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terça-feira, 4 de novembro de 2014

Circuito Banco do Brasil - 01/11/2014

No que dependesse de mim eu não teria ido ao Circuito Banco do Brasil deste ano em São Paulo. Já havia visto MGMT e achado terrível, não tinha vontade nenhuma de ver Paramore e já havia visto Kings of Leon duas vezes antes e o último show que tinha visto, não tinha curtido (ao contrário do primeiro, que gostei muito!). fazia algum tempo que minha noiva (de amiga, pra namorada, agora noiva) Marina queria ver o Kings of Leon e eu já estava a um tempo muito grande sem ir a algum show. Então lá fomos nós!

Para falar rapidamente sobre o dia, o Campo de Marte continua sendo um bom lugar para ver shows, apesar de achar um absurdo o aeroporto continuar aberto a pousos e decolagens durante o evento. Quando chegamos começou a chover bastante, coisa que não acontecia há tempos em São Paulo e tanto os orientadores da entrada, como os organizadores dos stands dos patrocinadores não tiveram nenhuma dó do público. Parou para se proteger da chuva? Eles te mandavam de volta para a chuva, pois ali não podia ficar.

Estrutura de banheiro pequena, caixas lentos e com sistemas de cartão que não funcionavam direito e filas imensas nos bares pelo fato de terem equipes muito pequenas trabalhando. Uma pena, pois tudo isso me fez perder várias músicas de quase todos os shows.

Skank
Não estava programado para chegar para este show, mas acabamos chegando do meio pro fim. O tempo nas filas para comprar ficha e cerveja me deixou ver apenas a última música. Mas ouvi e dancei nas filas. Como sempre o Skank faz bons shows e cheios de hits.

O setlist foi:
1. A noite 
2. É Uma Partida de Futebol 
3. Uma Canção É Pra Isso 
4. É Proibido Fumar (cover do Roberto Carlos)
5. Saideira (versão do Santana)
6. Canção Noturna 
7. Ainda Gosto Dela 
8. Ela me deixou 
9. Jackie Tequila 
10. Três Lados 
11. Vou Deixar 
12. Garota Nacional
13. Helter Skelter (cover dos Beatles com participação da Cachorro Grande) - tem vídeo

Como podem ver, só clássico. Mas perdemos quase tudo. Fica o vídeo da última música, com a Cachorro Grande, tocando Beatles, para aliviar a perda (máquina debaixo de chuva, ferrou o zoom e o áudio).


MGMT
Perdemos o início do show nas filas do banheiro e da cerveja. E de verdade, não perdemos nada. Tanto quanto no Lollapalooza, achei este show parado, chato, burocrático, enfim, insuportável. Prestamos atenção nas músicas mais conhecidas e pronto.

O que mais me marcou neste show foi que a minha câmera, que tira estas fotos lá longe e que faz estes filmes todos tremidos que posto aqui, começou a dar sinais de fim de carreira. O zoom travou, na hora que gravava uma música do MGMT, tive problemas com as lentes. E neste show, ela tomou bastante chuva. Em breve novidades da companheira de guerra.

MGMT e muita chuva
Para quem quer saber, segue o setlist.
1. Flash Delirium 
2. Time to Pretend 
3. Cool Song No. 2 
4. It's Working 
5. The Youth 
6. Of Moons, Birds & Monsters 
7. Introspection (cover do Faine Jade)
8. Electric Feel 
9. Kids 
10. Alien Days

Como eu já tinha feito um vídeo de 'Electric Feel' no Lollapalooza, confesso que não me senti nada mal de não gravar nada deles.

Paramore
Sério? Baita banda adolescente, que saco! Mais uma vez perdemos o início do show nas filas do banheiro e do bar. Voltamos para ver um pouco da banda, afinal, ninguém conhecia muito. Só aquilo que a gente ouve na 89, A Rádio Rock.
Paramore liderado pela Hayley Williams

O setlist foi:
1. Still Into You 
2. That's What You Get 
3. For a Pessimist, I'm Pretty Optimistic 
4. Ignorance 
5. Pressure 
6. Decode 
7. The Only Exception 
8. Last Hope 
9. Brick by Boring Brick 
10. Misery Business (link desta música e participação do público abaixo) 
11. Let the Flames Begin 
12. ("Oh Father" outro)
13. Part II - tem vídeo (com áudio péssimo por causa da máquina molhada pela chuva)
14. Proof 
15. Ain't It Fun

Grata surpresa! Pelo som? Nem tanto. O som é de fato adolescente e não dá uma grande vontade de ficar ouvindo a banda (apesar de umas músicas mais rápidas até legais). Mas eles tocam muito bem e a vocalista, Hayley Williams, além de ser uma gata de apenas 25 anos, canta demais (na última música parecia até que eu estava ouvindo uma música dos anos 80 com a Mariah Carey e isso não é algo depreciativo)!!!! E não só isso, a mulher é carisma puro.

Bate cabeça, conversa com o público, tem um swing legal e faz a molecada ficar vidrada no show da banda. Em certo momento, chamou uma fã ao palco (o que parece acontecer sempre) para terminar a música 'Misery Business' com a banda. A fã, Aline, subiu e arrebentou: cantou no tempo certo, bateu cabeça, fez os mesmos passos da vocalista e deixou a banda em êxtase. Pena o microfone estar tão baixo. Olha aqui como foi animal! Baita dueto das duas meninas.

Mas é isso. Quando você vê algo assim no show, rola a certeza de que a banda e o público conectaram. E por isso, valeu ver o que deu tempo do show do Paramore. Se é esse tipo de educação rock and roll que a molecada vai ter, que bom!


Kings of Leon
Kings of Leon
Eu sou um grande fã do primeiro disco do Kings of Leon. Os discos que vieram após trouxeram uma pegada mais balada que não me agrada tanto, mas levou o grande público a gostar e lotar o show dos caras.

Vi o primeiro show da banda num TIM Festival quando só existia o primeiro disco e pirei. Vi o segundo num Planeta Terra e achei chato demais. Este terceiro show, na minha opinião, supera o último que eu havia visto e me faz chegar uma conclusão assustadora: poucas bandas atuais tem tantos hits para tocar em shows como estes caras. Talvez apenas o ColdPlay. É uma pedrada atrás da outra.

O setlist foi:
1. Supersoaker 
2. Taper Jean Girl 
3. Fans 
4. Family Tree 
5. Mary 
6. The Bucket 
7. Closer 
8. The Immortals 
9. Knocked Up 
10. Pyro 
11. Temple - tem vídeo 
12. Radioactive 
13. Molly's Chambers 
14. Don't Matter 
15. On Call 
16. Notion 
17. Cold Desert 
18. Use Somebody 
19. Crawl (bis) 
20. Black Thumbnail (bis) 
21. Sex on Fire (bis)

O show começa com uma pedrada atrás da outra e galera num êxtase difícil de explicar. Depois dá uma caída com algumas baladinhas, mas termina em alta com o maior hit da banda, 'Sex on Fire'. Uma pena que só tocam 'Molly's Chambers' do primeiro disco. Para mim, 'Family Tree' do novo disco é um baita som. Mas os caras tem moral, a banda é animal e confesso que sou fã da voz rouca do vocalista.

É uma energia diferente no show dos caras. Apresentação animada, mas sem aquelas músicas rápidas. Talvez seja eu que não entenda a proposta deles direito. Mas a Marina adorou. Então missão cumprida. E fica o vídeo do show dos caras, para que cada um tire sua conclusão.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Rock in Rio - Final de Semana II

Antes tarde do que nunca, até porque precisava escrever sobre os shows vistos ao vivo por mim. Mas como deixei minhas impressões sobre o primeiro final de semana do Rock in Rio, deixarei aqui as impressões sobre o segundo também.

Metallica
Dia 19/09, o primeiro dia de metal, infelizmente vi pouquíssima coisa. Gostaria de ter visto o Alice in Chains e o Rob Zombie, mas só vi República com Dr. Sin e Roy Z e achei ruim, muito ruim. Vocal desafinado e a qualidade do som bem fraca. No fim da noite, chegando do show que havia visto em São Paulo, vi o final do show do Metallica. Como sempre brilhantes, mas senti a falta de algo diferente (palco, repertório, não sei) ou eu estava num clima muito diferente do show. Mas de novo, brilhantes.

Dia 20/09 antes de conferir o Iron Maiden em São Paulo, consegui ver The Gift e Afrolata que foi um show interessante. Apesar do The Gift, banda portuguesa, ser zero conhecida por aqui e ter forçado demais para ganhar o público, ouvi algumas músicas interessantes e uma versão de 'Índios' do Legião Urbana bem legal. Já Mallu Magalhães e Banda Ouro Negro foi algo sofrível. A menina, além de ter zero carisma, desafinou e errou tudo e mais um pouco. Coitada da Banda Ouro Negro, que é brilhante.

Gracie Potter e Donavon Frankenreiter
Grace Potter and The Nocturnals com o Donavon Frankenreiter foi bem legal. Ela é uma gata, a banda tem umas músicas boas. Com o Donavon a coisa entrou no clima dele, que eu gosto bastante e rolou até uma versão de 'Miss You' dos Rolling Stones. Depois a senhorita Grace distorceu bastante sua guitarra e segurou bem a platéia. O Frejat fez um show recheado de clássicos nacionais, com versões muito boas e não fosse pelos ternos coloridos no palco, teria feito um show perfeito. Rs

A noite terminou com o Bon Jovi já velho, sem seus camaradas em cima do palco e com as músicas novas, que só seguram os muito fãs mesmo. O ponto alto ficou pela fã que subiu no palco, ganhou dois beijos na boca e tirou fotos até não ter mais ângulo. Fraco.

Dia 21/09 fiquei em casa para ver tudo e talvez um pouco de gin a mais tenha me impedido de conferir tudo. Primeiro show que vi foi do Ivo Meirelles e achei uma barra forçada de arranjos, versões e empatia bem fortes. Não funcionou. Gogol Bordello e Lenine foi bem legal e ver a banda de gipsy punk cantando em português com o Lenine foi muito interessante. Na sequência o Lenine fez seu show solo, mas esquecendo que estava num festival, fez um show devagar demais.

Skank - Samuel Rosa levantando o público
O Skank fez um show tecnicamente perfeito e cheio de hits, levando o público ao delírio. Banda que eu não gostava muito quando era adolescente, mas que respeito mais a cada ano. Os caras de fato são muito bons. Phillip Phillips se mostrou uma cópia irritante do Dave Matthews e um músico talentoso. Os fãs o adoram por causa do American Idol, mas ele ainda tem muito a mostrar. John Mayer fez outro show muito bom, assim como o de São Paulo, mas pouco interagiu com o público. Achei-o mais simpático no show paulista.

Bruce Springsteen não deixou a peteca cair e mais uma vez quebrou tudo. Tocou menos tempo que em São Paulo, isto é, só 2 horas e 40 minutos, mas cativou um festival inteiro (mesmo considerando que muita gente foi embora após o John Mayer, que poderia ter encerrado uma noite do festival). Quem ficou, viu o que é um dos melhores shows na ativa do mundo. Cativante, banda incrível, repertório maravilhoso, incluindo Glory Days, que não rolou na terra da garoa.

Halloween
No dia 22/09 acabei só vendo o show do Halloween e fiquei impressionado com o público no palco sunsent para ver os caras e o tamanho deles. Bom show, técnico, mas achei a equalização do som bem fraca. O Iron Maiden encerrou essa noite e o festival, como sempre em grande estilo, pelo que ouvi falar. Tipo, os velhos reclamando que parecem moleques e os moleques de boca aberta com a apresentação dos velhos.

O Rock in Rio 2013 terminou e versão 2015 já foi confirmada. Este festival, além de ser 100% brasileiro, tem uma história enorme (que começou em 1985) e espero que fique por muitos anos. A importância dele pode ser vista na mobilização observada nas redes sociais com fotos e vídeos de quem lá estava e muitos comentários de quem acompanhou tudo pela TV. Inclusive, transmitir todos os shows ao vivo pela televisão e pela internet, inclusive pro exterior, é uma ideia muito feliz e aumenta o alcance do festival.

Longa vida ao Rock in Rio e que venham muitos mais!