terça-feira, 1 de março de 2016

Rolling Stones - 27/02/2016

Ok, a coisa mais importante deste post é que finalmente vi a maior banda viva ao vivo. Finalmente eu consegui ver um show dos Rolling Stones. E valeu a ralação para conseguir o ingresso, a espera e a ansiedade. Eu paguei, claro em algum momento achei que valia a pena pagar o que cobraram pelo show, mas sim, é muito caro. Mesmo eu tendo pago, não faz sentido. Ainda menos sentido faz a enorme taxa de conveniência e muito menos ainda a taxa de R$ 8,00 para imprimir meu próprio ingresso na minha casa, na minha impressora, com a minha tinta e o meu papel. Coisas que nunca conseguirei explicar. Mas eu vi os Rolling Stones.

Compra de ingressos pelo site bem estável e organizada. Chegada ao estádio do Morumbi de carro tranquilo como sempre. Entrada um pouco bagunçada, mas sem grandes confusões.

Cheguei, infelizmente contra o meu próprio planejamento, atrasado para ver o show de abertura com o Titãs, que tocou o seguinte:

Titãs
1. Lugar Nenhum
2. AA UU
3. Diversão
4. Flores
5. Sonífera Ilha
6. Comida
7. Cabeça Dinossauro
8. Marvin
9. Desordem
10. Homem Primata
11. Polícia - tem vídeo
12. Bichos Escrotos
13. Aluga-se (cover do Raul Seixas)

O Titãs deve ser a maior banda do rock nacional ainda tocando em larga escala (eu diria que a esta banda seria a Plebe Rude, mas eles não fazem turnê ou produzem mais como os Titãs) e por isso, creio que a escolha foi acertada.

Os integrantes todos tocando e cantando (faz algum tempo que acabou aquela banda gigante) e um setlist baseado no Cabeça Dinossauro com algumas ótimas adições fez um show de 50 minutos bem animado. Como disse, atrasado como cheguei, perdi metade do show. De 'Cabeça Dinossauro' em diante cheguei, cantei, pulei, peguei cerveja e decidi onde ia ficar (acompanhado de uma galera que foi junto). Tudo ao mesmo tempo...


Belo show. Com o papo em dia, no intervalo encontrei uma outra série de amigos que não havia combinado de encontrar no meio de cerca 60 mil pessoas. Tudo deu certo!

Às 21 horas em ponto, depois de um breve vídeo, LADIES AND GENTLEMEN, THE ROLLING STONES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

1. Jumpin' Jack Flash
2. It's Only Rock 'n' Roll (But I Like It) - tem vídeo
3. Tumbling Dice
The Rolling Stones
4. Out of Control
5. All Down the Line
6. She's a Rainbow (votada pelo público)
7. Wild Horses
8. Paint It Black
9. Honky Tonk Women
10. Slipping Away (Keith Richards no vocal)
11. Before They Make Me Run (Keith Richards no vocal)
12. Midnight Rambler
13. Miss You
14. Gimme Shelter
15. Start Me Up
16. Sympathy for the Devil
17. Brown Sugar
18. Encore:
19. You Can't Always Get What You Want (bis - com o Coral Sampa)
20. (I Can't Get No) Satisfaction (bis)

Sobre o show, o que dizer? Só pedrada! Se você por acaso não conhecia tanto uma música, podia apenas curtir som (ótima qualidade no show de abertura e no principal), absorver a enorme influência da música negra americana no som dos britânicos e/ou apenas dançar.

(Para quem leu a biografia do Keith Richards, vale a observação do bom momento da banda. Quando o Mick Jagger deixa o cara cantar duas músicas, significa que os egos estão, pelo menos mais ou menos, domados. Depois de tanto tempo, já era hora...)

Mick Jagger
Olhar para o palco mostra a qualquer um, que apesar de fogos de artifícios em dois momentos, que apesar dos telões de uma qualidade ridícula de boa e do bom português do Mick Jagger (praticado com seu filho brasileiro?), o bom rock and roll é feito com simplicidade. Poder olhar ao Keith Richards e ao Ron Wood fazendo (poucos) acordes simples e ao Charlie Watts e perceber uma batida super simples... Ok, tem banda de apoio (teclados, metais, backing vocals) e o andamento caiu bastante, mas é um som simples, feito por gênios que transformam o simples no belo (eu sempre achei o simples mais belo).

Música boa, técnica, produção, uma grande espera pela banda. Mas o mais importante do show, pra mim, é uma confirmação de algo que já escrevi sobre aqui no blog (com certeza após o show do Bruce Springsteen): a alegria e o prazer no que se faz, aumentam a nossa longevidade. 

Um vocalista e um guitarrista com 72 anos, um guitarrista de 68 anos e um baterista de 74 anos. O que você vê? Sorrisos e no caso do Mick Jagger, muito movimento e danças pelo palco. Sério, se eu chegar aos meus 70 tão bem quanto meus pais e os Rolling Stones (que consumiram uma quantidade de álcool e drogas um pouco superior ao que os meus devem ter consumido), seguramente terá sido uma vida muito bem vivida. Viva a música, viva a vida feliz, vida a qualidade de vida. E obrigado Rolling Stones por mais um belo espetáculo de música.

E eu aqui, ainda não consigo get satisfaction enough! Lollpalooza 2016 vem aí!

IT'S ONLY ROCK AND ROLL! BUT I LIKE IT! :)

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