quarta-feira, 14 de março de 2012

The Sisters of Mercy - 10/03/2012

Tudo bem que este não foi o primeiro show do ano, mas neste show deu para sentir que voltamos aos shows em 2012! E o show de número de 173 que ficou em stand by muito tempo foi confirmado quando soube que o grande Ed (esse sim!) de Brasília viria para São Paulo para o show do dia 11/03/2012 (desse eu falo no próximo post) e que por isso ia aproveitar para ver o Sisters of Mercy dia 10. Logo, se eu não tinha certeza se ia, assim que voltei para São Paulo, fui no Via Funchal comprar o ingresso (quando garanti já também ingresso pro show do Joe Cocker).

Mas enfim, Sisters of Mercy! Confesso, nunca fui e ainda não sou um grande conhecedor. Mas o pouco que conheço eu curto e como sou meio curioso, estava animado para o show. Banda inglesa de rock gótico formada em 1980, clássico não faltava para a banda. Mas na opinião geral e inclusive na minha, que se conheço pouco, o pouco que conheço são clássicos, faltaram muitos clássicos no setlist, que foi:

1) Kiss the Carpet
2) Ribbons
3) Doctor Jeep / Detonation Boulevard
4) Crash and Burn
5) Alice
6) Amphetamine Logic
7) Arms
8) Dominion / Mother Russia
9) Summer
10) On the Wire
11) Gift That Shines (cover do Red Lorry Yellow Lorry)
12) First and Last and Always
13) This Corrosion
14) Pipeline (cover do The Chantays)
15) More
16) Flood II
17) Something Fast (bis 1)
18) Lucretia My Reflection (bis 1)
19) Rain From Heaven (bis 2)
20) Temple of Love (bis 2)
21) Vision Thing (bis 2)

Então lá fomos nós: eu, Ed e Roger (baterista da banda do meu cunhado e o mais novo brother viciado em shows que conheci. Chegando lá ainda encontrei o Rodrigo, roqueiro que conheci há pouco tempo e que me fez companhia durante o show). E eu, na minha santa inocência achando que nada começaria na hora saí atrasado de casa e quando entramos, a banda já estava terminando a primeira música (afinal de contas, nenhuma delas é muito longa mesmo).

Visual irado! Palco escuro, poucas luzes coloridas e muita fumaça. A sombra do vocal e das duas guitarras estava fácil de ver. Do DJ (com seus três Apple na mesa) não dava para ver muita coisa. Tirando isso, o show teve alguns sérios problemas: além do repertório fraco que citei anteriormente (que levou a pouquíssimos momentos de vibração por partes das figurinhas estranhas que circulam em um show desses. Preconceitos a parte, ver os trajes góticos da platéia é sempre uma diversão), o show em si foi morno. Atrapalhou ainda mais a péssima equalização do som (eu na pista normal e o Ed e o Roger na pista premium passamos o show todo sem ouvir direito o vocal... Salvo nos momentos em que o vocal eram gritos).

Fora isso, as músicas muito bem tocadas, quase sem intervalo entre uma e outra. Guitarras distorcidas no talo e os backing vocals mandando muito (pena que mais altos que o próprio vocal). E assim fomos até o fim do show: de olho no palco com visual incrível, sendo atingido por aquela pancada de som, mas sem empolgar muito.

Mas para dizer que não empolgou nada, abaixo o vídeo da banda tocando 'Amphetamine Logic'.

PS: o hambúrguer pós show foi na Lanchonete da Cidade, já que o Butcher's Market insiste em encerrar a cozinha a meia-noite (e o sanduíche ingerido foi o Cooper. Amarelinho pelo Ed. Tropicalia pelo Roger).

2 comentários:

  1. Olhaaa minha mão ali * -- * show foda demais >< faltou 1959 no setlist também :/ mas enfim, valeu a pena !!

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  2. Sempre vale! O som dos caras ao vivo é bom... pena que o vocal tava baixo, mas valeu!

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