domingo, 2 de setembro de 2012

Tony Hall & The Heroes - 11/08/2012

Este post demorou para sair... Mas é que já não vejo graça em ter post sem vídeo atualmente. Sim, essa produção tosca que eu faço é meu diferencial! Rs (ou não!) Mas como o YouTube resolveu me sacanear e bloquear por alguns dias meus uploads, o vídeo demorou a subir. Juntando isso com o fato de ter um emprego novamente e 234 projetos paralelos, demorou! Mas antes tarde que nunca, então vamos a isso...

Tony Hall é um negão cheio de swing de New Orleans e que para nossa sorte, o Bourbon Street volta e meia convida para fazer shows por aqui. Eu já tinha visto uns 2 shows anteriormente, mas que por serem de uma escala menor, não lembro quando e nem onde e por isso nunca tinham entrado na minha lista de shows. Pois agora ele entra em grande estilo, fazendo o encerramento da abertura (ficou confuso isso, não?) do 10o Bourbon Street Fest, que rola sempre no Parque do Ibirapuera.

O cara é foda, a banda do cara é foda e o festival é sensacional. Começando pelo festival, o fato de ser a décima edição mostra que são 10 anos (brilhante dedução, não?), mas o que quero mesmo dizer, é que é um daqueles eventos que já não vai mais embora. Com o primeiro e o último dia gratuitos, o festival ajuda a trazer um pouco do jazz de New Orleans para o público em geral, que dificilmente vai ver algo no Bourbon Street mesmo (as vezes caro, as vezes visto como balada de velho, etc.). Sem contar que é um evento no parque, o que é sempre ótimo. O que nunca vou entender, é o porquê de fazer isso num estacionamento de asfalto no meio de um parque cheio de grama e árvores. Poderia ser ainda melhor, mas ok. Não vamos reclamar...

Já fui em alguns anos na abertura, no encerramento e em alguns shows pagos dentro do Bourbon Street. O melhor sem dúvida é a abertura, por ser no parque, fica sempre mais agradável. Por ser no meio do ano, é sempre uma friaca do inferno, mas este ano foi num calor bem bacana. Enfim, combinação perfeita.

O Tony Hall em si, baixista e vocal, ambos com muita competência. Qualquer semelhança com o Eddie Murphy é mera coincidência. Com uma banda cheia de negão também (e eu sempre digo que para tocar funk, swing, R&B, branco não presta), os caras arrebentam. James Brown, O'Jays, Santana, Terence Trent Darby e Lionel Richie são algumas das quebradeiras que aparecem na hora e meia de apresentação. Claro que tudo isso com uma pitada a mais de funk (não o das popozudas).

Se eu puder indicar, digo: quando souber de algum show dele no Bourbon Street e quiser dar aquela dançada, aparece lá que vale a pena.

E o motivo do atraso, cover do O' Jays com 'Give the People What They Want'. Esse foi feito do Iphone. Treme menos, mas ficou de longe. (depois desse show não teve sanduíche, mas teve caipirinha numa jarra que deixa qualquer um totalmente embriagado com uma só no Gil Bistrô)

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