Mais uma gentileza e lá fomos nós como convidados a mais um show, isto é, neste caso, uma série de shows do segundo dia do Samsung Blues Festival. E bem no dia que eu mais queria ver do festival. Dia de ver ao vivo Jimmie Vaughan e George Benson, respectivamente os shows de 321 e 322 da vida.
Jimmie Vaughan mais pelo irmão, Stevie Ray Vaughan, uma lenda que infelizmente já não está mais entre nós. Foram tantos tributos vistos com o irmão tocando, que apesar de não ser fã, significa algo vê-lo ao vivo.
George Benson no Samsung Blues Festival |
São Paulo, dia de semana, HSBC Brasil, que não é tão perto. Chegamos super atrasado para os shows. Com lugares marcados em uma mesa, logo nos sentamos para curtir o final do show de Jimmie Vaughan, pois o show do Ari Borger (pianista) já não tinha esperança em chegar para ver. Sentei e fiquei ali vendo, entendendo um pouco da banda e vendo a forma de tocar do Jimmie Vaughan, que é bem feia, em minha humilde opinião. Fiquei tão entretido, que o final do show passou voando, o show acabou e eu não tirei nenhuma foto e nem gravei nenhuma música.
O pouco que vi foi divertido. Blues para cima, com uma baita banda, mas sem muita intervenção do guitarrista principal, fazendo só uma firula aqui, outra ali. Nada de gênio, mas valeu a experiência.
George Benson |
Na terceira música temos a chance de ouvir que a voz do mestre continua perfeita e característica. Logo vem 'Nothing's Gonna Change', lembrando a rádio Alpha FM ou quem sabe a Antena 1. Tipo aquilo que seu pai ouvia e agora que você está ficando velho, ouve também. Delícia, brega para alguns, mas quem não canta junto?
Aí vem 'Turn Your Love Around', primeiro clássico mais dançante do George Benson tocado na noite e a platéia, ainda sentada, dança na cadeira, bate palma e canta o refrão, como se estivesse em uma discoteca. Sim, discoteca! Mais umas músicas românticas, instrumentais. Show da voz da percussionista em uma versão de uma música da Norah Jones e depois em um rápido dueto com Mr. Benson. Até que o baixista manda todo mundo levantar e vem 'Give Me The Night'. Quão fortes são aquelas duas notinhas na guitarra? Sensacional! Todo mundo já dançando. E vem o bis.
O bis trouxe mais três músicas, mas todo mundo esperava a última. 'On Broadway' veio igual a quando George Benson a gravou em 1978. Espetáculo! Uma voz inconfundível, solo de guitarra, solo de voz e um clássico, ali, na nossa frente, ao vivo. Que benção!
Neste show realizei não só um sonho de ver George Benson ao vivo, mas tive a chance de vê-lo tocando sua guitarra, enquanto canta as notas. Muitos fazem isso, mas não sei porque vê-lo fazendo isso é ainda mais especial. Seguimos assim, antes tarde do que nunca. Longa vida aos clássicos da música mundial.
Tentei! Juro que tentei gravar as músicas mais famosas. Mas além de começá-las rápido, depois delas começadas eu queria curtir e não gravar. Então fica assim, 'At the Mambo Inn' que tem de tudo um pouco: o instrumental, o solo de guitarra, a voz e o solo cantado. Can't get much better than that!
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