quarta-feira, 28 de março de 2018

Phil Collins - 24/02/2018

Phil Collins sentado no palco
Phil Collins é um dos artistas que estava na minha lista de shows a ver antes de morrer. Artista que aprendi a gostar desde pequeno por causa da família. Criança com dor de cotovelo e curtindo fossa com Phil Collins era eu. Rs Momento ainda mais especial por ter sido dele o meu show de número 400.

Logo não precisa nem dizer que mais uma vez comprei o ingresso na pré-venda e garanti meu lugar com meses de antecedência. Ansiedade aumentou ao perceber que o show seria na véspera do meu aniversário. Que belo presente para mim mesmo. Na ausência da esposa que viajou, meu grande amigo Otavio foi recrutado para a missão de me acompanhar. Juntou-se a nós a Karinna, a melhor wedding planner do Brasil e assim formou a turma do Phil Collins.

Felicidade completa com a abertura feita pelo The Pretenders. Banda que adoro e tinha visto uma vez, quando ainda morava em Brasília. Chrissie Hynde, com seus 67 anos, parece que não envelheceu nenhum ano. A voz forte e ao mesmo tempo aveludada continua fantástica e a energia e a imagem são as mesmas de quando eu era moleque.

Ponto muito negativo de ambos os shows e do show do próximo post, ambos feitos no Allianz Parque com dias de diferença, foi a qualidade do som. As torres de caixa de som do palco abasteciam perfeitamente a pista premium (que eu tanto odeio) e as torres de delay tinham zero ângulo para a pista, reforçando o som para cadeiras e camarotes apenas. Resultado: se você comprou ingresso para a pista, você viu quatro shows com uma péssima qualidade de som.

Chrissie Hynde à frente do The Pretenders
O setlist do Pretenders foi:

1. Don't Cut Your Hair
2. Talk of the Town
3. Back on the Chain Gang
4. Private Life
5. Message of Love
6. Hymn to Her
7. Boots of Chinese Plastic
8. Stop Your Sobbing (música do The Kinks)
9. I'll Stand by You (tem vídeo)
10. Forever Young (música do Bob Dylan)
11. Night in My Veins
12. Brass in Pocket
13. Don't Get Me Wrong
14. Mystery Achievement
15. Middle of the Road

Para um show de abertura, até que foi bem longo. Chegamos um pouco atrasados, mas deu tempo de ouvir o primeiro clássico 'Back on the Chain Gang'. A verdade é que com o som ruim, foi um show mais contemplativo. Cervejinha, batendo papo, ouvindo um bom som.

'Middle of the Road' que está na minha lista de músicas preferidas da vida como era de se esperar foi a última da noite. Mas sabe quando o som está tão ruim (baixo não sei se é a definição correta, mas talvez disperso) que você não consegue sentir a energia que vem do palco e aí nem consegue se empolgar tanto? Foi isso. Uma pena... Mas saldo positivo no final.


E o mestre Phil Collins entrou no palco pontualmente. Já tinha lido algo de outro show sobre o fato dele ter tocado sentado. Mas a imagem dele entrando no palco, de bengala e curvado e sentando na cadeira dele bateu em mim. Aquele cara sempre foi um ídolo para mim e ver seu estado debilitado me deixou triste. Mas nada que boa música não ajude a esquecer e mesmo sentado ele fez uma belíssima apresentação, cantando tudo e mais um pouco. E ele começou logo com duas pedradas. O setlist foi:

Banda completa que acompanha o Phil Collins, inclusive
seu filho de 17 anos na bateria
1. Against All Odds (Take a Look at Me Now)
2. Another Day in Paradise
3. I Missed Again
4. Hang in Long Enough
5. Wake Up Call
6. Throwing It All Away (música do Genesis)
7. Follow You Follow Me (música do Genesis)
8. Only You Know and I Know
9. Separate Lives (música de Stephen Bishop)
10. Something Happened on the Way to Heaven
11. In the Air Tonight
12. You Can't Hurry Love (música das The Supremes)
13. Dance Into the Light
14. Invisible Touch (música do Genesis - tem vídeo)
15. Easy Lover (música do Philip Bailey)
16. Sussudio

'Against All Odds' é um clássico. 'Another Day in Paradise' é a minha música de dor de cotovelo de quando era criança! Rs Para mim, não poderia haver começo mais matador.

Phil Collins e banda
A primeira sessão de Genesis marcou um momento especial do show, com imagens da banda e de um Phil Collins novinho. E aí chama a nossa atenção o fato dele não tocar mais bateria e somos apresentados ao baterista da turnê de 17 anos, filho do próprio. Imagino o orgulho do pai. Imagino a responsa do filho. Legal de ver.

'You Can't Hurry Love' das The Supremes foi outro momento marcante do show. Uma versão já conhecida dele para a música, mas que foge um pouco do som padrão da apresentação. Algo mais old school e que encaixou muito bem, mesmo tendo uma sonoridade diferente. Rolou aquela dançadinha.

Aí veio a pedrada final que começou com 'Dance Into the Light' e 'Invisible Touch'. A terceira na sequência foi 'Easy Lover', que é uma das minhas duas músicas favoritas (a saber, a outra é 'Groove is in the Heart' do Dee-Lite). Que meeeeeerda de som... mas aí não deu e me empolguei com a minha empolgação, mas puta sacanagem o som não conseguir passar a energia da música. Mas que música boa!!! Não existe ouvir e não dançar, cantar junto, tocar air drums! Demais! Faltou apenas o Philip Bailey no palco.

'Sussudio' terminou o show com todos os elementos do som do artista da noite. Dançante, naipe de metais, vocal em vários tons. Divertidíssimo! Belíssimo show. Fiquei muito feliz de poder tê-lo visto ao vivo, mas infelizmente creio que quem viu, viu! Quem não viu, não verá mais! Infelizmente! Mas seguramente ele mostra um belo legado nesta turnê.

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