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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Frejat - 18/12/2015

Depois de um ano de poucos shows no 2o semestre, nada melhor que um show sem ter de pagar ingresso e inesperado.

Sabe como é final de ano, né? Confraternizações, festas, choppinho, etc. e aquele sentimento que você precisa ver a pessoa antes do ano novo, afinal de contas você passou o ano todo sem vê-la e se não o fizer antes do dia 31/12 parece que nunca mais vai ver o(a) indivíduo(a) na vida.

Enfim, uma das festas que fui foi a da empresa em que a minha mulher trabalha. Escritório de arquitetura grande, muita gente, local ótimo, bebida rolando solta, palco armado e de repente temos Frejat apresentando-se.

Frejat
Pensei honestamente que ia ser um show corporativo formal e burocrático e no quesito interação com o público foi meio isso mesmo. Mas musicalmente ainda bem que fui surpreendido. Show bom, bem ensaiado e cheio de clássicos do rock/pop nacional. Mutantes, Tim Maia, Rita Lee, Titãs, entre outros, e lógico Barão Vermelho e mais lógico ainda, músicas da carreira solo do Frejat.

Dançamos muito, cantamos junto e vimos o Frejat no palco com seu filho, tocando guitarra (e bem!) e teclado. Deve ser muito legal poder tocar com seu filho...

Sempre achei legal essa coisa de ver artistas que são grandes referências em shows pequenos assim, pois você pode, além de interagir mais com quem está se apresentando, observar a dinâmica da apresentação, a comunicação entre os músicos, pode presenciar alguns erros e algumas improvisações. Enfim, além de ser um show, é uma aula e uma situação cheia de detalhes para serem observados.

Eu fui coadjuvante nesta noite. Era apenas o acompanhante da minha mulher. Fiquei feliz, saí com mais história para contar e mais um show no bolso. Quer contratar um show para uma festa particular com um bom orçamento? Frejat é uma boa pedida.

Para finalizar, aquele vídeo padrão, desta vez do Frejat tocando 'Sonífera Ilha' dos Titãs. Ele terminou o show, como eu achei que seria, com 'Pro Dia Nascer Feliz' e queria ter filmado esta também, mas ainda não descobri como dançar, pular, cantar junto alto e filmar ao mesmo tempo. Então fiquem com Titãs mesmo...

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Rock in Rio - Final de Semana II

Antes tarde do que nunca, até porque precisava escrever sobre os shows vistos ao vivo por mim. Mas como deixei minhas impressões sobre o primeiro final de semana do Rock in Rio, deixarei aqui as impressões sobre o segundo também.

Metallica
Dia 19/09, o primeiro dia de metal, infelizmente vi pouquíssima coisa. Gostaria de ter visto o Alice in Chains e o Rob Zombie, mas só vi República com Dr. Sin e Roy Z e achei ruim, muito ruim. Vocal desafinado e a qualidade do som bem fraca. No fim da noite, chegando do show que havia visto em São Paulo, vi o final do show do Metallica. Como sempre brilhantes, mas senti a falta de algo diferente (palco, repertório, não sei) ou eu estava num clima muito diferente do show. Mas de novo, brilhantes.

Dia 20/09 antes de conferir o Iron Maiden em São Paulo, consegui ver The Gift e Afrolata que foi um show interessante. Apesar do The Gift, banda portuguesa, ser zero conhecida por aqui e ter forçado demais para ganhar o público, ouvi algumas músicas interessantes e uma versão de 'Índios' do Legião Urbana bem legal. Já Mallu Magalhães e Banda Ouro Negro foi algo sofrível. A menina, além de ter zero carisma, desafinou e errou tudo e mais um pouco. Coitada da Banda Ouro Negro, que é brilhante.

Gracie Potter e Donavon Frankenreiter
Grace Potter and The Nocturnals com o Donavon Frankenreiter foi bem legal. Ela é uma gata, a banda tem umas músicas boas. Com o Donavon a coisa entrou no clima dele, que eu gosto bastante e rolou até uma versão de 'Miss You' dos Rolling Stones. Depois a senhorita Grace distorceu bastante sua guitarra e segurou bem a platéia. O Frejat fez um show recheado de clássicos nacionais, com versões muito boas e não fosse pelos ternos coloridos no palco, teria feito um show perfeito. Rs

A noite terminou com o Bon Jovi já velho, sem seus camaradas em cima do palco e com as músicas novas, que só seguram os muito fãs mesmo. O ponto alto ficou pela fã que subiu no palco, ganhou dois beijos na boca e tirou fotos até não ter mais ângulo. Fraco.

Dia 21/09 fiquei em casa para ver tudo e talvez um pouco de gin a mais tenha me impedido de conferir tudo. Primeiro show que vi foi do Ivo Meirelles e achei uma barra forçada de arranjos, versões e empatia bem fortes. Não funcionou. Gogol Bordello e Lenine foi bem legal e ver a banda de gipsy punk cantando em português com o Lenine foi muito interessante. Na sequência o Lenine fez seu show solo, mas esquecendo que estava num festival, fez um show devagar demais.

Skank - Samuel Rosa levantando o público
O Skank fez um show tecnicamente perfeito e cheio de hits, levando o público ao delírio. Banda que eu não gostava muito quando era adolescente, mas que respeito mais a cada ano. Os caras de fato são muito bons. Phillip Phillips se mostrou uma cópia irritante do Dave Matthews e um músico talentoso. Os fãs o adoram por causa do American Idol, mas ele ainda tem muito a mostrar. John Mayer fez outro show muito bom, assim como o de São Paulo, mas pouco interagiu com o público. Achei-o mais simpático no show paulista.

Bruce Springsteen não deixou a peteca cair e mais uma vez quebrou tudo. Tocou menos tempo que em São Paulo, isto é, só 2 horas e 40 minutos, mas cativou um festival inteiro (mesmo considerando que muita gente foi embora após o John Mayer, que poderia ter encerrado uma noite do festival). Quem ficou, viu o que é um dos melhores shows na ativa do mundo. Cativante, banda incrível, repertório maravilhoso, incluindo Glory Days, que não rolou na terra da garoa.

Halloween
No dia 22/09 acabei só vendo o show do Halloween e fiquei impressionado com o público no palco sunsent para ver os caras e o tamanho deles. Bom show, técnico, mas achei a equalização do som bem fraca. O Iron Maiden encerrou essa noite e o festival, como sempre em grande estilo, pelo que ouvi falar. Tipo, os velhos reclamando que parecem moleques e os moleques de boca aberta com a apresentação dos velhos.

O Rock in Rio 2013 terminou e versão 2015 já foi confirmada. Este festival, além de ser 100% brasileiro, tem uma história enorme (que começou em 1985) e espero que fique por muitos anos. A importância dele pode ser vista na mobilização observada nas redes sociais com fotos e vídeos de quem lá estava e muitos comentários de quem acompanhou tudo pela TV. Inclusive, transmitir todos os shows ao vivo pela televisão e pela internet, inclusive pro exterior, é uma ideia muito feliz e aumenta o alcance do festival.

Longa vida ao Rock in Rio e que venham muitos mais!