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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Thesaurus: Hip Hop e Samplers - por Zeca Dom


Hip hop: Variação da música negra urbana do inicio dos anos 80, que trabalha com vocais rápidos e falados (raps) e samplers, com batidas pesadas e sincopadas. Cabe lembrar que o hip hop agrega uma grande variedade de estilos e temáticas. Havia, por exemplo na década de 90 um estilo que enaltecia a violência, o gangsta rap de grupos como o NWA (sigla para Niggaz with Attitude) ou artistas solo como Ice T ou Snoop Doggy Dogg.

Ice T:

Existem também grupos que lidam com o questionamento da condição do negro americano na sociedade a exemplo de grupos como Public Enemy e Naughty by Nature, como o clássico 'Fight the Power' do PE:


Este mesmo estilo entrou em voga na metade dos anos oitenta com a sua combinação com o rock – um Crossover - feita inicialmente pelo grupo RUN DMC e o grupo de hard rock Aerosmith com a música ‘Walk this Way’:


O hip hop se internacionaliza e passa a ter sotaque: vide Control Machete ou Orishas - espanhol; Mc Solaar - veterano francês; Racionais, Gog, Marcelo D2 no caso brasileiro. E a internacionalização trouxe também temáticas  e adaptações variadas.


Sampler: literalmente, ‘amostra’. Os samplers tornaram-se muito populares no fim dos anos 80 e a sua utilização sugeriu repensar as idéia de autoria de músicas. O princípio é bastante simples: um artista ao ouvir uma determinada música, ‘pega emprestado’ um trecho da mesma composição e a utiliza em outra, tudo isso sendo feito com o auxílio das novas tecnologias dos últimos trinta anos. Algumas músicas com samplers são bastante fáceis de serem identificadas, outras não; os gêneros musicais que trabalham mais com DJ's tendem a usar e abusar deste recurso – hip hop e musica eletrônica.

Neste som do Gog - artista do DF - um dos samplers é do Jorge Ben Jor. O interessante é que você identifica o sampler, mas é outra música.

Semana que vem é nóis na fita mano!!!!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

2005 - Capítulo V: Os outros shows de 2005

2005 tinha de acabar em algum momento (quero ver como vou falar dos shows todos de 2011 que aconteceram antes da criação deste blog), né? Então vamos aos shows deste ano que não estavam dentro de nenhum festival.

- Capítulo V: Os outros shows de 2005
O primeiro show avulso que fui em março de 2005 foi o show do Lenny Kravitz. Foi bom, pois estava fazendo novos amigos em São Paulo e porque ouvi várias músicas que eu gosto. Mas de verdade, achei o show fraco.

O show foi no Pacaembu e me acompanharam (ou eu acompanhei) Mauricio Manfrini e Marina Rondon. Cheguei atrasado no show e chovia. Motivos suficientes para já não gostar do evento, mas o show do Lenny Kravitz tem muita coisa instrumental e definitivamente não é o tipo de show para estádio. Mais um que eu adoraria ter visto numa casa de shows. Mas valeu pelos novos amigos!

Em maio fui na loucura e na FNAC comprei ingressos para dois shows no Credicard Hall: Orishas e Eagle Eye Cherry! Ninguém quer ir? Vou sozinho! Felizmente, achei companhia.

O primeiro show foi o do Orishas. Conhecia uma música e baixei várias depois do show. Gostei muito e por vários motivos: o mix de rap e música latina/caribenha é boa demais para dançar. Depois porque tava quente e os figurinos femininos estavam sensacionais! Terceiro porque dona Fernanda Azevedo me acompanhou e foi uma ótima companhia!

Menos de uma semana depois foi o show do Eagle Eye Cherry. Alguns anos antes, ainda morando em Brasília, vi um show dele pela TV no Free Jazz Festival e fiquei morrendo de inveja! Dessa vez não ia deixar passar. Marcelo (o primo), Camila e Nariz me acompanharam e vou te falar: show para casal. Achei beeeeeeeeeeeeeem chato! Para compensar pulamos tudo que podíamos quando ele tocou 'Save Tonight'. Mas foi só!

Para finalizar o ano tivemos um dos shows mais esperados no Brasil até então: Pearl Jam. Como o show foi no sábado e no Pacaembu, aproveitamos para fazer um churrasco de aquecimento no próprio bairro na casa da extinta 'É Tutoria' (antiga agência de propriedade do já antes citado neste blog, Thiago Hackradt). Fomos já calibrados pro show e com uma galera!

O início do show foi de total decepção, principalmente pelo fato do som estar MUITO baixo. Problema comum na época para todo e qualquer show que eu ia (resolvido em todos os shows que vou no Morumbi atualmente. Local onde será o show do Pearl Jam este ano). Para resolver o problema, me juntei ao guerreiro PH Nunzio e fomos lá para frente para ouvir melhor o show. Não poderia ter sido melhor. O show merecia uma confusão para justificar o peso das músicas da banda e um show tão esperado, merecia ser bem ouvido.

Vários clássicos, direito a Ramones (I Believe in Miracles) e MC5 (Kick out the Jams). Valeu muito e é por isso que vou de novo neste show de 2011. Alguns acharam tão bom, que nem vão em 2011 para não correr o risco de ver algo pior que em 2005 (assim poderão manter a lembrança de algo histórico).

Na volta, o churrasco continuou. E me pediram para não citar, mas como esquecer que o tal guerreiro PH Nunzio esgasgou com um pedaço de carne e foi pro hospital desengasgar? Mas nem vou comentar o fato, pois é sacanagem!

Resumo de 2005: vários festivais sensacionais, principalmente o meu primeiro em Portugal. O Claro que é Rock infelizmente deixou de existir e alguns (apenas alguns!) dos shows que vi, veria de novo facilmente. Que venha mais Pearl Jam, Pixies, Foo Fighters, Orishas, Queens of the Stone Age, Arcade Fire... e o que mais der!