sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Rock in Rio - Final de Semana II

Antes tarde do que nunca, até porque precisava escrever sobre os shows vistos ao vivo por mim. Mas como deixei minhas impressões sobre o primeiro final de semana do Rock in Rio, deixarei aqui as impressões sobre o segundo também.

Metallica
Dia 19/09, o primeiro dia de metal, infelizmente vi pouquíssima coisa. Gostaria de ter visto o Alice in Chains e o Rob Zombie, mas só vi República com Dr. Sin e Roy Z e achei ruim, muito ruim. Vocal desafinado e a qualidade do som bem fraca. No fim da noite, chegando do show que havia visto em São Paulo, vi o final do show do Metallica. Como sempre brilhantes, mas senti a falta de algo diferente (palco, repertório, não sei) ou eu estava num clima muito diferente do show. Mas de novo, brilhantes.

Dia 20/09 antes de conferir o Iron Maiden em São Paulo, consegui ver The Gift e Afrolata que foi um show interessante. Apesar do The Gift, banda portuguesa, ser zero conhecida por aqui e ter forçado demais para ganhar o público, ouvi algumas músicas interessantes e uma versão de 'Índios' do Legião Urbana bem legal. Já Mallu Magalhães e Banda Ouro Negro foi algo sofrível. A menina, além de ter zero carisma, desafinou e errou tudo e mais um pouco. Coitada da Banda Ouro Negro, que é brilhante.

Gracie Potter e Donavon Frankenreiter
Grace Potter and The Nocturnals com o Donavon Frankenreiter foi bem legal. Ela é uma gata, a banda tem umas músicas boas. Com o Donavon a coisa entrou no clima dele, que eu gosto bastante e rolou até uma versão de 'Miss You' dos Rolling Stones. Depois a senhorita Grace distorceu bastante sua guitarra e segurou bem a platéia. O Frejat fez um show recheado de clássicos nacionais, com versões muito boas e não fosse pelos ternos coloridos no palco, teria feito um show perfeito. Rs

A noite terminou com o Bon Jovi já velho, sem seus camaradas em cima do palco e com as músicas novas, que só seguram os muito fãs mesmo. O ponto alto ficou pela fã que subiu no palco, ganhou dois beijos na boca e tirou fotos até não ter mais ângulo. Fraco.

Dia 21/09 fiquei em casa para ver tudo e talvez um pouco de gin a mais tenha me impedido de conferir tudo. Primeiro show que vi foi do Ivo Meirelles e achei uma barra forçada de arranjos, versões e empatia bem fortes. Não funcionou. Gogol Bordello e Lenine foi bem legal e ver a banda de gipsy punk cantando em português com o Lenine foi muito interessante. Na sequência o Lenine fez seu show solo, mas esquecendo que estava num festival, fez um show devagar demais.

Skank - Samuel Rosa levantando o público
O Skank fez um show tecnicamente perfeito e cheio de hits, levando o público ao delírio. Banda que eu não gostava muito quando era adolescente, mas que respeito mais a cada ano. Os caras de fato são muito bons. Phillip Phillips se mostrou uma cópia irritante do Dave Matthews e um músico talentoso. Os fãs o adoram por causa do American Idol, mas ele ainda tem muito a mostrar. John Mayer fez outro show muito bom, assim como o de São Paulo, mas pouco interagiu com o público. Achei-o mais simpático no show paulista.

Bruce Springsteen não deixou a peteca cair e mais uma vez quebrou tudo. Tocou menos tempo que em São Paulo, isto é, só 2 horas e 40 minutos, mas cativou um festival inteiro (mesmo considerando que muita gente foi embora após o John Mayer, que poderia ter encerrado uma noite do festival). Quem ficou, viu o que é um dos melhores shows na ativa do mundo. Cativante, banda incrível, repertório maravilhoso, incluindo Glory Days, que não rolou na terra da garoa.

Halloween
No dia 22/09 acabei só vendo o show do Halloween e fiquei impressionado com o público no palco sunsent para ver os caras e o tamanho deles. Bom show, técnico, mas achei a equalização do som bem fraca. O Iron Maiden encerrou essa noite e o festival, como sempre em grande estilo, pelo que ouvi falar. Tipo, os velhos reclamando que parecem moleques e os moleques de boca aberta com a apresentação dos velhos.

O Rock in Rio 2013 terminou e versão 2015 já foi confirmada. Este festival, além de ser 100% brasileiro, tem uma história enorme (que começou em 1985) e espero que fique por muitos anos. A importância dele pode ser vista na mobilização observada nas redes sociais com fotos e vídeos de quem lá estava e muitos comentários de quem acompanhou tudo pela TV. Inclusive, transmitir todos os shows ao vivo pela televisão e pela internet, inclusive pro exterior, é uma ideia muito feliz e aumenta o alcance do festival.

Longa vida ao Rock in Rio e que venham muitos mais!

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