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terça-feira, 28 de março de 2017

Lollapalooza - 26/03/2017

O segundo dia do Lollapalooza, segundo a imprensa tinha menos gente que o primeiro, mas ainda assim, tinha mais gente que as edições anteriores. Cerca de 90 mil pessoas e apesar de terem melhorado um pouco o esquema dos bares, as filas continuaram para comer e beber. Volto a dizer que este é o único ponto de melhora que vejo do festival. O segundo dia foi ainda melhor que o primeiro. E começou mais cedo também, pelo menos para mim...

- Vance Joy
O Vance Joy é a confirmação de que estou ficando velho e as novas ondas da música mundial tem pessoas muito jovens. Até aí, problema algum. Diferente de várias outras bandas atuais com som indie/adolescente, ele tem uma coisa um pouco mais sóbria, mas sem perder a pegada jovem. Com influências mais antigas, ele mistura muitas coisas novas e velhas no seu som.
Vance Joy

O setlist foi:
1. Mess Is Mine
2. Red Eye
3. The Chain (cover do Fleetwood Mac)
4. Winds of Change (tem vídeo)
5. All I Ever Wanted
6. Fire and the Flood
7. Call If You Need Me
8. From Afar / Wasted Time
9. Georgia
10. Best That I Can
11. Riptide
12. You Can Call Me Al / Cheerleader (cover do Omi)

O setlist mostra bem essa mistura de influências do Vance Joy, com cover do Fleetwood Mac, com seu próprio som, incluindo o grande hit 'Riptide' que é bem legal e uma versão de 'Cheerleader', hit da temporada passada, para fechar o show. Mas tudo tem o estilo dele.

Vi bastante potencial no som dele. Se jovem já está nessa pegada, o som tem tudo para se desenvolver em algo ainda melhor.


Catfish and the Bottlemen
PS: tentei correr para ver o fim do show do Catfish and the Bottlemen, que estava marcado para terminar em um determinado horário e terminou 10 minutos antes. Fiquei sem ver quase nada, mas foi legal ter um cheio do finalzinho que vi. Fiquei curioso para ver mais.

- Jimmy Eat World
Eu tenho um carinho especial por esta banda, pois a conheci quando fui estudar nos EUA. Marcou uma época para mim. Era aquela bandinha animada da universidade. Mas... o tempo passou.

O setlist do show dos caras foi:
1. Bleed American
Jimmy Eat World
2. Big Casino
3. My Best Theory
4. Get Right
5. I Will Steal You Back
6. You Are Free
7. Hear You Me
8. Futures
9. Work (tem vídeo)
10. Pain
11. 23
12. Sure and Certain
13. The Authority Song
14. A Praise Chorus
15. Sweetness
16. The Middle

O tempo passou e o som dos caras não evoluiu. É aquela mesma coisa há mais de 15 anos. Além disso, a diferença do rock inglês para o norte-americano é o que segundo vira um negócio meio, desculpem-me pela expressão, mela cueca com o tempo, invariavelmente. Tipo Capital Inicial, sabe? Rs Músicas sem força, sem pegada, que chamam zero a atenção de quem não é fã da banda.

Foi legal vê-los, uma vez que foi a primeira apresentação dos caras no Brasil. Mas nada mais que isso... Como sempre no Lollapalooza, o maior, e talvez único, hit da banda, 'The Middle' ficou para o fim. O vídeo abaixo é de outra música e peço desculpas pela qualidade do som que ficou péssima.


- Duran Duran
O Duran Duran seguramente era a banda mais antiga do festival e não fizeram feio. Muito pelo contrário. Na minha opinião fizeram um dos melhores shows do Lollapalooza de 2017. Desfilaram hits, sobrou simpatia, transbordou talento.

Duran Duran e Céu
O setlist dos caras foi:
1. The Wild Boys
2. Hungry Like the Wolf
3. A View to a Kill
4. Last Night in the City
5. Come Undone (tem vídeo)
6. Notorious (tem vídeo)
7. Pressure Off
8. Ordinary World (com a participação especial da Céu)
9. (Reach Up for the) Sunrise / New Moon on Monday
10. White Lines (Don't Don't Do It) (cover do Grandmaster Melle Mel)
11. Girls on Film (tem vídeo)
12. Rio

Começando pelo visual que apesar de mais moderno, isto é, sem os blazers com ombrera, ainda tem as cores dos anos 80, vibrantes, o show começou numa sequência matadora de hits que já valeria o ingresso. Quando parecia que não podia melhorar, a Céu fez uma participação muito legal em 'Ordinary World' (veja aqui!).

Galera dançando no show do Duran Duran
A sequência final também foi arrebatadora e mesmo entendendo a filosofia do festival, ainda me questiono porque estes caras com a história e qualidade que tem e seguem apresentando, só tem uma hora de apresentação e em um horário não considerado imporante. Quem foi ver os caras não se arrependeu. Volto a dizer, foi um dos melhores shows do festival.

Na sequência uma série de vídeos da apresentação, sendo que um vale a pena menção, pois um figura estava liderando uma pequena galera em coreografias durante o show. Consegui filmar uma palhinha em 'Girls on Film', afinal estamos todos ali para nos divertir, certo?

Come Undone

Notorious

Girls on Film - com direito a coreografia

- Two Door Cinema Club
Para mim, o melhor show do festival pelo simples motivo de que a banda mescla bem o que o festival busca: um mix de medalhões (os caras já tem alguma história, não muita, mas tem), som novo (o indie rock deles continua afiado e bem diferente das bandas contemporâneas) e que trazem público.

O show no palco principal do festival não encheu como o de outras bandas, mas ainda assim trouxe uma galera. A curtição foi bem confortável e com bastante espaço para dançar. Para quem já conhecia o som, foi a confirmação de que os caras fazem bem o que fazem e para quem não conhecia direito, me incluindo nessa e muitos dos que estavam ao meu lado, foi uma grata surpresa.

O setlist foi:
Two Door Cinema Club
1. Cigarettes in the Theatre
2. Undercover Martyn
3. Do You Want It All?
4. This Is the Life
5. Changing of the Seasons
6. Bad Decisions
7. Lavender
8. Next Year (tem vídeo)
9. Come Back Home
10. Something Good Can Work
11. Are We Ready? (Wreck)
12. Gameshow
13. Sleep Alone
14. I Can Talk
15. Sun
16. Someday
17. What You Know

O resumo do show é: dançar! Muito! Apesar de uma postura e figura meio apática, o vocalista e líder da banda Alex Trimble faz seu trabalho muito bem. O resto da banda também entrega um som diferente, sem aquela perfeição do Metallica que não erra uma nota, mas que vejo com bons olhos, pois deixa o som mais orgânico (ok, tentei achar uma palavra melhor e não consegui).

Para mim, o grupo mandando 'What You Know' foi o momento auge do festival. Energia explodindo para tudo que era lado. Veja aqui!

Recomendo super. Mesmo eu que já tinha visto os caras no segundo Lollapalooza Brasil me impressionei com a apresentação deste ano.


- The Weeknd
Ok, eu confesso, eu curto 'Can't Feel My Face' e por isso queria ver o show do cara. Entre um milhão de referências que você acha no som do cara, que também é produtor de R&B, não gostei muito do que ouvi, apesar do show LOTADO me dizer que o errado devo ser eu.

O setlist do show foi:
The Weeknd
1. Starboy
2. False Alarm
3. Glass Table Girls
4. Party Monster
5. Reminder
6. Often
7. Acquainted
8. Rockin'
9. In the Night
10. Earned It
11. Wicked Games
12. Ordinary Life / Stargirl Interlude
13. Six Feet Under
14. Low Life / Might Not
15. The Morning
16. Sidewalks
17. Secrets / Can't Feel My Face (tem vídeo)
18. I Feel It Coming
19. The Hills

Junto com o 1975, foram os dois sons mais adolescentes daquilo que vi no festival. E o cara tem tanta referência no som dele, que fica difícil de saber quem ele é. Você nota Bruno Mars e consequentemente Michael Jackson. Eu ouvi algo de Boyz II Men em algumas músicas e dá pra ouvir muita boy band em outras também. E claro, você nota Daft Punk no som, até pela colaboração que os caras fizeram.

Foi legal ver o show lotado, galera toda mexendo a mãozinha e pulando junto, mas o som do cara não me agradou no geral. Tem coisa muito legal, mas o resto é pop/adolescente demais para mim.


- Strokes
O principal show da segunda noite tinha alta expectativa do público, com a volta do Strokes ao Brasil. E os caras conseguiram fazer a apresentação mais nonsense que eu já vi (sabe aquela coisa meio Nirvana no Hollywood Rock?). Dava raiva e você pulava quase ao mesmo tempo.

O setlist do show foi:
The Strokes
1. The Modern Age
2. Soma
3. Drag Queen
4. Someday
5. 12:51
6. Reptilia
7. Is This It
8. Threat of Joy
9. Automatic Stop
10. Trying Your Luck
11. New York City Cops
12. Electricityscape (tem vídeo)
13. Alone, Together
14. Last Nite
15. Heart in a Cage (bis)
16. 80s Comedown Machine (bis)
17. Hard to Explain (bis)

Enquanto uns defendem Julian Casablanca dizendo que ele é meio blasé e é normal o jeito dele e isso caracteriza a banda, o fato é que as pausas enormes entre uma música e outra, suas piadas totalmente sem graça e intervenções sem nenhum tipo de explicação, brocharam bastante o público em uma apresentação que poderia ser histórica.

Lollapalooza LOTADO!
Apresentando uma seleção musical muito focada no disco Is This It de 2001, foi uma chuva de clássicos, somados a outros hits de outros discos. Seguramente foi um dos setlists mais fodas do final de semana.

Era isso, você se acabava durante a música e depois ficava 5 minutos do Julian falando besteira até saber o que mais viria por aí, para aí cantar junto de novo.

Ah, mas a banda é assim! Que bosta, diria eu. Um saco ver um show onde o vocalista, líder da banda e quem faz a interface com o público parece estar tão louco, que não se conecta com a platéia. Sorte a dele que a música dele e da banda fazem melhor isso que ele.

Mas valeu por ouvir as grandes pancadas e dançar algumas músicas que ainda não existiam na última vez que os vi.


E assim terminou mais um Lollapalooza. Que em 2018 a organização repense a quantidade de público ou resolva os problemas de estrutura de bebida e comida. A gente não quer só show bom, a gente quer isso, cerveja gelada e cada vez mais aproveitar esse clima festival. :)

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Lollapalooza – 30/03/2013


Minha maior decepção do segundo dia de festival foi ver que a lama que atrapalhou bastante a locomoção do primeiro dia ainda lá estava. Nenhum esforço no sentido de jogar areia ou algo do gênero foi feito. Resumindo, gente atolando, áreas intransitáveis (cercadas pela organização com gradil para que ninguém entrasse no pântano e não saísse mais) e o mesmo caos do dia anterior (principalmente nos banheiros atrás da tenda eletrônica.


Mas isso é um festival e não uma ópera, então vamos de música...

- Two Door Cinema Club
Não foi o show que cheguei para ver e confesso que nem vi, mas ouvi esperando o show que eu queria.

Apesar de indie demais pra mim, o som bem animado, dançante pacas. Confesso que vou dar uma chance e escutar mais coisas da banda, pois a primeira impressão das coisas que ouvi não me agradou muito.





- Alabama Shakes
Para mim, o ponto alto do segundo dia e um dos melhores shows do festival. Sem firula, sem cenário, sem sacanagem. Duas guitarras, baixo, bateria e uma voz da senhorita Brittany Howard, que MEU DEUS DO CÉU!

Como bem disse meu cunhado Zeca, a impressão que dá é que esta mulher passou por muita coisa e ela desafoga isso tudo enquanto canta. Canta, grita, berra e na boa, fiquei arrepiado umas tantas vezes.

Um show de rock clássico, dos sul dos EUA, com músicas lentas, que tinha tudo para ser odiado e que foi ovacionado pelos que trocaram o Franz Ferdinand por eles, como eu.

Um daqueles shows que você vê e agradece por existir e ter a chance e escutar algo assim. Vontade de chorar, literalmente, na última música do show. Escrevamos, que estes serão muito grandes um dia e se a banda não decolar como estou prevendo, Brittany Howard será sozinha um grande nome um dia. Que tenha cabeça para aguentar o que vem por aí...

Por enquanto, vídeo de 'I Found You'.


- Queens of the Stone Age
Meu terceiro show dos caras e eles continuam com a mão certa. Som pesado, diferente com Josh Homme quebrando tudo nos vocais e guitarra.

Mais um show de rock, sem muita frescura, mas dessa vez bem mais pesado. Quase todos os sucessos presentes, sendo que ‘Little Sister’ foi o ponto alto da noite (pelo menos de onde eu estava).

Uma mudança no humor da noite que tenderia a ficar ainda mais pesado, com um Josh Homme simpático, mas ainda assim assumindo seu papel de rebelde, mesclando declarações de amor a plateia com convites a que todos ficassem bêbados. Enfim, rock and roll pesado da melhor qualidade. Bem diferente do Alabama Shakes, mas disputando ali pelo melhor show da noite. Abaixo vídeo de 'Burn the Witch'.


- Perfect Circle
Um som estranho, bem tocado e pesado pacas. No palco uma cara familiar, do ex-guitarrista do Smashing Pumpkins. No som, um vocal que achei bem semelhante ao do Depeche Mode. Mas no peso, quanta diferença...

Vou resumir o show a uma música, que foi  a primeira que ouvi: ‘Imagine’ de John Lennon. Uma versão tão pesada, tão sombria, ilustrada por imagem de ditadores, massacres, criaturas aquáticas lindas e livres, enquanto o homem pesca apenas para se divertir.

Na boa, é daquelas coisas que você ouve e acha que nada mais faz sentido. Que o mundo nunca mais será um lugar melhor para você, seus filhos, netos e bisnetos. Pesado, mas muito bom. É pra quem gosta...

Por ser o show exatamente anterior ao principal show da noite, estava vazio.

- Criolo
Só ouvi as duas últimas músicas e achei bom. Vale a citação por ser uma atração nacional que conseguiu lotar o palco alternativo.

Muita gente cantando junto e alguns nomes carimbados no palco com ele.

O que eu lembro do show? Como ele é sem ritmo dançando! Rs



- Black Keys
Acho que pra mim a maior decepção do festival. Além do som baixo, coisa que não é culpa da banda, achei o show morno.

Até anunciarem o lineup do festival eu não conhecia nada banda. Ouvi algumas coisas, não curti. Ouvi outras e curti. Fiquei bastante curioso, mas achei o show morno.

A combinação de guitarra e batera no estúdio faz mais barulho que ao vivo. Os sucessos levantam todo mundo, mas na média o show é meio paradão. Juntando o som baixo ao som pobre em notas (não é uma crítica, apenas uma constatação, uma vez que são apenas dois instrumentos), a apresentação foi ok. E 

Assim finalizamos o segundo dia de festival. Desta vez deixei o carro na primeira rua após a ponte cidade jardim e depois de uma caminhada rápida, estávamos no carro voltando para casa.

Alimentação pós show para repor as energias no “The Dog Haus”, casa de cachorro quente, sensacional!!! Vai comendo vendo o vídeo de 'Money Maker' do Black Keys.