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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Pat Metheny - 09/06/2013


Em junho rolou a terceira edição do festvial de jazz BMW Jazz Festival, que aconteceu em dois dias em São Paulo e no Rio de Janeiro. São Paulo foi agraciada com uma terceira noite de festival, com um show gratuito no Auditório do Parque Ibirapuera, com o palco virado para o lado de fora. Resultado: show de Pat Metheny, no fim do dia, no gramadão de um parque. Minha única pergunta é por que não fazem isso mais?

Pat Metheny no palco
Sobre o Pat Metheny só posso falar que o cara toca um absurdo de guitarra. Jazz bem cru, com um monte de notas e muito bem tocado. A verdade é que as vezes fica até meio tedioso de tanta nota, de tanto virtuosismo, mas honestamente este não foi um show tanto pela música.

Uma canga no gramado LOTADO de gente. Um clima super gostoso e a gente (sim, eu e a Marina, a namorada companheira dos melhores shows) espamarrados na grama. Faltou um vinho! Thiago e Ale, casal de amigos, apareceu e ficou lá conosco. De verdade, não dava pra ver nada. Neste caso, o melhor era até ter ficado um pouco mais longe, menos muvucado e ter curtido apenas o som, sem a imagem do palco.

O que valeu mesmo foi ter aproveitado um pouco de São Paulo a céu aberto, com uma música deliciosa ao fundo, sem pagar a quantia absurda que pagamos em shows normalmente. Simplesmente aproveitar a cidade e música de qualidade. Eventos assim, que todo ano o Bourbon Street Fest, a Virada Cultural e outros eventos provém, são muito importantes. Humanizam a cidade... E levam música de qualidade, as vezes inacessível, para muita gente que simplesmente aprecia escutar algo bem tocado.

Como morador da cidade de São Paulo, só posso agradecer ao organizador e patrocinador do festival que nos proporcionaram este momento. Obrigado!

São Paulo agradece! Existe beleza na cidade de concreto

domingo, 2 de setembro de 2012

Tony Hall & The Heroes - 11/08/2012

Este post demorou para sair... Mas é que já não vejo graça em ter post sem vídeo atualmente. Sim, essa produção tosca que eu faço é meu diferencial! Rs (ou não!) Mas como o YouTube resolveu me sacanear e bloquear por alguns dias meus uploads, o vídeo demorou a subir. Juntando isso com o fato de ter um emprego novamente e 234 projetos paralelos, demorou! Mas antes tarde que nunca, então vamos a isso...

Tony Hall é um negão cheio de swing de New Orleans e que para nossa sorte, o Bourbon Street volta e meia convida para fazer shows por aqui. Eu já tinha visto uns 2 shows anteriormente, mas que por serem de uma escala menor, não lembro quando e nem onde e por isso nunca tinham entrado na minha lista de shows. Pois agora ele entra em grande estilo, fazendo o encerramento da abertura (ficou confuso isso, não?) do 10o Bourbon Street Fest, que rola sempre no Parque do Ibirapuera.

O cara é foda, a banda do cara é foda e o festival é sensacional. Começando pelo festival, o fato de ser a décima edição mostra que são 10 anos (brilhante dedução, não?), mas o que quero mesmo dizer, é que é um daqueles eventos que já não vai mais embora. Com o primeiro e o último dia gratuitos, o festival ajuda a trazer um pouco do jazz de New Orleans para o público em geral, que dificilmente vai ver algo no Bourbon Street mesmo (as vezes caro, as vezes visto como balada de velho, etc.). Sem contar que é um evento no parque, o que é sempre ótimo. O que nunca vou entender, é o porquê de fazer isso num estacionamento de asfalto no meio de um parque cheio de grama e árvores. Poderia ser ainda melhor, mas ok. Não vamos reclamar...

Já fui em alguns anos na abertura, no encerramento e em alguns shows pagos dentro do Bourbon Street. O melhor sem dúvida é a abertura, por ser no parque, fica sempre mais agradável. Por ser no meio do ano, é sempre uma friaca do inferno, mas este ano foi num calor bem bacana. Enfim, combinação perfeita.

O Tony Hall em si, baixista e vocal, ambos com muita competência. Qualquer semelhança com o Eddie Murphy é mera coincidência. Com uma banda cheia de negão também (e eu sempre digo que para tocar funk, swing, R&B, branco não presta), os caras arrebentam. James Brown, O'Jays, Santana, Terence Trent Darby e Lionel Richie são algumas das quebradeiras que aparecem na hora e meia de apresentação. Claro que tudo isso com uma pitada a mais de funk (não o das popozudas).

Se eu puder indicar, digo: quando souber de algum show dele no Bourbon Street e quiser dar aquela dançada, aparece lá que vale a pena.

E o motivo do atraso, cover do O' Jays com 'Give the People What They Want'. Esse foi feito do Iphone. Treme menos, mas ficou de longe. (depois desse show não teve sanduíche, mas teve caipirinha numa jarra que deixa qualquer um totalmente embriagado com uma só no Gil Bistrô)