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terça-feira, 20 de março de 2018

U2 - 21/10/2017

Eu já havia visto dois shows do U2 e honestamente não via necessidade de estar em um terceiro, mas esta turnê era especial por ser focada no disco The Joshua Tree, comemorando 30 anos do quinto e um dos mais emblemáticos, discos da banda.

The Joshua Tree

Ingressos comprados na pré-venda. Um par extra comprado e irmão e cunhada vindo de Brasília. Tudo certo, partiu show.

Já citei várias vezes aqui, mas eu gosto de show no Morumbi. Consigo ir de carro, chegar fácil e sair rápido. Além disso, a pista é espaçosa e consigo ficar no fundo, perto do bar e ver o palco, o que é algo fantástico para um baixinho como eu.

O show de abertura foi do Noel Gallagher's High Flying Birds e foi um show bem legal. Ainda mais porque amigos que haviam ido no primeiro dia de apresentações haviam falado que o show era dispensável e a minha expectativa estava baixa. Confesso que tive a impressão oposta.

O setlist foi:
1. Everybody's on the Run
2. Lock All the Doors
3. In the Heat of the Moment
4. Riverman
5. Champagne Supernova (música do Oasis)
6. Holy Mountain
7. Half the World Away (música do Oasis)
8. Little by Little (música do Oasis)
9. Wonderwall (música do Oasis)
10. Don't Look Back in Anger (música do Oasis - tem vídeo)
11. AKA... What a Life!

Um show de abertura, logo curto, bem tocado e com praticamente metade do repertório de hits do Oasis. Como pode ser ruim? E é fato que as composições próprias do Noel também tem coisas bem interessantes. Logo, belíssimo show para esquentar e esperar o U2.

Os destaques ficam para 'Champagne Supernova' e 'Wonderwall', clássicos mais fortes do Oasis e 'Don't Look Back in Anger', que já era uma música forte e ficou mais ainda, quando tornou-se isso contra o terrorismo na Inglaterra, sendo cantada até em estádios de futebol. Palmas para o Noel.


Mas na sequência vinha o U2 que começou com uma pedrada daquelas. Vamos direto para o setlist:

1. Sunday Bloody Sunday (tem vídeo)
2. New Year's Day
3. Bad (tem vídeo)
4. Pride (In the Name of Love - tem vídeo)
5. Where the Streets Have No Name
6. I Still Haven't Found What I'm Looking For
7. With or Without You
8. Bullet the Blue Sky
9. Running to Stand Still
10. Red Hill Mining Town
11. In God's Country
12. Trip Through Your Wires
13. One Tree Hill
14. Exit
15. Mothers of the Disappeared
16. Beautiful Day (bis)
17. Elevation (bis - tem vídeo)
18. Vertigo (bis)
19. Mysterious Ways (bis)
20. You're the Best Thing About Me (bis)
21. Ultraviolet (Light My Way) (bis)
22. One (bis)

Da primeira até a oitava música praticamente não deu para respirar. Uma pedrada atrás da outra e eu gosto mesmo é de hit e de cantar junto. E não dá para negar que o U2 é (ou foi) uma fábrica de hits. Foi fantástico. Mas melhor foi o timing do vídeo abaixo que a minha cunhada fez do início do show.


O meio do show foi meio morno. Ficou bonito porque aí o quem dá o show mesmo é o palco do U2. Com todas as variações de artes que eles sempre apresentam. Mas musicalmente, você consegue dar uma respirada.


E aí no bis começa tudo de novo, com clássico atrás de clássico. Alguns de álbuns mais recentes, mas para mim o que marcou mesmo foi 'One'. É uma música que eu adoro e aprendi a gostar ainda mais ouvindo uma versão do REM. Não tenho certeza, mas acredito que eu nunca tivesse ouvido ela ao vivo. Foi bem marcante.


E assim foi. Mais um show do U2. Cheio de clássico. Um palco foda. Uma banda quase infalível. Nenhuma surpresa que chamasse a atenção. Mas ao mesmo tempo um show com qualidade inquestionável. Eu diria que três shows do U2 é uma quantidade suficiente para vê-los. Mas provavelmente eu estarei lá no próximo.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Lollapalooza - 13/03/2016

O segundo dia de Lollapalooza foi um dia mais tranquilo. Pelo menos para mim... Com menos bandas que me interessavam, confesso que aproveitei o dia para curtir mais o festival e pingar menos de palco em palco. E assim foi e foi muito bom, de novo!

- Albert Hammond Jr.
Como todo primeiro show do dia, cheguei atrasado e como não queria perder nem um segundo do Alabama Shakes, vi pouco do show do Albert Hammond Jr., (ex-)guitarrista do The Strokes.

Banda boa, ele tem uma voz interessante, mas apesar do Strokes ser mais "agressivo" (não achei outra palavra melhor) no seu som, o trabalho do Albert Hammond Jr. é bastante similar nos arranjos de guitarra e estilo da música. E eu confesso que esperava algo mais original.

O setlist foi:
Albert Hammond Jr.
1. Caught by My Shadow
2. Rude Customer
3. Back to the 101
4. Carnal Cruise
5. GfC
6. Touché
7. Everyone Gets a Star
8. Losing Touch - tem vídeo
9. Cooker Ship
10. In Transit
11. St. Justice
12. Born Slippy
13. Holiday
14. Drunched In Crumbs
15. Side Boob

Achei um som pouco original, apesar de bem tocado. Não trouxe nada de novo.


- Alabama Shakes
Concorre fortemente com o Mumford & Sons pelo melhor show do festival. Depois da sua primeira aparição no Brasil, no menor palco do Lollapalooza de 2013, este foi um show com gente a perder de vista. Engraçado pensar em tudo que eles conquistaram neste intervalo.

Alabama Shakes
O Alabama Shakes tem um som bem característico e é uma banda super azeitada, mas apesar da cozinha excelente, poderíamos dizer que eles são a banda de Brittany Howard. A vocalista é fantástica, para não ter de achar um adjetivo ainda muito melhor que este.

Para mim, Brittany começa a ser um ícone no momento em que é uma líder de banda de rock que foge de qualquer estereótipo estético que o mercado nos impõe. Quem não conhece, fica estupefato. E segue sendo um ícone ao abrir sua boca para soltar sua ora potente, ora gentil voz. E termina no seu carinho com o público.

Como me foi dito durante o show, ela é um sopro de ar fresco na música atual. Que prazer poder vê-la tocar. E eles tocaram o seguinte:

1. Future People
2. Dunes
3. Rise to the Sun
4. Hang Loose
5. Shoegaze
6. Miss You
7. Be Mine
8. The Greatest
9. Hold On - tem vídeo
10. You Ain't Alone
11. Over My Head
12. Don't Wanna Fight
13. Gimme All Your Love

Confesso que me emociona ver um show de uma banda de blues/rock autêntico sendo prestigiada por tanta gente e tanta gente jovem. Mostra que a música de qualidade tem espaço no ouvido de todos. Se você nunca viu, tem de ver este grupo ao vivo! Não deixe passar!


- Noel Gallagher's High Flying Birds
Um show inglês. Sóbrio, formal, mas muito bom! Não sei se todos gostam de Oasis, mas acho uma bela banda, apesar de sempre ter odiado a postura dos irmãos Gallagher. De qualquer forma, achava o som bom.

A apresentação solo de Noel Gallagher e sua banda, mostram que ele, o irmão que não cantava todas, tem talento para fazer música boa. Mas vamos combinar? O ápice foram as três músicas do álbum What's The Story Morning Glory do Oasis. O setlist foi:

Noel Gallagher's High Flying Birds
1. Everybody's on the Run
2. Lock All the Doors
3. In the Heat of the Moment
4. Riverman
5. The Death of You and Me
6. You Know We Can't Go Back
7. Champagne Supernova (música do Oasis)
8. Dream On
9. Listen Up (música do Oasis)
10. The Mexican
11. Digsy's Dinner (música do Oasis)
12. If I Had a Gun...
13. Wonderwall (música do Oasis)
14. AKA... What a Life!
15. Don't Look Back in Anger (música do Oasis)

'Champagne Supernova', 'Wonderall' e 'Don't Look Back in Anger' foram momentos apoteóticos e faz até você desejar que o Oasis volte. De resto é um show interessante, mas longe de ser vibrante, tirando estes momentos pontuais.

Ficamos sem vídeo, pois o cartão de memória da máquina deu pau neste show! Fazer o que...

- Emicida
Silvanny e Carlos Café na Percussão
Foi um show que me surpreendeu pela musicalidade. Costumo não ter muitas coisas boas a falar sobre o hip hop nacional, pelo fato de ter músicas boas, mas melodias pobres ou até mesmo repetitivas. Confesso que não sou um grande conhecedor do trabalho do Emicida, até porque não escuto muito hip hop, mas o que eu ouvi ali foi outra coisa.

Talvez esteja puxando o saco porque conheço uma das percussionistas, que é uma das pessoas mais fantásticas que conheci nos últimos anos. Mas que o balanço nas músicas do Emicida é interessante, ah é!

Cheguei quando o MC Guimê estava no palco. Mas logo na sequência acabou a participação especial e a coisa ficou bonita. Letras fortes (o protesto está ali!), mas com um swing legal para curtir, mesmo para quem não conhece o som do cara. No primeiro dia do Lollapalooza, o show do Eminem me causou o mesmo espanto, pois mesmo não tendo curtido tanto o show, foi legal ver a banda mandando as músicas do cara ao vivo.

Registro aqui meu protesto, pois o site que uso de fonte para os setlists tem as listas de todas as bandas internacionais do festival, mas não tem do show do Emicida. Uma pena e fico devendo essa.

Se você curte rap, tem de ver. Se não curte, se dê ao direito da dúvida e vá ver. Você pode se surpreender.


- Florence and The Machine
Que voz! Que potência! Que vestido... Quantas rodopiadas... Florence não é só uma cantora, há especulações de que ela seja uma elfa, uma deusa, um ser superior... Primeiro porque canta muito (e fácil)! Segundo porque corre de forma leve pelo palco, com seu vestido esvoaçante, dando algumas piruetas. E terceiro porque o conjunto destas coisas cria um personagem.

Eu já tinha perdido a chance de ver a Florence and The Machine em outro festival e desta vez que vi, gostei do que vi. Eu vi o público dançar e pular. Eu vi o público inteiro cantar. Eu vi um grande amigo tirar a camisa e rodar (e ele não é uma pessoa que faria isso em uma situação normal). Pois é, foi uma baita festa.

O setlist foi:

1. What the Water Gave Me
2. Ship to Wreck
3. Shake It Out - tem vídeo
4. Bird Song Intro
5. Rabbit Heart (Raise It Up)
6. Delilah
7. Sweet Nothing (cover do Calvin Harris)
8. How Big, How Blue, How Beautiful
9. Queen of Peace
10. No Light, No Light
11. Spectrum
12. You've Got the Love (cover do The Source) - tem vídeo
13. Dog Days Are Over
14. What Kind of Man (bis)
15. Drumming Song (bis)

Foi uma bela forma de terminar o melhor Lollapalooza. Um show animado. Uma ode a música! Viva a música! Viva os sentimentos que ela traz! Viva a energia que faz com que nos conectemos. Por mais anos com o Lollapalooza.