segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Garbage - 20/10/2012


O segundo show da noite que vi no Planeta Terra e aquele para o qual eu de fato fui ao festival, foi o Garbage.

Banda que comecei a ouvir desde o primeiro álbum da banda, durante meu 2o grau, ano de 1996 ou 97 se não me engano. Gostei desde a primeira vez que ouvi.

Rock, com alguns toques pop, músicas pesadas e algum tom mais sombrio em algumas faixas. Além da banda, foda por si só, por contar com Butch Vig (produtor dos bons, que mais recentemente fez o incrível último disco do Foo Fighters) na bateria, tem também os outros três membros envolvidos em produção. A composição da formação original com a Shirley Manson nos vocais, deu o toque especial à banda, pois ela é a cara da banda toda.

Quatro produtores escrevendo músicas, só poderia dar em discos de sucesso. Se algumas músicas e um álbum falharam, o estilo da banda é o suficiente para fazer com que ela tenha seguidores fiéis, mesmo sem ter lançado discos durante algum tempo.

O show no Planeta Terra foi o 1o no Brasil e juntou um bando de gente ansiosa por ver a banda, inclusive eu. E que visão do paraíso ver dona Shirley Manson ali na frente por pouco mais de uma hora.

O setlist foi:
Algumas músicas mais recentes até causaram alguma animação no público, principalmente o mais jovem. Mas foram as músicas dos primeiros discos que mataram a apresentação e deram o tom da brincadeira toda e não por acaso a apresentação foi finalizada com 'Push It' e 'Only Happy When It Rains'.

Eu sou fã 'Queer', pois além de ter sido a primeira música do Garbage que conheci, acho que é a música que a Shirley Manson melhor incorpora a imagem que deu a ela o status que tem (meio sexy, meio alternativa, meio má, meio dura/ríspida e ainda assim cantando meio melosa). ESPETÁCULO!

E simpatia não faltou no show, com a anfitriã falando com o público, se desculpando pela primeira apresentação no país ter demorado tanto e com Butch Vig descendo da bateria para agradecer pela energia do show, antes de tocarem as últimas músicas.

Apesar de não ter curtido muito das coisas novas, é possível notar claramente o dedo dos produtores no novo material, puxando algumas músicas pro pop, com refrões grudentos e letras com levada hip hop. De qualquer forma a execução de todo setlist rola com perfeição, apesar de ter acontecido uma errada de letra em 'Only Happy When It Rains' e só por isso eu não digo que foi uma apresentação perfeita. Rs

Valeu como primeiro encontro e espero que eles voltem, pois a energia do show é demais! E que bom que a apresentação tenha acontecido no Planeta Terra, que pôde nos brindar com uma ótima apresentação, em uma ótima estrutura. E viva a Shirley Manson!!!!

Abaixo os vídeos, assim como o do Suede, com som estourado pela proximidade que estávamos do palco e a câmera não aguentou.

- Why Do You Love Me?



- I Will Die For You


Suede - 20/10/2012

2012 é o ano do meu primeiro Planeta Terra, que este ano foi feito no mesmo local do Lollapalooza: O Jockey Clube de São Paulo.


Com uma lotação bem menor (75 mil do Lollapalooza x 30 mil do Planeta Terra), o espaço disponível para circulação foi reduzido, mas ainda assim o festival estava extremamente confortável. Não tive nenhum problema na chegada ou na saída, na circulação, compra de bebida ou comida. Um pouco de fila nos banheiros, mas foi só. Palcos grandes, telões funcionando bem e qualidade do som muito boa. Enfim, de verdade, nenhuma vírgula negativa para falar sobre o festival.

O lineup não era dos meus preferidos, uma vez que não sou o maior fã de indie rock, mas como o Garbage ia tocar, lá fui eu. E consegui ver 3 shows: Suede, Garbage e Kings of Leon (com direito a uma música Azealia Banks, que apesar da aparência bizarra e algumas coisas ruins, me lembrou um pouco Dee-Lite que eu adoro, e Gossip, que quem viu disse que foi o melhor show do festival).

Eu quis chegar cedo para ver o show do Suede e já tinha me programado para tal. Mas coincidentemente, um amigo das antigas de Brasília, hoje residente do Rio de Janeiro, o famoso Eduardo, Gigante, me ligou no dia anterior ao festival dizendo que ia sozinho. Não só queria ir ao show do Suede, como acabou ficando hospedado lá em casa. Nos juntamos à companheira de shows Marina e sua amiga Magui (que eu também só vejo em shows! Esses jovens - nem mais tão jovens assim - viciados em shows!) e partimos.

Chegada de taxi sem maiores problemas, entrada sossegada e nos dirigimos ao palco onde o Suede se apresentaria. Confortável como o festival estava, ficamos bastante perto do palco (o suficiente para estourar o som da câmera na captação do áudio) e com espaço suficiente para aproveitar a apresentação.

Eu que não conhecia nada, fiquei só prestando atenção (afinal eu conhecia umas 3 músicas, mas não muito mais. Segundo o Eduardo, ele sempre tocava nas festinhas de Brasília. Talvez venha daí o meu parco conhecimento).

O setlist foi:
  1. She
Show firme, banda impecável, com alguns poucos fãs acompanhando e cantando tudo. Gostei do som (apesar de não ser o estilo que mais me cativa), da apresentação e apesar de ter sido um daqueles shows burocráticos, com quase zero interação com o público, foi o suficiente para prender a atenção de quem estava vendo.

Uma boa apresentação para compor um festival, mas para os poucos que estavam ali de fato curtindo, um Cine Jóia ou uma Clash seriam lugares melhores para ouvir o som, mas a boa qualidade do áudio do festival e o fato de se ter bastante espaço para ver o show de perto, ajudaram quem queria ver a banda.

Para deixar um gostinho, segue o vídeo de 'We are the Pigs', que segundo meu amigo Eduardo me confidenciou, é uma das grandes músicas da banda (e a preferida dele).


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bangalafumenga - 15/09/2012

Em maio, logo no início dos trabalhos da Oficina do Banga de São Paulo em 2012 eu escrevi neste mesmo blog como as minhas terças-feiras não seriam mais as mesmas. Mal sabia eu...

Eu sou um músico frustrado! Viciado por música, baterista amador (nível medíocre para baixo) e sem contar a Janaina (amiga já citada no outro post) que me encheu para entrar no Banga, entrar na oficina seria mais uma forma de alimentar esta minha veia musical. E lá fui, junto com outros amigos queridos, sabendo que seria no mínimo divertido.


E a oficina começou e subi para a turma dos intermediários/avançados! Muitos ritmos novos! Muito estudo em casa e foi ficando cada vez mais divertido! Mais ainda! Mas mal sabia eu que o Banga não é só música.

Na dificuldade de baixar os vídeos, veio a sugestão de usar o DropBox para facilitar o acesso aos vídeos para todos os alunos. E aí comecei a conhecer uma legião de pessoas novas.

Começam as noitadas no Seu Domingos, bar de residência do Banga toda terça-feira de noite. E vieram novos amigos! Veio o convívio com os mestres! E a sensação de uma família começou a se formar! Festa na casa de um! Aniversário de outro! Viagem de galera pro Rio! E em tão pouco tempo, eu tinha uma turma ENORME de novos melhores amigos (confesso que se eu fosse meu amigo, eu já teria me batido, pois eu ando monotemático há meses)!

Essa sensação boa me fazendo convidar todos os amigos de longa data aos ensaios para que eles pudessem entender aquele estado de euforia que eu estava vivendo.

E aí veio a notícia do primeiro show do Banga em SP no dia 15 de setembro no Clube Pinheiros (fica sendo este então, o primeiro post deste blog de um show em que não fui apenas espectador). E começa a venda de ingressos e de cara meus amigos de longa data já demonstraram interesse em ir conferir, me surpreendendo (afinal, não é qualquer um que decide ir a um evento com mais de um mês de antecedência) e ao mesmo tempo me deixando muito feliz. A vontade de ser um daqueles que lá estaria para tocar aumentou, e muito! TOME VENDER INGRESSO! Foram mais de 120 pelas minhas contas para amigos e amigos de amigos e combinações de pessoas que tinham ingresso sobrando e outras que precisavam.

Excitação aumentando! Grupo no Facebook frenético com posts a cada segundo! Batuqueiros comprando seus instrumentos Izzo para participar dos ensaios extras! Convocados e não convocados e uma polêmica totalmente justificável pela vontade que todos tem de estar ali naquele momento e ao mesmo tempo nossa compreensão de que em apresentações públicas, de fato não há como todos tocarem! E estuda para tentar estar na lista dos que iriam tocar!

E num sábado leio no whatsapp aquilo que não queria! "Jana: Doca, caí da varanda! To no hospital! To com medo! Já chorei horrores!" Além do susto que a pessoa que me levou pro Banga estava me dando (ela que pra mim era o símbolo maior de tudo aquilo que o Banga representa - amizade, dedicação e doação), tinha certeza que naquele choro tinha uma certa ponta de decepção por perceber que o dia 15 poderia não ser mais uma realidade pra ela! (me corrija se eu estiver errado Janaina, pois nunca falamos disso). E com isso, minha vontade de ajudar o Banga só aumentou! Por mim, pelo Banga e pela Jana!

E TOME VENDER INGRESSO!

Véspera de feriado, show do Casuarina com alguns batuqueiros e sai a notícia dos convocados! E estar na lista foi uma sensação especial! Não sei como descrever! Mas isso fez o show do Casuarina (post anterior a este) ter sido especialmente bom!

Veio o último ensaio antes do show e com todos os convocados juntos, deu para sentir o peso do som que faríamos no Clube Pinheiros (muito devido aos surdos bombando! Lia, Rodrigo e Ale pulando feito pogobol)! E de repente todo mundo querendo ingresso de última hora! E os posts no Facebook não param e de repente tudo mais que aconteceu nesta semana perdeu a importância!

Chegou o dia 15 de setembro! Muita gente acordando cedo já com a montagem dos posts do Facebook feita pelo mestre Thiago! E se meu olho já encheu de água, imaginei que outras pessoas iriam chorar pesado (né Jana, Adriana, Flavia - não precisava ser no meio do Le Pain - e muitas outras?)! Recepciona a bateria carioca! Pega camiseta na Le Pain (o que por si só já virou evento com muita gente reunida).

E partiu Clube Pinheiros! Todo mundo junto! Figurino devidamente vestido! Amigos chegando! Festa aquecendo! Somos chamados para o andar de cima! Foto com a bateria toda junta! E começa o esquenta do espírito batuqueiro:

"Abre a porta, gente
Abre a porta, gente
Que lá vem nêgo arretado
...
Ele vem de longe
Ele vem trazer AXÉ e MUITO AMOR
Abre a porta gente e deixa passar
Dá licença, por favor
E firma o Ponto
Porque o Banga já chegou!""

Foi sair dali pilhado em direção ao palco! E me chamem de piegas, mas dava para ver o brilho nos olhos de cada um da bateria paulista que estava ali do meu lado! Todo mundo querendo sentir aquela energia!

E o show começou! E como em todo show que eu vou, minha câmera vai comigo (desta vez operada pelo meu primo Marcelo, que filmou outros amigos bêbados, tapou o microfone da câmera, tremeu pacas, errou o foco, mas a quem serei eternamente grato por registrar alguns dos momentos desta noite e que estão abaixo)! "No balanço dessa batucada eu vou, vou pro Banga ia ia, aaaaaah eu vou!" Enquanto a bateria carioca, mandando muito, fazia aquela energia especial de todo mundo que estava ali fluir, nós, a bateria de paulista, pulávamos e ficávamos ainda mais pilhados para tocar logo! Comentando um pouco do show (já que o blog é para isso), o momento top sempre que eu vejo o Banga é 'Frevo Mulher'. A energia do público pulando nessa música com a bateria tocando é INDESCRITÍVEL!



Até que chegou a hora de entrarmos e assim foi! Não sem antes o mestre e nosso mestre de cerimônia, Rodrigo Maranhão, dedicar tudo que aconteceria dali pra frente, encontro da bateria carioca e paulista, para a Janaina, que firme e forte, se recuperando da queda, vibrou muito numa cadeira de rodas num canto (certeza que fazendo mais esforço do que devia, mas quem consegue ficar parado, né?). Chora mais um pouco aí, Jana!



Tocamos algumas músicas! Uma que pelo menos eu nunca tinha tocado, mas samba, então ok! E apesar de curtir muito tocar 'Taxi Lunar', 'Ah Se Eu Vou' e todas outras, eu confesso que mal vi tudo passar! O êxtase de estar ali, com tanta gente querida tocando, com minha companheira dançarina da caixa, Carolzinha, ao meu lado (BORA ESPOLETA!), com tanta gente querida vendo, fazendo a estréia como batuqueiro do Banga e a preocupação em fazer bem feito, fizeram com que tudo durasse 15 segundos! Por mim podia não terminar nunca mais! Só o samba especial é que foi forte e deu uma canseira nos braços, mas foi uma delícia (o desafio de tocar, dançar e gritar ao mesmo tempo continua). E aos mestres e batuqueiros veteranos, fica a pergunta: esse sentimento passa?

(O samba tá tremido, longo, com áudio baixo, mas pegou o samba especial 1, a brincadeira dos instrumentos e foi até o final! Latta, tá registrado você finalizando tudo por aqui! E desculpa os bêbados no vídeo, mas não deu para cortá-los! Rs)



Depois de tudo acabado muitos abraços, beijos e comemoração! Sensação de desafio superado! E desejo de quero mais! Depois reencontrar todos os amigos que lá estavam e ouvir coisas como:
- "Foi a melhor balada que fui nos últimos 10 anos aqui em São Paulo. Super organizado, cheio, confortável e o som foi incrível!"
- "Curti muito mais que o Monobloco! Lá são músicos profissionais tocando para um público e no Banga rola um envolvimento maior por saber que ali estão pessoas como a gente."
- "Foi muito bom! Muito melhor do que eu esperava."
- "Quando os gringos que estavam comigo viram a bateria, ficaram malucos. Queriam ficar perto o tempo todo!"
- "Foi animal! Muito orgulho!"
- "Me surpreendeu bastante!"
- "Quero ir no próximo! Quando é?"
- "Quando tiver ingresso pro próximo, me avisa. Eu compro!"

A noite ainda seguiu com uma roda de samba sensacional! E aí cada um curtiu como pôde! E eu curti muito! O pós show foi ESPETACULAR! Rs

De lá ainda uma tentativa de Seu Domingos, que acabou numa padaria! Bem estilo São Paulo mesmo! E como diz Edu Mega: "tem coisas que só rolam em São Paulo!" E depois de comer e ver o sol nascer, não existia nenhuma vontade de dormir! Mas era hora de voltar pra casa... Mas não sem antes um registro ainda com sorriso de orelha a orelha dos highlander daquela noite!


Ok! Histórico todo contado! Mas ainda fica a pergunta: por que o Banga reúne as pessoas dessa maneira? E eu vou tentar dar aqui a minha explicação: primeiramente, a música une as pessoas e cria um ambiente de fácil interação. Em segundo lugar, acredito que a energia que as pessoas que fazem aquilo colocam ali e aqui cito Cesinha, Alan, Flavinha e Rogerinho (seguramente novos amigos), reflete fortemente em todo mundo que está ali dentro. Além deles, a energia e o carinho (e também a cobrança) dos grandes mestres Maranhão, Dudu (todos eles), Negão, Thiaguinho, Don Raton, Latta e Pedro, Samba, Fofão e Pirituba, Paulinha, Joãozinho e Andrezinho (estes dois últimos, meus mestres, e pessoas que aprendi a gostar imensamente nos últimos meses!) são essenciais para que nos sintamos em casa ali.

Por último, mas não menos importantíssimos, todos os batuqueiros! A seleção natural que o clima do lugar faz nas pessoas, faz com que não exista iniciante e intermediário, homem ou mulher, jovem ou mais velho, solteiro ou casado ou qualquer outro tipo de generalização que possa ser feita! Somos todos batuqueiros! Somos todos Banga! Pelo menos todas as terças-feiras de noite somos ou estamos felizes para caralho! E no Banga, a alegria é que impera... Obrigado aos meus novos melhores amigos, e são muitos, por fazer com que eu espere ansiosamente por toda terça-feira!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Casuarina - 06/09/2012

Aproveitando esta onda Bangalafumenga (bloco de carnaval que abriu uma oficina em São Paulo, onde estou tocando e que me tornou uma pessoa quase monotemática de um tempo para cá - semana que vem post sobre este tema) que me atinge e que ensinou a gostar mais de música nacional, semana passada fui ver o Casuarina (grupo de samba do Rio de Janeiro).

Eu já havia visto o Casuarina uma vez num lugar chamado Comite, na Rua Augusta e apesar de ter sido uma noite divertida, não atingiu minhas expectativas. Descobri o grupo no MTV Ao Vivo deles e apesar de na época ainda não ser um grande apreciador de samba, a qualidade musical dos caras me chamou muito atenção (caso que vi se repetir com várias outras pessoas depois). Gostei tanto que a banda foi trilha sonora quase exclusiva de uma viagem que fiz a Los Roques, na Venezuela, sozinho. Eu, o Caribe e o samba brasileiro.

Dessa vez o show foi no Studio SP da Rua Augusta (colado ao antigo Comite, hoje Beco) e fui acompanhado do povo mais animado que conheci nos últimos anos: os batuqueiros do Bangalafumenga SP.

Como sempre, casa cheia, show começando tarde, véspera de feriado e o show começou pontualmente a 1:30 da manhã. Tocaram mais de 2 horas. Dessa vez com a platéia toda cantando junto, inclusive eu (que já tinha conseguido decorar algumas letras depois de ouvir insistentemente em alguns períodos dos último ano).

Deu pra beber, dançar, cantar junto, levar na palma da mão. Músicas próprias e composições clássicas, como dá pra ver nos vídeos (claro, sempre tem vídeo!). Teve participação especial de uma cantora paulista que até há pouco tempo nunca tinha ouvido falar, chamada Veronica Ferriani (que inclusive estará no Baile do Banga em breve... Já perdi a conta de quantas vezes citei o Banga neste post... Nem eu me aguento mais), que cantou uma música da Alcione e que voz!

Recomendo a todos que gostam de samba! Banda boa! Músicas ótimas e normalmente show bem animado (até aqui 50% para cada experiência que tive). E com boa companhia, é diversão garantida.

Abaixo os vídeos da noite e que mostram a animação que tanto falo!

- Não Deixe o Samba Morrer


- Jornal da Morte

domingo, 2 de setembro de 2012

Maroon 5 - 26/08/2012

A continuação de uma noite improvável, foi o show do Maroon 5. Eu normalmente não pagaria para ver Keane (que abriu a noite) e tão pouco para ver Maroon 5. Mas como escrevi no post anterior, graças a uma amiga, lá estava eu. Certo, Carla?

Alguns dos mesmos problemas do show do Keane se repetiram no Marron 5, como som baixíssimo e multidão. A multidão resolvemos indo lá para atrás, o que piorou o problema do som baixo. Em compensação ficamos em paz. Já a falta de empolgação não se repetiu, pois a GRANDE maioria estava lá para ver e cantar o Maroon 5. E desde a primeira música, a qual eu não conhecia, a empolgação era grande.

O setlist:
1) Payphone
2) Makes Me Wonder (Introdução com Don't Stop Until You Get Enough)
3) Lucky Strike
4) Sunday Morning
5) If I Never See Your Face Again
6) Wipe Your Eyes
7) Won't Go Home Without You
8) Harder to Breathe (Introdução de Scary Monsters and Nice Sprites)
9) Wake Up Call
10) One More Night
11) Hands All Over
12) Misery
13) This Love
14) Seven Nation Army (cover do The White Stripes) (bis 1)
15) She Will Be Loved (versão acústica) (bis 1)
16) Stereo Hearts (cover do Gym Class Heroes) (bis 1)
17) Daylight (bis 1)
18) Don't You Want Me (cover do Human League)/SexyBack (cover do Justin Timberlake/Moves Like Jagger)(bis 1)

Show bem mais longo e talvez o show mais adolescente que eu tenha ido na vida. Nunca vi tantas menininhas gritando histéricas com o vocalista da banda (o famoso Adam Levine, o qual acabei de descobrir o nome no Google agora). Menininhas mesmo, sendo que algumas poderiam ser minhas filhas até. Inclusive vi uns pais lá no maior bom humor acompanhando suas filhas ao evento (me fez pensar sobre o tipo de pai que quero ser e gostei desse estilo aí, apesar de claramente parecer cansativo).

O ponto alto do show, além dos hits da banda, cantados em coro, foram os covers (pra mim, claro!). 'Seven Nation Army' (com o nosso amigo Adam na bateria e o guitarrista cantando - qualquer semelhança com a amizade de Dave Grohl e Taylor Hawkins do Foo Fighters é mera coincidência) e 'Don't You Want Me' as minhas preferidas. De resto as músicas são bem tocadas e nosso amigo Adam usa e abusa do fato da mulherada gostar dele. Senta, agacha, deita e a mulherada GRITA! De doer os ouvidos.

E apesar do som ruim, o fato de todo mundo cantar junto, dá outra pegada ao show. O final com partes de 'Don't You Want Me' do Human League e 'Sexyback' do Justin Timberlake introduzindo o mais novo (ou já nem tão mais novo assim) hit e sucesso das boates por aí, 'Moves Like Jagger', garantiu um final mega animado (ótimo, pois era domingo de noite) e com todo mundo dançando. Um show desse em menor escala deve ser uma balada forte.

Desculpando-me mais uma vez pela tremedeira e pelo som ruim, seguem os vídeos da noite. O primeiro da música que mais gosto deles (um Q de Jamiroquai) e a segunda desse momento "Priscila, a Rainha do Deserto" no fim do show.

- Sunday Morning



- Don't You Want Me/Sexyback/Moves Like Jagger