domingo, 2 de setembro de 2012

Keane - 26/08/2012

Um show que nunca achei que fosse pagar pra ver? Keane. Mas eu paguei, graças a uma certa amiga que me encheu o saco para ir com ela. Paguei, fui e acho que curti mais que ela. Certo, Carla?

Mais uma edição do Live Music Rocks. Essa contava com Keane e Maroon 5 (no próximo post), mas seguramente foi a pior de todas até aqui. E não foi por causa das bandas, mas do local. O ANHEMBI DEVERIA SER ABOLIDO COMO OPÇÃO DE LOCAL PARA GRANDES SHOWS! Confesso que não sei o que me leva ainda a ir a eventos lá? Chegada e saída são um lixo (perdi o início do show do Keane por causa do trânsito, tendo saído de casa uma hora e meia antes de casa); o local é grande, mas estreito, então você vê o show de muito longe. Não sei se por isso ou se também por isso, o som fica lá na casa do caralho e bater papo fica uma tarefa simples diante de tanta caixa de som (e esse pra mim é o pior pecado de shows lá: eu consigo me ouvir com facilidade! E eu quero que a música me deixe quase surdo).

Mas desconsiderando todas as coisas negativas dos shows neste lugar, eu até curti o Keane. Primeiro porque até tem mais música que eu gosto do que eu imaginava. Segundo, porque o que não conheço dá um clima bacana na apresentação. Engraçado que as músicas parecem aquelas de filme adolescente, que começam devagar e vão crescendo até o final feliz e com todos superando seus limites. Lógico que também tem muita baladinha chata. E o fato da GRANDE maioria das pessoas que lá estavam terem ido para ver o Maroon 5, não ajudou na empolgação do show.

O setlist (surpreendente, diga-se de passagem):
1) You Are Young
2) Everybody's Changing
3) Bend and Break
4) Nothing in My Way
5) Spiralling
6) Silenced by the Night
7) Is It Any Wonder?
8) The Starting Line
9) Sovereign Light Café
10) This Is the Last Time
11) Somewhere Only We Know
12) Crystal Ball
13) Bedshaped

Por ser um show de abertura, foi mais curto do que eu esperava que fosse. Mas a banda anunciou que em 2013 volta ao Brasil com o show completo.

Mas por mais surpreendente que tenha sido, não tem como curtir algo com o som tão ruim. Para tentar ouvir melhor, tentamos ir para frente. Aí estava muito cheio e me senti numa micareta com várias mãos entrando no meu bolso e meu celular e câmera quase rodam. Na sequência a polícia passa voando atrás de gente que teria acabado de roubar o celular de um outro figura.

Enfim, algo difícil de curtir. Valeu para conhecer a banda ao vivo e de repente pagar de novo para ver num lugar melhor a apresentação dos caras. Mas fora isso, grande decepção comigo por ter pago sabendo que a probabilidade do show ser pouco empolgante era de 99%.

Para provar como o som tava ruim, seguem dois vídeos (mas ainda assim dá pra curtir. Lembrem-se que pelo fato da câmera estar alta, ela captou o som melhor do que aquilo que eu estava ouvindo).

- Sovereign Light Café



- Crystal Ball

Tony Hall & The Heroes - 11/08/2012

Este post demorou para sair... Mas é que já não vejo graça em ter post sem vídeo atualmente. Sim, essa produção tosca que eu faço é meu diferencial! Rs (ou não!) Mas como o YouTube resolveu me sacanear e bloquear por alguns dias meus uploads, o vídeo demorou a subir. Juntando isso com o fato de ter um emprego novamente e 234 projetos paralelos, demorou! Mas antes tarde que nunca, então vamos a isso...

Tony Hall é um negão cheio de swing de New Orleans e que para nossa sorte, o Bourbon Street volta e meia convida para fazer shows por aqui. Eu já tinha visto uns 2 shows anteriormente, mas que por serem de uma escala menor, não lembro quando e nem onde e por isso nunca tinham entrado na minha lista de shows. Pois agora ele entra em grande estilo, fazendo o encerramento da abertura (ficou confuso isso, não?) do 10o Bourbon Street Fest, que rola sempre no Parque do Ibirapuera.

O cara é foda, a banda do cara é foda e o festival é sensacional. Começando pelo festival, o fato de ser a décima edição mostra que são 10 anos (brilhante dedução, não?), mas o que quero mesmo dizer, é que é um daqueles eventos que já não vai mais embora. Com o primeiro e o último dia gratuitos, o festival ajuda a trazer um pouco do jazz de New Orleans para o público em geral, que dificilmente vai ver algo no Bourbon Street mesmo (as vezes caro, as vezes visto como balada de velho, etc.). Sem contar que é um evento no parque, o que é sempre ótimo. O que nunca vou entender, é o porquê de fazer isso num estacionamento de asfalto no meio de um parque cheio de grama e árvores. Poderia ser ainda melhor, mas ok. Não vamos reclamar...

Já fui em alguns anos na abertura, no encerramento e em alguns shows pagos dentro do Bourbon Street. O melhor sem dúvida é a abertura, por ser no parque, fica sempre mais agradável. Por ser no meio do ano, é sempre uma friaca do inferno, mas este ano foi num calor bem bacana. Enfim, combinação perfeita.

O Tony Hall em si, baixista e vocal, ambos com muita competência. Qualquer semelhança com o Eddie Murphy é mera coincidência. Com uma banda cheia de negão também (e eu sempre digo que para tocar funk, swing, R&B, branco não presta), os caras arrebentam. James Brown, O'Jays, Santana, Terence Trent Darby e Lionel Richie são algumas das quebradeiras que aparecem na hora e meia de apresentação. Claro que tudo isso com uma pitada a mais de funk (não o das popozudas).

Se eu puder indicar, digo: quando souber de algum show dele no Bourbon Street e quiser dar aquela dançada, aparece lá que vale a pena.

E o motivo do atraso, cover do O' Jays com 'Give the People What They Want'. Esse foi feito do Iphone. Treme menos, mas ficou de longe. (depois desse show não teve sanduíche, mas teve caipirinha numa jarra que deixa qualquer um totalmente embriagado com uma só no Gil Bistrô)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Atrasei...

Posts dos shows do Tony Hall no Bourbon Street Fest e Keane e Maroon 5 no Live Music Rocks atrasados devido a problemas de upload no Youtube, mas saem essa semana ainda sem falta. E se tudo der certo, sai também um post especial do Bangalafumenga!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Eu, Minha Consciência Moral e a Lei Seca

Ontem, terça-feira, tomei 4 latas de cerveja. No meu entender, nada demais: nem naquilo que eu entendo que seja ficar embriagado e nem naquilo que é a cultura do Brasil, onde beber e dirigir pode ser um crime perante a lei. Mas não em nossas consciências e costumes.


Desde que a fiscalização da Lei Seca aumentou, venho tomando cuidado por onde dirijo: Brasília, Rio de Janeiro, Fortaleza e São Paulo. Mas em Brasília normalmente estou de carona e muitas vezes com um grande amigo que não bebe e saio tão pouco por lá, que usar taxi não é algo que doa. No Rio de Janeiro quando sei que vou beber, saio logo de taxi, pois lá dificilmente uma corrida sai por mais de R$ 20,00 e normalmente tenho companhia para dividir o mesmo.

Em Fortaleza saio pouco dirijindo para beber, logo nunca chegou a ser uma preocupação real. Mas na cidade onde eu moro, São Paulo, sair para beber é muito comum. E ir de carro também. Tenho voltado sempre pelas ruas menores ou pelas grandes avenidas, imaginando com uma certeza quase absoluta que ali não verei nenhuma blitz.

Dentro da minha moral, me recuso a seguir a conta do Twitter daqueles que delatam os locais de blitz na cidade. Também não compartilho em nada da opinião dos amigos advogados e aqueles conhecedores da lei, que dizem que não se deve soprar o bafômetro, pois não somos obrigados a produzir provas contra nós mesmos. Meu argumento é de que sempre ficamos (nós brasileiros) felizes quando a lei é para ferrar aquele político corrupto. Mas quando ela nos tira algum tipo de privilégio ou nos tira da zona de conforto, nós arrumamos alguma forma de burlar. Não é lei? Todos nós não sabemos que não pode? Então por que diabos a gente insiste em dirigir depois de beber? Não importa se a lei foi mal escrita e dá tal brecha. Mais uma vez, minha opinião.

Mas ok! Eu nunca havia passado pelo dilema de estar na blitz e ter de escolher entre: salvar minha pele, minha carteira e o meu bolso versus ser correto (dentro daquilo que eu acredito), soprar o bafômetro e sofrer as consequências. E na verdade ainda não passei. Mas ontem, depois das minhas 4 cervejas, passei por uma blitz na esquina da minha rua que eu sei que costuma existir. E na autoconfiança de que não aconteceria nada, simplesmente entrei na rua e dei de cara com a blitz.

Quando eu vi a blitz, eu pensei: FODEU!!! Vacilei! Tentei desviar a rota, mas já não havia para onde ir. Pensei: eles me viram vacilar. Já era! Perdi minha carteira e vai começar aqui minha dor de cabeça. Estava disposto a soprar o bafômetro, por mais que isso fosse me custar. E nessa vacilada, um carro me passou.

Havia um policial prestando atenção na blitz e ele parou o carro da minha frente. Nos segundos seguintes não acreditei na minha sorte (ajuda espiritual, divina, anjo da guarda ou qualquer outra entidade maior que exista e que eu acredito), pois fui passando pela blitz e nenhum policial nem olhou pra minha cara e eu simplesmente passei, entrei na minha rua e minutos depois estava em casa, ainda tentando entender o tamanho da sorte.

Ainda antes de dormir, mas principalmente depois que acordei, me vi numa ressaca moral daquelas sem fim! Eu estive a triz de me causar um problema enorme. Por não obedecer a uma lei que eu sei que existe! Talvez para outra pessoa, apenas mais uma situação de sorte. Não para a minha pessoa...

Eu há algum tempo, principalmente motivado por conversas com meu pai sobre a correção do brasileiro e com meus amigos, sobre como o Brasil é uma merda e nada funciona, decidi ser um cidadão melhor. Parei de comprar produtos piratas e sem nota fiscal, parei de trazer produtos de outros países sem declarar imposto, reforcei minha crença em não ter carteirinha de estudante falsa para pagar menos e uma série de outras coisas práticas. Acredito mesmo que para termos o direito de reclamar, temos de ser os primeiros a sermos corretos.

E ontem, na situação de quase ser pego burlando a lei e sabendo que sofreria consequências fortes (deixaria de poder dirigir, seria processado, pagaria uma multa grande), essa consciência moral de tentar ser um melhor cidadão pesou!

Queria deixar claro que não concordo com uma lei tão severa. Acredito piamente que a fiscalização só aumentou pelo fato da multa aplicada ter subido de valor. Com a lei anterior, apenas precisávamos de mais fiscalização, como a que há hoje. Mas talvez não fosse interessante. Também acredito que deva haver um limite mínimo do que se pode beber e depois graduações (aquela quantidade em que você leva advertência, depois multa, depois tem a carteira suspensa, cassada, até o nível em que você de fato é preso). Não poder tomar uma ou duas cerveja depois do trabalho para relaxar, pois estou de carro também é demais, eu acho. Mas lei é lei!

Também acredito que o estado que exige isso, deveria oferecer um transporte público eficiente e com preço justo. Não acontece nem um, nem outro. Eu acho as linhas ônibus de São Paulo, extremamente confusos, o metrô serve parte da cidade apenas e o taxi é caro.

Não prometo que deixarei de beber quando estiver de carro! Nem que isso acontecerá a partir de já. Mas pretendo, de verdade, evitar ao máximo bebida enquanto estiver com meu carro durante a semana. E aos finais de semana, tentar organizar um motorista da vez, carona ou até mesmo ir de taxi. Minha vontade de ser um cidadão melhor pede por isso.

E não quero aqui convencer ninguém e sei que muita gente discorda em gênero, número e grau comigo. Mas se os poucos que lerem este texto refletirem e causarem algum debate, está bom. Não deve ser nada agradável descobrir que beber e dirigir não vale a pena por causa de uma multa altíssima, pelo envolvimento em um acidente grave (envolvendo ou não outras pessoas) ou por ver alguém que se gosta machucado por causa da imprudência alheia. Aproveitemos para aprender pelo susto...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Maldito verão do hemisfério norte...

Enquanto todas as bandas resolvem tocar no verão do hemisfério norte em apresentações avulsas e nos festivais que tanto invejo, nos resta a espera pela confirmação de shows no segundo semestre e até mesmo ano que vem, 2013.

Enquanto isso, vou atualizando a agenda de shows do blog e publicando notícias sobre shows na página do blog no Facebook. Aproveita e curte aí do lado!

A máquina fotográfica que estava com problemas já está pronta para as próximas apresentações. Então em agosto volto a postar por aqui!