da perfeição. Sei que isso não é uma competição, mas CHUPA U2 e seu palco de 360 graus. Vão ter de ralar um pouco mais para chegar neste nível (a sorte é que eles tem um pouco mais de tempo que o Roger Waters, que já vai nos seus 68 anos).
Mas o que mais me impressionou foi a qualidade das imagens no telão. Nunca vi, em TV nenhuma, a qualidade ali mostrada. Parecia que meus olhos estavam vendo algo impressionantemente novo. Parecia que a realidade era aquela parede e não o que estava ao redor, de tão nítidas que eram as imagens. Nem sei se é isso mesmo, mas acho que é o mais próximo que consigo fazer para explicar a sensação em palavras.
E conforme escrevi mais acima, abaixo os vídeos feitos do show e diversas fotos do palco, em ordem cronológica. Espero que gostem, pois este post foi difícil!
(PS: o hambúrguer pós show foi no Milk & Mellow. Deve ser a lanchonete mais antiga de todas que já fui e ainda não conhecia. Atendimento para bebidas e batata foram incríveis, mar o garçom vacilou no pedido dos sanduíches e estes demoraram. Pelo visto não é o padrão e a comida estava muito boa. Logo, terão uma segunda chance qualquer dia desses)
- Abertura: In the Flesh?
- Mother
- Run Like Hell
FOTOS:
(antes do show começar)
(uma amostra do telão)
(professor de 'Another Brick in the Wall')
(coro de crianças de 'Another Brick in the Wall')
(antes do último tijolo fechar o muro)
(fotos de mortos em combate no intervalo)
(tocando em cima do muro)
(banda tocando na frente do muro)
(o porco)
(última música e despedida da banda já com o muro derrubado)
Em primeiro lugar, preciso fazer um agradecimento formal para Marina Greca, que me convenceu a ir ao show e me encheu o saco e foi comprar os ingressos sozinha! Obrigado! (tá bom ou precisa de mais?) Na segunda noite de shows em São Paulo, depois de shows no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, o estádio do Morumbi estava lotado desde as cadeiras colocadas no gramado até as cadeiras cobertas e arquibancadas do estádio. Aqui um breve comentário negativo: fomos nas cadeiras inferiores e por causa de tantos camarotes que existiam, as pessoas das cadeiras estavam todas em pé por falta de lugares bons para sentar. Em determinado momento, tiveram de abrir os assentos de um camarote para acomodar parte das pessoas. Aos poucos os VIP's tem ganho mais espaço em todos os setores das platéias dos shows, o que é uma pena. Mas com o camarote liberado, vimos o show devidamente sentados e confortáveis, o que foi ótimo para nos permitir absorver tudo que estava por vir.
É importante ressaltar que o 'The Wall' não é apenas um show, mas um grande espetáculo áudio e visual. E pelo que vi, uma vez que nunca fui grande fã do Pink Floyd e nunca achei a banda uma das melhores coisas para se ouvir (agressões começando em 3, 2, 1...), de fato há momentos que você não precisa de fato conhecer a música que está tocando. Enquanto sua audição experimenta músicas muito bem tocadas e efeitos sonoros perto da perfeição, sua visão é preenchida com luzes, projeções em qualidade nunca antes vistas nos telões (no caso o muro tema do show), bonecos gigantes e mensagens políticas (inclusive a tão falada referência ao Jean Charles, brasileiro assassinado pela policia britânica). Até por isso, este post será um pouco diferente: 3 vídeos e todas as fotos com qualidade boa o suficiente para serem postadas (não só algumas para ilustrar o texto. Aqui, o texto seguramente não será suficiente para transmitir a experiência que foi tal evento).
O show começou pontualmente às 21 horas, com o público não respeitando os pedidos de não utilizar os flashes, que poderiam atrapalhar as projeções do telão. Pena! Mas nada que atrapalhasse o show.
O setlist foi:
1o ATO
1) In the Flesh?
2) The Thin Ice
3) Another Brick in the Wall (Parte 1)
4) The Happiest Days of Our Lives
5) Another Brick in the Wall (Parte 2)
6) Mother (versão extendida)
7) Goodbye Blue Sky
8) Empty Spaces
9) What Shall We Do Now?
10) Young Lust
11) One of My Turns
12) Don't Leave Me Now
13) Another Brick in the Wall (Parte 3)
14) The Last Few Bricks
15) Goodbye Cruel World
2o ATO
16) Hey You
17) Is There Anybody Out There?
18) Nobody Home
19) Vera
20) Bring the Boys Back Home
21) Comfortably Numb
22) The Show Must Go On
23) In the Flesh
24) Run Like Hell
25) Waiting for the Worms
26) Stop
27) The Trial
28) Outside the Wall
O show começa com 'In the Flesh?' e uma multidão maluca por experimentar pela primeira vez tudo aquilo: Roger Waters, ótima música e grandes efeitos! Logo na primeira música, que já haviam me dito que eu tinha de filmar (e assim o fiz), é possível entender alguns pontos. Existem caixas de som espalhadas por todo estádio, inclusive nas arquibancadas. Quando aviões começam a dar rasantes, helicópteros passam rasgando o céu, rajadas de metralhadoras são disparadas e crianças gritam, numa realidade que é difícil de acreditar (você se pega olhando pra cima tentando achar o helicóptero ou o avião), você entende o porquê de tais caixas de som estarem ali. Aquilo é o maior home theater que já vi. Eu filmando e de repente um avião desce de cima do estádio, caindo atrás do muro e explodindo! Cacete! Isso é o show? Ali tive a certeza de que ia amar o que veria na sequência, mesmo sem ser fã de Pink Floyd (agressões em 3, 2, 1...).
O show continua com o que com certeza foi a música mais cantada, 'Another Brick in the Wall'. Momento mágico, com as crianças entrando no palco e cantando a parte delas, fazendo coreografia e ajudando no espetáculo (acredito que locais, mas não entendi o agradecimento do tal do Roger Waters). Elas dividiram o palco com um boneco gigante de um professor.
Logo após, Roger Waters não deixou o clima teatral tomar conta e falou com a galera em bom e pausado português, o que na minha opinião sempre faz uma diferença (já citei no blog algumas exceções). E o show continuou no 1o ato, com o muro que começou despedaçado sendo montado. 'Mother' deixou a galera em êxtase, enquanto Roger Waters fazia um dueto com ele mesmo, em imagens dele tocando a mesma música em 1980.
O muro ficou completo no final do 1o ato, quando Roger Waters canta a última música aparecendo sozinho no buraco deixado pelo último tijolo ainda não colocado. Finalizada 'Goodbye Cruel World', o último tijolo foi colocado, o muro completo e começou o intervalo. Durante a pausa o muro completo mostrou fotos de pessoas mortas em combate, ataques terroristas, etc. (pelo menos assim parecia e assim eu li por aí).
O 2o ato começou com 'Hey You'. Chegamos em 'Nobody Home' e ele aparece cantando no que parece ser uma sala que se abre no meio da parede do lado esquerdo do palco. O show segue e em 'Comfortably Numb', além da galera cantando, Roger Waters aparece sozinho na frente do palco. Em alguns momentos, seu segundo vocalista e seu guitarrista aparecem no topo do muro para as partes mais importante da música. Memorável! Entre os músicas, um telão vertical.
Quando começa 'In the Flesh', um porco com mensagens políticas aparece flutuando. Um tanto surreal! Em 'Run Like Hell', a banda toda que estava atrás do muro, aparece na frente do palco, praticamente fazendo um dueto com o telão em forma de muro, de tão impressionantes que são as imagens. Há um vídeo disso! Amém!
Em 'The Trial' o muro vem abaixo! Literalmente! Quase todos aqueles tijolos colocados ali, um por um, vão ao chão. E a banda toda, apenas com pandeiros, violões, bandolins e similares cantam 'Outside The Wall', com Roger Waters apresentando cada integrante da banda, antes que os mesmos saíssem do palco e o show, quer dizer ESPETÁCULO, terminasse! (minha memória ralou para lembrar de tudo... Algumas referências eu confesso que roubei de outros sites).
Mas isso foi apenas uma narração de fatos do show! O que aconteceu mesmo ali, nenhuma palavra pode explicar. Se você não foi, veja se há tempo de ir até o México ver o show por lá ou em algum outro país pelo qual ele ainda vai passar.
De todos espetáculos que eu vi, seguramente esse foi o mais impressionante. Não é só um show de música. Não é só um espetáculo visual. Não é somente uma ópera rock. Não é somente um dos discos mais importantes da história do rock tocado na íntegra. É TUDO ISSO JUNTO! E feito com algo perto da perfeição. Sei que isso não é uma competição, mas CHUPA U2 e seu palco de 360 graus. Vão ter de ralar um pouco mais para chegar neste nível (a sorte é que eles tem um pouco mais de tempo que o Roger Waters, que já vai nos seus 68 anos).
Mas o que mais me impressionou foi a qualidade das imagens no telão. Nunca vi, em TV nenhuma, a qualidade ali mostrada. Parecia que meus olhos estavam vendo algo impressionantemente novo. Parecia que a realidade era aquela parede e não o que estava ao redor, de tão nítidas que eram as imagens. Nem sei se é isso mesmo, mas acho que é o mais próximo que consigo fazer para explicar a sensação em palavras.
E conforme escrevi mais acima, abaixo os vídeos feitos do show e diversas fotos do palco, em ordem cronológica. Espero que gostem, pois este post foi difícil!
(PS: o hambúrguer pós show foi no Milk & Mellow. Deve ser a lanchonete mais antiga de todas que já fui e ainda não conhecia. Atendimento para bebidas e batata foram incríveis, mar o garçom vacilou no pedido dos sanduíches e estes demoraram. Pelo visto não é o padrão e a comida estava muito boa. Logo, terão uma segunda chance qualquer dia desses)
- Abertura: In the Flesh?
- Mother
- Run Like Hell
FOTOS:
(antes do show começar)
(uma amostra do telão)
(professor de 'Another Brick in the Wall')
(coro de crianças de 'Another Brick in the Wall')
(antes do último tijolo fechar o muro)
(fotos de mortos em combate no intervalo)
(tocando em cima do muro)
(banda tocando na frente do muro)
(o porco)
(última música e despedida da banda já com o muro derrubado)
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