sexta-feira, 23 de março de 2018

Jamiroquai - 18/12/2017

Jamiroquai, junto com Foo Fighters, são as bandas que mais vi na vida. 6 vezes cada uma. Este ingresso foi comprado com bastante antecedência, que nem lembro quanto tempo antes. O show foi em uma segunda-feira, e conflitou com a festa de fim de ano da esposa e fui liberado para ver o show. Além disso, tinha feito uma cirurgia há 5 dias. Então pular e dançar, nem pensar.

Fui com mais três amigos, fiquei lá no fundão e em vez de beber e dançar, acho que pela primeira vez, vi um show da banda de maneira contemplativa. Sacando o guitarrista e todo seu swing aparentando fazer nenhum esforço para tirar aquele som. Vendo o baterista e desejando tocar só um pouco do que aquele cara toca. Dando uma olhada nas linhas do baixo e babando na técnica do cara. Observando as backing vocals e percebendo a potência que sai de cada uma delas. Ouvindo as nuances sutis de cada tecladista, mas que impactam todas as músicas. E também vendo o quanto o JK, vocalista, está inchado de tanto remédio para as costas (problema que fez a banda cancelar vários shows da turnê, enquanto ele estava internado).

Enfim, foi um dia para ver e ouvir. Um show para provar com os sentidos. E foi animal, pois como disse, nos shows do Jamiroquai eu sempre me acabava de dançar e cantar junto.

O setlist foi:

1. Shake It On
2. Little L
3. Automaton
4. The Kids
5. Space Cowboy (tem vídeo)
6. Alright
7. Cloud 9
8. Superfresh
9. Cosmic Girl
10. (Don't) Give Hate a Chance
11. Hey Floyd
12. Travelling Without Moving
13. Summer Girl
14. Seven Days in Sunny June
15. Canned Heat (com algumas parte de Revolution 1993)
16. Love Foolosophy
17. Deeper Underground (bis)

Como o show era da turnê do novo disco, Automaton, que tem uma pegada ainda mais eletrônica, foram cinco músicas novas: 'Shake It On', 'Automaton', 'Cloud 9', 'Superfresh' e 'Summer Girl'. Quase um terço do show. Claro que o público quer ouvir os clássicos, mas o pessoal já estava por dentro do novo material apresentado. As novas composições não fizeram feio.

De resto o show segue uma mistura de hits de todos os discos. Sempre dançante, com algumas baladinhas no meio, como 'Space Cowboy' e 'Seven Days of Sunny June'.

'Canned Heat' foi o auge do show. Platéia TODA dançando. TODA mesmo, menos eu. A troca de energia nestes momentos é o que vale a pena nos shows.

O bis ficou por conta de 'Deeper Underground', o que já é padrão. O que não é padrão é não ter uma segunda música no bis. Ficamos esperando e nada e eles tem tantos outros clássicos para tocar.

Enfim, mais um ótimo show dos caras. Swing do começo ao fim e apesar de um JK menos pilhado, ainda com comando total do público. Esperando pelo próximo, pois quero voltar a dançar e cantar junto!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Diz aí...